Filhos Da Máfia escrita por Thalia Tsukiyomi


Capítulo 47
Capítulo 47 - Fim De Jogo


Notas iniciais do capítulo

Desculpa pela a grande demora.
Não ficou bem como eu queria, mas acho que ficou bom :3



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Capítulo 47 - Fim

Uma mulher morena para de frente a uma grande casa com o seguinte letreiro: Casa Das Crianças Felizes. Ali era um orfanato.

Ela entrou na casa e viu que várias crianças corriam para um lado e para o outro. Uma senhora desceu uma escada enquanto se aproximava.

– Desculpa pela a bagunça. – Sorriu a senhora parando em frente a cigana.

– Tudo bem. – Respondeu Takius retribuindo o sorriso.

A dona do orfanato acompanhou a Takius até o seu escritório. Já sentadas, então a mulher morena, decidiu explicar o que se passava.

Contou a história da Rikka a irmã mais velha da Shion ( capítulo 35 ), que a mesma havia sido presa por roubo para poder alimentar a sua irmã mais nova. E contou a péssima noticia de que ela havia falecido na prisão, pois estava doente e muito fraca. E que a mesma havia conhecido a Hinamori Amu, por qual decidiu que a guarda da menina fosse entregue. E também explicou o motivo pelo o qual a Amu não pôde comparecer.

– Bem... Meus pêsames. – Disse a senhora que se chamava Fumiko. – Mais uma família está querendo a guarda da menina Shion...

– O que?

– Sinto muito. E também a senhorita Hinamori não têm idade suficiente para adotar uma criança. –Disse. – Se ela tivesse algum parentesco até poderíamos ajudar.

– Mas a irmã da Shion queria que Amu ficasse com a guarda! Não pode considerar o ultimo pedido dela?

– Irei ver. Mas a senhorita Hinamori não poderá ficar com a guarda por não ter idade suficiente. –Explicou a senhora séria.

– Então eu adotarei a menina! – Decidiu Takius.

A senhora Fumiku levantou­-se e a cigana também. Foram para o pátio onde as crianças costumam ficar para poder brincar. Aproximaram-se de uma árvore onde estava uma garotinha desenhando, a mesma usava um vestidinho verde bem clarinho, seus cabelos eram longos na cor castanha bem clara levada quase a um loiro. ( Imagem notas finais )

– Shion. – Chamou a senhora. A garotinha vira o rosto mostrando seus grandes olhos azuis.- Uma pessoa quer te conhecer. – A morena sai de trás da Fumiko, sorriu. – Essa é a senhorita Takius.

– Olá. – Takius cumprimentou.

– Ela também quer me adotar? – Perguntou a criança. – Eu já disse que não vou sair daqui até a minha nee­chan vim!

– Shion, né? – Perguntou Takius. – Sou uma amiga de sua irmã, a Rikka.

– Minha nee­chan mandou você vim? – Perguntou ela sorrindo. Ela deixou os seus matérias no chão e se levantou, Takius se abaixou para ficar na mesma altura da criança.

– Sim... Bem... – Era tantas emoções, que Takius não estava podendo se conter, e com isso lágrimas começavam a brotas no canto de seus olhos. – Shion, sinto muito te dizer... Mas a sua irmã não vai poder vim te buscar... Você não vai poder mais vê-la...

– Obaasan! – Shion olha para a mulher mais velha com os olhinhos cheios de lágrimas. – O que essa tia tá falando?

– Shion... – Fumiko a encara. – Sua nee­chan não estar mais presente.

– Não importa onde ela esteja ela sempre vai te amar – Takius a abraça, a criancinha não parava de chorar e soluçar. – Ela sempre vai estar te olhando. Ela sempre vai estar aqui. – A cigana se afasta da criança e toca em seu peito.

Enquanto isso no hospital...

Todos estavam à espera do médico. Ikuto não para quieto. Ficava para lá e para cá. Lucca estava encostado na parede com as mãos no bolso e a cabeça baixa, Ami, Kukai e Midori estavam sentados e Rato estava parado de frente a mulher de óculos, conversando. Não queriam fazer nenhuma pergunta para a mulher, já que aquela não era uma hora certa. E mesmo assim estava um clima tenso.

Quando viram um homem de jaleco branco e uma prancha em mãos, todos se levantaram.

– A cirurgia foi bem sucedida. – Disse o homem. – A paciente passa bem. Vocês podem visitá-la. Com licença.

Todos então foram para o quarto. Onde já estava cheio de flores, balões e outros tipos de enfeites. E uma garota na maca ainda estava como se tivesse dormindo, e cheias de curativos pelo o rosto, alguns em seus braços, pernas, enfim.

