Forever In My Heart escrita por Borboletinha
Notas iniciais do capítulo
Oie, demorei?
Tava ocupada, mais ta ai, aproveitei o feriadão para postar.
Tah ai,ta enorme o capitulo, chega cansou para escrever.
Acordei com uma claridade artificial, eu estou deitada em uma cama de casal. Minha cabeça dói muito, pareci que tomei uma pancada.
A porta do quarto foi aberta e por ela passou uma menina que parecia ter 14 anos, nossa, como ela é linda, agora to me sentindo um lixo. Ela parou na porta e ficou me olhando.
- Oi. - ela falou, a voz dela pareci com a de uma anjo.
- Oi. - Falei claramente, minha voz saiu linda e perfeita, o que eu estranhei, pois a minha garganta esta seca.
- Tudo bem? Posso me aproximar?
"Ela esta com medo?" pensei
- Eu não estou com medo... Ops.
- Você escutou o que eu pensei? - pergunte surpresa
- Hãã? Não! É que a pergunta estava estampada em sua cara. - ela explicou e no final parecia aliviada.
- Ah! Claro que você pode se aproximar. - eu disse e sorri. - Quem é você? Quem sou eu? - que estranho, tentei lembrar meu nome mais não consegui. Não lembro de nada sobre mim.
- Eu sou Samantha. Você é Vanessa, você perdeu a memória. -disse.
- Prazer te conhecer, e bom, me conhecer também. - falei e estendi a mão.
- O prazer é meu. - ela disse e apertou a minha mão. Uma mão quente e delicada.
- Onde é que eu estou? E por que eu estou aqui? Que cidade é essa? - perguntei tudo ao mesmo tempo.
- Calma. Você esta em minha casa, eu vou te explicar com calma. O nome da cidade é Estância.
- Nunca ouvi falar, eu acho. - Nesse momento eu não tenho certeza de nada, eu posso até ter nascido aqui e não saber, já que eu não me lembro de nada.
- Você estava em um carro com seus pais, viajando de ferias quando aconteceu um acidente, seus pais morreram e você ficou ferida, perdeu a memoria. - ela falou triste.
- E como eu vim parar aqui? - perguntei chorando.
- Eu te achei, desmaiada, e te trouxe para casa para cuidar de você, e bom, como você não tem mais nenhum parente, minha mãe quer adotar você, ela já vai entrar com o pedido de adoção. É claro que se você não quiser, ela pode desistir. Você pode escolher- ela sorriu para mim, mas seus olhos estavam sérios.
- Para mim tanto faz. - falei indiferente, e me arrependi quando vi sua face ficar triste. - Cadê sua mãe? - Não precisei fingir interesse, pois eu estou, quero saber quem que cuidará de mim agora.
- Nossa mãe. - ela corrigiu. - Ela saiu, daqui a pouco volta, ela ta louca pra te conhecer Nessie.
- Nessie? - pergunte surpresa
- É, é esse seu apelido. Ness ou Nessie
- Ah! Que nem o monstro do lago Ness? Poxa, eu devo ser bastante feia para ter esse apelido. - eu disse tentando soar divertida, mais na verdade eu estava magoada, ela é linda e eu sou feia, não é justo, queria pelo menos um pouquinho da beleza dela.
- Você feia? Você está de brincadeira, né? - ela falou surpresa. - Espera um minuto. - ela falou e saiu.
Quando voltou, veio com um espelho enorme.
- Levanta logo e venha se ver.
Revirei os olhos para ela, mais fui sem hesitar eu quando me vi refletida no espelho fiquei de boca aberta.
Tirando Sam, eu sou a pessoa mais linda que eu já vi. Meus cabelos preto é curto e cacheado, a pela branca feito a neve com os lábios vermelhos e carnudos, olhos cor de chocolate e um corpo magro de modelo.
Eu pareço com a Branca de Neve!
- Eu sou linda! - falei pasma. – Você também é linda, como um anjo. - eu disse e vi ela sorrir com a ultima palavra que eu disse.
- Obrigada, está com fome?
