Filhos Da Máfia escrita por Thalia Tsukiyomi


Capítulo 36
Capítulo 36




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Capítulo 36 - Começando A Agir Contra o Diamante Negro!

– Ami, se apresse. Não vai querer perder seu último dia de aula, não é? - Perguntou Amu, pegando a sua mochila ao lado da cadeira e se levantando.

– Meu último dia? - A pequena a encara com uma torrada em sua boca. - Mas estamos ainda em outubro...

– É que você vai fazer uma viagem. - Amu sorriu pra ela. Que não era muito comum a mesma sorrir na parte de manhã.

– Ela não pode sair assim! - Exclamou Marley as encarando.

– E porque não Marley? - Pronunciou Takius com uma xícara de porcelana em mãos, levou até a sua boca e bebeu o seu chá. - Se a Amu-chan diz que a caçula tem que viajar, é por que ela tem planos...

Amu suspirou.

Fez um sinal para que a sua irmã mais nova andasse logo para ir para escola. Ami pegou a sua mochila, colocou em suas costas enquanto mastigava a sua torrada. Entraram no carro e logo foram para a escola. No caminho Ami estava com seu MP5, enquanto Amu olhava uns papéis e de vez em outra assinava. Estava preparando tudo para que sua irmã saísse da escola e viajasse em segurança.

O carro parou e o motorista abriu a porta dos passageiros e a pequena saiu.

– Me espere que eu virei te buscar. - Avisou a mais velha. Ami confirmou com a cabeça e foi se encontrar com suas amigas.

O carro voltou ao seu trajeto, indo para a última parada: A escola de Amu. Não demorou muito para que chegasse, o motorista abriu a porta, Amu saiu e entregou os papéis ao homem, os cofiando para que o mesmo entregasse somente a Kukai. O motorista fez uma referencia e entrou no carro novamente e foi embora. A garota arrumou a sua mochila e foi para a entrada do colégio e logo sentiu algo lhe agarrando pela a cintura e rosnar em seu pescoço, fazendo a mesma se arrepiar com aquele toque quente de Ikuto.

– Ikuto! - Reclamou ela.

– Nee, Amu, onde você estava? - Perguntou com uma voz chorosa enquanto mordia a orelha dela. - Senti sua falta...

– R-Resolvendo umas coisas. - Disse corada. - Agora me solte! Todos estão olhando!

O garoto beijou o pescoço dela, vendo-a se tremer um pouco e depois a soltou. Ainda corada Amu começou caminhar sem esperar pelo o Ikuto, mas logo o mesmo a acompanhou e até então, sentiu a falta de mais alguém...

– Ei, onde está seu grupo? - Perguntou agora ao lado dela.

– As meninas não vão vim por um tempo. E o Lucca, não sei. Não o vi hoje de manhã. - Suspirou. - Aquele idiota... - murmurou pra si mesma.

Ambos foram para a sala...

~*~*~*~*

Em um escritório escuro, havia duas pessoas. O que estava em pé era um rapaz jovem de cabelos prateados e repicados, seus olhos safiras brilhavam de irritação por causa da outra pessoa que estava sentada a sua frente...

– Lucca, ainda irritado? - perguntou a pessoa misteriosa. - A Amu ainda está viva, não é?

– Você quase a matou com aquele plano de salvar a Ami! - Gritou. - Pensei que você queria testá-la e não machucá-la! Se o meu trabalho só for isto... Eu me retiro!

– Ora, ora, ora. - sorriu. Jogando o seu corpo para trás, seus olhos castanhos cada vez brilhava de admiração. - Não foi você mesmo que aceitou a qualquer custo? - Sorriu mais ainda. - Só porque ela estava envolvida?

– Sim. - Admitiu virando o rosto. - Também porque você me pediu...

– Hum... Interessante. - a pessoa misteriosa apoia seus dois cotovelos em cima da mesa do escritório, entrelaçando os seus dedos e escondendo a metade de seu rosto (N/A:. como o Sasuke) Ficando séria. - Soube que dois homens do Tsukiyomi Ikuto foram mortos e você levou a culpa...

– Eu não sou o culpado, você sabe muito bem disto!

– Claro que você é o inocente desta história. - A pessoa oculta o encara. - Nós doissabemos quem é o vilão. E como um bom cãozinho, você irá obedecê-lo, certo, Lucca-kun?

~*~*~*~*~*

No segundo intervalo, Ikuto e Amu foram chamados pelo o professor Nikaidou para preencher a ficha do que eles queriam para o seu futuro. O homem ruivo os levaram para uma outra sala os deixando as sós para que eles preenchessem com a maior calma.

