Invisível-Side Story: O Amor Dos Pais escrita por Carolina Fernandes


Capítulo 1
Primeiros Contatos


Notas iniciais do capítulo

Oiii Gente! :D
Primeiro capítulo para vocês!
Eu vou postar aos poucos, porque quero reviews. Sim, isso mesmo u.u (e tbm porque tenho que escrever/ AVá)
Eu já tinha pensado em fazer a side Story, porque amo MinaKushi DEMAIS DA CONTA, aí quando a Lally querida linda comentou a respeito, pedindo uma side story, me incentivou a escrever.
Espero que vocês gostem. Não é nada muito elaborado, era só o que eu tinha imaginado mesmo quando comecei a escrever Invisível. Quem sabe um dia escreva uma fic de duas temporadas, hã? uma com MinaKushi e a outra com NaruHina kkk' seguindo gerações, bjs.
Bem é isso.
AAAH! E mesmo sendo curtinha, eu aceito recomendações ok? elas são muuuuito bem vindas xD
Enjoy :}



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O domingo poderia ser comum aos olhos de qualquer pessoa, porém aos olhos azuis do Minato de seis anos o domingo era especial, porque no dia seguinte seria seu primeiro dia como aluno do ensino fundamental. Ele já havia arrumado o material e revisado se não havia esquecido nada pelo menos três vezes. O Uniforme estava impecável, estendido na cadeira de seu quarto. Ele não conseguia parar quieto, pois a ansiedade não deixava. Como seriam seus colegas de sala? Os professores seriam legais? Os americanos aceitariam tranquilamente um garoto japonês? Será que tirariam sarro dele por ter puxados os traços alemães de sua mãe? Eram tantas perguntas que afligiam a mente infantil.

Sentou-se no tapete e tentou se distrair com um brinquedo qualquer. Havia se mudado com Jiraya e Tsunade para os Estados Unidos com três anos, devido à morte precoce de seus pais, pois a família da esposa de seu tio residia no país, de modo que o casal decidiu se mudar para garantir melhor qualidade de vida para o sobrinho, já que eram jovens e terminavam de cursar a faculdade. O choque de culturas não houvera sido grande, porque ele era muito jovem, contudo iniciar na escola conseguia trazer o medo de tal choque à tona, mesmo que o loiro já tivesse crescido imerso na cultura ocidental.

-Minato! Desça aqui! Temos visitas! – Jiraya gritou do andar de baixo. A criança saiu correndo e desceu as escadas apressadamente. Logo de imediato reconheceu os avós de Tsunade, Hashirama e Mito. Os dois tinham uns sessenta anos e eram sempre muito animados, agradavam Minato de todas as formas.

-Olá Hashirama-sama, Mito-sama! – cumprimentou animadamente as visitas com um beijo na bochecha.

-Eita, Minato, você cresceu! – Hashirama, que possuía longos cabelos castanhos já desbotados devido à idade, sempre fazia um escândalo por pequenas mudanças, algo que fazia o loiro rir.

-Ora, Kushina, saia daí e cumprimente adequadamente Minato! – Mito repreendeu a criança ruiva assim como ela, porém de cabelos de coloração mais intensa. A menina se escondia atrás dos primos, quem carinhosamente apelidava de tio e tia. Ela colocou a cabeça para o lado e encarou o garoto de idade igual a sua.

Minato corou de imediato ao ver o rosto arredondado e rosado, extremamente encantador a seus olhos infantis.

-O-olá! – disse timidamente, tentando debilmente não gaguejar. A ruiva arqueou uma sobrancelha e logo em seguida empinou o nariz.

-Não gosto de você, parece uma menina!

-KUSHINA! –Mito repreendeu a menina mais uma vez, suspirando pesadamente, pois a criança nunca tomava jeito quanto a obter modos educados e polidos. – Peça desculpa!

-Por quê? Você quer que eu seja falsa e finja que gostei dele? – a mulher passou a mão pela face, extremamente cansada. Não tinha mais idade para lidar com uma personalidade tão forte como a de Kushina. – Ah! Cachorrinho! – os olhos dela brilharam ao ver o filhote correndo no jardim da casa e então ela correu para o exterior para brincar com o animal.

