The Devil's Daughter escrita por Ninsa Stringfield


Capítulo 3
Capítulo 3




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Não acho que ela esteja dormindo - disse Chris - Ela nunca dorme.

– Como ela nunca dorme - respondeu o outro - Todos dormem.

– Mas não os imortais.

– Ela não é imortal.

– Você não a conhece tão bem quanto pensa, Chris - disse o outro - Ela é a Filha do Diabo, ela consegue enganar a quem ela quiser.

– Não acho que ela seja a Niah - o tom de Chris era frio - Eu já fiquei com ela antes, eu a reconheceria se fosse ela.

– Por que? - perguntou o outro - Vocês por acaso dormiram juntos para você ter tanta certeza?

Chris se virou para seu colega com raiva, seus olhos estavam arregalados.

– Ela nunca faria isso comigo, por isso mesmo ela não é a Niah!

– Como você pode ter tanta certeza sobre isso..?

**********

Katherine acordou quase caindo na lateral de sua cama, ela raramente tinha pesadelos, mas sempre que tinha era com as pessoas que ela mais ama. Agora tinha sido com Chris, seu namorado, da outra vez tinha sido com sua mãe...

Ela havia tomado um banho demorado no dia passado quando Finn a deixou no quarto sozinha. Ela estava cansada e daria tudo para dormir logo, mas ela não dormiria suja do jeito que ela estava. O banheiro, por mais estranho que pareça, era o único lugar claro daquela casa todo. Os azulejos eram brancos assim como a pia e a banheira que ficava no canto. Ela havia se deitado e deixado todos seus problemas escorrerem junto aquela água quente, e desejou que todos os seus problemas fossem embora com ela.

O dia todo tinha sido um grande mistério, a maior parte ela não havia entendido ainda, mas ela estava muito cansada para se preocupar com isso agora. Ela primeiro iria se deitar e se levantar no outro dia para ter certeza de que todos os acontecimentos do dia não tinham passado de um terrível e longo pesadelo.

Katherine acordou de seu pesadelo - um de verdade - com uma batida na porta. Ela arrumou seus cabelos com a mão o máximo que pode ao passar pelo grande espelho que estava na cadeira e foi abrir a porta. Era Finn.

– Resolveu acordar? - disse ele entrando sem nem ao menos ser convidado - Eu já tinha batido em sua porta umas cinco vezes.

– Me desculpe, eu... - Katherine engoliu as palavras - O que você quer?

– Presumi que você tinha muitas perguntas - ele se sentou em sua cama e esticou os pés - Estou aqui para respondê-las.

– Quem te obrigou a vir aqui?

– Blake - respondeu ele sem rodeios - Mas ele apenas me obrigou por estar ele próprio ocupado demais tentando pesar em um jeito de explicar essa situação toda a Niah.

– Essa garota já está começando a me irritar - murmurou Katherine, mas Finn a ouviu e riu.

– Ia ser muito difícil não encontrar alguém no mundo que saiba a existência de Niah e não queira sentir raiva dela.

– Você tem raiva dela por acaso? - ela cruzou os braços em frente ao seu peito.

Ele sorriu.

– Ia ser muito mais fácil se ela não fosse tão... - ele olhou para a janela e completou: - ...bonita, sim, muito bonita.

– Esta ai mais uma grande prova de que eu não sou nem um pouco parecida com ela.

– Sim, realmente... - Finn se levantou ficando de frente para Katherine e segurou seu rosto com a mão e o virou para os dois lados. - Agora eu vejo, Niah tem toda aquela beleza real dela, sem contar com os vestidos curtos, os decotes...

Katherine tirou sua mão de seu rosto.

– "Beleza real" - repetiu a garota - Agora eu vejo que todos os garotos são completamente iguais, até mesmo no Inferno a quantidade de peitos e de bunda de uma garota conta mais do que quem ela realmente é!

– Somos filhos do Diabo, o pecado em si! Precisamos ser pecadores, e os do pior tipo de preferência.

Katherine revirou os olhos e cruzou os braços novamente. Ela tentou se esgueirar para a cama e se enfiar debaixo dos cobertores novamente. O pijama que ela havia encontrado em cima da cama ao sair do banheiro era três vezes menor que o numero dela, era justo e desconfortável, e plenamente curto.

– Pensei que você tinha vindo até aqui para responder minhas perguntas, não para ficar se exibindo!

– Eu nem ao menos estou me exibindo - ele apontou para seu próprio corpo - Eu continuo de camisa!

– E... - Katherine queria mudar de assunto - Eu quero saber onde realmente estamos.

Finn se deitou na cama ao lado de Katherine e colocou os braços atrás da cabeça.

– Eu te disse, no Inferno.

– De verdade, onde estamos? - Katherine já havia se cansado daquela brincadeira.

