Filhos Da Máfia escrita por Thalia Tsukiyomi


Capítulo 46
Capítulo 46


Notas iniciais do capítulo

Aqui está o penúltimo capítulo de Filhos da Máfia.
Desculpa pela a demora. É que eu estava com um pouco de dificuldade de fazê-lo >o



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Capítulo 46 - Xeque Mate!

– Já disse, não precisava vim comigo! – repetiu novamente Amu para Ikuto.

– E eu também! Não confio no Lucca para deixar ele com você! – Disse o moreno.

– Ainda estou aqui... – Murmurou Lucca com uma gota em sua cabeça.

Os três andaram por mais um pouco, entraram em um beco e depois desceram uma escadinha que levava para um bar que ficava embaixo. Amu andava calmamente naquele ambiente com pouca luz, enquanto Lucca e Ikuto que estava andando atrás dela ficaram encarando aquele lugar e os clientes também os encaravam.

Ela parou atrás de um homem que estava sentado no banco do balcão, onde um barman servia mais um copo de bebida para aquele homem de cabelos castanho claro, e magricelo.

– Estava esperando a sua companhia. – Disse o homem sem olhar para trás, levou o copo até sua boca e com um só gole tomou toda a bebida de seu copo.

– Então você já sabe do que está acontecendo? – Perguntou a rosada.

– Claro. A princesinha foi expulsa de seu castelo mais o quer novamente. – Virou-se para finalmente encará-la. ( N/A:. é o mesmo homem do capítulo 34) – O que a vossa senhoria quer desse humilde homem que vive nos becos do Japão?

– Quero que você trabalhe novamente para o Diamante Negro! – Disse Amu e assim fazendo que todos que estavam presentes a olhassem.

– Mas eu só sou apenas um informante para ambas as gangues.

– Eu te pago o que quiser! Mas eu quero você e os seus homens.

– Se você quer assim... – Ele se levanta do banco, levanta um pouco à manga de seu braço mostrando uma marca de diamante e pega a mão direita de Amu e se ajoelhou, beijando a mão dela. – Assim será! – ele levanta a cabeça e sorri para a garota.

Agora os quatros andavam para uma das salas daquele bar, Rato como era conhecido aquele homem, abriu uma porta e deu passagem para que a rosada pudesse entrar. Logo em seguida ligou uma das luzes e assim mostrando todas as paredes com todos os tipos de arma que pudesse ver Ikuto e Lucca olhavam surpreso com aquilo, não que eles não tivessem, mais uma pessoa que vive nos becos escuros de Tóquio tendo tudo aquilo?!

– Incrível! – Disse o garoto de cabelos prateados. – Hey Amu, como é que você permit... – Quando se virou para falar com a garota, viu ela já segurando uma das armas, como se fossem brinquedo. (N/A:. Os nomes das armas que forem ditas aqui em baixo, procurem no Google imagens. PS:. Tirado de HOTD)

– Uma Springfiekd M1A1, Super Match. – Falou ela em quanto mirava para alguma coisa. – É semiautomática, mas a série M14 automática não é nada além de um desperdício de balas.

– Etto... – Lucca ficou encarando ela.

– Eu posso colocar 20 balas nela. – Continuou Amu agora encarando a arma. – Isso é ilegal no Japão!

– Hey, Amu! – Tentaram novamente chamarem a atenção dela.

– Rifle Knights SR-25! – Ela pegou outra arma. – Não, você não pode conseguir essas coisas no Japão, então eles modificaram completamente uma AR110? Olha! Aqui tem uma besta! – exclamou ela avistando um arco. – É uma descendente da que o Robin Hood usava. Barnett Wildcat C5! – em quanto ela admirava as diversas armas como se fosse uma criança vendo doces, Ikuto e Lucca ficaram com uma cara de não esta entendo nada e com enormes gotas em suas cabeças, e o Rato por outro lado, apenas passava a mão em sua cabeça e ria sem graça. – Feita na Grã-Bretanha, vocês podem até matar um urso com ela! Kyaa!! Olha, olha essa! Essa aqui é uma Ithaca M37 Riot Shotgun! É uma arma louca feita por Americanos! Ela foi usada em grande parte da guerra do Vietnã também! – Afirmou com os olhos brilhantes. Ela pegou e mirou para o homem mais velho.

– EEEhh?! – se assustou Rato. – Nunca aponte isso para alguém, mesmo que não tenha bala!! – Então, ela abaixou e ele soltou um longo suspiro de alivio.

