Filhos Da Máfia escrita por Thalia Tsukiyomi


Capítulo 38
Capítulo 38


Notas iniciais do capítulo

Prontos para saberem quem é o vilão da história? o/



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Capítulo 38 -A Verdade Fria E Crua [1/2]

Aqueles dois corpos marcados de uma maravilhosa noite de amor, ainda dominam pacificamente naquela cama de casal. A garota de cabelos róseos estava com a cabeça em cima do peitoral do moreno, que o mesmo estava com uma de suas mãos em volta da cintura da menina... Os raios solares ultrapassavam a fina cortina branca, batendo assim no rosto de Amu, no qual seus cabelos estavam levemente caídos, aos poucos ela foi abrindo os seus olhos dourados e levantando devagar sua cabeça para ver onde estava. Olhou tudo a sua volta, vendo que estava em um enorme quarto luxuoso, até que seus olhos encontra um rapaz de cabelos azulados ainda dormindo, o cobertor até a sua cintura, deixando completamente o seu peitoral a mostra, rapidamente a garota corou quando se lembrou da noite passada...

Seu celular começa a tocar em alguma parte daquele quarto. Segurou um dos cobertores em volta de seu corpo e foi atrás do aparelho, quando a mesma achou, apertou no botão e levou ao seu ouvido.

– Kukai... - Sussurrou.

Hina...nori, se plo...teja - A ligação falhava.

–Kukai?

O vi...glão... mansão!!

– Hãn? Não tô entendendo! Kukai! Hey, Kukai!! - A ligação caiu. - Que droga.

Amu jogou o celular em qualquer lugar, pegou suas roupas e foi para o banheiro. Tomou um bom e relaxante banho de banheira, se enxugou, vestiu suas roupas intimas e quando olhou para o espelho que havia no banheiro, pôde ver as marcas que Ikuto deixou em seu pescoço.

– Ba-Baka! O que você fez... - murmurou pra si encarando o seu reflexo. - Bom, pelo menos pude confirmar uma coisa.

Umas batidas na porta a interrompe.

– Amu?

– Ahn, oi... Já tô saindo!

Ela se vestiu e saiu do quarto, dando de cara com o Ikuto sentado na beira da cama só de calça.

Novamente cora.

– Ikuto... - ela fica séria. - Sabe, eu estava procurando um gato, só que na verdade o que eu deveria procurar era uma lua. - Sorriu.

–Hum? - ele faz cara de interrogação.

– Eu procurei por um bom tempo um gato que vagava a noite, mas na verdade era pra mim estar procurando a lua sob o gato... - Sorriu fraco.

– Do que você está falando? - ele se levanta.

– Você é um Tsukiyomi! - Ela tira sua mão atrás das costas e saca uma arma apontando para ele. - Lua vem de Tsuki e o mesmo vem de Tsukiyomi. Vocês me enganaram perfeitamente.

– Não Amu, eu sou Tsubasa. - tentou convencer a menina.

– Humf! Você tem uma marca em forma de uma lua atrás de sua orelha direita. - Riu ela. - Você queria me enganar para depois matar o Hinamori?

– Depois do que você falou o que aconteceu com você. Sim. Eu iria matá-lo. - Confessou.

– Toma. É uma ótima arma. - Ela joga o objeto na direção do rapaz e o mesmo pega. - Eu tirei as balas por precaução... Bem, voltando o assunto, você não pode matar o Hinamori...

Um estrondo foi ouvido da parte da sala do quarto, fazendo Ikuto se jogar em cima de Amu, protegendo a mesma das coisas que voavam.

– Além do mais, ele matou dois dos meus homens, sem se quer eu tenha feito algo! - Falou o moreno procurando sua arma pelo o chão. Não ligaram muito pelo o que estava acontecendo no hotel, já que uma hora ou outra, isso aconteceria, principalmente Amu.

– O Diamante Negro não tem nada haver com que aconteceu! - Respondeu ela começando a gatinhar bem atrás de Ikuto, eles estavam tentando não ser visto pela a pessoa que estavam dando as boas-vindas com uma bazuca!

– Tsk! Por que você protege tanto os Hinamori? - Se irritou o rapaz. - Olha o que eles fizeram com você. Eu com certeza vou tirá-la daquela gangue!

– Você não pode me tirar de onde eu pertenço! - Gritou. Sentou-se encarando o chão - Eu sou a própria Hinamori!