– Por que é tão difícil para você acreditar que estamos no Inferno?

– Por que eu não estou morta!

– Você não sabe, a última coisa que você lembra é de estar se afogando em um lago, como você sabe se está realmente morta ou não?

Katherine o encarou. Ela não havia pensado nisso.

– Eu não acredito em vida após a morte.

– Pode apostar que isso não se compara nem um pouco com a vida que vocês, mortais, acreditam.

– Por que você despreza tanto esses tais de mortais, o que eles em de tão ruim - ela já estava começando a ficar irritado por ele a chamar assim.

– Em primeiro lugar, minha querida Katherine, você também é uma mortal, o que quer dizer que você ainda está viva. Incrível não? - completou ele ao ver sua cara de espanto.

– Se eu não estou morta como eu posso estar no Inferno?

– Do mesmo jeito que os anjos caem do céu, fazendo algo que não deveria.

– Eu não fiz nada que eu não deveria, aqueles tais de Caçadores que me confundiram com outra garota!

– Meus monstros, quanta raiva para um coração só! - ele com certeza estava se divertindo - Mas caso você se interesse eu te teletransportei para cá, algo que só os Filhos do Diabo podem fazer.

– Ótimo, teletransportar! - repetiu Katherine - O que você vai me falar agora? Que o Papai Noel e o Bicho Papão existem?

– Eu já fiz um bico de bicho papão antes - disse ele - Mas não sei quem é esse tal de Papai Noel, é alguém dos anjos?

– Anjos?

– Ah, é verdade, eu ainda não te contei nossa história.

– Então, conta!

– Bom segundo dizem os livros, o primeiro de nós foi um psicopata que queria servir ao diabo para que vivesse eternamente, quando ele finalmente conseguiu, o Diabo lhe ofereceu um trabalho. Ele precisava de ajudantes para conseguir acabar com os Anjos, que são os ajudantes de Deus, e nisso o tal psicopata que eu não lembro o nome e não me importo, precisava encontrar alguém para fazer isso - disse ele - Então, ele pensou ''Quem seria perfeito para esse tipo de trabalho?'' e bem nessa hora ele viu uma briga entre mãe e filho no meio da rua, dizem que ele foi até a criança e sem que ela nem ao menos percebesse, ele a atiçou para a entrada do Inferno mostrando a ela tudo de bom que ela poderia ter, então ele foi, e é assim até hoje.

– Se um homem te mostrar a entrada para o Inferno, você vai porque...?

– Porque precisa, porque está com raiva, apenas porque sim, mais alguma pergunta?

Ele parecia irritado, e Katherine teve que se conter para não começar a gritar com ele mostrando quem estava com mais raiva por ali.

– Porque vocês continuaram aqui depois de perceberem no que se meteram?

Ele a encarou, seus olhos vermelhos estavam piscando de raiva e ela se encolheu um pouco quando ele chegou para mais perto dela.

– Por que você acha que eu deveria te contar?

– Porque você disse que iria responder todas as minhas perguntas! - ela gritava.

– É, mas você não precisa saber disso - ele olhou através da janela - Agora, por favor, continue.

– Okay - Katheirne colocou a mão atrás de seu pescoço e começou a massagear sua nuca - O que você podem fazer? Quer dizer, eu sei que vocês podem se teletransportar e tudo mais...

Os olhos de Finn brilharam, voltando a seu brilho natural de sempre.

– Bom, nós somos muito eficazes em rituais satânicos e coisas do tipo.

– Eficazes somo?

– Nós trazemos sorte para as pessoas que se atrevem a fazer esse tipo de coisa, e ajudamos a abrir o portal entre o Inferno e a Terra...

– E isso ajuda vocês no que? - ela o cortou.

– Calma, garota! - disse ele - Essa não é nossa única qualidade. Também podemos convencer as pessoas a fazer o que queremos só de olhar para elas, e conseguimos ficar invisíveis, claro.

– "Claro"! - repetiu ela - Como se isso fosse a coisa mais normal do mundo!

– E caso você esteja se perguntando - começou ele - Eu só te salvei porque pensei que era Niah, nunca salvaria uma mortal, nem se ela fosse bonita.

Ele a olhou de cima para baixo e Katheirne afundou mais na cama, ela sentiu seu rosto esquentar.

– Ainda bem que não sou nem essa tal de Niah, nem bonita...

Ele riu e a encarou de novo.

– Você preferia estar morta então?

– A ser salva por alguém como você? - perguntou ela não esperando resposta - Com certeza.

– Você é interessante...

– Ótimo - Katherine disse se arrumando na cama e jogando os braços para cima - Agora ele vai ficar me avaliando como se eu fosse um objeto!

– Troque de roupa.

– O que?

