Endless Hate escrita por infernal girl


Capítulo 16
When I Said Some Truths to Him (Andy's POV)


Notas iniciais do capítulo

E aqui está mais um ! Espero que gostem :3



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– Oi – Ele disse.

– O-o que faz aqui? – Perguntei com receio.

– Su-sua mãe me contou o que aconteceu com a menina...

– Hum... – Estava já me afastando, mas ele veio até mim e segurou em meu braço.

– Podemos ir conversar em outro lugar? – Ele disse calmamente.

– Claro. – Que não!

Fomos saindo do hospital, cujo foi o mesmo em que fiquei quando Chuck quase me matou, caso eu não tenha falado... Então fomos para a Starbucks que tinha na esquina daquele hospital, caso não se lembre... Nossa usei muito a palavra caso, mas ok.

Fomos indo, em silencio total, chegamos à cafeteria e eu fui direto fazer meu pedido, enquanto ele ia indo para uma mesa, bem lá no fundo, não entendi muito bem a escolha da mesa, já que lá estava vazio, serio, até cinco pessoas lá seriam muito ainda.

Peguei meu pedido e fui me sentar onde ele estava. Puxei a cadeira a sua frente, sentei-me a mesma e tomei um gole de meu café, esperando com que ele falasse algo. Eu até falaria, se naquele momento alguma coisa passasse por minha mente, a não ser o fato de que ele me xingaria novamente.

– Então... – Ele disse, finalmente, após eu ter tomado mais da metade de meu café.

– Então...?

– Então, você está bem? – Ele estava bem sem jeito.

– Se praticamente perder a menina que você ama, e que por um grande acaso é a mesma que o seu irmão ama, querer um conforto e não ter por que foi expulso de casa, é estar bem... Ah, então estou ótimo! – É eu não consegui segurar, eu soltei um pouquinho da raiva que eu tinha.

Ele tinha passado de uma expressão seria para uma de tristeza. Senti-me mal.

– Me desculpe filho... Eu não queria...

– O que? Ter me expulsado, não ter confiado em mim, não ter me deixado falar com meu irmão... – O interrompi

– Desculpe, eu não queria... Foi muita coisa para mim naquele dia... E tive medo de que você afetasse a seu irmão também.

– Claro, porque o garoto perfeito não podia ser deixado levado para o mau caminho, assim como o irmão idiota...

– Você não está entendendo.

– Não, é?! Então me explique... – Afastei um pouco a cadeira, estiquei a perna e cruzei meus braços. O encarando seriamente.

– Você é difícil não é mesmo?

– Como?

– Nem quando tento me explicar você deixa você é impulsivo e grosso.

– E quer que faça o que? Estou diante da pessoa que mais me ama no mundo, não é mesmo? - Não eu não fui irônico, capaz de eu ter sido... – Ah, sem contar sua grande preferencia pelo Josh...

– Como?

– Ah, vamos lá, você sempre o preferiu!

– Logico que não! Sempre ameio os dois, igualmente.

– Não estou dizendo de amor! Estou dizendo de preferencia!

– O que você quer?

– A verdade? – O respondi com outra pergunta. Mas meu tom saiu como se fosse uma coisa obvia de mais, o que realmente era.

– Ok! Quando você estava com aquele negocio de sempre usar preto, usar maquiagem, ouvir aquelas musicas estranhas e sei lá mais o que, eu tinha uma preferencia maior pelo seu irmão! Mas não uma preferencia, era uma coisa de que eu não queria que seu irmão fosse igual a você, mais ou menos assim... Que não cometesse os mesmos erros que você! Feliz agora?!

– Nunca...

Apesar de ter jogado muita coisa em minha cara, ainda não estou satisfeito, não era essa verdade que queria saber...

– E quer saber! A partir do momento em que vi que fiz besteira eu...

– Ficou esperando que eu voltasse? – O interrompi – Ah, essa parte mamãe já disse. – Disse grosso.

– Também... Não exatamente “você” que eu sempre esperava...

– Também?! Tem mais? Como assim, não era eu?! Se não, quem era?

– Sim, tem, não, não era você, pois sabia que não voltaria, nesse ponto é uma coisa que eu admiro muito em você... Você obedece, com um “mas”, mas sempre obedece... Porem essa minha escolha foi uma coisa que eu desejei muito que você desobedece.

– Hum... Tem mais ou não?!

– Sim, é uma coisa que sua mãe nem faz ideia.

– O que? – Falei meio curioso e me curvando para frente.

– Agora está interessado. – Tuche!

