A Filha Do Sol escrita por Let B Aguiar, Taty B


Capítulo 14
Minha casa temporária tem um frigobar


Notas iniciais do capítulo

Olá semideuses! E aqui estou eu mais uma vez, postando o capítulo 14 da fic. Espero que vocês ainda não tenham se cansado da história hahaha, pois agora ela entrará na melhor parte. Aproveitem o capítulo!



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Eu pedi para meu pai me mostrar o palácio de Psiquê e Eros. Só isso. Porém, ele me mostrou mais do que eu queria ver. No meu sonho, eu me encontrava no mesmo lugar dos sonhos anteriores. O jardim agora não impressionava com flores lindas e saudáveis. Elas se encontravam em um estado crítico. A coloração estava apagada, como se não existisse sol, e algumas flores tinham as pétalas caídas ou murchas. Ao ver esse jardim, imediatamente senti tristeza. Olhei para o céu, e avistei uma coisa voando baixo. Na verdade, alguém. Um jovem com asas de anjo como as de Eros posou no gramado e caminhou em direção à belíssima casa de Psiquê. Não consegui enxergar seu rosto por conta da distância entre nós, mas eu o segui em direção a casa. Ele adentrou a residência sem bater na porta, comigo colada em seu encalço.
A sala de estar estava iluminada e eu pude ver seu rosto. Um belo rosto, por sinal. De repente, eu senti um desejo crescendo dentro de mim. Aquele cara era o sinônimo de sexy. O menino não devia ter mais de 18 anos, seus cabelos eram loiros e encaracolados, os olhos de um azul profundo e frio, e sua barba era levemente mal feita. Não sei por que, mas encarar aqueles olhos me fez arrepiar por inteiro. Ele usava roupas escuras, tinha um óculos de sol Ray Ban na cabeça e parecia um anjo expulso do céu. O garoto subiu as escadas apressado e eu corri para acompanha-lo. Ele adentrou o mesmo quarto em que Eros tinha encontrado Érida disfarçada de Psiquê, mas dessa vez quem estava sentada na penteadeira era a verdadeira Psiquê.
– Oi, mãe. – o menino falou.
– Olá, meu filho. – Psiquê o cumprimentou, num tom triste e doloroso. Ela estava mais pálida e seus cabelos negros e sedosos adquiriram um brilho fosco. Os olhos estavam tristes e inchados de tanto chorar pelo sequestro do marido. Psiquê usava um longo vestido branco, quase se camuflando no quarto.
O garoto sentou-se na cama gigante e ela o seguiu.
– Algum sinal de seu pai, Voluptas?
– Ainda não, mãe. – Voluptas respondeu – Tem alguma coisa que está impedindo o meu contato com ele, e eu não sei o que é.
Psiquê suspirou tristemente e seus olhos encheram-se de lágrimas.
– Meu pobre marido, onde ele estará agora? – ela se lamentou.
– Junior e Volúpia também estão tentando localizar o papai, mas até agora não tiveram sucesso. Procurei em cada pedacinho daqui da floresta de Ocala. Estou procurando por toda a Flórida, mamãe.
– Oh meu filho, obrigada. Você e seus irmãos me deixam muito orgulhosa, mas infelizmente, não há nada que possa me tirar dessa depressão, a não ser ter meu marido de volta.
Mais lágrimas caíram dos olhos de Psiquê e Voluptas enxugou-as.
– Mamãe, a senhora não consegue se comunicar com o papai?
– Não, querido. – ela suspirou – Circe deve ter feito alguma magia muito poderosa para nós não detectarmos Eros ou... ou ele está preso.
– Pode ser. – Voluptas falou, pensativo – Percebi que os poderes dele estão se esgotando. A relação entre as pessoas e os casais está começando ficar difícil.
– Afrodite, certamente, está aos prantos. – Psiquê ponderou – Sem Eros e ela trabalhando em conjunto para manter o amor saudável, tudo estará perdido. As pessoas começarão a discutir, casais se separarão, e tudo que restará no mundo será o ódio e o rancor.
– Nós não iremos deixar isso acontecer, mamãe. Acharemos papai e o traremos de volta.
Voluptas abraçou Psiquê e, por um segundo, jurei ter visto um sorriso sacana se formar em seus lábios, enquanto sua mãe chorava em seu ombro. Ver uma mulher tão boa e linda como Psiquê naquele estado foi de partir o coração. O desespero e pesar em sua voz deixavam claro o quanto ela amava o marido, e mostravam que estava disposta a fazer qualquer coisa para descobrir o paradeiro de Eros. Então, quando eles quebraram o abraço, meu sonho mudou.