Minato abriu a boca e tentou, em vão, chamá-la. Queria conhecê-la e brincar, pois sempre brincara sozinho e nunca tivera uma companhia de sua idade para passar o tempo. Só que, ao perceber que ela não estava nem aí para ele e que Papercut era uma atração muito mais interessante para a menina, desistiu de suas intenções e suspirou tristonho.

-Desculpe pela Kushina, Minato-chan! – Hashirama já se aproximou afagando as cabeleiras loiras e tentando consolar a pobre criança pela falta de consideração e amabilidade de Kushina. – Mas ela é assim mesmo.

-Eu não sabia que vocês estavam cuidando de uma criança, vó! – Tsunade voltava da cozinha com uma bandeja de chá e biscoitos.

-É tudo culpa da mãe dela. Depois que o marido morreu, ela fez esse curso para comissária de bordo e fica viajando o tempo todo, só visita a filha a cada três meses. – bebericou um pouco de chá e olhou para o jardim com uma feição triste. A ruiva corria com o cachorro e gargalhava das graças do filhote. – Ela culpa a filha pela morte do pai, o que é um absurdo.

-Oras, mas o que aconteceu? – a neta perguntou tão curiosa quanto o marido e o sobrinho. Este último nem mesmo piscava enquanto recolhia informações sobre a menina que o havia chamado tanta atenção.

-Eu não sei bem, posso ser uma Uzumaki, mas a família de Kushina são primos muitos distantes. Eu não possuía contato com eles até recentemente... – fez uma pausa para mastigar um biscoito. – Só sei que o pai era bem próximo da menina e que estava levando-a de carro para algum lugar que a mãe não havia dado autorização. Alguma coisa fez o carro bater, não sei bem, e só a filha sobreviveu... – deu de ombros.

-Kumiko procurou Mito como última opção, depois de todos os outros familiares terem achado uma desculpa para não cuidar de Kushina. – o avô continuou a contar, pois percebeu que sua mulher havia se ocupado com o chá. – Nós não queríamos assumir a responsabilidade por não achar correto o que Kumiko estava fazendo a filha, porém achamos melhor sermos nós a cuidar da criança, antes que a mãe fizesse alguma loucura e a abandonasse sabe Deus onde.

-Isso é verdade, vô! Vocês agiram certo!

-Mas, querida, Kushina é tão difícil de lidar... – Mito voltou a resmungar entre mordidas em um biscoito.

-Mito, pare com isso. O que você esperaria? A mãe a rejeitou e ela provavelmente não entende bem o porquê disso.

Não se interessando mais pela conversa, Minato levantou e foi receosamente até o jardim. Ficando um pouco escondido, ele observou Kushina brincando com seu cachorro.

-O n-nome dele é Papercut. – disse timidamente. Corou assim que a menina o encarou com intensidade.

-Que nome mais idiota é esse? Você é estranho.

E essas palavras foram suficientes para o loiro desistir de tentar mais algum contato no dia.

[...]

-TOMATE! VOCÊ É UM TOMATE! – os colegas de classe, já no primeiro dia de aula, não perderam a chance de encontrar alguém para implicar pelo resto dos anos.

-QUEM É QUE VOCÊS ESTÃO CHAMANDO DE TOMATE, TEBANE? – Kushina, que estava verdadeiramente parecendo um tomate devido à vermelhidão raivosa em seu rosto, já voava em cima dos meninos, desferindo socos, chutes, puxões de cabelo e orelha. As crianças gritavam e corriam atrás de um professor. – SEUS BEBÊS CHORÕES!

Minato olhava a cena e se divertia. A ruiva era tão energética e destemida. Ela falava o que bem queria e não estava nem aí para o que os outros poderiam pensar dela. Pelo menos era assim que ele a via e já a admirava, afinal gostaria de conseguir ser um pouco assim de vez em quando.

-DO QUE É QUE VOCÊ ESTÁ RINDO? – ao perceber que a bronca e olhar assassino era dedicado a ele, Minato se encolheu e abaixou a cabeça na mesa.

