I Found You escrita por Songwriters


Capítulo 9
Capítulo IX - Really Don't Care.


Notas iniciais do capítulo

Título dedicado à música
Really Don't Care - Demi Lovato ft. Cher Lloyd



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Summers, Savannah

***

     No fim das contas, nenhuma aposta foi feita na noite passada. Nathan e eu apenas nos abraçamos e tentamos ficar confortáveis no pequeno sofá. Eu não sei como explicar, mas era como se o fato dele estar ali comigo, me suportando, sendo como um porto seguro para mim, estava fazendo com que o gelo que cobria meu coração derretesse.

     Apesar de estar extremamente aquecida, o sofá não era o melhor lugar para se dormir com alguém, ainda mais quando esse alguém é um garoto espaçoso. Eu estava a ponto de cair do sofá, por isso passei um braço pela cintura de Nathan e me aconcheguei ainda mais nele. De uma forma ou de outra, eu já havia perdido o sono, então fiquei em silêncio, observando-o em seu sono. Era tão estranho ver uma pessoa dormir, mas um estranho bom. Porque quando alguém está dormindo, sua expressão é completamente suave, sem rugas de preocupação, sem covinhas por causa de um sorriso, é uma expressão tão relaxada e serena que chega a ser absolutamente bela.

     - Você está me encarando. - eu ouvi a voz de Nathan. Seus olhos ainda estavam fechados, mas sua boca repuxava-se em um mínimo sorriso de canto.

     - Não, eu não estou. - protestei, remexendo-me um pouco para conseguir desviar o olhar.

     - Mentirosa. - ele murmurou, passando o braço pela minha cintura e puxando-me para mais perto.

     - Você está de olhos fechados, nem tem como saber se eu estava encarando ou não. - eu disse, rindo pelo nariz. - E, só para constar, eu não estava! - Nathan balançou a cabeça, soltando um suspiro e rindo baixo. Ele abriu os olhos e aproximou seu rosto do meu, dando-me um longo beijo na bochecha.

     Meu coração parou uma batida, e logo voltou a bater um pouco mais acelerado do que o normal. Eu ri e balancei a cabeça, tentando pensar em outra coisa para livrar-me do vermelho que já tomava conta de minhas bochechas. Coloquei as pernas para fora do sofá, e sentei-me de costas para Nathan, observando-o com o canto dos olhos.

     - Que horas são? - perguntou ele, se revirando e se espreguiçando no sofá. 

     - Minha bateria acabou, lembra? Cadê o seu celular? - perguntei, virando completamente o rosto para olhá-lo.

     - Não sei, acho que deixei no meu quarto. - disse, dando de ombros e fechando os olhos novamente.

     - Ei, você não vai dormir de novo! - exclamei, batendo em seu ombro com uma almofada. - Vamos, levante-se! Eu vou peguar o seu celular. - disse, rindo baixo enquanto ele sentava-se e esfregava os olhos.

     Levantei do sofá e, lentamente subi as escadas. Entrei no quarto de Nathan e olhei em volta, finalmente encontrando o celular em cima de sua cama bagunçada. Infelizmente, não pude deixar de notar que haviam cinco mensagens não lidas. Eu sei o que o ditado diz ''A curiosidade matou o gato'' ou ''Quem procura, sempre acha'', mas eu não era um gato, e certezamente não estava procurando nada especifico, mas com certeza acharia alguma coisa.

     Abri a caixa de mensagens recebidas e notei que todas as cinco eram do mesmo número, de uma mesma garota chamada Hailey.      Lancei um olhar para a porta, e tentei ouvir algo no andar de baixo, com sorte, Nathan havia caído no sono novamente. Abri a primeira mensagem:

''Hey, gato. Onde você tá, amor?''

     Franzi o cenho. ''Quem era essa garota? De onde ela conhecia Nathan? E, o mais importante, qual exatamente era a relação deles?''  Inúmeras perguntas já enchiam a minha cabeça, decidi abrir as outras mensagens:

''Nathan, quando poderemos passar uma noite daquelas de novo?''