– Como é que você conseguiu tudo isso? – Perguntou ela para o homem que estava tirando a arma das mãos da garota.

– Você se esqueceu quem eu sou, princesa? – Sorriu. – Sou aquele que controla o submundo do crime! Tenho vários contatos.

– E não se esqueça a quem pertence. – Ela o encara.

– Jamais! Minha lealdade a minha querida Midori é eterna.

– Parece que por onde você anda ta tudo relacionado ao DN ou a Midori. – Comentou Ikuto.

– Eu não faço a mínima ideia do que ela fez no passado. – Logo se defendeu a garota.

Agora eles estavam sentados numa mesa do bar, e um garçom os servia com alguma bebida. Eles conversaram sobre o que estava acontecendo e o que iria acontecer. Sabiam o quanto seria difícil para pegar o Marley sozinho, afinal ele controla todas as pequenas gangues espalhada pelas ruas. Se abaixassem a guarda, já era. Sorte que a Amu tem o seu amigo Rato, Bem, ele já foi o seu professor, a ensinou tudo sobre armas, suas origens e o estrago que cada uma poderia e pode fazer, e desde então ela é uma fanática por armas de fogo.

Provavelmente Marley sabia que ambos, Amu e Ikuto estariam juntos, deduziu o mais velho. Eles sabiam que Marley era muito esperto, até porque não caiu em um dos planos da pequena Ami, já que a especialidade dela é em fazer planos, trabalhar com a mente. Ela até colaborou com uns dos planos dos russos... Então, era pouca às vezes que seus planos falhavam.

Os quatros decidiram o que iriam fazer, era arriscado sim, mas se não queriam que inocentes se envolvessem teriam que o fazer. Se Marley queria que Amu e o Ikuto se entregassem até meia noite dessa noite, eles iriam arrumar tempo para que os agentes dos Gatos Da Noite e Diamante Negro tivessem tempo o suficiente para se organizarem e que a Ami pensasse um pouco mais.

O garçom novamente veio com a sua bandeja e algumas bebidas, colocou um copo para cada homem e a Amu continuava apenas com o seu copo d’água. Aquele cheiro forte de álcool estava a deixando tonta, seu estomago embrulhava...

– Onde é o banheiro... – Falou e rapidamente pôs uma das mãos em sua boca. Lucca logo a encarou. Ela realmente estava enjoada?

– Você está bem? – Perguntou Rato, e a garota concordou com a cabeça. – A Primeira porta a esquerda. - Respondeu apontando.

Ela se levantou e foi para o local indicado, alguns minutos depois ela voltou, sentou e suspirou de alivio. E os três rapazes a encarando.

– Hm? – A rosada piscou os olhos varias vezes sem entender.

– Amu, você está se sentindo bem? – Perguntou Ikuto preocupado.

– Sim. É que eu sou um pouco fraca com cheiro forte de álcool. – Sorriu amargo ela.

Conversaram um pouco mais de como deveriam fazer. Então, Rato deu uns equipamentos para Amu, e outros para Ikuto e Lucca. E assim partiram. Eles iriam executar o plano do lado de fora e o mais velho por dentro.

Passaram um bom tempo juntando pessoas conhecidas de seus pais. E pela primeira vez em anos, ambas as gangues estavam colaborando em conjuntos. Não queriam mais pessoas para o confronto final, apenas para ficarem de olho e protegerem os mais fracos, no caso os cidadãos. E em poucas horas, em cada canto, ruas e becos das cidades estavam com caras armados. Tanto do bem quanto o do mal. Casas fechadas e tudo mais. Isso não tinha acontecido desde que os avôs dos Hinamori e Tsukiyomi lutaram para dividirem a cidades e ganharem suas classificações como secundaria e principal.

Já estava escurecendo, e com isso Amu decidiu que Lucca fosse para o lado oposto e pegasse os capangas de Marley que entrasse em seu caminho. E que iriam se encontrar em determinado local, enquanto ela e Ikuto iriam por outro lado, para assim chamar mais atenção do seu alvo. E assim eles prosseguiram.

– O que você tem além da Pedra Azul que o Marley quer? – Perguntou Ikuto sério.

– Eu também não sei o que ele quer de mim. – Mentiu. De jeito algum ela poderia falar que o Marley acha que ela está gravida, se falasse Ikuto iria leva-la imediatamente para sua casa e tentaria resolver as coisas sozinho. Ela não iria permitir isso. – De qualquer forma, iremos resolver isso juntos não é?

