Filhos Da Máfia escrita por Thalia Tsukiyomi


Capítulo 43
Capítulo 43


Notas iniciais do capítulo

Cá estou para não postar no sábado ou no domingo >.



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Capítulo 43 - Os Escravos do Diamante Negro...

Lucca e Amu saíram pelos fundos e correram, olharam para o lado e viram vários homens de preto armados, então eles correram por outra direção. Outros homens corriam em suas direções. O chefe dos homens fez um sinal para que alguns fossem por outra direção, eles procuraram Amu entre as mulheres da cidade.

Em outro lugar, uma camionete estava parada, homens e mulheres subiram no veiculo.

– Vamos, entrem! Entrem! - falou um homem bem trajado com uma arma. - Mais rápido! Não tenho tempo.

Quando todos subiram, o motorista da camionete começou seu trajeto.

– Pare. - Falou um dos homens que procuravam por Amu, fazendo um sinal com a mão. Quando o carro parou, o homem deu a meia volta na camionete e a olhou. - Desçam daí. - Ordenou.

Todas as pessoas desceram, o homem observava cada rosto, um por um. Mas o mesmo não achou o que queria e mandou todos voltarem para a camionete e deu permissão para que voltasse ao seu trajeto.

Mal eles sabem que em cima do capô, estava um garoto de cabelos prateados e repicados e uma garota de cabelos róseos, ambos deitados e se segurando. Algumas horas se passam e matos foram surgindo. Aquele longo percurso e o sol estava de matar! Lucca e Amu ainda permaneciam deitados. Amu levanta um pouco o tronco para ver quem seguia a camionete, ela retira a arma que estava carregando desde que matou o ruivo.

– Não! - Falou Lucca impedindo ela. - Acho que eles não têm nada com isso.

– Por que você se importa tanto com eles?

Eles ficam se encarando.

– Suas pessoas também estão neste caminhão. - Respondeu Lucca depois de um tempo.

Amu desiste de atirar e se deita novamente.

*~*~*

Nos fundos da Boate, Marley via o corpo do ruivo e em sua testa, havia um buraco por onde escorria um liquido groso e vermelho. Depois, o homem de terno cinza, vai até o escritório do Usagi, o mesmo estava de frente para ele.

– Vamos lá, tá na hora de usar a cabeça. - Falou um que acompanhava Marley. - Lucca deve ter dito alguma coisa pra você.

– Tudo que eu lembro é o cheiro do cigarro... - Disse Usagi.

– Eu vou refrescar a sua memoria. - Diz o cara tirando uma adaga de sua cintura.

– Para. - Ordenou Marley. - Você quer chá? - Perguntou ele colocando chá em uma xícara.

Usagi vira o rosto, o companheiro de Marley se aproxima.

– Já chega. Vou cortar a língua dele! - Falou o capanga e Marley segura o braço que ele estava com a adaga.

– Se fizer isso, como ele vai falar?! - Perguntou Marley tomando o objeto da mão dele e encrava na barriga de Usagi. Ele gemeu de dor. - Agora me fala o que ele disse pra você!. - Gritou ele.

– Pra você ir pro inferno!! - Respondeu Usagi.

Marley segura na gola da camisa do homem ferido.

– Escute aqui, deixe o meu garoto em paz. - Disse Usagi o encarando nos olhos azuis de marley que nada falava.

*~*~*~*~

– Não dá mais! - Explodiu de raiva Ikuto se levantando, enquanto todos os seus recrutas o olhavam espantado. - Não dá pra ficar aqui de braços cruzados enquanto ela tá entre a vida e a morte!

– E o que você pensa em fazer? - Perguntou Ami o encarando com uma sobrancelha arqueada.

– Entregar o que ele quer. - Ikuto mostra o cordão que a Amu havia dando, só que o verdadeiro, já que ele havia entregado o falso para a garota. - Alguns de meus homens não acharam nada em fábricas e galpões abondados. Nem se quer outros caras. Nada!

– Você tá se arriscando muito por uma Hinamori, enquanto temos dois aqui! - Utau falou com raiva, apontando para uma criança e um rapaz ruivo dos olhos verdes. - Você é idiota por acaso?!

– Não. - Respondeu Ikuto. - Apenas um cara apaixonado pela a primeira vez! Quando tudo isso acabar, casarei com uma Hinamori!