''Quero ver você.''

''Nossa noite juntos não sai da minha cabeça.''

''Me liga, quero você. Na minha cama, de preferência.''

     Crispei meus lábios, forçando-os a não tremerem. Então algumas noites, sabe-se lá quantas, antes de passar comigo, Nathan estava com essa tal de Hailey.

     Sai da caixa de mensagens e fui até o álbum de fotos. Ok, agora eu realmente estava procurando por algo e, infelizmente, achei. 

Nathan não tinha muitas fotos em seu celular, apenas três na verdade. E em todas elas, mostrava ele e uma garota de pele clara e cabelo ruivo se beijando, trocando carícias ou apenas olhando um para o outro - usando roupas íntimas, e em todas as fotos aparecia o braço da garota esticado, segurando o celular para tirar a foto.

     Saí do álbum de fotos e fui até onde os videos ficavam salvos, e havia um video, datado de não muitas noites atrás e por mais que eu soubesse que iria me arrepender imensamente disso, resolvi clicar para assistir. Antes que o celular carregasse, porém, senti mãos tocarem minha cintura e traçarem seu caminho carinhosamente para a minha barriga, abraçando-me por trás. O mais depressa que pude, apertei o botão de ''voltar'' três vezes, até finalmente parar na caixa de mensangens.

     Lágrimas já escorriam pelas minhas bochechas e quando Nathan inclinou-se para baixo e beijou a lateral de meu pescoço, eu fui obrigada a me segurar para não dar-lhe um belo soco no rosto. Ergui as mãos e limpei as lágrimas para longe, recusando deixar ele me ver daquele jeito. Já havia me feito de palhaça tempo o bastante, não precisava continuar a rir de mim agora.

     Afastei suas mãos de meu corpo e empurrei o celular em seu peito. Confuso, Nathan pegou o objeto antes que pudesse cair no chão e olhou-me com um vinco entre as sobrancelhas.

     - Eu quero que você me leve para casa! - exigi, cruzando os braços e concentrando-me a encarar um nó da madeira no chão.

     - O quê? - perguntou ele, parecendo ainda mais confuso. - Savannah, o que acon... - porém eu não deixei que ele terminasse a frase.

     - Agora, Nathan! - exclamei, aumentando o tom de voz. - passei por ele, esbarrando em seu ombro com força e dirigi-me ao banheiro.      Assim que entrei, fechei a porta atrás de mim e a tranquei. Não demorou muito para Nathan estar batendo na porta, querendo forçar a sua entrada.

     Eu o ignorei e foquei-me em mim. A eu que refleta no espero. Ela estava com os cabelos um pouco bagunçados, a cara estava amaçada, haviam enromes bolsas roxas de baixo dos olhos e as lágrimas haviam voltado a cair. Que estado deplorável aquela pobre garota relfetida no espelho se encontrava. E mesmo que eu, obviamente, soubesse que eu era a própria  e desalinhada garota, era mais fácil falar dela como outra pessoa do que pensar que eu, Savannah Summers, alguma vez deixaria ser abalada de tal forma por um garoto completamente estúpido e perturbado quanto Nathan Parker!

     Lavei o rosto com a água fria e prendi os cabeos em um coque no topo de trás da cabeça. Respirei fundo algumas vezes antes de sair do banheiro, Nathan já havia desistido de bater na porta e eu não sabia onde ele estava, mas não me importava mais. Entrei no quarto de hóspedes e depois olhei para dentro do quarto de Nathan, apenas para garantir de que não havia esquecido nada meu. Não queria voltar naquela casa tão cedo, um lugar que agora era marcado como o dia que meu coração foi quebrado, pisoteado e jogado privada a baixo por Nathan - alguma coisa - Parker.