–Não... – Fingi indiferença. Voltei a minha posição de antes.

– O senhor vai querer alguma coisa? – Uma linda moça de cabelo preto veio nos atender, ou melhor, veio atender ao homem a minha frente.

– Ahm... Um Capuchino. – Ele pediu

– Algo mais?

– Não, não. Obrigado.

E ela saiu. Mas logo voltou com o pedido dele.



Ele já estava na metade de seu Capuchino, quando sussurra algo, que não pude entender.

– O que disse? – Perguntei.

– Eu mandei agentes atrás de você!

– O que?!

– Não exatamente agentes...

– Do que está falando?

– Do que fiz, do que esperava toda noite...

– Ah, sim...

– Então, mandei uns caras, tipo agentes. Não exatamente.

– Então o que?

– Dois caras normais, eu acho.

– Pra que?

– Para que todo final de dia me dessem um relatório de onde você estava, como estava, se haviam te feito algo, essas coisas.

– Como não pude ver?

– Por isso os chamo de agentes.

– Não era mais fácil de ninja? – Perguntei irônico, ele apenas riu pelo nariz.

– Mas a questão é... Eu nunca te deixei, não realmente.

– E porque o senhor mesmo não fez isso?

– Cá entre nós... Você me descobriria rápido.

– Verdade. Mas por que não falou para eu voltar para casa, me deixou jogado com o Chuck?! – Voltei ao meu estado de raiva novamente.

– Eu não sei... Eu realmente não sei... – Ele disse cabisbaixo

Ficamos em silencio.


– Pai... – Eu disse com suplica na voz. Eu não sabia o que estava fazendo.

– Oi – Ele me olhou esperançoso.

– Me... Me... Me desculpa! Por tudo. – Ele sorriu.

– Eu é que te devo desculpas! – Nos levantamos.

O abracei. Senti saudades desse velho, pode ter toda certeza que senti.

Voltamos a nos sentar.

– Eu não queria fazer o que fiz...

– Tudo bem, sei que a culpa não foi sua, ele te subornava...

– É... – Disse triste, ao me lembrar dos fatos.

Ficamos mais uma vez em silencio, mas foi coisa rápida, tipo no máximo uns vinte segundos.

– E, o que você tinha me dito mesmo, sobre uma garota que ama? – Velho curioso, isso eu tenho certeza.

– Ah, sim... – O sorriso sumiu de meu rosto.

– O que houve?

– É que o Josh também gosta dela e... Sei lá.

– A pequena Jesse? Você a ama?

– Sim...

– E qual o problema, vocês se resolvem depois.

– A mamãe não disse o que houve?

– Não... Não conseguimos conversar direito.

– É... É... É que... A família que eu matei, era bem... Era, sabe...

– Não estou entendendo.

– Era a dela... A mulher que matei há anos atrás era a mãe dela, a verdadeira mãe da Jesse.

– Ah, bem... E... Você já falou para ela?

– Sim.

– Ah, então...

– Não. – O interrompi.

– Como?

– Não exatamente.

– Filho, sinceramente, tem vez que eu não te entendo.

– Assim pai, eu contei, mas não contei.

– Ta, e como isso é possível?

– Eu estava quase contando a ela, mas a Anne...

– A namorada de seu irmão?! – Ele se surpreendeu!

– Isso, então, a namorada dele chegou e contou toda a verdade antes que eu achasse as palavras certas para contar a ela...

– Ela não fez isso com a coitada da Jéssica, fez?!

– Fez...

– Nunca gostei dela mesmo, nem sei por que seu irmão a namora, ou namorava, ela nem é tão bonita assim, você já viu a Nathalia, outra amiga dele? Ela é muito mais bonita que essa Anne ai...

– Sim – Ri pelo nariz – Mas então, a questão é que...

Contei a ele tudo que tinha acontecido, mais ou menos. Foi tipo que os detalhes principais.

– Então, tipo que a Anne e a Jéssica são irmãs?!

– Sabe, eu nunca tinha pensado nisso...

Eu realmente nunca tinha pensado nessa possibilidade, as duas são filhas do Chuck, por mais que não sejam da mesma mão ainda sim são irmãs... Mas, elas têm a mesma idade – Sim ela tem, mas não sei o porquê Anne está um ano adiantado... – e só se Chuck traiu a mãe de Jesse com a mãe de Anne, mas uma coisa que me intriga agora é que em questão de personalidade elas são parecidas, não muito, ah sim, completamente, pensando bem a única diferença é que a Anne tem o lado mal mais aguçado que Jesse... Ainda bem, porque se não eu estaria morto né.


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