Somos Tão Diferentes escrita por Larissa Cavallari da silva


Capítulo 11
Capítulo 11 Sentimentos confusos


Notas iniciais do capítulo

Oiii, boom eu não consegui me conter por isso postei logo esse capitulo
euu acho que vocÊs vão gostar, ou pelo menos metade de vocês quem for Peter + Rose = Perose vai gostar
Agora quem for Braian + Rose = Brarose não vai gostar

Maaas é a vida kkkk'
boom deixa eu parar de enrolar, boooooa leitura, e eu quero saber o que vocês acharam nos reviews heein !!



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POV ROSELIE*

—Você esta bem, ouvi o seu grito !? —Uma enfermeira disse entrando no quarto assustada.


—To… foi só um pesadelo, que horas são ? — Perguntei esfregando meus olhos.


—12h:58min, tem certeza que esta bem ? —Ela disse colocando a mão na minha testa, acredito que foi para verificar se eu estava com febre ou não.


—Eu to bem, obrigado, enfermeira… qual é o seu nome ? — Perguntei meio incomodada de chamá-la de enfermeira.


—Mara, se precisar de alguma coisa me chame sem hesitar, ok? —Ela perguntou sorrindo de leve e se aproximando da porta para sair do quarto.


—Ok. —Falei sorrindo de leve e fixando o teto.


Ok, aquele foi o pesadelo mais sinistro, bizarro e assustador que eu já tive em toda a minha vida !!

Nem em um bilhão de anos Braian vai ser um anjo, nunca a minha mãe vai querer beijar o Derick, e ate parece que o Derick tem força o suficiente para matar o Charlie, um homem de idade, e corpo musculoso, e o Derick não chegaria a ser malvado ao ponto de matar a Clar queimada !


Olhei ao redor, ainda meio perturbada com aquele pesadelo, observo que a Clar não esta mais ali, começo a ficar agitada e preocupada, se o Charlie bateu na minha mãe, e a Clar venho me visitar no hospital junto com ele, isso só pode significar uma coisa... Minha mãe também esta aqui no hospital, o canalha do Charlie não deve ter dado um simples tapa, e sim uma surra, eu irei fazer ele pagar caro por cada ferida que ele causou na minha mãe, cada uma, sem tirar nem pôr… Ta bom, talvez pôr.


—Oi !! —Ouvi vozes entrando no meu quarto, olhei e encontrei as pessoas que fizeram um alívio adentrar o meu coração.


—Que bom que chegaram, já estava ficando com raiva, pensando que não viriam ! —Falei sorrindo para a Amber, Isa, Peter, e Braian.


—Ta melhor linda ? —Peter disse me dando um beijo na bochecha.


Olhei para a Amber e a Isa e elas nos observava com um sorrisinho malicioso, que fez eu revirar os olhos.


—To bem, só quero sair daqui logo. —Falei sorrindo para o Peter que me fixava sério.


—Agente encontrou seu pai e a Clar no corredor do outro lado do hospital, ele venho te visitar ? — A Isa perguntou se sentando no sofá que tinha ali, Junto com a Amber e o Braian, Peter se sentou na cadeira ao lado da minha cama.


—Não… —Falei fixando o chão, minha expressão ficou dura, e novamente a fúria me invadiu.


—O que aconteceu? —Braian perguntou reparando na minha expressão.


—Meu pai… Quer dizer, o Charlie, ta aqui por causa da minha mãe. —Falei fixando eles com uma certa magoa da minha família.


—O que sua mãe tem ? —O Peter perguntou confuso.


— Machucaram Ela — Falei enrolando pra falar.


—Nossa, seu pai pegou quem machucou ela ? —O Braian perguntou um pouco indignado.


Soltei um sorrisinho de deboche e depois voltei a ficar séria.


—Ele machucou ela. —Falei encarando o chão. —O Charlie bateu na minha mãe. —Falei sussurrando cerrando os dentes.


Todos ficaram em silêncio, sem pronunciar nenhuma palavra, sem reação alguma, ate que o Braian resolveu falar algo.


—Você ta falando sério !? —O Braian disse parecendo bastante indignado.


Assenti meio indignada também.


— Me desculpa Rose mas seu pai é um covarde. —O Peter disse fechando os punhos.


—Você acha que eu não sei ? —Falei meio desanimada com a minha vida.


—Fica calma Rose, daqui á algumas horas você vai poder sair daqui, e ai então você e a Clar podem dormir lá em casa, Minha mãe ta praticamente morta mesmo. — A Isa disse sem se importar.


—Nossa, quanta fragilidade Isadora !! — Braian disse indignado com o jeito seco que a Isa disse sobre a mãe.


—O que foi ? é verdade, é melhor eu me conformar que ela já esta morrendo, do que eu ficar chorando e entrar em depressão, e ela vai morrer de qualquer jeito, eu sofrendo ou não, então prefiro ser feliz, aproveitar o tempo que eu tenho com ela e pronto. — A Isadora disse fazendo eu concordar com ela com a cabeça.