– Claro. – respondeu ele.

De repente, um telefone público toca. Ambos se entreolharam, Ikuto se aproximou e pôs ele em seu ouvido.

Ikuto, os capangas do Marley estão com reféns. – Falou Kukai na linha, Ami havia entrado na rede de segurança da cidade, e com isso poderia observar todas as ruas com as câmeras.

– Ok, estamos indo. – Ele coloca no gancho novamente. – Estão precisando de nossa ajuda. Você vai pelo lado direito e eu pelo esquerdo.

– Tudo bem.

Correram por lados oposto. Não demorou muito para que a garota achasse o local, e rapidamente ela foi surpreendida por um cara inimigo, a atacando com um canivete, por sorte conseguiu desviar a tempo. Ele novamente tentou acertá-la enquanto a mesma desviava, até que ela achou uma abertura entre os golpes de seu inimigo. Segurou a mão que estava armada e acertou-lhe um soco no meio de sua barriga, passou o braço dele por cima do próprio ombro, retirou o objeto e o passou no pescoço dele, logo depois deixou que o corpo dele caísse ao chão.

– Vão! – Gritou a rosada com os reféns.

Um carro estava se aproximando, e um homem que estava nos passageiros da frente, estava sentado na janela enquanto segurava uma arma, apontando para a garota, a mesma rapidamente se virou e começou a correr, e então o cara começou a atirar. Não para acertar e mata-la, apenas acertar as pernas dela estava ótimo para poder leva-la para o chefe.

– Amu! – Gritou Ikuto se aproximando em alta velocidade em uma moto.

O garoto estendeu uma de suas mãos, enquanto se aproximava da garota, ainda em movimento, conseguiu pegá-la, e a mesma sentou-se. E a moto passou direto pelo carro, e o mesmo deu a volta e começou a persegui-los.

– Você apareceu na hora certa. – Disse ela e ele sorriu. Um tiro quase os acerta – Vou fazer uma coisa e, por favor, não me deixe cair.

– O que você vai fazer?

– Algo que nunca fiz! – respondeu ela marota.

Ela pôs as duas penas em volta da cintura do moreno e entrelaçou-as e depois ficou como se estivesse deitada. Retirou a arma de sua cintura e apontou para o carro.

– O que você está fazendo? – Perguntou Ikuto.

– Ué, tentando tirá-los do nosso caminho.

Ela da o primeiro tiro, e acerta a estrada. Era difícil atirar daquela posição, já que ela nunca tentou fazer isso. Deu mais um disparo, e acabou acertando o para-brisa do carro fazendo a mesma resmungar de sua péssima mira com aquela posição. Tentou novamente, desta vez acertando a vidraça menos os caras. Eles começaram a rir.

– Não riam de mim seus idiotas!! – Ela dispara acertando o braço do motorista e o mesmo perde o controle e acaba batendo em um poste. – Ahá! – Ela volta a ficar sentada. – Ikuto! Para a moto. Para! Para! Para!

O mesmo a obedeceu, parou e ela saiu correndo ao encontro de um poste. Pousou a sua mão direita e abaixou a cabeça. Começou a tossir. Apenas era isso, mais ela estava com uma sensação que iria vomitar a qualquer hora. Ela se recompôs e se virou, olhou para a cara preocupada do rapaz a sua frente.

– Você tem certeza que está bem? – Perguntou ele se aproximando.

– Eu estou bem sim. – Sorriu fraco ela.- Acho que Marley fazia algo enquanto eu às vezes estava dopada. Não sei... E também o que fiz na moto me deixou um pouco tonta.

– Não quer descansar? Eu poderia chamar um médico para te examinar. – Disse. – Eu posso cuidar disso sozinho.

– Não! Não Ikuto. Eu tenho que ficar cara a cara com aquele desgraçado do Marley. – Respondeu ela séria.

– Tudo bem.- suspirou. Ele sabia que não iria conseguir convencê-la

Voltaram a fazer o que estavam fazendo antes. Patrulhando as ruas para ver se estavam tudo em ordem. Mas não. Pois os caras que Marley chamou para participar de sua dominação, estavam atacando os de Amu e Ikuto, que apenas estavam para cuidar das pessoas. E com isso eles entravam e lutavam.