     Na sala, também não havia nada meu, exceto meu celular, que descansava sobre a mesa de centro. Peguei-o e guardei no bolso de meu short. Abri a porta da frente e vi o carro com as portas abertas.      Sentei-me no banco do passageiro e não demorou muito para Nathan sair da casa e trancá-la. Ele entrou atrás no volante e começou a dirigir. O caminho em meio a floresta até a estrada foi em silêncio. Eu pude notar que Nathan estava com uma carranca, mas quando falou, sua voz soava apenas com um pouco de humor forçado:

     - Hey, ver as coisas dos outros sem o conssentimento deles é invasão de privacidade, sabia disso? - um sorriso forçava os cantos de seus lábios a subirem bem pouco, mas eu não respondi, o que o deixou com cara feia novamente.

     O resto do caminho passou deste jeito. Nathan encontrava alguma coisa para perguntar, comentar ou qualquer coisa apenas para falar e quebrar o incômodo silêncio. Porém nenhuma resposta veio de mim, até o caminho para casa, eu não soltei um ''piu''.

     Quando ele estacionou em frente a minha casa, já eram sete horas da noite.

     - Então... Acho que voc... - começou Nathan, mas eu não deixei-o terminar. O mais rápido que consegui, sai do carro e bati a porta atrás de mim com força. - Savannah, espera! - gritou ele, inclinando-se para o lado do passageiro. Eu o ignorei, e rezei para que a porta não estivesse chaveada.

     Para a minha completa felicidade, ela não estava e, assim que entrei, a bati atrás de mim. Infelizmente, a minha sorte durou pouco e meu plano de subir as escadas correndo e debulhar-me em lágrimas sobre a minha cama falhou assim que avistei meus pais e Annie parados aos pés da escada. Os dois adultos tinham uma expressão série e uma falsa preocupação no rosto, no entanto, minha irmã me lançava um pequeno sorriso malicioso que claramente dizia '' Você está completamente ferrada até o fim do século ''.

     - Savannah Rose Summers! Onde você estava? - perguntou meu pai, um tom extremamente exigente vindo de sua voz. Eu quase acreditei que ele se importava.

     - Nós quase morremos de preocupação! - exclamou minha mãe, colocando a mão sobre o coração.

     - Sim, maninha. Nós passamos o tempo todo preocupados com você. - disse Annie, como se estivesse dizendo que o tapete da nossa sala era branco.

     - Eu só quero ir para o meu quarto. - resmunguei, passando entre meus pais e empurrando minha irmã para sair da frente.

     - Ah, você não vai a lugar algum até nos dizer onde estava, com quem estava e o que estava fazendo! - senti uma mão segurar meu braço e puxar-me de volta ao hall, tropeçando enquanto era puxada escada a baixo.

     - Oh, claro, como se vocês realmente se importassem! Tudo que vocês querem saber é sobre o trabalho. Não importa quantas versões eu desse, tudo que eu dissesse a vocês entraria por um ouvido e sairia pelo outro. - gritei, sem medir minhas palavras e apenas colocando tudo que eu pensava para fora. Minha mãe abriu a boca para dizer algo, mas eu a cortei - Não venha me dizer que eu não sei sobre o que estou falando, porque eu sei sim! A minha vida inteira tem sido assim, ou vocês estão me ignorando, ou falando como eu deveria ser mais como Annie, como minha irmã é inteligente, bonita, e como eu deveria ser mais como ela. Mas querem saber? Eu estou de saco cheio! De saco cheio da minha irmã! De saco cheio dessa porcaria de vida! E, principalmente, de saco cheio de vocês dois fingirem que dão a mínima para mim! - assim que terminei meu pequeno discurso, lágrimas já escorriam dos meus olhos, minhas mãos haviam sido fechadas para evitar que tremessem, minha garganta doía e minha família encarava-me com os olhos arregalados.

