Next To Me escrita por Jessie Austen


Capítulo 16
Capítulo 16


Notas iniciais do capítulo

YAY!:D
Dobradinha...*_*



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John digitava rapidamente em seu notebook enquanto Sherlock jogava sua bolinha contra a parede deitado em sua cama.

– Estou entediado, John. Não fizemos nada de útil hoje.

– Fizemos sim, estudamos.

– Digo, não fomos atrás de Teddy nem procuramos saber mais nada sobre meu irmão. O tempo está passando!- resmungou virando-se inquieto.

– Aham, mas não poderíamos deixar de estudar, amanhã faremos tudo isso, ok? Deixe me agora terminar este trabalho que é para amanhã, também.

– Não posso...tenho que pensar e falar com você me ajuda.

– Certo, pense em silêncio desta vez...eu não vou conseguir me concentrar aqui.

– John, temos que ir atrás de Teddy. Temos que encontrar o endereço da casa dele hoje.

– Boa noite, bons sonhos...- John respondeu sem paciência.

– Por favor, me ajude. – Sherlock pediu enquanto se levantava e agora sentava perto de John que se virou e o encarou.

– Eu vou ajuda-lo, mas amanhã! Vamos pensar em algo, mas deixe eu terminar isso primeiro!

– John, olhe para mim.

O loiro então respirou fundo e encarou Sherlock que deu um meio sorriso ao vê-lo com uma feição mal humorada.

Aproximando-se, ele puxou John beijando de maneira desajeitada, porém completamente determinada. Segurando forte no pescoço de Watson, este o puxou para mais perto, intensificando o beijo.

– Certo. Uau...- John disse enquanto Sherlock se levantava arrumando sua gola.

– Ótimo. Precisava da sua atenção...então, temos que ir até a casa de Teddy...

– Ei, ei, ei...você só me beijou porque queria que eu te ouvisse?

– Claro. É para isso que serve, certo? Para se conseguir o que quer.

– Ah, Sherlock...você definitivamente não sabe para que servem os carinhos..- John disse enquanto ajeitava seu notebook.

– Oh. Certo. Qualquer dia você me explica...depois que resolvermos a questão dos envenenamentos, o que acha?

– Agora são onze da noite! O que você que faremos de genial antes de irmos dormir? Vamos simplesmente descobrir os culpados, assim, do nada?! Algo que até agora nem desconfiamos!

– Não nós...só eu. – Sherlock respondeu dando de ombros.

John o encarou e respirando fundo, colocou seu fone de ouvido enquanto voltava para o computador.

– Dramático. Ok. Vou pensar aqui sozinho. Como se eu já não desconfiasse dos culpados...- Sherlock disse baixinho virando-se para a parede.



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No dia seguinte, quando John acordou Sherlock já havia saído. Ficou preocupado, mas quando viu o recado do moreno, logo se tranquilizou.



“John, meu grupo do seminário será o primeiro e eu tive que acordar mais cedo. Te vejo hoje, depois da sua aula da natação? De hoje não passa a nossa investigação! Você prometeu...bom dia. SH”

O loiro segurou o bilhete com cuidado, guardando-o no bolso. Odiava discutir com o moreno, mesmo sabendo que este sabia ser extremamente inconveniente quando queria.

Após tomar café com a Sra. Hudson, John ajeitou suas coisas para sair, mas foi surpreendido com uma visita inusitada: Sarah.

– Eu não quero atrapalhá-lo. – esta disse enquanto entrava no quarto.

– Oh, imagina. Está tudo bem? Você parece meio abatida...

– É, quero dizer...você poderia me dar um copo com água? – ela pediu sentando-se na poltrona de Holmes.

– Claro, claro. Já venho! – John disse voltando minutos depois com um copo, entregando para a jovem que o encarava – Você parece ainda pior. O que houve?

– Eu queria te pedir desculpas pelo o que eu fiz. Com a gente.

– O quê? Oh, tá tudo bem...quero dizer, já faz um tempo e bem, você fez o que tinha fazer, você não está com o Jim agora?