Rapidamente Ikuto parou, virou-se para encarar a garota e a viu com a cabeça baixa. Ali com certeza não era o melhor lugar e muito menos a hora certa para discutir esse assunto, ambos estava tentando sobreviver de algum doido que está destruindo o hotel!

Novamente o estrondo, só que desta vez foi bem próximo a ambos, fazendo assim, jogando o corpo de Amu e a mesma cair desacordada... Ikuto correu até o corpo dela, pegando o mesmo.

– Hey, Amu... - Chamou. – Vamos. Acorde. - Ele escuta alguns tiros no corredor. Então, de leve ele bate no rosto dela - Vamos, temos que sair daqui...

Ele pegou a garota e a colocou deitada atrás do sofá que estava virado, por causa dos estrondos, pegou a sua arma e começou a procura as balas que a Amu havia tirado. Quando as achou, colocou na arma e esperou um tempo, e então, a porta foi aberta por cinco homens armados, eles começaram a procurar pelos os dois. Ikuto ficou de joelhos, para ficar na altura suficiente que poderia ver os invasores, mirou no primeiro que viu e atirou no mesmo, bem na cabeça, e logo em seguida se abaixou, os outros quatro, viraram para o sofá e dispararam também.

– Droga. Isso não vai nos proteger por muito tempo!

Os tiros ainda continuaram, acertando o sofá, com uma tentativa inútil de acertar as pessoas que estavam o usando como escudo... Ikuto novamente se ajoelhou para tentar acertar mais um cara, só que um deles atirou no moreno, pegando de raspão no rosto, rapidamente Ikuto voltou, olhou para a garota que ainda estava desacordada no chão. Aquele era o seu fim? Ele não queria morrer daquele jeito, não com ela assim. Os tiros sessaram, aquela era a chance perfeita, mesmo por alguns segundos, e o rapaz de olhos safira não iriam os desperdiçar, rapidamente ficou de pé, acertando os outros quatros que estavam tentando pôr mais munição nos seus revolveres.

Ikuto voltou para a Amu, balançando-a de leve.

– Amu...? - Chamou, vendo-a abrir aos poucos os olhos, e então, a abraçou. - Que bom que você está bem!

– Ikuto... - Murmurou. Então ela se lembrou do que havia acontecido e então, deu um cascudo na cabeça. - O que você ainda está fazendo aqui? Dava muito bem pra você fugir, seu idiota! Você vai acabar morrendo se continuar comigo!

– Não me importo! - Falou abraçando ela ainda mais com força. - Não me importo se eu morrer por você. Eu disse que por você eu entraria em perigo, não foi?

– Sim... - concordou ela.

Ikuto pegou na sua mão e se levantou, logo em seguida Amu também se levantou, passaram pelos os corpos que estavam estirados no chão, ambos olharam bem os seus rostos.

– Eles são de gangues. - Comentou Ikuto.

– São de gangues pequenas, as quais que costumam arranjar brigas. - Disse Amu. - Então, a pessoa que está mim querendo, contratou eles?

– Parece que sim. - Respondeu o moreno vestindo uma camisa. - Vamos, deve ter mais deles lá em baixo. - Ele se abaixou e pegou duas armas e as munições.

Ikuto novamente pegou na mão dela e começou a guiá-la, usaram as escadas já que os elevadores estavam parados, quando chegaram ao andar de baixo, estava tudo muito quieto. Muito clamo. Encostaram perto de uma parede, Ikuto olhou para recepção, e perto da mesma, viu os empregados e clientes, todos no chão, como reféns, depois voltou.

– Escuta Amu, - Sussurrou. - Teremos uma corrida até a entrada para sairmos. - Ele pega na mão dela e coloca uma arma. - Fique com isso. - Ele segura na mão, apertando de leve. - Confia em mim?

– Com toda a minha vida! - Sorriu

Então, ele segurou com firmeza, a puxando para uma corrida para fora daquele hotel. Quando os suspeitos os viram, começaram a atirar, eles conseguiam escapar das balas, por aquelas grandes colunas de concretos. Os caras, vendo que simples balas de algumas armas não estavam adiantando nada, um deles pegaram uma metralhadora. Ikuto começou a atirar contra as vidraças da porta do hotel, Amu tentava correr no mesmo ritmo do rapaz a sua frente... Uma bala pega de raspão em seu braço direito, fazendo a mesma fazer uma careta de dor, distraindo a atenção de Ikuto.