Fui levada para um lugar mal iluminado e úmido. Olhei em volta e deduzi que o local era um sala grande, que estava trancada por uma porta de ferro gigante. Nas paredes, alguns frascos de poção multicoloridos, quebrados e empoeirados, estavam em cima de prateleiras, junto com alguns poucos caldeirões rachados. O lugar parecia um almoxarifado. Atrás de mim escutei a porta se abrir e uma jovem com um sorriso malvado no rosto adentrou a sala. Érida atravessou o lugar, causando-me calafrios e caminhou em direção ao fundo do ambiente, onde havia outra porta de ferro. Ela abriu a segunda porta, que revelou um salão amplo e de teto alto, adornado por tochas e estátuas que pareciam ser da mesma deusa. Havia até mesmo um altar esculpido no chão feito de mármore. E em cima dele, um espelho de aparência translúcida se erguia. Bem estranho. Aquilo era um templo. Mais ao fundo, pude ver uma cela esculpida na pedra. Vi mãos segurando as grades e prendi a respiração.
– Não pensei que suas energias iriam se esgotar tão rápido, Eros. – Érida foi fria em suas palavras.
Apertei os olhos para enxergar o deus e quase gritei de desespero. Eros estava muito pior que Psiquê, e tinha uma aparência péssima. Ele estava pálido e com o rosto cansado, os cabelos encaracolados estavam bagunçados e os olhos azuis, irritados e exaustos. Tinha emagrecido. Eu confirmei o que Psiquê disse quando vi que o deus possuía as mãos e pés presos por grossas correntes, feitas de um material parecido com aço.
– O amor nunca irá se esgotar. Minha mãe não deixará isso acontecer. – Eros demonstrou sua irritação – O plano de vocês não dará certo. O homem e a mulher não deixarão de se amar nunca.
Érida riu com escárnio.
– O amor é nojento, e só serve para fazer as pessoas sofrerem. Logo, quando todas suas forças estiverem esgotadas e Afrodite estiver em profunda depressão, as mulheres não terão alternativas a não ser juntar-se ao exército de minha mestra, e nós iremos dominar o mundo. Não existirão homens para distrair e iludir as mulheres.
Eros se debateu, tentando se soltar.
– As corrente são mágicas, Eros. – Érida falou debochada – Você nunca vai se livrar delas. Sua essência vai se esgotar, e minha mestra e eu faremos questão de mostrá-lo o mundo sem o amor. Mas não se preocupe... logo sua morte chegará e você não terá mais que sofrer.
Vi Eros abaixando a cabeça, e a mulher gargalhou da desgraça do deus. E depois disso, eu acordei apavorada.
Ver Eros acorrentado como um cão me fez odiar mais ainda feiticeira e sua assistente. As palavras de Érida ecoavam em minha mente. Como é possível um deus imortal morrer? E as correntes, do que eram feitas e por que ele não conseguia se soltar? Aquele filho de Eros e Psiquê, o Voluptas, me pareceu bom demais. Eu tinha pedido para Apolo me mostrar apenas onde ficava o palácio do casal, então porque ele mostrou além? Apesar de tudo, esses sonhos, ou seja lá o que fossem, me deram informações que com toda certeza iriam ser de extrema importância para missão.
– Obrigada, pai. – murmurei, sozinha em meu quarto. Levantei da cama, e olhando pela janela, vi que deveria ser perto de sete horas da manhã. Coloquei a camiseta do acampamento, uma calça jeans e minhas fiéis botas. Segui sozinha para o refeitório, pois meus irmãos não se encontravam no chalé. Levei comigo a mochila com o kit de sobrevivência, já esperando que iriamos partir logo após o café da manhã. O céu estava claro, e o sol brilhava baixo, deixando o clima agradável. Ao longe, eu podia escutar faunos correndo na floresta, e árvores farfalhando como estivessem se espreguiçando. Alguns campistas saiam de seus respectivos chalés em direção ao refeitório, assim como eu, mas todos pareciam animados. Ao contrário de mim, que devia estar com uma cara péssima.
– Bom dia, Patricia. – Quíron me cumprimentou quando entrei no refeitório. – Teve uma boa noite?
– Na verdade, não. Eu tive outros sonhos relacionados a Eros.
Quíron me fitou atentamente e fez sinal para que eu me sentasse ao seu lado. Contei a ele meus sonhos, e no final, Quíron suspirou.
– Bem, acredito que seja por isso que você aparenta estar tão cansada. Sabe Pattie, todos semideuses tem sonhos assim, mas os seus são, definitivamente, mais reveladores que o normal. Essas são grandes pistas para sua missão, então saiba aproveitá-las.
Assenti, e Quíron me lançou um sorriso simpático. Me dirigi até a mesa do chalé e todos meus irmãos já estavam tomando o café da manhã.
– Bom dia, dorminhoca. Deixa eu adivinhar, teve sonhos/pesadelos de novo? – Carlos falou animadamente.
– Você sonhou com o que, Pattie? – Will perguntou, curioso. Contei meus sonhos detalhadamente, e meus irmãos escutaram com atenção. Will parecia o mais preocupado e intrigado, ao contrário de Johnny, que continuava comendo waffles enquanto eu falava.
– Então, vamos ver se eu entendi – Johnny tinha a boca cheia de waffles – O ninho de amor de Eros e Psiquê fica no meio de uma floresta na Flórida. E segundo você, Psiquê está inconsolável e o filho suspeito foi dar o ombro para
ela chorar.

