Nosso Destino escrita por Isabella Cullen, Lia_Cullen


Capítulo 31
Capítulo 31- O Médico.


Notas iniciais do capítulo

Bem meninas conforme prometido aqui esta o capitulo..... O capitulo de hoje é dedicado a nossa linda Fabiana Lustosa que fez niver ontem!!!!! Bjs flor!



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Não tinha muita escolha a não ser acompanhar Alice e encarar Edward mais uma vez. Alice estava eufórica e corria pelo hospital e eu de repente sentia uma agonia de estar perto de Edward novamente depois de nosso beijo e vergonha porque afinal duas pessoas presenciaram aquilo. Entramos numa sala, estavam todos sentados em cadeiras e Patrick sorriu ao me ver com Alice.

– Bella que bom que Alice te encontrou. – Esme disse aliviada. Ela deveria estar tão ansiosa quanto todos sentados ali. Edward me olhou com um sorriso vitorioso, mas eu o ignorei por completo olhando para Patrick que estava aguardando eu e Alice nos sentar.

– Bem senhores, eu vou explicar o que senhorita Swan gentilmente veio me informar mais cedo. A doença que ela se referia se chama Púrpura trombocitopenia idiopática.

Eu ouvi Esme soltar algum som de espanto. O nome dava mesmo um arrepio e Patrick olhou para ela calmo e sereno.

– Não se preocupe, é uma doença tratável e só não descobrimos antes por ser rara, não seria a primeira opção em casos como o de Vanessa. Ela costuma aparecer ou se manifestar na puberdade e é muito incomum em crianças. Ela se caracteriza pela destruição das plaquetas e por isso confundimos com tantas outras doenças mais comuns digamos assim. Só que como o pai dela e uma tia avó também tinham, Vanessa poderia ter em algum gene apesar de não termos provas que ela é transmitida por esse meio.

– E isso é tratável certo? – Esme enxugava as lágrimas com um lenço e Alice sorria para ele. A notícia era boa mesmo. – O irmão de Bella....

– Sim, é tratável, ela só terá isso o resto da vida, precisará de mais cuidados em relação à saúde que outras pessoas. Exames periódicos e de repente todos esses sintomas podem voltar do nada. Então Vanessa sempre precisará tomar a medicação e fazer exames.

– Isso atrapalhará em alguma coisa na sua rotina ou vida? – Carlisle perguntou preocupado. Lembrei-me de meu pai fazer a mesma pergunta ao médico. Revivi um momento de minha vida.

– De maneira nenhuma, ela poderá comer o que quiser, correr, brincar, fazer qualquer atividade física que desejar. Só que terá crises como essas em algumas ocasiões e precisará ser internada. Com a medicação certa isso se tornará cada vez mais espaçado. Uma vez no ano é a média para esse tipo de doença. – Patrick fez uma pausa olhando alguns papéis e sorriu- Existem casos de remissão da doença, o que pode ser o caso dela. Por isso vamos sempre avaliar, duas vezes ao ano se nenhuma alteração acorrer.

– Remissão? Ela pode ficar boa? – Rose perguntou eufórica.

– O seu irmão é o parente mais próximo, o que aconteceu no caso dele?

– Ele quase não tinha, era difícil, mas a medicação ajudava. Depois que Nessie nasceu eu não me lembro de mais desses episódios.

– A doença pode ficar anos sem aparecer ou ate sumir, e acreditem ela é nova então vamos aguardar.

– E agora, qual o procedimento? – Edward se manifestou pela primeira vez.

– Ela já está recebendo a medicação e em alguns dias se tudo indicar poderá ter alta.

– Meu Deus que alívio! – Esme abraçou Carlisle e todos nós sorrimos com isso. Eu olhei para Patrick agradecida, ele me ouviu, ele no final das contas realmente acreditou nas minhas desconfianças em vez de agir como aquele outro médico.

– Muito obrigada. – minha voz saiu emocionada e ele sorriu.