– Estou bem, continue! - Disse ela. O braço ferido era o que estava livre, enquanto o esquerdo era o que estava sendo segurado por o garoto de olhos safiras, e o mesmo assentiu. Amu pegou a arma e tentou revidar. Então, só viu uns braços a abraçando como modo de proteção, e o corpo do garoto batendo contra a vidraça...

*~*~*

Duas pessoas estavam em um escritório, um homem e uma mulher. O homem mais velho, cabelos um pouco grisalho e com aqueles olhos azuis, encarava com bastante raiva aquela mulher de pele morena, na qual a segurava a mesma pelo o pescoço...

– Que patético te ver assim Marley.– Falou com um pouco de dificuldade a cigana com um meio sorriso.

– Humf! - Retribuiu o sorriso. - Farei com você o mesmo que fiz ao seu irmão Tsumugu. - Disse a jogando.

– Não só com o meu irmão mais velho, como também com a Midori-san. - Takius se levanta devagar. - Você fez isso tudo só para pôr as mãos no Diamante Negro?

– Não só por isso. - Ele senta, e faz um gesto para a mulher sentar de frente para ele. O mesmo mantinha uma arma em sua direção. - Se não fosse por você, a Midori nunca conheceria aquele inútil de seu irmão... Eu amava a Midori. A amava de verdade. Mas, foi a gota d'água saber que a Amu era filha de um cara que ela havia conhecido menos de dois meses... Mesmo assim Amu carregando o sangue de um Zé-Ninguém, ela não deixou de ser o núcleo dessa gangue, não é?

– Vejo que você fez os deveres de casa. - Disse sarcástica.

– Mas... - suspirou. - Sinto muito pela a Amu, acebei causando muitos problemas para ela, mas com isso, tentei me aproximar da mesma. Ganhar confiança dela.

– Eu aposto que ela não confia em você e em ninguém desta casa. - Deu de ombros.

– Não importa. - Levantou-se. - Eu vou dar as boas-vindas quando ela chegar. Takius, você sabia que a Amu é mais valiosa dos filhos da máfia? - Sorriu. - Sabe o quanto e poderoso posso me tornar com ela bem na palma de minha mão?

– Entendo. A Amu é um verdadeiro diamante negro... - Diz Ami comendo o seu ultimo pedaço de bolo. - Ela é forte como um, tem o seu próprio brilho.

– Ela está no primeiro lugar da garota mais valiosa do mundo. - Comentou Kukai. - Bom, só eu, você e ela sabemos disso, que ela vale mais do que tudo eu acho! - riu-se o ruivo. (Capítulo 29)

– Seu... - com um movimento rápido, Takius virou a mesa de centro contra ao homem a sua frente, tentando desviar da mira do mesmo.

– Elogios para depois Takius. - sorriu, pegando no pulso dela, e com o outro braço, passando no pescoço dela, deixando imóvel. - Me diga, você nunca teve essa ambição de querer o poder que o DN tem? - A cigana ficou calada e séria. - Não faça essa cara, não esqueça que sua amada sobrinha está pra vim. Você ainda ficará viva, para depois poder contar a ela sobre o seu "nii-sama".

~*~*

– Só foi de raspão. - Disse Ikuto enquanto amarrava um pedaço de pano preto que ele havia rasgado do colete da roupa de Amu, no braço ferido. - Tem certeza que vai ficar bem?

– Tenho, só vou passar lá na mansão e ver se a Ami está lá. - Respondeu ela olhando nos olhos dele.

– Tudo bem. Então nos encontraremos logo em seguida, certo? - Amu confirmou com a cabeça e Ikuto sorriu, deu um beijo nela, retirou o cordão e deu para a mesma. - Quem está atrás de você, com certeza quer isto. Isso é um dossiê, não é mesmo?

– Sim. - confirmou a mesma colocando no próprio pescoço.

– Não se preocupe, o verdadeiro eu guardei, esse é uma cópia. - Sorriu. - O que vale é o verdadeiro, certo? Então esse vai dar para enganar um pouco.

– Certo. - Levantou-se. - Vou indo. Quero acabar com isso logo.

Amu foi por um lado e Ikuto para o outro, o rapaz iria reunir uns caras de sua gangue para pôr fim nas outras, e Amu iria para a casa, procurar por Ami, já que ela não sabia ao certo se ela havia mesmo viajado depois da ligação de Kukai.