– É um idiota... - Murmurou a Loira.

– Eu sempre suspeitava da Nagamashi-san. - Comentou Kairi arrumando seus óculos.

– Enquanto tiver homens te procurando, Ikuto-san, você terá que ficar. - Falou Nagihiko. - Não se preocupe, se o Lucca estiver com a Hinamori-san, ela estará bem...

– Mas ele não! - Falou com os olhos fechados e mãos cruzadas. - Ele será um cara morto!

– Hai, hai. - Apareceu Tadase. - Agora, precisamos nos comunicar com aquela pessoa que a Srta. Hinamori fala. Por tanto, precisamos saber mais dela.

– Cof. Cof. - Ami dá um passo a frente, com uma mão na boca para transmitir essa falsa tossida. - Esta pessoa...

*~*~*~*

No caminhão as pessoas colocavam água em apenas dois copos e distribuíam para beberem entre si. Um garoto de cabelos negros e um pouco rebelde de olhos castanhos, pegou um copo e colocou água e por uma brecha, ele passa o copo e levanta a mão. Amu vê e pega, o garoto que deu o copo retira a mão e olha pra cima. Depois de Amu beber um pouco, passou para Lucca e o mesmo bebeu o pouco que tinha e devolve o copo para o garoto.

– Obrigado. - Agradeceu Lucca.

– De nada. - Respondeu o garoto.

– Pra onde estão levando a gente? - Perguntou Lucca olhando pra baixo.

– Ao Campo da Diamante Negro.

Amu arregala os olhos sem entender nada, mais sabia que aquilo não era coisa boa. Ela nunca soube dessa história que havia um campo no seu nome e muito menos nas posses da gangue!

Depois de algumas horas, Lucca e Amu deram um jeito de entrarem no caminhão sem serem notados por outros homens que estavam levando aquelas pessoas para o campo. Uma imagem de campo e pessoas foram aparecendo; mulheres colocavam o petróleo sólido em um tipo de cesta e os homens com as suas enxadas e pás retiravam o petróleo sólido da terra e pedras.

O caminhão para e um segurança do local aparece com uma espingarda, as pessoas descem com a ordem do mesmo e se junta em um lugar.

Havia vários guardas armados, observando os... digamos "escravos". Amu ficou incrédula com tudo que estava vendo. E isso era tudo obra de Marley! E parece que o mesmo não informou nada sobre Amu a eles... já que eles não fizeram nada contra a garota.

Amu e Lucca ficaram bem atrás de todos que estavam no caminhão. Um gorducho que parece ser o que manda a ponta o dedo indicador para o garoto que deu água para Amu e Lucca.

– Você, venha aqui. - ordenou.

O garoto vai e fica de frente para o gorducho. O mesmo tinha um chicote em sua mão esquerda.

– Como se chama? - Perguntou o gorducho.

– Ryuu. - respondeu.

– Ryuu de quê?

– Yagami Ryuu. - Respondeu o garoto.

– Errado! Errado! - Disse o gorducho. - Não tem ninguém com esse nome. Depois que você chega aqui, você não tem mais nome! Quando se chega aqui, você é chamado por um número. Seu nome daqui por diante é 3709. Entendeu agora? - Perguntou o gorducho o encarando. - Eu vou perguntar de novo: Qual é o seu nome?

– Meu pai me chamava de Ryuu.

O gorducho fechou a cara de irritação, pegou o seu chicote e bate nas pernas do pobre garoto.

– Ah, é mesmo?! Mas pra gente você nunca teve um pai! - o gorducho o empurra.

Algumas pessoas o segura e um outro homem aparece os separando.

– Homens à direita, mulheres à esquerda! - Gritou ordenando e todos o fizeram. - Andem logo com isso!!

As mulheres pegaram um tipo de cesta e colocavam o petróleo sólido em uma carroça onde um homem a puxava. Homens cavavam o chão retirando o produto. Os guardas os olhavam de longe e outros de perto. Sempre os vigiando. Algumas mulheres peneiravam pra tirar as coisas indesejadas. Tinha de jovens até idosos.

Amu não acreditava no que seus olhos mostravam claramente. Ela gostaria de dizer que era a verdadeira Hinamori e que nunca seria capaz de fazer isso com eles, mas não podia... sua cabeça estava sendo caçada.