     Respirei fundo e subi as escadas correndo, ainda em choque, meu pai havia soltado meu braço e dado espaço para que eu passasse. Entrei em meu quarto, bati a porta e tranquei-a.

     Caminhei até minha cama e sentei-me. Comecei a inspirar pelo nariz e expirar pela boca, para tentar me acalmar. Depois de vários minutos, que mais pareceram horas, funcionou. Limpei as lágrimas do meu rosto e peguei meu celular no bolso de trás, busquei o carregador em uma gaveta da minha cômoda e coloquei-o na tomada. Assim que foi ligado, meu celular tinha várias ligações e várias mensagens perdidas, tanto das minhas amigas quanto da minha família.

Ignorei todas elas e fui em meus contatos, procurei pela letra ''J'' e, sem pensar uma segunda vez, liguei para James. Eu não tinha certeza do porquê ele era a pessoa com quem eu queria falar, mas eu precisava de alguém leal, carinhoso e que não se importaria em apenas sentar-se comigo em silêncio, por horas, se fosse necessário.      No quarto toque, ele atendeu o celular:

     - Alô, Savannah? - disse James, do outro lado da linha.

     - Hey, será que poderíamos nos encontrar? - perguntei, fungando uma vez e limpando os resquícios de lágrimas do meu rosto com a manga da camisa. 

     - Claro, claro. - ele levou um minuto para responder, mas assim que o fez, sua voz estava em uma mistura clara de preocupação e animação. - Você quer que eu vá até a sua casa? - perguntou.

     - Não! - exclamei, rápido demais. - Quer dizer, será que eu posso ir até a sua casa? Seus pais não se importariam? - perguntei, falando mais calmamente.

     - Hã, claro. Não, meus pais viajaram no final de semana e estão fazendo seu caminho de volta agora mesmo. Duvido que cheguem antes de amanhã de manhã.

     - Ótimo. Estarei ai daqui a pouco, só quero tomar um banho rápido primeiro e esfriar a cabeça.

     - Tudo bem, vou te esperar e mandar o endereço por mensagem.

     - Ok, até daqui a pouco. - eu disse, sorrindo levemente, mesmo que soubesse que ele não poderia ver o sorriso.

     - Até. - disse, usando um tom leve.

     Desliguei o telefone e encaminhei-me ao banheiro. Tomei um banho rápido, deixando a água morna levar todo o sentimento e lembranças ruins.

     Saí do banho e me vesti, coloquei algumas roupas e acessórios úteis em uma pequena mochila, peguei meu celular meio carregado e enrolei o cabelo em um coque molhado.

     Sai de meu quarto em silêncio e, como não vi meus pais e nem a minha irmã no andar de baixo, aproveitei minha sorte e sai pela porta da frente. Olhei no meu celular a mensagem de James com o endereço. Felizmente, sua casa ficava a apenas duas ruas da minha, o que facilitaria muito a minha caminhada até lá e eu teria algum tempo para não pensar, ou simplesmente pensar no nada.

     Duas ruas depois, eu estava em frente a casa de James, que me esperava sentado em um banco de madeira que ficava na varanda. Sua casa não era tão grande quanto a minha, nem de longe, mas era modestamente bonita e parecia ser muito mais aconchegante do que o meu casarão. Assim que me aproximei, ele levantou-se e lançou-me um sorriso de canto.

     - Hey, como você está? Não parecia muito bem pelo telefone. - disse ele, envolvendo-me em um abraço. Deixei-me ser abraçada e passei os braços pelo pescoço dele, retribuindo o carinho. 

     - Estou um pouco melhor agora. - respondi, dizendo a verdade. 

     - Vem, vamos entrar, está frio aqui fora. - James colocou uma mão nas minhas costas e abriu o porta com a outra, logo, conduziu-me para dentro e até o seu quarto. Ao contrário de vários quartos de garotos, o de James era organizado e não continha nenhum tipo de poster vulgar nas paredes.