Onde ela estava não era muito longe de sua casa. E lá estava ela, caminhando no jardim da frente, se aproximando cada vez mais da porta de entrada da mansão, logo a porta foi aberta pela a sua empregada, Rin.

– O-Okaeri, Amu-sama. - Sua voz saiu meio que tremula.

– Oi, Rin-chan... - Amu olha em volta, vendo que a mansão estava quieta, sem barulho algum. - Você está pálida, aconteceu algo?

– Não.

– Assim eu espero. - Disse já subindo as escadas sendo seguida pela a mulher. - Ami não tá aqui?

– Não senhora.

– Que bom, assim poderei fazer as coisas do meu jeito. - Falou a rosada entrando no seu quarto. Olhou em volta para ver se tudo estava como havia deixado, e estava. Menos o seu notebook que estava aberto, e mesmo assim, ela foi para o seu clost. - Rin-chan, se você me responder uma coisa, você poderá sair da mansão e ficará de férias com o seu marido e filhos... - Ela abre a porta do clost. - Temos convidados não bem-vindos nessa casa?

– Ora Amu-chan, era uma surpresa. - Aquela voz gelada masculina, a fez parar de repente. Ela reconhecia muito bem aquela voz. Era de uma pessoa que nem nos seus piores pesadelos o queria lá. Aos poucos, Amu foi se virando para poder confirmar. E era ele. O rapaz ruivo com os seus companheiros. O loiro segurava a empegada. - Há quanto tempo, Amu-chan!

A garota de cabelos róseos, rapidamente arregalou seus olhos. Não queria acreditar no que seus olhos lhe mostravam. Aquelas lembranças, novamente passaram em sua mente, fazendo a mesma cair de joelhos no chão com as duas mãos sobre sua cabeça, e então, um grito de medo da própria garota ecoou no quarto...

– Parece que ela realmente ficou traumatizada. - comentou o moreno, o terceiro.

– Porque tanto medo, Amu-chan? - Perguntou o ruivo se aproximando da garota, se abaixou para ficar na mesma altura dela, passou a mão no rosto assustado da mesma. - Aquele dia foi maravilho... Mas... Hein? - ele olha algumas marcas no pescoço dela. - Você tem namorado? Você contou a ele que não foi a sua primeira vez? - Ele levanta a cabeça da garota pelo queixo, vendo algumas lágrimas saírem dos olhos dourados dela. - Você é muito linda, sabia?

Aquelas palavras não paravam de ecoaram em sua cabeça. Ou simplesmente parecia não fazer sentido algum, como se ela não ouvisse nada, apenas vendo alguns flash de memorias que gostariam de esquecer... Seu corpo não correspondia. Sua mente parecia que não funcionava, até que ela pôde ver aqueles olhos safiras, o rapaz moreno sussurrando pelo seu nome, Ikuto falando que iriam se encontrar. E assim, sua mente se despertou, fazendo pelo menos a mente sair de transe.

– * Vamos, mexa-se! Mexa-se!!– Ordenava para o seu próprio corpo. - Vamo, Amu, mexa-se.– Ela encara o ruivo com um olhar nada agradável. - Eles não são nada! Mexa-se!– Ela empurra o ruivo, fazendo o mesmo cair, ela fica por cima do mesmo, serrando os dentes e fechando o pulso. - Você consegue!*

Então, no ritmo descontrolado, ela dava um soco atrás do outro no rosto do homem. Suas lágrimas não paravam de sair. Ela o batia sem parar, a cada soco, era pelo o mal que ele o havia lhe causado. Pelas as noites que ela sonhava e a atormentava. Por tirar naquele dia, o que ela guardava para um dia, pudesse entrega-se para a pessoa que amasse.

– Hey, a tira de cima dele! - Disse o loiro ainda com a empregada.

O moreno foi tentar tirá-la de cima do ruivo que agora estava desacordado, e o moreno levou um soco e acabou caindo de bunda no chão.

– Amu-sama!! - Gritou a mulher que estava sendo segurada pelo o loiro. - Por favor, pare... Você não é assim! Amu-sama!!

– Rin... - murmurou, recuperando a consciência. Aplausos ela pôde ouvir, levantou a cabeça e viu um homem de terno. - Marley... Marley!

– Amu, é assim que você recebe seus convidados? - Perguntou o homem se aproximando, fingindo estar preocupado e ao mesmo tempo com raiva com o modo dela.