– Pois é. – suspirei, encarando meu suco de laranja.
Will parecia estar pensando em algo, pois sua testa estava franzida.
– Se Eros está tão fraco desse jeito, vocês terão menos de uma semana até que toda a energia dele se esgote. Isso significa que, nesse meio tempo, o mundo vai começar entrar em caos, porque Afrodite também está desolada, e sozinha não consegue manter o amor equilibrado.
Todos pareceram refletir sobre as observações de Will. Ele tinha razão. Nós tínhamos menos de uma semana para chegar até Eros, evitar que o mundo se tornasse um lugar frio e caísse nas mãos de Circe. O prazo era muito curto, e uma possibilidade atravessou meus pensamentos. E se falhássemos? Os deuses nos amaldiçoariam?
– Beleza. Pattie, tome seu café, você não pode partir com o estômago vazio. Nós vamos para o chalé escovar os dentes e já nos encontramos. – Matt deu um tapinha no meu ombro e eles se levantaram, indo em direção a saída. Will deu meia volta e ficou de pé ao meu lado.
– Você pegou seu arco e flecha e sua espada?
Arregalei os olhos.
– Não! Deuses, como eu pude esquecer isso?
– Eu pego, não se preocupe. – Will sorriu e bagunçou meu cabelo, que já estava um ninho de nós. Então, seguiu os outros, que o esperavam na porta.
Panquecas e waffles apareceram em meu prato, e pareciam estar deliciosas, mas eu não estava com fome alguma. A hora de partir aproximava-se e o nervosismo crescia. O meu maior medo era o de fracassar e não saber me comportar em tal situação. Mesmo sabendo que Ryler e Leo estariam ao meu lado, sentia-me apenas 50% confiante. Pensar que os dois já estiveram em missões mais perigosas que essa, enquanto eu sequer sabia o que era ser uma semideusa, fez eu me sentir um pouco excluída e inútil. Gostaria de ter o mesmo conhecimento que eles.
– Bom dia – alguém falou ao meu lado. Ryler havia sentado e eu não percebi. Ele vestia a camiseta do acampamento, calça jeans e tênis. E estava lindo, como se isso fosse alguma novidade. As regras do acampamento não permitiam que campistas de outros chalés se sentassem em mesas diferentes, mas Ryler estava burlando as regras por mim.
– Bom dia, grandão – sorri e dei um selinho em seus lábios.
– Está pronta para matar alguns monstros e resgatar um deus?
– Sinceramente, não. – eu admiti – Pensei que demoraria um pouco mais para receber uma missão. Eu ainda não me sinto confiante e boa o bastante para matar monstros e salvar um deus.
Ryler riu.
– Você devia se sentir privilegiada, Pattie. Além disso, eu estarei com você. Eu vou te ajudar sempre que precisar, e não quero que se sinta diminuída ou inútil, porque você não é.
Sorri mais ainda com tais palavras e lhe dei um beijo. O que Ryler dissera fez um pouco mais de confiança crescer dentro de mim, e passei encarar a missão naturalmente. Uma hora isso iria acontecer, e eu teria que estar pronta a qualquer momento. Essa missão era a oportunidade perfeita para descobrir quem eu realmente era como uma semideusa. Quando eu ia conversar com Ryler sobre meus sonhos, um barulho alto do lado de fora do refeitório nos interrompeu, e saímos para identificar sua fonte. Juro, eu esperava que esse barulho fosse qualquer coisa, menos uma biga gigante. Vários campistas se reuniram em volta da biga, que mais parecia uma carruagem. Na verdade, eu e os outros estávamos intrigados com o que puxava a biga. Eram ‘apenas’ dois lindos e assustadores pégasos autômatos de bronze. Os bichos (ou máquinas?) bufavam como animais de verdade, e fumaça saia de suas narinas. A biga era, praticamente, do tamanho de um pequeno trailer, e alguns desenhos adornavam a pintura do automóvel. Então, o mais surpreendente aconteceu. O teto da biga foi se encolhendo aos poucos, como o teto de um Mustang conversível, e Leo pulou para fora.
– Saudações, amigos! Gostaram dos meus novos animaizinhos de estimação? – Leo falou. Os olhos dele estavam arregalados, como se tivesse tomado dez doses de café seguidas com muito açúcar. Provavelmente, tinha passado a noite trabalhando naquilo. O sorriso em seu rosto era um tanto quanto lunático, e os cabelos bagunçados me lembraram os de um cientista maluco.
