Sentimentos Cruzados escrita por Pupils Nómada


Capítulo 25
Capitulo 17 parte 3




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*Stella
A campainha tocou. Nathaniel saiu logo da sala com uns papéis na mão. Olhei para Pupils. Ela levantou-se e saiu rapidamente da sala. Um rapaz de cabelo branco e olhos de cores diferentes, de um estilo vitoriano levantou-se e saiu quase a correr. Poucos saíram da sala.
Tirei uns papéis da mochila e levantei-me, saindo da sala. Fui em direcção à sala dos representantes. Bati à porta e abri-a. Nathaniel estava lá dentro com uma rapariga mais ao menos da minha altura, de cabelo castanho e olhos azuis. Eles olharam para mim.
Eu entrei e encostei a porta atrás de mim.
Nathaniel: Stella? Precisas de algo? – perguntou vindo na minha direcção, ignorando e deixando a rapariga para trás.
Stella: Já tenho os papéis que faltavam.
Nathaniel: Deixa conferir, então.
Stella: Ok.
Rapariga: É melhor eu ir, então.
Nathaniel: Ok.
A rapariga saiu, olhando-me um pouco de lado. Eu simplesmente a ignorei.
Nathaniel: Parece estar tudo aqui. – disse, olhando-me.
Stella: Ainda bem.
Nathaniel: Vejo que não te deixas-te afectar com aquilo de ontem.
Stella: Estou bem graças a ti.
Nathaniel: És uma rapariga forte. – sorriu.
Stella: Ainda bem para mim. Tenho muito que aguentar. – sorri também. Gostava de estar com ele. Sentia-me feliz só por estar na sua companhia.
Nathaniel: Ainda que és assim. Raramente se encontra uma rapariga com as tuas qualidades! – seu sorriso abria cada vez mais deixando meu coração mais derretido.
Stella: Não sou perfeita! Também tenho defeitos e não são poucos!
Nathaniel: Não sejas assim! – rimo-nos levemente.
Stella: Tu é que és perfeito… - disse meia envergonhada.
Nathaniel: Mas não sou. Nunca consigo satisfazer meu pai com tudo o que faço. – seu rosto ficou meio triste.
Abaixou um pouco a cabeça. Poisei a minha mão no seu braço, como que a dar-lhe apoio.
Stella: Isso deve ser difícil… Mas tu és óptimo. Salvaste-me ontem e pelo menos pareces ser um rapaz de bom coração, inteligente, sensível, e que se importa mais com os outros do que consigo mesmo. – sorri-lhe amigavelmente quando ele me olhou.
Nathaniel: Pergunto-me como me conheces assim tão bem, se chegas-te aqui ontem.
Stella: Basta-me olhar para uma pessoa e é como se já a conhece-se. Raramente me engano!
Nathaniel sorriu de leve.
Nathaniel: Tenho a sensação de que iremos ser bons amigos…
Stella: Espero que sim! Gostaria muito de ser tua amiga!
Nathaniel: Logo quero-te mostrar um dos meus sítios preferidos da escola. Acho que deverás gostar também.
Stella: No fim das aulas?
Nathaniel: Sim.
Stella: Está bem então! – não insisti.
Nathaniel: Vamos andando para a sala?
Stella: Vamos!
Bastou-me dar uma volta para me atrapalhar e tropeçar nos meus próprios pés. Ia em direcção ao chão quando Nathaniel me agarra pela cintura, fazendo-me dar meia volta e ficar de frente pra ele. Como já ia muito próxima do chão, ele cai também mas ampara a queda poisando uma mão no chão e apoiando-se nesse braço, agarrando-me com o outro para que não bate-se com a cabeça no chão.
Eu estava deitada no chão, apenas segura pelo seu braço que me protegia para não me aleijar, com Nathaniel em cima de mim, apoiado no seu braço e de joelhos. Meu coração batia aceleradamente e minhas faces ardiam.
Nathaniel: Estás bem?
Stella: Sim, estou. E tu?
Nathaniel: Também. Ainda bem que não te magoaste.
Stella: Desculpa… eu ando sempre a cair…
Nathaniel: Não te preocupes. Está tudo bem. – ele sorria-me.
Stella: Mas tens a certeza que estás bem?
Nathaniel: Sim, tenho.
Ele afastou-se de mim e levantou-se. Estendeu-me a mão pra me ajudar a levantar e eu agarrei-a, levantando-me.
Nathaniel: Estás um pouco despenteada.
Stella: Já é normal! Não te importes com isso! – passei as mãos pelo meu cabelo azul longo, ajeitando-o.
A campainha tocou.
Nathaniel: Está a tocar. Vamos?
Stella: Sim!
Nathaniel: E desta vez tem cuidado com onde pões os pés. – brincou sorrindo também com os olhos e abriu-me a porta.
Stella: Ahahah! Está bem então! Vou tentar!
Fomos para a sala. Ele ao meu lado e bem próximo, falando de uma série de coisas, com um ar feliz e eu feliz por ser amiga dele assim tão rapidamente.


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