Aos poucos ela foi abrindo os seus olhos dourados. Rapidamente os fechou fortemente por causa da claridade, piscou algumas vezes porque sua vista estava um pouco embaçada e murmurou um pouco fazendo com que todos a olhassem.

– Pe...Pessoal. – Falou baixinho.

A enfermeira que estava presente se aproxima da rosada, pôs umas almofadas e a ajudou a sentar. Para que ficasse um pouco melhor.

– Eu... Será que posso conversar com ela por uns minutos as sois? – Perguntou Midori. Então todos saíram sem se questionarem. – Cof! Cof! ... Oi. Amu.

Alguns segundos elas ficaram em silêncio, o clima era tenso e sufocante, no qual parecia quase uma eternidade ou mesmo o tempo havia parado ali, sem fazer apenas um único ruído ou som para quebrar aquele gelo que estava entre elas.

A garota a encarou. Despois desviou, olhando para baixo. Ela diz um OI? O que? Faz mais ou menos entre 3 a 4 anos que ela pensava que a sua mãe estava morta e do nada ela aparece no meio de uma luta onde o seu companheiro queria matar sua filha e quando as duas tem que conversar ela diz apenas um simples “oi” e fica calada? Que tipo de pessoa era ela? E sem contar que ela percebeu na hora que a sua própria mãe era a tal pessoa que sempre a colocava em um desafio!

– O que... Ahn?... Mas... Arg! – Mal a garota conseguia falar uma única palavra. Não acreditava nisso.

– Amu... Filha... – A mulher se aproxima dela. ­ O que eu fiz com você foi para protegê-la. E que papo era esse de “filha”?

– Me proteger? – Ela encara a sua mãe. – Você sabe o que fez? Colocou a Ami e Lucca para trabalharem juntos para me pôr em algum tipo de treinamento que poderia me matar!

Agora tudo fazia sentido. Sim! Sempre que a tal pessoa fazia algo contra ela, Lucca e Ami estavam sempre metidos. E juntando essas peças, Amu chegou à conclusão – mesmo depois que Ami havia explicado como que conheceu o rapaz de cabelos prateados. – Que ambos trabalhavam juntos com a pessoal misteriosa. Que por sinal era a sua própria mãe.

– Quer saber? – Perguntou a rosada. – Humf! Isso é bem a sua cara mesmo. Falo sério. Desde nova você sempre me pôs em treinamentos perigosos. Sem se quer se importar com as consequências.

– O que eu estava fazendo era para você aprender a se defender de pessoas que não queriam o seu bem.

– Tipo você?

– Entenda o meu lado também. Eu não queria fazer aquelas coisas com você. – Suspirou pesadamente. – Foi uma escolha dolorosa...

– E o meu? – Quase gritou. – Eu só queria uma mãe presente... – Suspirou. Sabia que continuar a discutir não levaria a nada, então preferiu ficar quieta e fazer outros tipos de perguntas. – Você têm muitas coisas a me explicar.

– Então você vai me perdoar?

– Hum! – Confirmou a rosada com a cabeça. A mulher a abraçou. – Mãe, eu senti tanto a sua falta!

– Eu também senti a sua. – Sorriu. – Te amo minha filha!

E os curiosos que estavam observando pela a janelinha acabaram que sem querer abrindo a porta e todos caíram um em cima do outro. Mais rapidamente se levantaram, coçando as cabeças e assoviando para disfarçar. Midori e Amu sorriram com a situação. Logo um medico entrou para vê-­la.

– Então parece que o plano foi bem sucedido! – Disse Ami.

– Plano? – Amu arqueou uma sobrancelha. ­- Que plano?

– Eu fiz mais ou menos um calculo antes de você lutar com Marley. – Ami sorri. – Mesmo o que Kukai havia me falado sobre você gostar de armas, mas você prefere lutar. E todos nós sabemos que Marley não joga limpo. Então o que fiz foi: Se a mamãe aparecesse enquanto Marley pegasse a arma, ele iria prestar mais atenção nela e iria descansar um pouco os músculos e com isso, ele iria acerta algum ponto não vital...

– Isso foi pura sorte. – Intrometeu o médico. – Porque a bala pegou abaixo do coração dela.

– Sinto muito te dizer Ami, mas o Marley não pretendia me matar. – Falou Amu.

– O QUE?! – Todos gritaram boquiaberto.

– Sim. Ele não pretendia me matar. – Repediu, suspirou para falar. – Ele pensava que eu estava grávida do Ikuto... E com isso, ele iria me fazer de sua prisioneira para poder subordinar o mesmo. Pensem bem, se eu estivesse carregando uma criança no meu ventre, ela seria herdeira de duas gangues do Japão. E do jeito que Marley pensava, ele iria domina-­lo!