     - Belo quarto. - comentei, sentando-me em sua cama enquanto ele encostava a porta. - Ei, você se importa se eu dormir aqui? Não quero ir para casa e a casa das minhas amigas ficam muito longe.

     - Não, claro que não. Você é super bem-vinda e eu posso dormir no sof... - não deixei que ele terminasse.

     - Não. Durma comigo. - pedi, enquanto colocava minha mochila no chão e tirava os sapatos.

     - Tudo bem. - ele concordou, sentando-se ao meu lado. - Você está com fome? O que acha de eu lhe ensinar a fazer uma bela macarronada? - perguntou, sorrindo para mim.

     - Acho uma ótima ideia. - sorri. E não um sorriso falso, o qual eu já estava muito acostumada a usar, e sim um genuínamente verdadeiro e que fazia tempos que eu não o exibia.

     James pegou minha mão e me puxou em direção a pequena cozinha. Ele ia me indicando onde ficava os mantimentos e, enquanto eu os colocava em cima da bancada, ele ia preparando a panela e cortando algumas coisas para o molho.

     O trabalho não foi tão difícil quanto eu imaginei que seria, a maior parte era esperar e, enquanto fazíamos isso, contei a James sobre a briga que tive com meus pais, porém deixei de fora a pequena viagem compartilhada com Parker.

     Quando a massa e o molho ficaram prontos, James escorreu a massa e depois a misturou ao molho enquanto eu colocava a mesa. Ele colocou a panela entre nós e eu fiz questão de servir a ambos.

     Comemos em um confortável silêncio, apenas interrompido quando um de nós exclamava nossa satisfação com o alimento. 

     Quando terminamos, James lavou a louça e eu a sequei e depois de deixar a cozinha em completa ordem, voltamos ao quarto satisfeitos e cansados.

     - Acho que esse foi um dos melhores macarrões que eu já comi na vida. - exclamei, atirando-me no lado direito da cama de casal.

     - É claro que sim, fui eu quem fiz! - disse James, usando um tom presunçoso e jogando-se ao meu lado.

     Virei a cabeça em sua direção, deixando um riso baixo escapar, Meus olhos analisaram James. Ele era bonito, muito bonito, na verdade.Talvez não como Nathan, pois não possuía o ar misterioso ou o perigo, mas ele era bonito em seu próprio jeito. Os olhos cheios de ternura e carinho para dar, o seu rosto era um livro aberto, de modo que eu sempre poderia saber o que esperar. E isso era tudo que eu pedia, naquele momento: um pouco de previsibilidade.

     Aproximei meu rosto mais ainda do dele e nossos lábios se encontraram. No começo, era um beijo lento, mas logo estávamos rolando na cama de casal. Eu sempre ouvi dizer que ''os santinhos eram os piores'', e eu poderia confirmar que de ''santinho'' James não tinha nada quando estava de amassos.

     Suas mãos passeavam pelo meu corpo, mas nunca indo longe demais, ele apenas apertava minha cintura e minhas coxas e eu podia dizer que ele estava se segurando para não enfiar uma das mãos por baixo da minha camisa. O que era exatamente o que eu estava fazendo com ele. 

     Eu estava por cima quando ele separou seus lábios dos meus e ofegou. Ambos estávamos ofegantes. James sorriu para mim e eu devolvi o sorriso. Ele não precisou de palavras para dizer que não poderia parar se passasse dali, e eu ainda não estava pronta, então deixei-me cair ao seu lado. Ele beijou-me na testa e me abraçou. Eu descansei minha cabeça em seu peito, passando um braço sobre a sua cintura e eu não estava nem ai de que teria aula no outro dia de manhã, ou que eu ainda usava calças jeans - que são bem desconfortáveis para dormir - ou que meu cabelo estava molhado, eu só queria saber do cheiro confortador que o garoto ao meu lado exalava e da sensação de proteção que seus braços me rodeando proporcionavam-me. E foi naquele jeito que ambos caímos no sono.


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