Aquele campo parecia mais uma cidade ou vila de tão grande que era! Como Marley teve poseis disto tudo sem se quer que ela descobrisse?

Lucca cavava do lado do garoto Ryuu, ele olha pro lado e vê uma floresta e depois volta ao trabalho.

– Já deu uma olhada na floresta? - Perguntou Lucca.

– Eu já.

– E aí, o que acha?

– Difícil. Isso aqui é uma prisão. - Respondeu Ryuu o olhando.

– Como veio parar aqui? - Perguntou Lucca parando e passando a costa de seu braço na testa suada.

– Não paguei o imposto que devia ao Diamante Negro. Agora eu virei um escravo. - Suspirou irritado. - É tudo uma farsa o que eles falavam, sobre querer ajudar as pessoas!

Lucca o olha um pouco e volta a cavar e acrescenta:

– Todos são sujeito da lei.

– Que lei? - Perguntou Ryuu agora o olhando. - Leis que garante a escravidão?

– Não existe lei assim. - Diz Lucca

– Acha que nós quisemos vim pra cá, é?

Lucca nada falou...

Perto dali, um "escravo" de aparência bem cansada, roupas sujas, passava por perto. Ryuu olha pra ele.

– Mas o que importa? Nos terminaremos mortos. - Disse o garoto.

Lucca vê uma moto, sai dali e vai beber um pouco de água que tinha em um grande jarro. Ele olha para Amu que a mesma carregava algumas cestas vazias para outras mulheres.

O cara de aparencia cansada cai no chão e alguns trabalhadores vai ajudá-los e o Gorducho de antes aparece.

– Sai! Levanta! - Ordenou ele.

O cara tenta se levantar, mas não consegue e então o gorducho dar uma chicoteada no pé dele, e o mesmo geme de dor,.

– Seu preguiçoso! - Deu mais outra chicoteada. - Eu disse pra se levantar!

Uma mulher que passava por ali correu na direção deles, mas um guarda a segura.

– Não machuca o meu marido! - Pediu.

– Levanta! - Ordenou novamente o gorducho chicoteando de novo.

– Nada de água e comida pra esses dois hoje. - Falou o chefe, este era loiro de olhos claros, provavelmente um estrangeiro como Marley.

– Eu imploro, perdoe ele. - Falou a mulher. - Senhor.

Amu novamente observou aquilo sem fazer nada. Seus olhos mostravam a tristeza, com isso ninguém mais iria acreditar no Diamante Negro novamente...

O guarda solta a mulher e a mesma vai até o seu marido e o abraça.

– Nada de água e comida pra esses dois, entenderam? - Falou o gorducho desta vez.

Em alguns minutos um gongo foi tocado anunciando que era a hora da comida, todos os escravos fizeram uma fila para poder pegar. A comida era um bolinho de arroz ou uma batata-doce, por tanto, só poderia pegar apenas um. Não eram servidos em pratos e sim em pedaços de folha de bananeira. Lucca ficou atrás de Amu na fila.

As pessoas devoravam aquele pouco alimento que davam, enquanto ali, um casal apenas observava...

– Eu sei como sair daqui. - Disse Lucca um pouco baixo.

– Silêncio! - Ordenou o gorducho os olhando.

Amu pega uma batata-doce e Lucca também, ambos saem da fila. O gorducho continua os encarando.

– No que você estar pensando? - Perguntou Amu caminhando

– Deixaram a chave na ignição. - Respondeu Lucca um pouco perto do ouvido dela.

Ambos sentaram onde os outros escravos estavam quase no fundo. Amu senta do lado da mulher e Lucca fica perto um pouco a sua frente.

O loiro e o gorducho ficaram os vigiando atentamente.

– Olha só. Já viu um bando de idiotas mais preguiçosos? - Perguntou o loiro. - Nós trabalhamos, enquanto eles enchem a barriga.

– Humf! - Bufou o gorducho.

A mulher de antes e o seu marido, olharam o que Amu comia. O casal pelo o seus rostos, realmente estavam famintos. Amu olha para ela e estende a sua comida, Lucca olha para os chefes para ver se eles não estão os olhando.

