O Corvo escrita por Jhiovan
Notas iniciais do capítulo
Este é apenas um demonstração da história. Espero que gostem, por favor mande reviews com sua opinião. Boa leitura!
Corvos comiam a carne de um ser humano, estragada. No meio do deserto. O sol escaldante tremeluzia as imagens do horizonte. Dois homens bem armados que cavalgavam espantaram os corvos, vestidos com ternos pretos rasgados e sujos, usando chapéis, um típico traje dos “homens-da-lei”. Uma figura bastante respeitada e inquestionável. Eles estavam indo para o Vilarejo do Norte. Um grupo de casas construídas provisoriamente com os escombros do que antes era uma cidade grande cheia de prédios, carros e poluição. Era o Dia dos Impostos. E uma pobre senhora, não havia pagado o dela. Eles, é claro, deveriam exercer a Lei.
Bateram na porta algumas vezes, ninguém atendia. Eles arrombaram-na. A porta de madeira podre do casarão caindo aos pedaços, cedeu e ao chegar ao chão, só restaram estilhaços. Os homens entraram. Carregaram suas armas e ergueram-as, olhando de um lado a outro na escuridão de dentro da casa. Aparentemente não havia ninguém. Então eles então ouviram um som. Um gemido. Vinha de dentro do armário. Um deles o abriu, o outro mirava a escopeta. Lá estava a senhora que não pagara seus impostos, tapando a boca da filha que chorava com medo.
— Onde está o dinheiro? – perguntou um dos homens-da-lei, era careca e deformado, suas bochechas não existiam, apenas a carne-viva exposta.
— Eu não tenho nada, senhor! – a senhora respondeu-lhe entre lágrimas.
— Mentira! – o outro homem gritou, este era muito magro e tinha uma longa barba e cabelos negros.
— Fala para eles, mamãe! Fala, senão vão matar a gente!
— Fale agora sua vadia, ou vai perder o dinheiro e a vida! – o careca gritou.
— Tudo bem, eu falo. Mas por favor, me perdoem por não ter entregado no prazo. Eu precisava alimentar minha filha!
— Tudo bem senhora, vai estar perdoada – o homem de cabelos negros falou tranquilizando-a.
Ela lhes disse. Procuraram em baixo da cama e o encontraram. Havia exatos 20 dólares. O homem calvo colocou-os no bolso do paletó.
— Pode matá-la – ordenou.
O outro homem apontou-lhes a escopeta e recarregou-a. Pôs seu dedo no gatilho. Estava quase pressionando-o quando uma coisa inesperada aconteceu.
Tudo se passa muito rápido para que eles entendam e acompanhem com os olhos. Um chicote prende-se na arma de fogo e puxa-a para outra direção. O tiro é dado e atinge o outro homem-da-lei. Ele cai morto no chão. O chicote puxa a arma para longe do homem-da-lei sobrevivente. Ela cai no chão. A casa está escura demais para que se enxergue seja quem for que estivesse do outro lado controlando aquele chicote. A corda é lançado e enrola-se no pescoço do homem. Ele sufoca.
Das sombras, apareceu uma figura. Uma pessoa que usava um pano preto que tapava a boca, e uma máscara respiratória enferrujada e lentes escuras, deixando-se impossível de ver seu rosto. Um chapel. Vestia luvas e botas longas de couro. Sua roupa de pano também cobria totalmente seu corpo. Usava um cinto que guardava diversas armas brancas. Todos esses acessórios, pretos. Ele estava segurando o chicote. Aproximou-se do homem-da-lei que enforcava e estava deitado no chão se contorcendo.
— E Ainda têm a coragem de denominarem-se homens-da-lei? – ele pregunta.
— Quem… é… você? – o homem pergunta com dificuldade, pela falta de ar.
O dono do chicote folga-o, deixando mais tempo de vida.
— Quem eu sou?! Esta é uma pergunta interessante. Mas melhor ainda seria você se pergunta quem é você. Ia matar uma senhora inocente, por míseros 20 dólares que ela precisava para alimentar a si própria e a filha. Homens como você não deveriam existir... Você merece a morte.
Dizendo isso, ele tirou uma faca do cinto e enfiou na barriga do homem.
A menina de dentro do armário gritou. Elas haviam fechado as portas, talvez para esconderem-se, ou talvez para não assistirem as cenas de horror. Logo, a mulher mais velha, abriu-a e saiu.
— Agora vai nos matar? – perguntou.
— Não, eu estou do lado de vocês. Do povo – ele respondeu.
— Como posso lhe agradecer?
— Não é necessário, senhora – ele falou, caminhando para algum lugar na escuridão da casa.
— Espere! – ele voltou, aparecendo em meio à luz e o escuro. – Me diga, pelo menos como posso lhe chamar.
— Chame-me de... Corvo.
Ao dizer isto, desapareceu na escuridão da casa.
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Eu devo postar o capítulo 1? Comentem!