Next To Me escrita por Jessie Austen
Notas iniciais do capítulo
YAY!*_*
Capítulos novos, enfim! Obrigada pela paciência!
E espero que gostem...dobradinha, só para não perder o costume!
Sherlock piscou nervosamente três vezes enquanto observava John sentando com um sorriso bobo no rosto.
– E o que eu faço com essa informação? – perguntou.
– Qual informação?
– Essa. De você ter me beijado, agora...e sóbrio?
– Bem, você é esperto...saberá o que fazer a seguir...- John se inclinou enquanto Sherlock se aproximava lentamente para perto dele.
– E o que eu poderia fazer? – questionou enquanto os dois se encaravam bem perto.
– Depende. Se você não quiser mais...me fale. Se quiser, me beije agora...só para variar um pouco. – John respondeu enquanto encarava os lábios à sua frente – Então, você gostou? Ou não, meu caro Holmes?
O moreno pensou por um momento e deu um meio sorriso, fazendo John sorrir de volta.
– John, eu acho que...
Neste momento Sra. Hudson bateu com força na porta fazendo os dois se separarem.
– Sherlock! Preciso falar com você, é urgente!
O moreno então saiu apressadamente, seguido por John que estava frustrado por tal urgência ter acontecido bem naquele momento.
– ...meninos, me ligaram, na verdade Greg ligou e pediu para avisar que seu irmão está no hospital, Sherlock. – ela disse muito aflita enquanto os dois jovens desciam a escada indo em direção à sala de estar.
– Oh, meu Deus...em que hospital está? – John perguntou.
– No St. George. Precisamos ir para lá, eu levarei vocês...
– E o que ele teve? – Sherlock perguntou muito sério.
– Ainda não sabemos, meu amor. Mas ele foi encontrado por Greg e Molly no quarto da República. Temos que ir, no caminho você pode ligar para seus pais, o que acha? – Sra. Hudson sugeriu enquanto colocava o casaco e pegava a sua chave.
– Acredito que seja melhor saber o que ele teve antes. Pode não ser nada e eu não quero preocupa-los.
– Claro, claro...você que sabe. Vamos...- ela respondeu enquanto os três saiam porta fora.
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Após passarem na recepção os três ficaram na sala de espera até serem liberados.
– Queridos, eu já volto. Preciso fazer algumas ligações, está bem? – ela avisou se afastando.
– Claro, sra. Hudson. – John respondeu e encarou Sherlock, muito pensativo – Ei, ele vai ficar bem, ok? Eu estou aqui com você...Sherlock? Sherlock?
– Hmm.
– Eu estou aqui. – John repetiu, desejando segurar na mão do moreno.
– Sim, você está. Por quê está dizendo isso? – ele respondeu curioso.
– Deixa para lá...- respondeu desanimado.
– Sabe, John...poderíamos aproveitar que estamos aqui para ir ver o Teddy. – sugeriu fazendo John olhá-lo espantado.
– O quê? Sherlock...seu irmão, está mal e você quer ver o Teddy?
– Nós não sabemos o estado de saúde dele, e não saberemos até vê-lo então não adianta antecipar nossas preocupações e orações – ironizou enquanto ajeitava seu casaco – Enquanto estamos aqui, poderíamos fazer algo de útil. E temos permissão para estar aqui, meu irmão finalmente me serviu para algo.
– Você é inacreditável. – John respondeu enquanto o encarava.
– Eu sei disso. E nós precisamos saber o que aconteceu com Teddy para que possamos nos livrar de qualquer acusação, lembra?
– Sei, sei. Ok. Vamos, mas antes...vamos ver seu irmão, ok? Por favor. Depois podemos ficar tranquilos.
– Eu estou tranquilo. – Sherlock respondeu.
– É, é claro que está. Vou pegar um cappuccino...você quer? Você comeu algo hoje?
– Não. – o moreno respondeu.
– Eu imaginava, afinal você só come quando a fome começa a atrapalhar seu raciocínio, né? Vou pegar um lanche natural para você, tá? Já venho... – John disse segurando em seu ombro antes de sair.