– Troque de roupa - repetiu ele - Acho que você precisa conhecer esse lugar antes de mais nada, e sim, nós colocamos roupas mais longas para você no armário.

– Okay.

Ele começou tamborilar os dedos no lado da cama e ela o encarou franzindo as sobrancelhas.

– O que? Você não gosta do barulho?

– Não, mas eu vou me trocar.

– Pode trocar.

– Então sai! - gritou Katherine por fim.

Ele começou a rir descontroladamente e até mesmo se dobrou de tanto rir, Katherine continuava a encará-lo.

– Ah, por favor, você é igual a Niah, pode ter certeza de que eu já vi esse corpo nu muitas vezes.

Katherine abriu a boca incrédula, e se levantou para ir até onde ele estava na cama e começar a levá-lo para a porta do quarto, mas ele era muito forte.

– Tudo bem -disse ele por fim ainda rindo - Se você quer tanto que eu saía, eu saio.

– É bom mesmo -murmurou Katherine quando ele já havia batido a porta atrás de si.

Ela bagunçou os cabelos tentando voltar ao normal. Ele queria mesmo vê-la nua?

Ela não queria pensar nisso, mas antes que pudesse se controlar ela se imaginou chegando perto de seu rosto e o beijando. Ela nunca havia pensado assim antes, nem mesmo com seu próprio namorado, o que estava acontecendo?

Isso só podia estar acontecendo por ela estar no Inferno, não teria outra razão para ela pensar dessa forma. Ela foi até o guarda-roupa que estava no canto do quarto e que de tanto cansaço, ela não havia reparado ainda.

Ela abriu a porta e encontrou apenas duas roupas, um vestido que estava separado com uma capa preta que era com certeza mais longa que o vestido, que era tão curto e pequeno quanto o shorts que ela usava agora, ele tinha uma cauda comprida na parte de trás, mas não ajudava muito sendo a parte da frente tão curta.

Katheirne pegou a outra muda de roupas. Eram uma regata junto com uma legging e um casaco comprido de lã. Essas roupas eram claras, mas atrás também havia uma botina, que era mais ou menos da cor dos olhos de Finn, num tom de vinho.

Ela se trocou e soltou seu cabelo, tentando o arrumar em uma trança, mas graças ao seu corte de cabelo, era quase impossível. Seu cabelo era todo rebicado e num tom de castanho escuro, ele tinha várias ondas, e por não gostar muito de franjas no olho sempre iguais ela apenas jogava o cabelo pra um lado.

Quando Katherine saiu do quarto ela viu Finn a analisando novamente e revirou os olhos. Ele estava encostado na parede com um dos pés sobre a mesma, uma mecha de seu cabelo estava caída para a frente, e Katherine teve que se segurar para não ir arrumá-la.

– Algum problema? - perguntou ela - E se você vai dizer "Você não se parece mesmo com a Niah" eu agradeço, mas não quero saber.

– Eu ia te dizer que Blake voltou para sua terra só para buscar essas roupas - ele colocou as mãos nos bolsos - Mas parece que você não se importa.

– "E me parece que seus problemas de mudança de humor são tãos sérios quanto eu imaginava" - pensou Katherine, mas ela apenas perguntou: - Aonde vamos?

Finn deu de ombros.

– Qualquer lugar, é só para você conhecer bem e se familiarizar, já que vai ficar por aqui por um bom tempo...

– Ótimo - murmurou ela.

– ...mas - ele a ignorou - Você ainda não conhecerá sua cópia, hoje terá um baile e é lá que vocês irão se conhecer.

– Me lembro muito bem de ter falado que eu não vou a baile nenhum!

– E eu me lembro muito bem de que eu não a havia perguntado - ele se virou para ela - Você está no Inferno, meu reino, minhas regras. Ao menos que você queira sair daqui e ser jogada em um ritual satânico outra vez.

Katherine abriu a boca mas logo a fechou, ela não participaria de mais nenhum ritual satânico em sua vida, não que a opinião dela contasse, mas ela não ria deixar isso acontecer outra vez.

– Você pode pelo menos me dizer a onde estamos indo? - perguntou - É muito frio aqui.

Finn revirou os olhos e continuou seu caminho até a porta do castelo, ele abriu a porta e o vento gélido quase rasgou o rosto de Katherine, ainda bem que ela não havia colocado as roupas curtas.

– Estamos no Inferno, como pensou que aqui seria?

– Exatamente - Katherine teve que correr para acompanhar os passos largos de Finn - Estamos no Inferno, aqui não era para ser quente?

- É realmente muito engraçado essa mania de vocês, mortais, pensarem que o Inferno é quente. Me responda, se o Inferno fosse quente, como você acha que o Paraíso seria?