– Marley! Foram eles! Foram eles que fizeram aquilo comigo! - Disse Amu entre lágrimas, saindo de cima do ruivo.

– Amu você não gostou? - Perguntou ele, fazendo uma cara triste. - Eu havia preparado tudo, para que saísse uma maravilhosa noite, até o próprio Denny nos ajudou! - Sorriu.

– O... Denny...

– Sim, o seu amado e querido... Denny. - Deu de ombros. - Bem, ele até te levou ao ponto de encontro. Lembra? Naquela praça?

– Por que você tá fazendo isso tudo? - Gritou.

– Ainda você pergunta?! Enquanto eu colocava minha vida em perigo para ser quem eu não era. Para ser o Hinamori, você brincava de pega-pegou com o Tasukiyomi, um cara que sempre esteve na sua frente! Diante de seus olhos! - Lucca aparece com algumas folhas em mãos, dando para Marley, o mesmo pegou as folhas e jogou. - Você sabia, mas mesmo assim continuou brincando com ele, não foi? Humf! Você é tão patética.

– É verdade. Sou uma patética. -Sorriu enquanto enxugava suas lágrimas. - Por causa dele, me tornei uma fraca, por isso, não o matei quando soube que ele era um Tsukiyomi e continuei brincando com ele. Uma completa patética, porém... Não burra!

– Não mesmo? - Perguntou ele se aproximando agora da empregada, alisou os cabelos negros dela, sussurrou algo para o loiro e o mesmo saiu com a mulher, depois Marley se virou para a garota. - Então porque, você caiu em todas as enrascadas que armei pra você? Tipo, aquela que você passou mal na escola? Você não achou estranho quando mandei fazer o seu bolo favorito depois de anos? Especialmente em sua fatia, eu havia colocado um tipo de droga... E os caras que te abordaram, fui eu que mandei te abordar. - Suspirou. - Eles perderam uma ótima chance de matar você... (Capítulo 12)

– Que golpe baixo.

– Pois é. - deu de ombros. - Ahn... Vejamos outros... Ah! Sim, Hitomi... Você a matou, não foi? Bem, pelo menos ela foi útil! Como naquela gravação. Você sabia, ela queria ser atriz...

– Você se aproveitou dela! - Gritou Amu. - Você sabia que ela tinha problemas mentais! E mesmo assim... Você a usou...

– Não, não, não. - Marley com o dedo indicador da mão direita, jogava para um lado e para o outro. - Apenas fizermos negociações! Um favor por outro. Ela queria te ver e eu queria ver você presa. Nada pessoal, sabe? Apenas queria você um pouco longe dos comandos. Ah, outra coisa, o Lucca - ele indica o garoto de cabelos prateados e repicados, que se mantinha quieto e calado do lado do mesmo. - Ele não matou os caras do Tsukiyomi, fui eu! Ele foi tão bondoso por se responsabilizar...

– Wohh - ela leva seu olhar para o rapaz. - Então Lucca está nos seus joguinhos? Interessante...

– Pois é, ele é bem diferente de Denny. - Ele pousa a mão no ombro do garoto. - Ele faz coisas que Denny não faria. Você sabia, o Denny não te amava. Você apenas foi usada... Não sei como, você conseguiu sair viva das mãos do Grande Yamada. - Suspirou. - Sabe, deu muito trabalho para enrolar aquele saco de banha!

– Eu sei muito bem. - Sorriu. - Denny realmente me salvo das mãos daquele cara. Foi ele mesmo que matou o Yamada. quer saber a verdadeira história?

~*~*~* Amu POV ~*~*~*~*

Ahn, vejamos... Quando chegamos ao galpão, no ponto de encontro, logo de cara, o Yamada não estava com a melhor cara. Bem, ele nunca teve mesmo.

Sei que no começo, o Denny, atuou se fazendo de preocupado e tentando amenizar um pouco.

– Yamada você deu a sua palavra que não traria armas! - Falou Denny.

– Fica quieto, Pirralho! - o traficante aponta para Denny e volta apontar para mim. - O papo é com ela! Você acha mesmo que iria me enganar?!