– Acho que ela está dormindo, mas podem vê-la. Um de cada vez, família grande e com a animação de vocês podem causar um pouco de alvoroço.

– Vamos comemorar! – Alice levantou animada e convidou a todos para um almoço e é claro que todos queriam depois de toda tensão dos últimos dias e horas. Eu neguei indo para o quarto dela. Queria vê-la, precisava saber que estava tudo bem.

Entrei e contemplei ela serena, dormindo e recebendo a medicação que Patrick havia dito, uma bolsa de soro estava ligada a ela e outra bolsa que continha um líquido amarelo estava também sendo administrado. Olhei tudo com cuidado e vi suas mãozinhas com fios ligados a ela. Queria tanto vê-la bem e correndo novamente, me perguntando as coisas com seu olhar curioso e fazendo carinho em meus cabelos. Lembrei-me de quando ela era mais nova e queria pentear meus cabelos e eu só saia com eles mais embolados do que antes, durante um tempo Nessie foi uma das únicas coisas que me tiravam da escuridão e depois Edward conseguiu isso. Sentei do lado dela, num pequeno banco que havia e acariciei seus cabelos.

– Estou aqui.... – disse a ela.

– Ela está bem. – a voz de Patrick atrás de mim me tirou desse momento. Ele se aproximou de mim ficando do meu lado. – Ela está recebendo a medicação a um tempo, as manchas vão sumir em algum momento. Ela é nova, crianças reagem melhor que adultos sabe...

– Ela é tudo para mim.

– Me contaram que os pais morreram não é?

– Acidente de carro.

– Sinto muito.

– É a vida. Foi um acidente.

– Você parece ser uma tia muito dedicada. – as palavras eram apenas um comentário, mas me fizeram olhar para ele de outra forma. Patrick estava de alguma forma querendo se aproximar.

– Eu e a mãe dela fomos muito amigas. E o pai dela meu irmão, então... foi algo natural. Eu a amo.

– Não tem filhos?

– Não.

– Uma mulher tão bonita como você deveria ao menos ter alguém não?

Não eu não tinha. Edward era um babaca.

– Não tenho. – disse divertida.

– Tem sim... se tem Isabella. – Edward estava na porta olhando feio para mim e Patrick.

– Não tenho Edward! – disse me levantando e olhando sério para ele.

– Como não? Ficou maluca de vez?

– Isso não é lugar para discussões, Vanessa precisa de paz. – Patrick falou num tom bem profissional e saímos da sala nos encarando. Eu, Edward e Patrick no corredor nos olhando.

– Ela é minha noiva. – Edward falou e Patrick me olhou e depois para minha mão.

– Ela não tem aliança Sr. Cullen. – eu ri com aquilo na cara de Edward, eu estava me divertindo com aquilo.

– Ela é rebelde, vamos nos casar e essa louca me ama.

– EDWARD! NÃO VOU TER ESSA CONVERSA DE NOVO!

– Isabella não me irrite ou teste meus limites.

– Sou solteira Patrick e gostaria muito que nos conhecêssemos melhor.

Patrick sorriu e Edward ficou vermelho de ódio. Ele que fosse para a casa do cacete.

– Seria um prazer. – ele disse sorrindo.

– MINHA NOIVA SEU IDIOTA! NÃO ENCOSTA NELA SE NÃO TE ARREBENTO!

– Nem pensar Sr. Cullen – disse sarcástica – sou sua ex-noiva, se bem me lembro fui deixava por uma Victória vagabunda que está te enganando.

– Não vejo Victória ha dias Bella. – ele disse num tom arrependido – Ela está...

– Está nada, Edward ela é problema seu. E não, minha vida, minhas escolhas. Você a escolheu quando aceitou que ela fosse para sua casa se tratar.

– Trocou Isabella por alguém? – Patrick parecia não acreditar naquilo.

– Trocou por uma vadia mentirosa. – disse e Patrick sorriu.

– Minha vez, as sete eu pego você. Onde está?