O Dr.Watashi já com os ex-escravos da DN em um hospital só para eles, pago pela a Hinamori. Agora eles estavam se sentindo muito bem. Até mesmo aquela mulher grávida com que a Amu dividiu a sua batata-doce. Ambos, marido e mulher rezavam para protegê-la do pior como agradecimento pelo o que ela fez.

Faltava pouco tempo para que finalmente o encontro não tão desejado acontecer. E novamente uns dos capangas de Marley tentou reagir contra Amu, Ikuto e Lucca, já que eles se encontraram por acaso. Os três já estavam ofegantes de tanto bater nos homens que não paravam de chegar. Um estrondo de um trovão avisava que a chuva estava próxima de vim.

Quando terminaram, sentaram no chão para poderem descansar, dois carros parou e de lá uma menina de chiquinhas saiu correndo em direção deles.

– Nee-chan!!! – Gritou Ami correndo.

– Ami?! – Amu arregala os olhos. – O que você tá fazendo aqui? Aqui é perigoso.

– Eu tentei Hinamori, só que ela fugiu e então o único jeito era vim com ela. – Respondeu Kukai se aproximando, não só ela como também, Utau, Nagihiko, Tadase e Kairi.

– Ora, ora, ora. – Uma voz masculina se aproximava como também os passos também. – Que cena mais emocionante!

– Marley! – Amu e os dois rapazes logo fiaram em pé o encarando. Atrás dele havia mais homens.

– Então você veio se entregar Amu? – Perguntou ele sorrindo.

– Não antes de lutar! – Com uma mão fechada, partiu para cima dele. O mesmo segurou o soco, e novamente outro estrondo de trovão foi ouvido e com ele uma claridade de um relâmpago. – Você vai pagar pelo o que fez!

Ela recuou. O homem mais velho sorriu. Amu com a mão esquerda leva para frente meio aberta, e com a direita a pousa levemente no seu ombro direito, suspira calmamente. Tomando uma bela posição de uma luta.

– Que posição é essa? – Perguntou Ami encarando.

– Mas... – Lucca murmura. – Essa é a posição da Lun Chun.

– Essa é uma luta chinesa, não é? – Perguntou Kukai.

– Sim. É uma arte marcial da minha família. - Respondeu Lucca. – Passada de geração á geração.

Marley a encara.

– Lun Chun? – Perguntou ele para a rosada.

– O Denny me ensinou na maior parte que você não estava nos observando.

– Esperto ele. Então vamos ver se você aprendeu!

Amu se aproximou ainda com os braços na mesma posição, e logo com uma frequência de socos tentou o acertar, só que o homem conseguiu se defender de todos. Com a mão direita, a rosada só para distrair a atenção dele, tentou o acertar na barriga, e com a mão esquerda para o seu verdadeiro alvo, com a mão como os dedos junto e um pouco inclinados, Marley ao sentir o toque, rapidamente retirou a mão dela com uma tapa.

– Pensei que essa arte marcial fosse apenas com um jogo de pernas. – Comentou Kukai.

– Sim. Só que o meu bisavô fez uma versão com as mãos. Só usamos as pernas às vezes. – Respondeu Lucca ainda observando.

– Hey, o Marley não era o professor de luta da Amu? – Perguntou Ami, e o ruivo afirmou com a cabeça. – Então isso significa que ela ainda pode perder né?

– Sim e não. – Disse o garoto de cabelos prateados. – Provavelmente Marley não têm conhecimentos da luta Lun Chun com os conjuntos de mãos, até porque não ensinamos para outras pessoas. E Denny a ensinou já sabendo que isso um dia iria acontecer.

– Tsk! – Resmungou Ikuto.

Dessa vez agora era a garota que se defendia dos socos e chutes que o mais velho tentava atingi-la. Rapidamente ele se abaixou, dando uma rasteira, fazendo-a cair.

– Quem você pensa que é comparada a mim? – Perguntou com um ódio em seus olhos.

Para se levantar, Amu dar um mortal para trás, depois tentou chutá-lo, e o mesmo se abaixou para se desviar, quando levantou, ela para com uma de suas pernas no pescoço do homem, o deixando imóvel.

– Hinamori Amu, sucessora da gangue principal Diamante Negro! Filha de Hinamori Midori! – Respondeu ela com uma expressão séria. – E você não é nada comparado a mim.

–Humf! – Sorriu de lado. O mesmo levou suas mãos para trás das costas, depois de alguns segundos, o mesmo deu um soco no rosto dela. A fazendo parar perto das pessoas que a observava.

