Jet'aime escrita por LeeLo


Capítulo 6
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

Okey, eu sei que demorei... Mais uma vez: mil desculpas por interromper o capítulo no meio. "Eu juro que não faço mais..." rsrs'
Enfim, vamos ao que interessa !! :D



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Continuação...

Vincent levou Amélia para a sacada do apartamento, a noite estava linda. Após alguns minutos, Vincent falou:

– Tem uma coisa que eu quero te dizer já faz um tempo...

– Diga.

– É que desde a primeira vez que eu te vi eu não consigo te tirar da cabeça...

"Aaaaah para !!" ela pensou, mas decidiu nada dizer.

Vincent continuou:

– Eu não sei o que deu em mim, mas toda vez que eu te vejo começo a suar, meu coração parece que vai sair pela boca de tão acelerado que ele fica...

– E?

– E isso...

Vincent se aproximou de Amélia e a beijou. Primeiro o beijo foi calmo, no entanto quando ele "pediu passagem" pra sua língua, o beijo foi ficando cada vez mais ardente, parecia que Vincent estava roubando todo o ar dela. Finalmente eles se separaram atrás de ar.

– Okey, você me pegou desprevenida... - disse Amélia ofegante.

– Me desculpe, mas eu precisava fazer isso. Não aguentava mais. Você deve me odiar né?

– O quê? Não Vincent ...

– Ufa... Então, eu queria saber se você quer sair comigo amanhã a noite, que tal?

– Tá, tudo bem.

– Que bom...

– Mas agora é sério Vincent, eu preciso ir pra casa...

– Ok, eu te levo.

– Tá, vamos.

Ele a levou de carro para o dormitório da faculdade, na despedida deram apenas um leve beijo - iniciativa de Vincent. No dia seguinte foram ao cinema, e depois à uma pizzaria, e assim passaram o fim de semana, que se transformou em uma semana e depois várias semanas. Ao completar um mês, estavam totalmente apaixonados - assim pensava Amélia - até que um dia Vincent a chamou em seu apartamento com a desculpa de que ele precisava de ajuda com um trabalho. Amélia, como sempre, muito prestativa foi ao seu encontro.

– Oi Meu anjo. - disse Vincent ao abrir a porta.

– Oi amor, então... Mãos à obra?

– Calma minha linda. Ainda temos tempo. Os rapazes sairam, ou seja, temos o apartamento todo pra nós...

– Vincent...

– Calma meu anjo. Nós podemos ver um filme conversar, o que você achar melhor...

– Tudo bem então, mas e o seu trabalho?

– Que trabalho? Ah o trabalho... A gente faz isso depois...

– Já que você diz...

Eles passaram a tarde assistindo as séries favoritas de Amélia, no entanto ela estranhou que Dylan e Paul - os amigos de Vincent - ainda não tinham aparecido.

– Onde os meninos foram mesmo?

– Cada um está com a namorada, assim como eu nesse exato momento. E falando nisso...

Vincent a beijou como nunca havia beijado, de forma rude, necessitada, e Amélia começou a se preocupar.

– Vincent, estamos perdendo o episódio. Depois você fica me fazendo perguntas...

– Shhhhhh... Não diz nada, por favor. - e a beijou de novo. Ele colocou suas mãos na cintura dela e começou a subir a sua blusa. Quando ela tentou se soltar ele a apertou mais forte.

– Vincent, para.

Ele segurou suas mãos quando ela tentou o empurrar.

– Calma meu anjo. Relaxa, é melhor assim...

– Vincent, por favor. Me solta, eu já te disse que não to pronta...

– Eu prometo ser carinhoso...

– Me solta!

– Já que você insiti...

Ele a soltou e quando ela ia levantar pra ir embora, ele a segurou novamente.

– Pensando melhor, estou esperando isso há muito tempo. Não vou deixar a oportunidade passar.

– O quê? Vincent me deixa ir!

– Não. - ele a agarrou e a jogou na cama. Ela tentou em vão se soltar já que ele era muito mais alto e mais forte do que ela.

– Para Vincent. Por favor, eu imploro. Eu quero ir embora...

– Eu já disse que não. - ele deu um tapa no rosto de Amélia, que a deixou desorientada. Aproveitando que Amélia estava quase desmaiada, Vincent tirou seu cinto e o usou para amarrar as mãos dela na cabeceira da cama. Amélia ao se recuperar um pouco do tapa, percebeu que estava com as mãos presas, tentou gritat mais foi impedida pela mão de Vincent, que agora estava tirando suas roupas. Ela tentava gritar, batia suas pernas, sacudia tanto os braços que seus pulsos estavam sendo esfolados pelo couro do cinto. Por fim estava nua da cintura pra baixo, desesperada, impotente, quase sem voz de tanto tentar gritar.

Depois de despi-la Vincent se apoiou em seus joelhos, apenas para abrir o zíper da calça. Amélia que estava com os olhos arregalados e o rosto molhado de lágrimas, os fechou e apenas sentiu uma dor lacinante antes de desmaiar...


***


Dias atuais:

Amélia acordou sendo sacodida pelo pai, só nesse momento percebeu que não estava chorando apenas no sonho/lembrança.

- O que foi minha pequena? Você estava gritando e chorando...

- Vincent...

- Mon dieu! - disse Anette que estava sentada do outro lado da cama.

Nesse momento Benjamin chega com Caroline, sua namorada.

- Mãe, pai, cheguei!

- Aqui em cima! - gritou o pai.

- Eu trouxe a Carol para o jantar... Pequena! - ele disse correndo e se jogando na cama em cima de Amélia.

- Ai... É bom ver você também. Oi Coração. - disse Amélia se dirigindo à Carol, que estava sorrindo da atitude muito "madura" do namorado.

- Oi Mel. Estava com saudades...

- Peraí! - disse Ben olhando para Amélia com a testa franzida. - O que aconteceu com você? Estava chorando?

- Não foi nada, só um pesadelo...

- Alguma coisa haver com aquele filho de uma porca?

- Ben olha boca! - disse a mãe.

- Desculpa mãe, mas ele é um tremendo filho de uma porca!

- Ei ben, me escute. Foi só um pesadelo ok? Eu juro. Agora vamos jantar? Eu to morrendo de fome!

- Não mais do que eu! - disse Ben sorrindo.

- Ah não... E lá vamos nós outra vez... - disse Anette ciente das competições que eles faziam desde pequenos. Quem come mais? Quem corre mais rápido? Tudo era motivo para um "mini-campeonato" que rendia muitas fotos engraçadas e, consequentemente, muitas risadas.

O jantar foi servido e lá estavam os dois: Amélia e Benjamin, um de frente pro outro. Cada qual com seu prato.

- Que começe o massacre. - disse Ben.

- Só se for o seu meu amor.

Amélia passou o fim de semana rindo com sua família, não sonhou mais com aquele dia terrível, pois Ben fez questão de dormir com ela. Pareceu até que ela havia voltado no tempo. Não queria mais sair da casa de seus pais, mas o dever a chamava.

"Segunda-feira, aí vamos nós..."


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Notas finais do capítulo

I´m so sorry de novo, tanto por ter interrompido quanto pela demora em postar um novo capítulo... Espero que suas dúvidas tenham sido esclarecidas... Espero reviews (sem pressão)... rsrs'
Beijos... :*
Ce ya!! o/



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