Kushina não conseguia entender qual era o problema daquele menino. Ele era tão pequeno e afeminado. As outras meninas o achavam fofo, mas ela não. Ele parecia ser o tipo de pessoa que não tem força de vontade, que faz o que mandam sem perguntar por que. Ela odiava pessoas assim. Sem contar que ela se sentia extramente irritada quando o pegava encarando-a.

-Kushina, eu não quero ter que chamar seus responsáveis logo no primeiro dia de aula, então tome como uma advertência. Da próxima vez, eu definitivamente vou chamá-los. Não é coisa de menina ficar batendo nos colegas de sala. – a professora repreendia a ruiva com gentileza e doçura, tendo agachado para poder olhar nos olhos acinzentados.

-Eu vou bater neles toda vez que me encherem. Então pode deixar o número do titio na discagem rápida, tebane. – e deixando a professora de boca aberta, ela voltou para seu assento de nariz empinado, fuzilando todos os meninos que a haviam chamado de tomate.

Minato, por vezes, olhava a menina de canto de olhos, mas virava apressadamente para frente toda vez que ela desconfiava. Por que ela não gostava dele? O que ele havia feito de errado? Perguntava-se enquanto fazia a tarefa passada pela professora, tarefa para a qual Kushina nem ligava.

[...]

-Minato-chan, vá chamar a Kushina. Hashimara pediu para ficarmos com ela até de noite. – Jiraya falou da janela do carro antes que o sobrinho entrasse no veículo. O loiro não queria ir falar com a menina, pois sabia que ela o trataria mal, porém ele era um bom menino e sempre obedecia às ordens dos mais velhos.

-Ok.

Ele andava receosamente pelo pátio que dava para a saída da escola. Procurava por uma cabeleira vermelha no meio de muitas outras cabeças, mas não conseguia achar.

-Por acaso você tá me procurando, tebane? – a voz e um dedo em sua testa o fizeram parar e corar. Kushina olhava com uma sobrancelha arqueada e uma feição com uma mistura de desprezo e alguma outra coisa.

-S-sim! – falou desviando o olhar. – Tio Jiraya disse que temos que cuidar de você até a noite...

-Hã? O que você disse? Não ouvi nada, tebane! – ela berrou aproximando a orelha de Minato, quem corou ainda mais. O medo de ela voar em seu pescoço o fazia falar extremamente baixo.

-Tio Jiraya disse que Hashirama-sama pediu para levar você!

-AH! Ok. – Kushina saiu andando na frente tranquilamente e o menino respirou um pouco mais aliviado, seguindo atrás dela.

Remexeu na barra do uniforme e andou encarando as costas tampadas pelos cabelos vermelhos. Ele precisava saber. Precisava perguntar.

-Por que você não gosta de mim? – perguntou em tom normal e a menina parou subitamente, quase o fazendo colidir com seu corpo. Ela virou com as mãos na cintura e se aproximou do rosto de Minato.

-Porque você é um bobão e parece uma menina, tebane! – e depois saiu correndo para o carro, já não mais tão longe.

O menino não pode evitar ficar tristonho. Estava acostumado com todos gostando dele e o tratando bem, nunca havia enfrentado uma rejeição e acabara de experimentar a primeira por meio da menina por quem, por motivos por ele desconhecidos, mais queria ser aceito.

Kushina não gostava da pulga que surgia atrás de sua orelha toda vez que Minato estava por perto. Era realmente irritante e ela preferia ignorar. Ele era só um bobão e provavelmente era bem chato também.


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Notas finais do capítulo

Gostaaaaram?
Bem já vou avisando que romance, romance,só nos três últimos caps.( não vão precisar esperar muito, a fic só tem cinco cap mesmo xD)
Certo, se ficou uma bostinha, titica de galinha, já me avisem, que eu excluo e reescrevo(ou não), mas sério, falem a verdade u.u
Aceito muitos reviews, tipo uns cem. HAHA, não, é sério, só posto o prox cap se tiver uns trinta comentários. (Eu disse que não gosto de fazer isso e realmente não gosto, mas como a fic é pequena eu sei que tenho que fazer, por que se não ela vai ficar esquecida em um canto com dez comentários D:
Façam-me feliz, poxa, escrevi uma side story especialmente pensando em vocês *-*
Até a proxima então, meus lindos!
XOXO



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