– Você... Você tá grávida? – Perguntou Ikuto.

– Não! Quer dizer... Não sei.

Todos olharam para o medico, esperando que o mesmo os respondesse.

– Etto... Deixe-me ver. – Ele olha na prancheta. – Hm... Aqui diz que não. Mas se a senhorita estivesse, seria impossível o bebê sobreviver.

~ FLASHBACK~

Marley segurou o colarinho da blusa da garota assim que o efeito havia passado, e com o seu braço direito que estava com o soco inglês socou o rosto dela sem parar e sem soltá-la. Ela estava quase se apagando, e com as poucas força fechou o seu braço e novamente acertou a barriga dele, depois o abraçou.

– Desista! Eu não carrego uma criança no meu ventre. – Disse Amu.

– Mesmo não carregando, só prendendo você e anunciar uma gravidez falsa é o suficiente de manipular o Ikuto! – Sorriu o homem.

– Amu-Chan!

Aquela voz era a da cigana Takius. A garota rosada vira o rosto para vê-la, e a viu com mais duas pessoas com ela, Rato e uma pessoa um pouco mais baixa do que a mulher morena, usava um moletom preto e com capuz.

~ OFF ~

– Então você não ia me contar? – Ikuto a encara sério.

– Se eu te contasse você iria me prender! – Ela o encara. – O que você queria? Que eu ficasse sentada de braços cruzados enquanto você lutava por mim? Era a minha honra! Meu Nome que estava em jogo.

– Ela está certa. – Concordou Rato. – Mais você deveria ter nos avisado dessa possibilidade. Só assim você não lutaria sozinha.

– Idiota... – Disse Lucca com os olhos fechados e mãos nos bolsos, Kukai e Ami concordando com ele balançando a cabeça. – Eu te disse que deveria ter contado a eles! Mais você é teimosa!

– Então você sabia.. – Midori o encara desconfiada.

– Hinamori, - chamou Kukai. – você deveria aprender a confiar mais naqueles que querem te ajudar.

– Nee-chan - Ami se aproxima da maca. – Naquele momento... Eu juro que eu iria fazer algo contra o Marley... – confessou a pequena com os punhos fortemente fechados.

– Você... – Amu segura as mãos de sua irmã. – Eu não permitiria. Quando você machuca alguém, está machucando a si próprio, e isso não é bom. Enquanto você continuar sendo minha irmã, nunca precisará segurar algum tipo de arma ou machucar alguém.

– A-Amu... A-Amu-chan!!! – Uma morena que apareceu do nada correu em direção da garota rosada, a abraçando enquanto choramingava. – Que lindas palavras... Estou tão emocionada. Eu estou.. tão orgulhosa da Amu-chan!

– Takius! Se se recomponha! – Repreendeu Midori. – E saia de cima dela, está a apertando!

– Gomene, Midori-san... – se acalmou e olhou para todos com um sorriso. – Queria que todos vocês conhecessem uma nova amiguinha...

Todos olharam para a porta, na qual a cigana apontou. Menos 5 segundos uma menininha apareceu, cabelos longos, olhos claros e as bochechas extremamente rosadinhas. Ela se aproximava devagar, encarando os rostos de cada um presente naquele quarto. Estava tímida demais para Falar algo.

– Está é a Shion.

– Shon...? – Amu olha para Takius e depois para a criancinha. Takius a pegou nos braços e a pôs sentada ao lado da rosada. – A irmã da Rikka?

– Eu não aguentava mais te ver, sempre acompanhada... Sempre sendo protegida. Mas minha irmãzinha adorava te observar (Capítulo 35)

– Amu-Tan... É verdade o que essa tia falou sobre a minha nee-chan? – Perguntou a menininha com lagrimas brotando no canto de seus lindos olhinhos.

– Me desculpe Shion! – A Amu abraçou. – Eu não pude salvar a Rikka! Eu não consegui tirá-la de lá! Desculpa! Shion!

– Rikka, nós voltaremos para casa. - Sorriu a Amu. - E você pegará a guarda de sua irmã! (Capitulo 35)

– Eu preparei uma papelada para você morar comigo... Tudo bem?

– Hai!

– Etto... Amu-chan, você não pode pegar a guarda dela.... – Takius forçou o sorriso. – Pelo que a responsável falou um casal também quer, e como você não tem idade o suficiente e não tem nenhum parentesco, ficaria complicado você conseguir adotá-la.... Err.. Então eu me voluntariei... Hehehe’

– NANI??? – todos exclamaram.

– Porque essas caras de espanto? – pergunto a cigana. – Eu sou uma mulher muito responsável.