Sherlock suspirou ao vê-lo se afastar. Muitas coisas se passavam em sua mente, mas John o afastava da razão.
– Voltei...tudo bem? Você está abatido... – Sra. Hudson perguntou sentando-se ao seu lado.
– Sim.
– Não há de ser nada, a enfermeira disse que daqui mais ou menos trinta minutos poderemos vê-lo, ok?
– Aham.
– Você parece confuso, Sherlock. Me diga o que houve.
– Eu, eu me sinto estranho ultimamente... – Sherlock confessou após um tempo enquanto assistia John pegar os copos de cappuccino na máquina.
– Estranho? Estranho como?
– Meu coração...tem batido tão forte. E sinto choques passando pelo corpo, mas eu gosto. É bom. E meus sonhos, bem...não poderia conta-los para a senhora.
– Nossa querido, talvez seja uma forte gripe.
– Não, sra. Hudson, não faz sentido. Os sintomas não batem também e eu saberia se fosse uma gripe, obviamente.
– Você tem usado algo? Sherlock, drogas é algo muito sério.
– Não, não é isso! É algo que eu nunca senti antes, eu nem sabia que era capaz de sentir.
– Você está falando pelo menos como um jovem apaixonado. É, talvez seja isso! Você está apaixonado, querido! – ela sorriu enquanto pegava um livro em sua bolsa.
– Apaixonado? Não faz sentido nenhum.
– Por que não faria? É normal, acontece...
– É tolice, é bobagem. É mundano. Pessoas inteligentes não se apaixonam, porque sabem que na verdade tudo isso é forjado pelo cérebro...pelos sentidos, por reações químicas liberadas pelo corpo e por expectativas impostas pela sociedade. – Sherlock respondeu.
– Oh, isso que você diz é uma tolice, isso sim. E essa também é um dos sintomas de quando se está apaixonado. – ela riu enquanto o encarava por cima de seus óculos.
– Sherlock, seu lanche...seu cappuccino. – John disse quando voltou fazendo-o se assustar.
– Obrigado. – o moreno o encarou enquanto pegava o que ele havia trazido.
– De nada. A senhora quer algo, senhora Hudson?
– Não, obrigada John.
Enquanto devorava seu lanche, Sherlock encarava John tomando calmamente sua bebida. Talvez fosse um equívoco, mas ele tinha que admitir que tais sintomas haviam começado desde o dia que ele conhecera John e se intensificado a cada dia que passaram juntos, cada conversa, cada olhar, mas ele só se deu conta quando o loiro o beijou. E agora ele só queria mais, muito mais. Mesmo sem saber ao certo o que era.
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– Por aqui, por favor. – a enfermeira pediu enquanto os três entravam no quarto.
Logo viram Mycroft deitado em seu leito, com de olhos fechados, completamente dopado por medicamentos.
– Então, o que vocês descobriram? – Sherlock perguntou para a enfermeira enquanto se aproximava de seu irmão.
– Bem, o exame mais importante ficará pronto daqui a pouco, mas temos quase certeza que foi envenenamento. – ela declarou, fazendo neste momento John e Sherlock trocarem olhares.
– Oh, mas quem faria isso? Dentro da república, isso é algo muito sério! – Sra. Hudson comentou enquanto ela e a enfermeira saiam da sala para conversar melhor.
– Aí está ele, sempre querendo chamar a atenção. – Sherlock comentou enquanto rodeava a cama, observando todos os detalhes.
– Isso é muito sério. Agora foi o seu irmão...lembra que você achou que era algo contra mim? Pois bem, talvez seja algo contra nós!
– Ou talvez meu irmão e Teddy tenham algo em comum. Mas para isso temos que descobrir. Veja: ele está estável, seus batimentos cardíacos estão bons. A sorte é que não demorou para ser encontro, talvez ele se recupere mais rápido.
– É o que eu espero...- John disse.
– Então, vamos aproveitar que a Sra. Hudson está longe para irmos ver o Teddy? Por favor? Por favor? – o moreno se animou fazendo John sorrir.
– Bem, eu acho que não teria escolha mesmo! – respondeu enquanto o acompanhava pelo corredor.
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