Just Love escrita por Anna Vitória


Capítulo 4
Capítulo 4: Say me, please!


Notas iniciais do capítulo

Gente, desculpa pela demora pra postar o novo capítulo, é que com as minhas aulas, eu estou meia atrapalhada :(
mas enfim, vamos ao quarto capítulo.



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Damon olhava para Elena, como se não conseguisse dizer as palavras que atolavam em sua garganta. Por alguns momentos, os dois ficaram se olhando, como duas crianças que acabam de se apaixonar. 

-Elena, vamos dar uma volta, e eu te explico, ok? 

- Ok. 

Elena e Damon saíram para dentro da floresta e ela não tinham a menor ideia de onde Damon estava levando-a. Depois de andarem um pouco, Elena avista uma grande casa, uma mansão. Damon pega na mão dela e a puxa. Ela vai andando cada vez mais rápido, com pressa pra chegar na tal casa. Quando chegam, Damon para na frente dela. 

-E então.. ? -Perguntou Damon colocando as mãos na cintura e olhando para Elena. 

-É uma linda casa, se é isso que quer saber. -Disse Elena colocando as mãos na testa, protegendo os olhos do sol, enquanto olhava pra cima. 

-Fui eu quem desenhei. Acha que sou um bom arquiteto? 

-Nossa, sério? Putz, eu não chegaria nem perto de fazer algo assim. 

-Eu sei. -Ele riu 

-Mas não veio pra me mostrar apenas isso.. 

-Como sabe? 

-Te conheço... 

-Elena... Essa casa é da minha família. Eu moro aqui. 

-O que? No meio do nada, assim? 

-É... Eu e minha família  não seriamos aceitos em um bairro da cidade.

-Porque? 

-Tudo começou no  começo da linhagem da minha família. Sem querer me gabar, mas sempre fomos povos muito ricos. Sabe, toda a nossa linhagem trabalhava com arquitetura, advocacia, medicina... Fomos a família mais rica de Mystic Falls durante muitos e muitos anos. Acredito que ainda não fomos superados por ninguém. 

-Tá, mas e o que isso tem a ver? 

-Elena..nós sempre tivemos muitos inimigos por conta disso, e por isso, nós criávamos muitas intrigas e brigas. Na maioria das vezes, não era qualquer briga, era briga mesmo, de.. sangue. 

-Sangue? Como assim ? Do que você tá falando? 

-Nós... Eliminávamos eles do nosso caminho... pra sempre.

Elena ficou surpresa. 

-O que? -Disse Elena- Vocês matavam, os seus inimigos?

-Mas eu juro que hoje não fazemos mais isso e eu juro pra você que eu nunca, vou deixar ninguém te machucar. Eu preciso que você confie em mim, Elena. 

-Confiar em você? Damon, sua família matava pessoas! Quantas pessoas você já matou? 

-Eu não matei ninguém, Elena! Eu já disse que isso é passado. 

-Então, porque as pessoas tem medo de você?

-Porque elas não conhecem minha história como eu estou contando pra você. Elena, preciso que acredite em mim..

- Damon... Eu não quero mais saber disso tá? Olha, eu vou pra casa agora e por favor, não me procura mais,  eu não quero ter contato com uma pessoa que tem a mão suja de sangue de pessoas das quais  não tinham nem um motivo útil, pra morrer. 

Elena saiu correndo pela floresta, assustada com tudo que ouvia ou sentia. Correu o mais rápido que pode , mas rápido até de seus limites, até que chegou na represa. Poucas pessoas se encontravam, então, ela começou a correr mais ainda, com a sensação de que alguém a seguia. Ela então chegou na rua da sua casa e finalmente pode parar e descansar um pouco. Enquanto colocava suas mãos no joelho, sentia suas juntas doerem e seu corpo pesava. Sentia-se suja e .. nua. Foi então que foi andando até sua casa. Chegou, destrancou a porta e entrou. Trancou tudo, e subiu para seu quarto. Jogou-se em sua cama, cansada, exausta e sem forças. Tirou a roupa e foi tomar um banho, super demorado, como se quisesse tirar a sujeira que Damon deixou em seu corpo com aquelas palavras. Enxugou-se e vestiu seu pijama. Estava uma noite fria, e Elena colocou o moletom de seu irmão, que deixara para que se lembra-se dele sempre que quisesse. Penteou os longos cabelos e tentou falar com Caroline, mas ela não atendeu. Foi então que resolveu se deitar, mas foi acordada com o barulho da campainha. Elena levantou-se e assustou. Quem será que era ? Era mais ou menos a hora do almoço, e ela não sentia fome. Como ainda estava claro, resolveu descer, mesmo com receio de quem fosse. Desceu as escadas rapidamente e abriu a porta, era Damon. Elena sentiu se congelar por dentro, mas não teve forças ou ação para fechar a porta. 

-Elena, eu quero que você me entenda. Eu juro, por tudo que eu mais amo nesse mundo, que eu não matei ninguém. Olha Elena, eu poderia mentir pra qualquer pessoa nesse mundo, pros meus pais, meu irmão e até mesmo pra minha família, mas eu não conseguiria mentira pra você. Porque eu simplesmente, não consigo me manter longe de você. Você tem algo que eu jamais encontrei em nenhuma mulher , Elena., eu preciso que você confie em mim, assim como eu confio em você. 

Elena ficou sem ação. Apesar de tudo, tudo o que ela mais queria naquele momento, era pegar Damon e levá-lo pra sua cama, e ficar lá, com ele.

Elena então se aproximou de Damon, agarrou o pela cintura, juntando seus corpos e então, beijou-o.


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Notas finais do capítulo

UHU beijo Delena! Gostaram ? Esperem que a história só tá no começinho