– Não mais. Não depois do que ele me fez passar, ele é louco. – confessou enquanto bebia a água.

– Ok. Era isso? Desculpe estar com pressa...mas é que eu tenho um trabalho para entregar hoje...

– Não, claro..eu também tenho milhares de coisas para fazer. Me desculpe pelo o que eu fiz, John. Mais uma vez. – a morena pediu enquanto se levantava e se aproximava de John, beijando-o.

John assistiu Sarah ir embora enquanto seus pensamentos estavam a mil. Por que ela se importaria? Por que agora? E para a dizer a verdade ele nem havia se importado realmente com ocorrido, ela não tinha sido a pessoa mais correta, mas não havia significado nada para ele. E agora significava muito menos.




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John voltou a superfície e saindo da piscina, se dirigiu até o vestiário masculino. Ainda encontrou com um colega, Mark, que terminava de se arrumar.




– Fez um ótimo tempo hein, Hamish? Quero ser você quando eu crescer...- este brincou enquanto John entrava debaixo da ducha.

– Sonhar é bom, mas cuidado com a realidade, Mark!

– Certo. Até mais!

– Tchau! – se despediu agora ficando completamente sozinho.

Sentindo seus músculos relaxarem com a água muito quente, John começou a se ensaboar quando começou a cantar em alto e bom som:

“Whenever I want you around, yeah.

All I gotta do,

Is call you on the phone,

And you'll come running home,

Yeah, that's all I gotta do.

And when I, I want to kiss you, yeah.

All I gotta do,

Is whisper in your ear

The words you long to hear,

And I'll be kissin' you.

And the same goes for me,

Whenever you want me at all.

I'll be here, yes I will, whenever you call.

You just gotta call on me, yeah,

You just gotta call on me…”


– Beatles, John? De novo? – ouviu uma voz atrás dele, fazendo-se assustar.


– Sherlock!!

O moreno o encarava com os olhos brilhantes.

– O-o que...estou tomando banho!! – disse enquanto tentava se cobrir.

– E qual o problema? O tempo é precioso, não podemos perde-lo.

– Estou vendo! Nem me esperar tomar banho você consegue mais!

– Isso não é banho, é um show para 20 mil pessoas. Que desperdício de água e eletricidade de nossa faculdade. Tsc, tsc.– Sherlock reprovou.

– Você não pode esperar lá fora?!

– Eu esperei, mas você está...10 minutos atrasado. – o moreno respondeu olhando-o sério – Tenho novidades sobre o caso Teddy Mycroft. Consegui obter o endereço do Teddy...

– E quando você diz obter...- John respondeu procurando sua toalha e percebendo que esta estava dentro de sua mochila.

– Eu digo pegar nos registros dos alunos sem nunca ninguém saber ou notar. A segurança desta instituição é brincadeira de criança, John. De qualquer maneira, ele mora há uns 15 quilômetros daqui, podemos ir agora e ainda estaremos de volta para o jantar, topa? – sorriu animadamente.

– Legal, mas você disse para não perdermos mais tempo...

– Então...

– Então, eu acho melhor eu ir atrás de pistas do seu irmão...e você vai atrás de Teddy. Assim não fica suspeito e conseguimos resolver isso o quanto antes...

Sherlock então sorriu e entrando no box, empurrou John contra a parede beijando-o rapidamente e se afastando em seguida.

– Desta vez eu fiz certo? Eu quis mostrar que você foi brilhante e muito feliz em seu comentário.

John que o encarava sem ar, piscou nervosamente antes de responder:

– Foi...foi...é. Sim. Perfeito.

– Ótimo. Vou indo então, vamos nos falando por mensagens?

– Claro...visitarei seu irmão e aproveitarei para ver se encontro algo, antes de ir para a casa do Lestrade, o que acha?

– Sim. Até mais. – Sherlock levantou uma de suas sobrancelhas antes de sair, antes porém disse – E você fica excelente de sunga vermelha, aliás.

John sorriu enquanto terminava seu banho.


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