Amu e Ikuto estavam sentados em uma mesa, um de frente para o outro. Enquanto o garoto encarava a folha, pensando em algo para escrever, a menina apenas o fitava pensativa. Percebendo que a rosada o encarava, ikuto levantou a cabeça.

– Sonhando acordada comigo? - Perguntou sorrindo maliciosamente.

– Hãn? - Acordou dos seus pensamentos. E rapidamente percebendo o que ele havia falado e logo seu rosto estava ficando vermelho. - Claro que não!!

– Então, por que não escreveu nada? - Perguntou enquanto olhava a fixa branca da garota.

– Não irei fazer faculdade. - respondeu dando de ombros. - Vejo que você também não fez nada. - Ela aponta a caneta para a folha do rapaz.

– E não vou fazer. - Se levantou indo na direção da garota. - Mas se você quer saber... - ele para de frente para a garota. - É que eu tenho planos para fazer com você, Amu. - Ele se abaixa, ficando da mesma altura da garota que ainda estava sentada. - Seria muito chato fazer isso sozinho...

– Ikuto... - Ela juntou as suas sobrancelhas, enquanto beliscava uma das mãos do rapaz. - Porque sua mão está entre minhas pernas?

– Como eu te disse, é muito chato fazer isso sozinho. - Sorriu sem graça.

– Idiota!! - Deu um cascudo na cabeça do mesmo.

– Peso a atenção de todos! - Pediu uma voz feminina abafada vinda do alto-falante. - Não direi o meu nome, mas... Eu tenho uma noticia que irá chocar todos! Antes de qualquer coisa, eu não estudo aqui e muito menos trabalho, então só quero mandar um aviso. - Ficou em silêncio.

Amu e Ikuto olhavam para o alto-falante que havia na sala. A garota encarava seriamente para aquele aparelho, tinha quase certeza de já tinha ouvido ou conhecia aquela voz, mas como estava abafada, provavelmente por algum pano, estava a deixando em dúvida...

Tomem cuidado! Pois, o nosso querido Hinamori...– ela sorrir. - Corrigindo: Minha querida Hinamori. Sim, sim, é uma garota! Estuda nesta escola! E por cima, está armada! Ela pode ser a pessoa que estar neste exato momento ao seu lado! Pode ser até sua amiga, conhecida sua senpai ou até mesmo a sua namorada!– Soltou uma risada maldosa. - Eu sei o seu verdadeiro nome, mas não irei dizer quem é... Então se divirtam procurado por dela!

– Humf! Deve ser apenas uma pegadinha de alguma aluna querendo chamar a atenção. - Disse Ikuto sem interesse algum.

– Pode ser. Se ela queria atenção, ela conseguiu. - Respondeu Amu olhando para fora da sala. Ikuto se aproximou da garota que estava perto da porta, ele nem sabe como ela foi parar ali, e viu os alunos comentando sobre o tal boato. - Isso vai dar trabalho, principalmente para as garotas...

– Não se preocupe. - Disse ele a puxando e fechando a porta. Ele a prendeu contra a parede. - Uma pessoa sã da cabeça que nem eu, não iria cair nisso. - falou encarando ela. - Agora, que tal, fazermos coisas melhores?

– Não, não. - Respondeu ela saindo por debaixo dos braços do garoto. - Vamos acalmar os alunos. Logo, logo, isso irá ficar muito feio. - ela abriu a porta novamente e saiu da sala.

Ikuto suspirou derrotado.

Nos corredores, alunos e professores estavam muitos agitados. Amigas discutiam com amigas, rapazes acusavam as garotas, e uns chegavam a apanhar por acusar a namorada de um.

– Quem garante que você não está mentindo? - Quase gritou a garota para uma outra menina, provavelmente sua amiga. - Você ultimamente estava agindo estranhamente, guardando segredinho...

– Você está errada! - Se defendeu.

Amu passava por perto dessas pessoas que estavam brigando uma contra as outras, queria saber o verdadeiro motivo de terem medo do Hinamori. Por que tanto medo dela? Ela nunca havia feito nada de ruim contra pessoas inocentes. Mas depois dos acontecimentos, alguém está se passando por o Sr. Hinamori e sujando o nome do Diamante Negro.

A garota dava passos rápidos e firmes. E logo se separou de Ikuto. Amu queria encontrar a pessoa que deu as "boas-vindas" para sua pessoa. Se ela estivesse na escola, ela iria encontrá-la e se apresentar formalmente. Já que ela não iria sair tão rápido da escola com esse tumulto todo!

Amu foi em sala em sala, entrou nos banheiros tantos das meninas quanto dos meninos, não queria saber quem estivesse lá. Depois de olhar em cada canto da escola, decidiu ir para o lado de fora, onde também tinha bastante movimentação. Até a policia foi acionada! Enquanto ela olhava para os lados, ofegante, viu uma sombra indo para trás da escola, rapidamente Amu correu ao encontro da mesma.