– Hotel Hilton, no centro. Suíte 1002.

– Não está na minha casa?

– Não te interessa nem um pouco minha vida Edward!

E então sai deixando Edward gritando meu nome. O elevador abriu as portas e Paul saiu dele e sorriu para mim, me joguei dentro dele empurrando Paul comigo e apertando o botão.

– O que foi isso? – ele perguntando rindo.

– Fugindo de Edward. – respondi sentindo a adrenalina em meu corpo. – aceitei sair com o médico de Nessie, ele ouviu, e deu merda.

Paul gargalhou e as portas se abriram. Ele me puxou para o carro dele me ajudando na fuga e então partimos para o hotel.

– Então vai sair mesmo com Patrick... é esse o nome não é? – Paul perguntou quando eu estava acabando de me arrumar.

– Sim, já liguei para o hospital, Nessie está bem. Jantou e está com Alice.

– E ela e a tal da Rose apoiam você sair com Patrick?

Paul não escondia como estava achando aquilo divertido. Toda pergunta vinha com algum tipo de riso no final.

– Alice me emprestou esse vestido.

– Elas estão determinadas a tirar Edward do sério. – agora ele gargalhava sentado na cama enquanto em olhava no espelho conferindo se estava tudo certo. Procurei pelo perfume na minha bolsa e espirrei ele olhando Paul se divertir.

– Você deveria arranjar alguém. – falei séria.

– Tenho uma pessoa em vista, mas acho que ela nem olha para mim direito.

– Essas são as melhores!

E rimos. A recepção avisou que Patrick tinha chegado e eu ele saímos. Bom, eu esperava Edward e sua fúria nos atrapalhando, mas aconteceu o contrário. Patrick me levou para um restaurante em seu carro, estava diferente e tão atraente. Foi cavalheiro e depois de jantarmos ele me levou para um espetáculo teatral perto, assistimos alguns trechos de tragédias gregas. Minha vida era uma! Conversamos bastante e soube bem de sua vida, por que eu não podia ao menos querer beijá-lo? Por que eu não podia me apaixonar por ele? E como uma boa louca eu contei de Edward para ele, nossa tragédia grega particular.

– Você é muito sincera e direta. Eu admiro isso. – ele disse me deixando no hotel.

– Um defeito.

– Uma qualidade admirável, mulheres tentam impressionar, serem o que não são. Você sendo você é a pessoa mais linda do mundo.

Sorri envergonhada.

– Gostaria de ter essa oportunidade novamente.

– Não vou a lugar nenhum. –disse para ele rindo

– Eu sei que não temos nada e que sua história é inacabada, mas sou uma pessoa que gosta de desafios Isabella.

Cacete e merda juntos. Meu coração acelerou e fiquei vermelha.

– Olha Patrick...

– Não precisa Bella. Eu posso ao menos tentar? Não sou tão ruim assim e tenho um bom papo. – ele riu disso e acompanhei-o.

– Podemos tentar um cinema da próxima vez.

– Claro.

E então com um beijo em minha testa ele foi embora e eu voltei ao meu quarto refletindo em tudo. Merda, eu precisava dar um jeito em minha vida. Agora muitas coisas vinham à tona como o fato de eu amar Edward, estar saindo com Patrick e estar sem emprego. Eu precisava de um emprego depois que Nessie saísse do hospital e me ajeitar em algum lugar, não poderia viver do dinheiro de Edward e já tinha gastado mais da metade depositado em minha conta, não queria mais gastar aquele dinheiro e então fiquei pensando o quanto eu sentia falta de Edward e da nossa casa. A única casa em que gostaria de estar.

Oh Sr. Medicina

Eu aceito qualquer coisa

O que você recomendaria?


Oh Sr. Medicina

Eu preciso das minhas vitaminas

Será que vou me sentir melhor assim?


http://www.vagalume.com.br/eliza-doolittle/mr-medicine-traducao.html



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Notas finais do capítulo

Bem...e agora????? Nos contem o que acharam.....