– Se ela ficar com você, cuide bem dela. – Murmurou Amu para a menina e ambas riram.

– Hey! Eu ouvi isso! – Reclamou a morena.

Todos se acomodaram nas cadeiras e sofás que haviam no quarto, para poder conversar melhor. E assim Midori pôde explicar tudo o que havia acontecido para ela ter se escondido. A mulher disse que Marley deu seus sinais de traição, e a qualquer momento ele iria tentar alguma coisa contra ela. Como o acidente de carro, que no caso o Denny havia contado para o pai de Ikuto, o Tsukiyomi Aruto, já que ambos lideres das gangues estavam tendo uma reunião em Paris, e depois que o Aruto havia recebido a mensagem do garoto, contou logo para a Midori, então ambos fizeram com que ele acreditasse que o plano havia dado certo e assim Marley fez com que cada gangue acusasse a outra por matar o líder. Então ambos decidiram que Ikuto e Amu deveriam se conhecer e se tornarem amigos para que um dia a rivalidade entre ambas as gangues acabasse, mas deveriam ser num jogo de pique-esconde com desafiou que pudesse ajudar a garota a ter mais confiança e perceber que inimigos podem estar o mais próximo o possível de cada um de nós. E também ver até onde a lealdade de cada um iria.

– Lucca provou lealdade. – Disse Midori. – Ele só continuou nisso tudo por causa da Amu, e sempre reclamava quando algo era perigoso demais; Ami provou coragem, apesar de que antes dela vim pro Japão, ela não iria aceitar as minhas exigências, sabendo que iriamos logo ter um confronto, e se dedicou ao máximo nos seus planos. E você, Amu... virou uma ótima líder. Melhorou bastante o DN e cuidou de todos os recrutas, estou orgulhosa de você!

– Sinto informar que a paciente precisará descansar... – Avisou o medico. – Assim que ela tomar essa injeção.

– O que? Injeção?! – Gritou Amu. – Fique longe de mim com esse treco!

– Algum problema senhorita? – Perguntou o medico.

– Sim. Todos!

– A Hinamori nunca perdeu medo de injeção.... – comentou o ruivo. – Acho que vai ser meio difícil você aplicar nela..

– Calma Amu-chan. – Disse Takius.

– Calma uma pinoia! Eu prefiro levar outro tiro a ter essa agulha dentro de mim!

– Amu... – Chamou Ikuto segurando um de suas mãos. – Eu te amo...

– Etto... Err... Ikuto, assim tão de repente.... KYAAAAAH!!!!

– Consegui. – Afirmou o medico com a seringa no outro braço dela.

– Plano concluído com sucesso. – Exclamou Ami.

Amu levou sua injeção e logo dormiu como o medico recomendou, ela iria ficar por mais um dia no hospital para avaliação. Lucca iria voltar para o seu país, já que ele ficou no Japão por muito tempo. Rato voltou com os seus serviços do submundo; Takius levou a criança de volta para o orfanato e iria esperar as papeladas ficarem pronta para disputar contra a outra família pela a guarda da criança. E claro, que depois que Amu voltar para casa, elas iriam conversar, sobre o seu pai, no caso o irmão mais velho da Senhorita Takius. E também iria ter um jantar de noivado para os lideres da gangue.

~*~*~*~

NOTA DA AUTORA

Eu costumo escrever um pequeno recadinho sobre a fic.

Aprendam a confiar naqueles que quer te ajudar. Aprendam se livrarem daqueles que tentam te controlar ou aqueles que te fazem mal. Aprendam a perdoar aqueles que abrem de verdade o coração. Inimigos um dia se tornam amigos, se um amigo se torna seu inimigo é porque ele nunca realmente foi amigo.

Todos nós temos uma história por trás de cada sorriso e por cada lágrima derramada.

Pessoal, muito obrigada por acompanharem esta longa e trabalhosa fanfic que eu já fiz!

E ela vai fazer 1 ano no dia 20/09 desde que ela foi escrita. Muito, Muito obrigada por cada carinho. E me desculpem por cada mancada que já dei.

To planejando uma outra fic com capítulos especiais de Filhos da Máfia, sem datas previstas. Qualquer coisa eu aviso. E por favor, participem do grupo de Shugo Chara que eu criei, lá vocês vão saber sobre tudo das minhas fanfics e outras fic’s de Shugo Chara. Link nas notas finais.


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Notas finais do capítulo

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IMAGEM DE SHION >> http://img-cache.cdn.gaiaonline.com/1314051d5c2dcaad983f1bc9ce20c840/http://i314.photobucket.com/albums/ll414/Magical-anime19/AnimeDrawing.jpg