– Você...? - Murmurou Amu.

– Amu-Kun!! - Gritou de felicidade a outra garota de longos cabelos rosados, seu olhos rosa brilhavam de alegria. Ela trajava uma sai preta uma camisa de magas longa branca e uma fita preta em volta de seu pescoço. - Há quanto tempo.

– Hitomi, foi você não foi? - Perguntou a mais velha a encarando. - Por que você falou aquilo?

– Amu-Kun, a Hitomi sentiu tanto a sua falta. - Disse abraçando a garota.

– Responda! - Amu segurou nos dois ombros da garota a sacudindo. - Você também está envolvida sobre o tráfico de armas?

–Sim. - Sorriu abertamente.

– Por quê?

– Por nós duas. - Disse abraçando novamente. - Eu senti sua falta. E uma pessoa falou que eu poderia te ver se eu fizesse isso!

Amu virou o rosto e pousou a sua mão na cabeça dela.

– Tudo bem. - suspirou. - Vamos. Eu irei te mandar novamente para a Inglaterra, você tem que voltar para a clinica. - Amu pegou na mão dela, a puxando para sair daquele lugar. A garota se soltou bruscamente, fitando os seus próprios pés. - Hitomi...

– Não! Hitomi não vai! Todas aquelas pessoas de roupas brancas... São todos maus!! - Gritou a encarando com raiva. - A Amu-kun não irá fazer isso!! A Hitomi vai ficar com a Amu-kun por bem ou por mal!

A garota mais nova correu na direção de Amu, querendo acertar um soco, só que a Amu foi mais rápida e segurou seu pulso. Com a mão solta, Amu tentou socar, só que Hitomi, também segurou o pulso dela.

Hitomi tinha quase o mesmo nível de habilidades de combates de Amu, já que ela foi treinada por Hinamori Amu. A garota mais nova, Hitomi, saiu da gangue por começar a ter problemas mentais, então Amu, a mandou para uma das melhores clinicas da Inglaterra, e de algum modo, agora ela estava cara a cara com ela.

– Isso é tão divertido, Amu-kun!! - Sorriu docilmente para a garota a sua frente. Não era possível, ela estava mais forte do que a própria Amu? - A Hitomi está gostando cada vez mais!

– Hitomi, pare com isso, senão você irá se machucar! - disse Amu um pouco preocupada.

– Amu-kun está preocupada com a Hitomi? - perguntou sorrindo mais ainda.

– Pare de fazer isso. - Amu empurrava a garota, só que a mesma ainda segurava fortemente o seu pulso.

– Só se a Amu-kun fizer um trado com a Hitomi. - Ela solta a Amu e rapidamente da uma rasteira, fazendo a mesma cair sentada. A garota se aproxima dela. - Tá tão fraquinha...

– Quem mandou você fazer isso?

– Hitomi ama tanto a Amu-kun... - Ela disse segurando os ombros da garota, a Amu fez a mesma coisa, tentando empurra-la para longe de si. Hitomi pegou uma adaga sabe se lá onde, e apontou para a Amu. - Hitomi irá matar a Amu-kun e depois se matar, e assim, ficaremos juntas para sempre como a outra pessoa me disse.

– Está errado! - Disse Amu agora tentando tirar o objeto das mãos dela.

– Será um final feliz, Amu-kun!! - Sorriu.

Sem outra saída, Amu puxou a gola da camisa da outra garota, selando os lábios delas nos seus. Vendo que a garota que estava armada, abaixou a guarda, relaxando mais o corpo e fechando os olhos, Amu aproveitou e retirou a adaga da mão da mesma. Separou os lábios, Hitomi sorria, parecia a garota mais feliz do mundo, então, Amu sorriu pra ela, a empurrando ela pra trás, fazendo a mesma se deitar no chão, Amu ficou por cima da mesma, enquanto ela corava...

– Amu-kun... - Sorriu com lágrimas nos olhos. - Hitomi não se importa de morrer pelas suas mãos. - Ela segurou a mão de Amu que estava com a faca e levou para seu peito. Empurrando aos poucos. - Estou tão feliz... - ela empurrou mais as mãos de Amu contra o seu próprio peito. - E-Eu amo... - fez careta de dor. - Tanto...

– Desculpa Hitomi... - Falou Amu derramando uma lágrima e enfiou de vez a adaga no peito da garota.

Amu saiu de cima da garota e voltou para a frente do colégio, enxugou suas lágrimas, e quando olhou em volta, a escola estava um pouco mais calma. Viu uma oficial conversando com o diretor e logo ambos se separam, quando a loira avistou Amu, foi ao encontro da mesma.