– Leo, o que você está fazendo ai? – Quíron perguntou, enquanto se aproximava da biga. Até mesmo ele parecia surpreso.
– Apresento a vocês, a nova biga do Chalé de Apolo e Ares. Uma biga totalmente moderna, com sistema de GPS, frigobar, teto retrátil, assentos confortáveis e o mais importante: com belíssimos autômatos no lugar de pégasos de carne e osso para puxá-la.
Todos estavam de boca aberta, e meus irmãos cochicharam algo.
Quíron apenas soltou uma risada cordial.
– Ótimo trabalho, Leo. – ele elogiou – Pelo visto vocês não irão ter problemas com o transporte.
Leo sorriu animadíssimo e olhou para mim.
– Bom dia, Pequena Miss Sunshine. Preparada para salvar Eros?
Eu, Ryler e meus irmãos nos aproximamos da biga. Will quase desmaiou de emoção ao ver sua tão amada biga toda restruturada e mil vezes melhorada. Ele quis até beijar a bochecha de Leo, que se esquivou. Quíron fez sinal para os outros campistas voltarem a seus afazeres. Piper, Percy e Annabeth se juntaram a nós também.
– Cara, esses autômatos são demais! – Percy exclamou. – Pena que não são pégasos de verdade, se não eu daria algumas dicas para eles.
– Percy, fique quieto. – Annabeth ralhou. – Vocês já estão prontos para partir?
Nós três assentimos.
– Patricia, você tem algo a comentar com os outros? – Quíron me perguntou. Contei aos outros sobre o meu sonho e Annabeth pareceu tensa e preocupada.
– Vejamos pelo o lado bom, agora nós sabemos onde é o palácio de Eros e Psiquê.
– E também sabemos que temos menos de uma semana para as mulheres literalmente odiarem os homens. Emocionante. – Leo zombou.
– Vocês devem ir agora – Piper sugeriu – O sol está começando ficar alto e o tempo está correndo.
Nós concordamos e começamos nos despedir de todos. Quíron me deu alguns dracmas para comunicar-me com minha mãe, Percy e Annabeth desejaram boa sorte, Piper abraçou a mim e a Leo e nos encorajou. Já meus irmãos, quase me esmagaram.
– Eu não posso morrer antes de completar a missão! – exclamei no meio do abraço coletivo deles. Suspirei pesado quando me soltaram e fiquei surpresa com o que vi.
– Oh deuses, nossa pequena está indo para sua primeira missão. – Johnny falou, dramaticamente. – Que orgulho!
– Acerte flechas nos traseiros dos monstros! – Carlos incentivou.
– Espero que você faça bom uso do arco e flecha, Pattie. Nosso pai ficará orgulhoso. – Matt foi mais discreto.
– É isso ai, maninha. – Ronnie disse – Mate vários monstros e traga alguma lembrança da sua primeira missão. De preferência, volte viva.
– Tome cuidado, Pattie. – Leroy advertiu – Em caso de emergência, coloquei ambrosia e néctar extra em sua mochila. Mas lembre-se, se usados em excesso podem matar.
– Mantenha o foco na missão, e não se deixe distrair por besteiras. – Austin recomendou.
– E não fique de gracinha com o seu namorado. – Adam repreendeu-me – Concentre-se na missão.
Ryler cerrou os olhos para Adam e vi Leo rindo.
– Obrigada, gente. Não se preocupem, em breve vocês terão a caçula de volta. – eu falei, sorrindo. Meus irmãos retribuíram o sorriso e Will se aproximou de mim.
– Uma heroína não pode matar monstros sem sua arma. No seu caso, armas. – ele me entregou o arco, a aljava e minha espada. Will sorria serenamente, apesar de parecer preocupado. Eu agradeci e trocamos um abraço. Eu sentiria muita falta deles. Apesar de agirem como uns idiotas quando queriam e serem donos de um ego gigantesco, meus irmãos eram incríveis.
– Crianças, presumo que vocês precisam ir. – Quíron nos interrompeu.
Dei uma última olhada em meus irmãos e amigos, certa de que em poucos dias eu voltaria a vê-los. Olhei para todo o Acampamento Meio-Sangue e respirei o ar puro da floresta.
– Vamos lá, garotos. Temos uma feiticeira para mandar direto para o Tártaro.


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Notas finais do capítulo

E aí? O que acharam de mais esse capítulo? Agora a fic vai ficar recheada de aventuras e altas emoções hahaha. Se possível, nos deixem a par da opinião de vocês. É legal saber o que vocês estão pensando sobre a história!
Até a próxima, mwah xX



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