—Obrigado Isa, mas, eu não posso ficar dormindo na casa dos outros cada vez que minha família dá uma crise. — Falei revoltada com a minha vida.


—Queria tanto poder te ajudar… —O Peter disse acariciando meu rosto com a mão.


—Você já ta me ajudando, só de vocês estarem aqui, já é uma grande ajuda. — Eu disse sorrindo de leve.


Olhei para o chão, e senti algumas lagrima subirem aos meus olhos, minha mãe é alcoólatra, e agora esta no hospital por que apanhou do Charlie, O Charlie é o desprezível do meu pai, e vive traindo minha mãe com qualquer uma que aparece, que droga de família é essa ??!!


—Rose, você ta bem ? — A Amber disse se aproximando da cama quebrando o silencio.


—To… — Falei levantando minha cabeça para encará-la. — Só estou cansada, sabe de tudo. —Falei não agüentando mais guardar tudo aquilo pra mim.


—Como assim Rose ? — O Braian perguntou agora, também se aproximando da cama junto com a Isa, Peter ainda estava sentado na cadeira ao Lado da minha cama.


—Isa, você tem uma mãe que pode estar morrendo, mas, quando ela podia andar, e falar, ela sempre fez tudo por você, sempre comprou tudo que você precisava, ela sempre te protegeu, ela sempre te amou, Amber, mesmo você fugindo da sua casa, seus pais sempre te mandam dinheiro, roupas que você gosta, cartas, mesmo eles sendo contra seu estilo de vida, eles sempre te ligam para falar que amam você, Braian, sua família é perfeita, uma típica família feliz, sempre ali do seu lado, te aconselhando, te dando tudo o que você quer, Peter, seus pais são brilhantes, eles sempre respeitam sua vontade, eles vivem falando que amam você, que tem orgulho de você, você é amado por eles… e eu ? Meus pais vivem brigando um com o outro, vivem jogando na minha cara que eu sou um lixo, um erro, que eu não deveria existir… Putz, isso cansa sabe, não dá pra ser forte 24hrs por dia ! — Falei sentindo uma magoa e uma certa “inveja” deles.

Eles ficaram me encarando sem reação, porque no fundo, eles sabem que tudo o que eu disse é a mais pura verdade.


—Gente, vocês podem deixar eu falar com a Rose ? — O Braian disse fixando o chão.


—Claro. — As meninas falaram em coro.

Peter sorriu pra mim e beijou minha testa.


—Estarei aqui fora princesa. —Ele disse acariciando meu cabelo e logo em seguida saindo do quarto junto com as meninas.


Olhei para o Braian esperando que ele falasse alguma coisa, mas não aconteceu, ele simplesmente se sentou na cadeira e ficou me olhando, sem nada dizer…

Ficamos assim por alguns minutos, ate que finalmente ele falou algo.


—Roselie, porque você não luta pela a guarda da Clarie, e assim você pode ficar livre do seu pai e da sua mãe. —Ele disse me olhando nos olhos, profundamente.


—Ele não é o meu pai, e você fala como se fosse fácil, eu não sei se você sabe, mas eu já tenho umas… 7 ou 11 passagens pela a cadeia... eu não tenho chances, Braian — Falei aceitando esse triste fato.


—Mas, você deve ter algum parente, com quem a Clar pode ficar. —O Braian disse cerrando os olhos pensativo.


Olhei para o chão pensando, Minha avó ? … Não, ela não tem paciência para cuidar de crianças, minha prima lise ?… Não, ela já tem 14 filhos, minha tia !!


—Eu tenho, uma tia, que ama a Clarie. —Falei me lembrando da minha tia Miranda.


—Podemos, dar a guarda da Clar, para ela, é melhor a Clarie ficar com ela do que com suas pais, você não acha ? — O Braian disse sorrindo de leve.


—Você tem razão, mas como vamos fazer isso ? — Eu disse meio incerta.


—Resolveremos isso depois… —Ele disse olhando para o chão, ele franziu a testa e se abaixou para pegar algo. —O que é isso Roselie ? —Ele disse me mostrando uma pulseira que tinha o nome do Derick, ele deve ter deixado cair quando venho aqui…


Fixei aquela pulsei e soltei um suspiro de frustração, eu não queria que ninguém soubesse que ele esteve aqui.


—É, uma pulseira. —Falei enrolando.


—Não é simplesmente uma pulseira, é uma pulseira com o nome do Derick, ele esteve aqui não é ? — Braian disse fixando aquela pulseira preta com as letras em cor de prata.


—Sim. — Falei pegando a pulseira da mão do braian e a jogando no lixo que tinha ao lado da minha cama.


—O que aquele desgraçado queria? ele fez alguma coisa com você? ele te machucou ? te chantageou? — Braian disse tudo rápido com a expressão preocupada.


—Calma, uma pergunta de cada vez por favor ! — Disse ficando irritada com aquele interrogatório. —Ele venho aqui, e me chantageou, só isso, não me machucou nem nada. —Falei escondendo a parte em que ele disse que iria matar o Braian.