– Hinamori-San... - disse sussurrando.

– Nagamashi. - Corrigiu a garota. - Quando estiver em locais públicos, me chame de Nagamashi.

– Certo... - Concordou a Delegada. - Novamente envolvida?

– Humf! - Virou o rosto irritada. - Delegada Rose, quero que faça um favor... Logo, logo haverá mais mortes, Diamante Negro contra alguma outra pessoa, então, será que a senhora poderia não entrar neste meio com os seus agentes? Muitos são pais de família...

– Mas Nagamashi-san...

– Esculte! - gritou. Depois apontou para trás da escola. - Tem uma garota morta atrás da escola! E eu a matei, por que ela foi enganada por alguém que quer o meu pescoço. - Disse. - Se isso continuar, quantas pessoas vão morrer? Agora se você quiser colocar as vidas dos seus recrutas em perigo, eu não irei me responsabilizar! Agora se me dê licença...

Amu deu as costas para a oficial e voltou para dentro da escola. Foi até a sua classe para pegar a sua mochila e viu Ikuto sentado sozinho na sala sozinho.

– O que faz aqui? - Perguntou ela se aproximando.

– Estava te esperando. - Disse se levantando. - vamos pra casa juntos?

– Não vai dar, falei para Ami que eu iria buscá-la. - Ela pega sua bolsa. - E depois vou a um lugar.

– Amu... - Suspirou se aproximando dela. A segura pela cintura - Não entende? Senti sua falta... Você está mim evitando?

– N-Não é isso. - ela vira o rosto.

Ele aproximou o seu rosto do pescoço dela, retribuindo vários beijos, ela tentava empurrar ele, só que era inútil, até que o lábio de Ikuto encontra os delas. O rapaz a beijava intensamente, o beijo era selvagem e preciso, ele a pegou e a fez se sentar na carteira, rapidamente Amu se entregou aos seus beijos. Como era bom aquilo, pensou ela.

– Você me deixa louco. - sussurrou no ouvido dela.

Voltou para os lábios rosados da garota. Como ele conseguiu ficar longe deles? Ou melhor, dizendo, dela? Ikuto levou suas mãos paras as pernas dela, e foi subindo e então, as apertou, fazendo com que ela soltasse um gemido abafado pela a boca do moreno.

– Ikuto... - ela o chamou. - Pare. Estamos na escola.

– O que tem? - Ele a encara depois de ser afastado da mesma. - Ninguém está vendo.

– Aqui não é lugar para isso. - Disse Amu saindo da carteira e arrumando seu uniforme. - Agora tenho que ir. - ela foi até a porta da sala, e olhou para trás, vendo o garoto a encarar irritado. - Amanhã à noite, se estiver livre, faça uma reserva em algum restaurante. Prometo ficar até tarde com você! - E então, viu o mesmo sorrir.

Amu saiu as pressas daquele colégio e foi diretamente para a escola de Ami. Quando chegou lá, viu uma garotinha de braços cruzados de frente ao portão a sua espera. A mais velha se desculpou e foram caminhando. Elas iriam para o Orfanato do Sr. Tanaka.

– O que iremos fazer lá? - perguntou a caçula.

– Vou conhecer a irmãzinha da Rikka. - disse Amu. - E então, se despediu das suas amigas?

– Sim... - Falou com a voz triste. - Eu irei voltar, não é Amu?

– Claro que sim! - Sorriu. - Só deixe a poeira abaixar, aí você voltará. Kukai irá com você.

– Eu sei me cuidar sozi... - Ami foi interrompida por um homem estranho esbarrando contra a mesma. Amu segurou a sua irmã pelos os dois ombros enquanto encarava o cara que caminhava, e então, ouviu um zumbindo distante e sabia muito bem de onde ele pertencia, e rapidamente, entrou no beco ao seu lado, abraçando fortemente Ami contra o seu corpo. Quando a rosada olhou para a rua que poucos segundos estava, viu um corpo de um homem no chão, o sangue escorria de sua barriga.

– Amu, o que ouvi? - Perguntou Ami desfazendo o abraço e olhou para o homem morto, e um monte de pessoas ficava em volta do corpo.

– Tentaram matar a Ami... - Murmurou séria. Depois de um tempo sorriu. - Finalmente o outro lado do tabuleiro começou a agir...

– Ei, Amu, precisamos ir. - Disse Ami.

– Claro... Acho que a visita ao orfanato vai ter que esperar... - Disse se levantando. - Preciso ainda resolver suas coisas. Você terá que viajar daqui pra depois de amanhã...


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