– Aceita, - Diz o marido da mulher. - Não vai querer perder o bebê.

A mulher sem escolha, pega a batata da mão de Amu e agradece e se vira e come escondida nas costas do marido. Amu apenas observava aquela cena de dar pena.

O loiro se levanta e os vê comendo.

– Quem deu comida a eles? - perguntou aos gritos

– Respondam. Quem foi? - Perguntou o gorducho

A mulher se aproxima com o marido por ondem deles e fica colada ao marido por medo. Amu olhou para eles e depois para Lucca.

– Quem foi? - Perguntou o loiro.

– Respondam! - ordenou o gorducho.

Ninguém abriu a boca, o loiro e o gorducho observam as reações de todos, porem ninguém fez... O loiro vai até o casal e os puxa até a frente para todos os verem, e os jogam ao chão, ambos caíram de joelhos. Amu e Lucca ficaram olhando pra aquilo.

– Então, quem foi? - Perguntou o loiro encarando os escravos.

– Digam logo! - Diz o gorducho.

O marido da mulher coloca a mão em volta do ombro dela, já que ela estava muito assustada.

– Então, vou bater neles até a morte. - O loiro ameaçou.

– Ouviram? Eles vão apanhar até a morte. - Repetiu o gorducho se aproximando.

Amu se levanta e os encaram.

– Fui eu. - Diz ela. O casal a olha surpresos.

– Vem cá. - Ordena o loiro.

Amu passa pelos os escravos e fica de frente para e eles e os encaram nos olhos. O loiro ajeita o chicote.

– Vire-se de costas!

Amu olha para o casal e depois para os caras e então se vira e assim, olhou para o Lucca e o mesmo a olhava. Ele sabia que ela iria fazer isso uma hora ou outra. Já que ela não é de ficar de braços cruzados quando ver algo assim. O gorducho retira o casal de onde estavam e os colocam juntos com os outros. O loiro dar a primeira chicotada nas costas da rosada. Lucca se levanta e outros escravos homens também. Guardas armados se aproximaram, ficando na frente deles. Amu encarava Lucca, quando o loiro levantou o chicote, Amu rapidamente se vira e segura a corda do objeto antes que batesse nela. Um guarda se aproxima por trás e com a arma bate na perna dela e a mesma cai de joelhos, o guarda e outro se aproximam dela e aponta as armas na cabeça da garota. O loiro acerta uma chicotada no braço esquerdo dela, fazendo ela soltar um gemido de dor e com a mão direita segurava o braço ferido. O homem acerta novamente mais uma chicotada entre o ombro e o pescoço da garota e ela se vira violentamente caindo no chão.

Lucca sai de perto dos escravos sem que ninguém percebesse. Amu o seguiu com o olhar e gemidos de dor que não parava de sair pela a sua boca a cada chicoteada que levava em suas costas. Depois foram nos braços. Amu encara o loiro que estendeu para cima o chicote, preparando uma mais forte do que as outras, quando ele abaixou ela pega o objeto e se levanta, se aproximou do homem, segurou a camisa dele e dar uma joelhada na barriga do loiro, o mesmo tira uma arma de sua cintura, Rapidamente Amu passa o chicote em volta do pescoço dele e os guardas apontaram suas armas. Amu retira a arma da mão do loiro ficando por trás dele desta vez e coloca o objeto apontado pela sua cabeça sem se soltar do chicote.

– Larguem as armas! - Ordenou Amu.

Nenhum dos guardas o fez, ela continuava com a cabeça dele na mira.

– Larguem as armas! - Gritou ela mais uma vez.

– Larguem as armas. - Mandou o loiro com as mãos pra cima, os guardas o obedeceram.

Lucca aos poucos se aproximava com uma moto por trás de Amu, ela anda para trás ainda com o loiro como seu refém.

– Eu os livrarei disso! - Gritou para todos os trabalhadores. - Pois eu sou a herdeira dos Hinamori! E acreditem, eu nunca faria isso com vocês!