– Fome é pouco para o que eu estou sentindo. - eu disse envergonhada.
– Não precisa sentir vergonha Nessie, agora aqui é sua casa também. Venha, siga-me.
Eu segui ela pela casa, e que casa! Acho que eu nunca vi uma casa tão linda assim, descemos uma escada e chegamos na cozinha, tinha uma menina e um menino se beijando, ela está sentada na mesa e ele em pé, dentro das pernas dela.
- Aff! Não tem outro lugar para vocês fazerem isso não? - falou Sam.
Eles pararam de se beijar e o menino saiu de dentro das pernas dela e se sentou, a menina se sentou também.
- Melhor assim. - Sam falou e a menina ficou toda vermelha. - Bom gente, a Ness acordou.
Foi ai que eles me viram, eu estava parada na porta da cozinha, eles olharam para mim e eu fiquei corada de vergonha, por causada cena que eu presenciei deles.
- Não precisa ficar com vergonha Nessie. - a menina faliu. - Meu nome é Paola e esse é Guilherme, meu namorado. - ela levantou e me deu um beijo em cada lado de minha bochecha, Guilherme fez o mesmo.
- Desculpa eu ter interrompido, eu não sabia...
– Shh, não se preocupe Ness, eles toda hora estão se pegando. - Sam falou me interrompendo e depois revirou os olhos.
- E você esta sempre interrompendo. - Completou Paola.
- Me desculpa mesmo assim. - Falei.
- Vamos almoçar? - chamou Guilherme
- Claro. - concordamos.
- Quem mais mora aqui? - perguntei curiosa.
– Alem de nós, tem tia Mary, Paulo e minha mãe, a dona Cristina. Só. - Falou Paola
- Pode se sentar Ness. - Sam falou e se sentou na cadeira da cabeceira da mesa, Paola sentou na outra cabeceira e Guilherme ao seu lado, eu sentei a direita de Sam. - Carol já pode servir.
Apareceu uma empregada de 20 e poucos anos e serviu eles, depois ela olhou para mim com um sorriso simpático no rosto e disse:
- O que você deseja Ness?
- Hum, o mesmo que eles, por favor.
- Okay.
Ela colocou várias coisas no meu prato, está tudo com um cheiro maravilhoso....
- Suco ou coca? - perguntou.
– Suco. - respondi. - Minha garganta já está começando a incomodar mesmo.
Incomodar é pouco, esta pegando fogo.
- Incomodar é? Bom, se piorar me avisa certo? - ela falou séria de repente. Eu só confirmei com a cabeça.
Tomei o suco todo, mais não diminuiu o fogo, comecei a reparar em coisas que não tinha reparado antes, como por exemplo,como a veia ma garganta de Guilherme era bonita e como ele e Paola cheiram bem, tão bem que me deu água na boca. Que estranho! Senti Sam tensa ao meu lado;
Comecei a fazer perguntas a eles, para tentar me distrair, coisas como a escola que estudam, os amigos, como Paola e Gui se conheceram, sobre os gostos de cada um.
– Já teve quantos namorados Ness? - Paola perguntou com um sorriso malicioso e eu corei.
– Nunca tive nenhum namorado, não que eu me lembra. Não lembro nem se eu já beijei alguém.
– Não lembra de nada, ninguém? - perguntou Gui, e vi ele me lançar um olhar de pena.
– Não, mais eu sinto aqui no meu coração, que eu já amei muito um garoto, só que eu não consigo lembrar dele. - sussurrei.
– Ah que romântico. E trágico! - Paola falou e suspirou.
– É, trágico. Eu nem lembro a minha idade. - falei
– Você tem 16 anos. - Falou Sam.
– Obrigada. - Pelo menos agora eu sei algo a mais além de meu nome.
Depois disso passamos à tarde falando de bobagens, depois chegaram o resto da família, e Dona Cristina e Mary são muito simpática e parecem duas crianças!
Acho queneu não poderia ter ido parar em uma família melhor, pareci até destino.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Bom, ta ai meu presentinho de Páscoa, espero que gostem. bjs bjs