Acho que o Yamada sabia que o Denny estava no mesmo time. Porque, como eu era inexperiente, ali seria realmente minha morte... Era uma ótima chance. Enquanto o Yamada mantinha a mira da arma sob mim, o Denny saiu de um jeito, que o homem não percebesse, eu acho que ele foi acabar com o reforço do Grande. Bem, eu sei que na versão que te contei Marley, era nesse instante que o cara atiraria e o Denny se jogaria né? Mas não, parece que o roteiro da peça de vocês foram mais longo. Depois de alguns segundos, Denny novamente apareceu, só que por trás do Grande Yamada. Ahn... não sei bem, como ele o matou... Depois ele começou a falar umas coisas, que hoje, faz todo o sentido!

– Amu, você deve me matar. - Disse Denny

– Po-porque?

– Preste atenção... Quando eu estiver morto, diga que foi o Yamada. Se alguém desconfiar, fale outra versão!

– Mas..

– Olhe, tem uma pessoa que quer causar muitos problemas para o Japão e para o DN, mas antes disso a Midori-Sama, alguém vai matá-la. E quando isso acontecer, você será o próximo alvo. Não sei quando acontecerá, apos a morte de sua mãe, pode ser daqui a algumas semanas, meses ou até anos!

– Denny, não..

– Diga... diga para eles que você me matou sem expressão nenhuma, só porque você quis! Quem perguntar se eu amava você, fale que é mentira, que só eu queria privilégios...

– Porque você tá fazendo isso?

– Para proteger aquela que amo. - ele sorriu. - tenho que mostrar que o plano de uma certa pessoa que quer acabar com o DN deu certo, mas na verdade, ele só entrou no seu jogo. Então assim, você terá mais um jogo divertido...

O rapaz se aproxima dela.

– Dê essa carta para o Lucca se ele vim te procurar. Fique com as minhas Aian Nakkuro. Diga para todos que você não usa mais armas de fogo, apenas use isso.- Falou ele colocando as Aian Nakkuro na minha cintura. - Quando achar o seu verdadeiro alvo, apenas um único tiro, acabará com tudo. Mire e atire para matar o seu verdadeiro alvo!

– Mais porque você tem que morrer?

– Já tenho dois encontros com a morte. 1º estou doente, com câncer, 2º porque estou contando isso tudo pra você...

– câncer...?

– Sim. - ele segura a minha mão que estava com a arma. - dê um jeito para que a morte do Yamada seja descoberta daqui alguns dias. Você consegue?

– Sim...

– Ótimo. - ele a abraça, mirando a minha arma pra si mesmo, colocou o meu dedo no gatinho. - Desculpa por não te amar do jeito que você merecia, eu apenas nasci para morrer no seu lugar. Você como eu, estávamos marcados para morrer hoje. Eu a trouxe para uma armadilha, criada pela a pessoa com quem eu trabalhava... por isso, me ame com o seu ódio, me dê carinho com a sua raiva, me beije com o seu pior veneno, como sempre fiz com você...

Ele selou seus lábios com os meus e assim apertou o gatinho da arma que estava na minha mão

~*~*~* Amu POV OFF ~*~*~*

– No final das contas, eu apenas quis participar de cada joguinho que você mim envolvia. Me tirava do tédio.

– Você realmente adora esses tipos de jogos. Em relação ao Denny, parece que ele te amou no último momento. - Soltou uma risadinha debochada. - Ele era um idiota. Agora voltando para você, já que a Hinamori Amu tá com o Tsukiyomi Ikuto, é como se eu tivesse as duas gangues na palma da minha mão!

– Só que não, né.

– Não mesmo? Eu tô com a sua irmã.

– Ami! - Foi então quando ela se lembrou da ligação de Kukai. - O que você fez com ela?!

– Ainda nada. Poderemos fazer uma troca, a vida de Ami por todos os dados do Diamante Negro. - Ele se aproxima de Amu, segurando o colar que estava no pescoço da mesma. Ele o arranca. - Ora, vejo que você realmente se entregou para um Tsukiyomi! Será que... - Ele leva sua mão até a barriga de Amu, fazendo tanto ela e Lucca arregalarem os olhos. - Temos um herdeiro das duas gangues?

– C-Claro que não! - Excitou na resposta. Ela não poderia estar. Não queria. E se esse fosse o caso, estava muito cedo para descobrir.

– Isso é melhor do que ganhar na Loteria!! - Exclamou. - Você vai ficar viva. E trato é trado, a Ami está numa casa abandonada que tem debaixo da ponte principal. Não se preocupe, sabe aquele ditado: "Um bom filho a casa retorna" ?

– Seu desgraçado!


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Notas finais do capítulo

Foi o melhor que pude fazer... Não tenho data para a postagem da segunda parte!