Todos se entreolharam, Lucca para e Amu empurra o loiro e começa atirar no chão, perto dos pés dos guardas. Ela rapidamente sobe na garupa da moto. Os guardas pegaram suas armas que estavam no chão e começaram atirar neles, porem erravam. Amu ainda estava com a arma em sua mão, Lucca tentava se desviar dos tiros. Ao longe de outros guardas, Amu vê um caminhão e começa atirar no tanque de gasolina do mesmo e ele explode! Amu poderia atirar nos guardas, mas as balas acabaram, então ela simplesmente jogou a arma com raiva, fazia muito tempo que não pega em uma de verdade, já que ela havia prometido ao Denny que só pegaria em uma de verdade quando isso estivesse acontecendo. Ela se segura a cintura de Lucca quando o mesmo aumentou a velocidade da moto e assim saindo daquele campo onde os sonhos acabavam.

– Siga essa estrada ao Norte. Chegaremos à estação. - Falou Amu.

Uma hora se passa, trilhos de trem começaram aparecer, aos poucos a moto vai parando, até que ela para de vez. Ambos descem da moto para ver qual era o problema, Lucca foi verificar o que havia acontecido, ele se abaixa e procura o problema. Amu observava aquela cena tão ridícula aos seus olhos. Gostaria de não rir, mas não era hora para brincadeiras, então continuou séria com os braços cruzados. Lucca olha pra ela e depois se levanta, tentou ligar a moto novamente e nada aconteceu.

– Acabou a gasolina. - Disse por fim.

Lucca olha pra ela tipo: por que não disse isso logo?

Então o único jeito era caminhar por um tempo. Ou muito tempo!

Horas se passaram e a noite havia chegado ambos avistaram um resto de uma casa e foram pra lá para assim passarem pelo menos a noite.

Conseguiram fazer fogueira com folhas secas e galhos, Amu e Lucca estavam sentados de frente pra mesma. A garota abraçou os joelhos, encarando intensamente o fogo, enquanto Lucca a fitava de vez ou outra.

– Olha só, a estação não deve ser tão longe daqui. - Disse ele, Amu o olha. - Pegaremos o primeiro trem amanhã.

– Melhor não. - Respondeu ela. - Eu vou pegar o metrô sozinha.

– Não adianta, né... - Comentou Lucca olhando para chão desta vez. - Você nunca mais vai confiar em mim novamente, não é?

Eles se olham.

– Não é isso. - Diz Amu balançando a cabeça.

– E o que é então?

– Só porque você tá me ajudando não significa que algumas pessoas do DN vão acreditar em você. - Respondeu ela voltando a olhar a fogueira. - Você sabe, não é? O Ikuto não vai te perdoar jamais!

– Humf! Ele tem todo o direito. - sorriu de leve. Mas eu realmente sinto muito por atirar em seus companheiros... - Se arrependeu. - Eu tive que fazer isso para ter a confiança do Marley.

– Vou matar aquele desgraçado. Ele tá acabando com o Japão! - Amu o olha. - Por causa dele, o povo está deixando de acreditar na mudança do Diamante Negro. Eu depois de anos tentando tornar a DN em algo bom, aquele desgraçado faz isso!

– Você tem todo o direito de estar irritada com ele. Mais guarde sua raiva quando ficar cara a cara com ele!

– Você tem razã... Ai!!! - gritou. - O que pensa que está fazendo?

– Verificando se estava doendo... - Disse retirando o dedo das feridas causadas pelo o chicote.

– Claro que estão!

– Tire as roupas!

E uma bela tapa na cara foi ouvida no meio do nada.

Amu estava de costas para ele, as costas estava completamente à mostra, com o cabelo de lado, enquanto ela segurava a blusa em frente de seus seios. E delicadamente, Lucca passava um pano úmido sobre as cicatrizes dela.

– A culpa não foi minha. - Defendeu-se a garota. - Você veio com esse papo de "tire as roupas"

– Você que tá ficando mais pervertida. - Comentou ele. - Não se preocupe, não contarei que você está seminua.

– Que que foi? Tá querendo levar outro pra ficar igual a direita?

Ele riu. Ambos ficaram em silêncio...

– Amu, você está mesmo grávida?

– Eu não sei... - ela abaixou a cabeça. - Mais se eu estiver todos terão que aceitar, afinal vai ser filho de dois sucessores.

– Sim... - Ele termina e vira de costas.

Amu se veste novamente, arruma um lugar perto da fogueira e vai dormir, e Lucca apenas a observava...


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, próximo capítulo só no próximo fim de semana *-*