Katherine abriu a boca mas a fechou logo em seguida como antes, ela não tinha pensado nisso. Nas poucas vezes que Katherine se via pensando como o paraíso seria, ela tentava deixar essas ideias de lado, ela não acreditava em vida após a morte. Para ela, o que a ciência dizia era verdade: você será enterrado, e seu corpo será comido por bichos enquanto você se desintegra.

- Eu já disse - respondeu a garota - Eu não acredito em vida após a morte, pra mim não existe nem o Paraíso e nem o Inferno.

Finn riu.

- Onde acha que estamos então?

- Não faço a mínima ideia - eles haviam começado a andar em direção a parte da floresta de gelo em que Katherine tinha passado no outro dia para chegar ao castelo - Pra mim eu fui raptada por vocês dois, e estou sendo mantida presa aqui desde então.

- Pode apostar que ninguém te manteria aqui, principalmente viva, se você não fosse a cópia perfeita de Niah - Katherine escorregou em uma parte de gelo entre as árvores, e para sua surpresa, Finn deu a mão para que ela se levantasse - E se Blake não tivesse me feito prometer mantê-la viva.

Katherine sentiu seu rosto corar e tentou olhar para o outro lado, para longe dos olhos de Finn, que a estudaram por um bom tempo antes dele continuar em seu caminho. Katherine percebeu que toda vez que ele andava suas mãos tinham que estar nos bolsos, e a gola de sua jaqueta de couro levantada, era charmoso, Katheirne admitia, mas sua falta de educação e mau humor conseguiam falar mais alto que sua beleza.

Uma chuva leve começou a cair enquanto eles adentravam mais e mais na floresta, e Katherine começou a perceber como, mesmo sombrio, o lugar era lindo. Os flocos de neve que caiam do céu sempre nublado cobriam as folhas das árvores, que eram altas e quase não permitiam que Katherine visualiza-se o céu sobre si, mas a escuridão que preenchia o contorno das árvores conseguia chamar a atenção de Katherine, e fazer com que ela desejasse morar naquele lugar.

Provavelmente era a isso que Blake se referia quando disse que o Diabo lhes ofereciam o que todas as crianças querem, a liberdade. Katherine conseguia se imaginar ali, sozinha, mas feliz, como se toda aquela escuridão, silêncio e frio a encantassem. Ela sempre gostou mais de ficar no escuro do que no claro - não só por seus olhos doerem quando ela ficava no claro, mas por ela ter uma sensação estranha quando ela estava no escuro. Ela pensava melhor, sua imaginação ia a mil, e ela desejava nunca sair daquele lugar.

Sua amiga Ivy sempre teve medo do escuro, e quando ela ia dormir na casa de Katherine, Katherine tinha que arrumar algum abajur para colocar no quarto, e ela odiava isso. Por estar flutuando tanto em seus pensamentos, Katherine quase não viu uma roseira que estava a seu caminho e quase não conseguiu se desviar, mas não antes de perceber como a rosa era.

Era exatamente como a rosa branca dos Caçadores tinha ficado quando o sangue de Katherine entrou em contato com esta. Ela pegou uma das rosas e a arrancou de seu galho não se importando com seus espinhos.

- Por que essa rosa é preta? - perguntou Katheirne a Finn, que se virou e encarou a rosa na mão de Katherine, ele correu e pegou a rosa da mão de Katherine a jogando no chão.

- Você é louca? - ele estava ofegante - Ninguém pode tocar nessas rosas, essas rosas são de Niah, apenas ela pode tocá-las!

Katherine encarou a rosa depois Finn, porque ela havia conseguido tocar a rosa? Mas seu espanto mudou completamente de alvo quando ela olhou para além de Finn, ali havia um pequeno lance de escadas de pedra que se conduziam para dentro de uma caverna. Katherine foi até o pé da escada e tentou olhar para dentro da caverna, ela era escura, e mesmo ali de fora, Katherine conseguiu perceber que era fria. Ao lado da escada, assim como nas paredes do castelo, as trepadeiras reinavam praticamente todo o espaço, e Katherine conseguiu ver elas crescerem magicamente quando ela começou a subir a escada e se enroscarem em um ponto onde elas não haviam se encontrado ainda no topo da caverna.

Ela olhou para Finn que estava atrás dela e ele entrou na caverna a sua frente. Ao adentrarem a caverna os castiçais que cobriam as paredes se acenderam, sua chama era fria e tinha uma tonalidade de azul escuro, que oscilava levemente e mostrava algumas imagens de pessoas sofrendo, de todas as formas possíveis que Katherine nem ao menso podia imaginar. Ela retirou seu olhar das paredes e olhou para a frente,  no fundo da caverna havia uma porta estilo vitoriana ainda feita com o mesmo material do interior da caverna, e quando eles se aproximaram dela os castiçais se apagaram e a porta abriu sozinha, revelando a última coisa que Katherine poderia imaginar possuir no fundo de uma caverna.


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