—Idiota… —Braian disse fixando o chão.


—Braian, me promete uma coisa ? —Falei me lembrando do pesadelo.


—O que ? —Ele disse com a expressão séria me olhando.


—Promete que vai tomar cuidado com o Derick, não quero que você se meta com ele, é muito perigoso. —Falei estranhando a mim mesma, quer dizer, porque eu estou preocupada com ele !!?


—Deixa que de mim eu cuido, a preocupação aqui é você — Ele disse sorrindo de leve.


Retribui o sorriso estranhando o jeito que o nosso ódio ficou, estranhando o jeito que nos ficamos, quem diria que eu viraria um tipo de “colega” do menino mais desprezível da escola.


—Braian, eu posso falar com ela agora ? —Peter disse entrando no quarto.


—Claro, as meninas ainda estão ai ? —O Braian perguntou lançando um ultimo sorrisinho pra mim e indo em direção a saída do quarto.


—Sim, elas estão te esperando, pra vocês irem na lanchonete do outro lado da rua. —Peter disse sorrindo pra mim e vindo na direção da cadeira que tinha ao lado da minha cama.


—Ok, Tchau. —Braian disse saindo do quarto.


Olhei para o Peter e o mesmo tinha uma expressão preocupada, sorri de leve e ele retribuiu, e começou a acariciar de leve meus cabelos.


—Eu devo estar horrível né ? —Falei me lembrando que no hospital eles não deixam as pacientes usarem maquiagem, e a noite mal dormida que eu tive deve ter dado ao meu rosto um semblante cansado.


—Rose você linda, nunca você poderá ficar horrível, sempre se lembre disse. — Ele disse sorrindo de leve.


Sorri, eu já me acostumei com o jeito que o Peter fala comigo, mas tem vezes que ele fala coisa que faz algo se remexer dentro de mim, sei lá, tem vezes que quando ele fala coisa desse tipo pra mim meu coração se acelera e eu sinto minhas bochechas queimarem… ele é meu amigo, quase irmão, eu não devia sentir essa coisas.


—Obrigado. —Foi a única coisa que consegui falar.


—Roselie… —Peter disse hesitando para falar algo.


— O que foi ? —Perguntou o incentivando a continuar.


—Eu sinto muito por tudo o que você esta passando. —Ele disse olhando para o chão.


—Tudo bem, eu… vou consegui ser feliz um dia. —Falei sorrindo para mim mesma.


—Deixa eu te ajuda Rose. —Ele disse sussurrando e me olhando nos olhos, ele me olhou tão profundamente, que eu podia sentir ele olhando a minha alma, quebrantada e toda suja.


—Me ajuda em que ? —Falei sussurrando, me sentindo um pouco estranha.


—Te ajudar a ser feliz. —Ele disse pegando na minha mão, e um arrepio percorreu meu corpo,

—“que merda é essa que eu estou sentindo !!!”


—Deixa eu te ajudar a passar por tudo isso, deixa eu te mostrar que a vida pode ser boa, Rose, deixa eu te amar. — Ele disse se aproximando de mim.


Fiquei parada sem reação alguma, meu coração começou a palpitar, o que ele queria dizer ?


—Peter.… —Eu ia falar algo, mas ele colocou o dedo indicador nos meu lábios, me impedindo de continuar.


—Rose, eu te conheço á mais de um ano, e eu tentei ignorar esse sentimento, mas não dá mais, Roselie … Eu Te Amo. —Ele disse me fixando nos olhos.


Fiquei ofegante, por algum motivo fiquei alegre ao ouvir aquilo, minhas pernas começaram a tremer um pouco, se eu estivesse de pé acho que eu cairia.


—Isso é loucura. —Falei sussurrando, tentando não gaguejar, por milagre eu consegui.


—Se amar você é loucura… então eu adoro ser louco. — Ele disse diminuindo a distancia entre nós. —Deixa eu te amar Roselie. —Ele disse em um tom quase em uma suplica.


Sorri e soltei um suspiro de frustração, e então ele diminuiu de vez a distancia entre nos e selou nossos lábios com um beijo, calmo, e apaixonado, no inicio hesitei, mas depois resolvi me entregar aquele beijo, ele pediu passagem com a língua e eu logo cedi, o beijo foi calmo, sem pressa, ele desceu suas mãos ate a minha cintura e a segurou firme, para se certificar de que eu não fosse sair da li.

Uma das minhas mãos foram para sua nuca e a outra para se cabelo, os bagunçando, quando o ar estava faltando, ele mordeu meu lábio e o puxou de leve, fazendo um leve gemido sair da minha boca, nos separamos e ficamos nos olhando, sem reação, apenas nossas respirações eram escutadas, ainda estávamos com as mãos um no outro.


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Notas finais do capítulo

E então ??? gostaram ?? lembrem-se dos reviews, agora eu só posto o proxímo se tiver no minimo 6 reviews e agora eu to falando serio kkk' beijoooooooooooooos



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