Ikuto corre em direção da garota, a ajudando a sentar, a mesma passa o seu braço em seu nariz para limpar o sangue que escorria.

– Você nunca joga limpo Marley! – Disse a rosada. Ela encara a mão direita do seu inimigo, e o mesmo estava com um soco inglês.

– Pare de brincar e lute a serio! – Falou o homem mais velho.

Amu se levantou com a ajuda de Ikuto, se aproximou de Marley e tomou novamente a mesma posição da luta Lun Chun, e Marley tomou a posição de um boxeador. Com o soco inglês ele tentou acertá-la e a mesma desviava, difícil era um acerta o outro. Ambos estavam muito concentrado a cada movimento. Marley então começou a usar suas pernas e Amu com as pontas de seus dedos tocava a perna do mesmo, fazendo com que os chutes que a certavam fossem menos dolorosos. O homem girou e com a perna acertou a cabeça da garota, novamente a fazendo cair no chão. Ela se levanta com dificuldade e cambaleando um pouco já que ela se sentiu um pouco meio tonta por causa do chute que acabou de levar. Sacudido a cabeça, parou e piscou os olhos varias vezes e assim voltando ao normal. Amu correu em sua direção, desviando da frequência dos chutes e socos do inimigo, achando as poucas aberturas, novamente com as pontas de sues dedos, ela tocava em uns dos pontos dos braços dele, o deixando sem movimento, e isso durava menos de um minuto, com isso ela fez um ritmo de socos e tapas no peito e barriga do homem fazendo cuspir sangue. Marley segurou o colarinho da blusa da garota assim que o efeito havia passado, e com o seu braço direito que estava com o soco inglês socou o rosto dela sem parar e sem soltá-la. Ela estava quase se apagando, e com as poucas força fechou o seu braço e novamente acertou a barriga dele, depois o abraçou.

– Amu-Chan!

Aquela voz era a da cigana Takius. A garota rosada vira o rosto para vê-la, e a viu com mais duas pessoas com ela, Rato e uma pessoa um pouco mais baixa do que a mulher morena, usava um moletom preto e com capuz. O coração da Amu ficou a mil, a reconhecia.

– Não pode ser... – Murmurou a garota. – Midori...?

Os outros que estavam observando a luta foram até as mulheres, Marley olhou rapidamente.

– Midori?! – Sorriu perverso o homem de olhos azuis. – É mesmo a nossa Midori?

– Solte-a! – Ordenou a mulher abaixando o capuz, revelando o seu rosto. – Sua luta é comigo e não com ela.

– Sinto muito minha cara. – Ele segura o pescoço da Amu e o aperta. – Só que nossa luta acaba aqui.

– Concordo plenamente! – Amu crava uma de suas Aian Nakkuro que foi jogada por Kukai enquanto o homem estava distraído conversando com a sua mãe.

Ele a soltou e com a outa Aian Nakkuro ela faz vários cortes nele, Marley pega uma arma que estava em sua cintura, Amu ao perceber tenta dar o golpe final, cortando a garganta do mesmo e assim um tiro foi ouvido junto com o trovão da chuva. E rapidamente a chuva tomou conta.

O corpo do homem cai no chão, e o seu sangue preenchia o local. Amu cuspiu sangue cambaleando, todos correram até ela, Ikuto rapidamente a segurou antes que ela caísse.

– Nee-chan! – Lagrimas tomavam contas da face da pequena Ami.

– Amu... – Ikuto estava com os olhos cheios de lagrimas. – Vai ficar tudo bem...

– Ikuto... – Sorriu ela com os olhos meio abertos, tossiu um pouco. – Minha resposta é sim... – tossiu novamente. – Eu iria... casar com você...

– Então aguente firme! Você vai ficar viva Amu!

Ela fechou os olhos e uma lagrima escorregou enquanto dava um sorriso fraco...

– Amu? – Chamou Ikuto. – Amu! Amu! Não... Não faça isso comigo Amu! Sua resposta é sim! – sua voz falhava entre seu choro.

Os que estavam presente começaram a chorar e a soluçar.

O que seria de Ikuto sem a sua Amu?

Como a Midori se sentiu ao ver sua filha lutando para recuperar a sua gangue?

O que seriam dos outros?


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Notas finais do capítulo

O que acharam?
Eu achei fraquinho o final :/