Filhos Da Máfia escrita por Thalia Tsukiyomi


Capítulo 27
Capítulo 27




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Capítulo 27 - O Resgate De Ami!! [Parte 1/2]

Depois de uma noite mal dormida por causa daquele “sonho”, Amu se levanta, toma um bom banho gelado e veste um terno preto, com uma blusa social vermelha por baixo, o blazer do terninho ficou aberto e prende o seu cabelo em um perfeito rabo-de-cavalo. A garota vai até a porta de seu quarto e a abre e se deparar com o Lucca passando pelo corredor de frente a sua porta, o rapaz para e sorrir gentil para ela.

– Bom dia, Amu!

– Bom dia... – Respondeu ela sem animo. - Vai sair?

– Han? Ah! Vou sim... Mas voltarei rapidamente para procurarmos a Ami. Por enquanto não faça nenhuma bobagem. Fique esperando a ligação.

– Certo.

Lucca sai da mansão, pega um dos carros e dá a partida.

Depois de alguns minutos ele para em um antigo galpão de gelo, onde havia uns 10 homens dentro do local e um pouco mais afastados perto de uma escada tinha uma garotinha em uma cadeira, a mesma estava amarrada com as mãos para trás e olhos vendados. Lucca entra no galpão, passa pelos os homens que nem deram a mínima atenção pra ele, o rapaz de cabelos prateados passou pela a garota e subiu as escadas que ficava ao seu lado, entrou em uma cabine escura com algumas janelas de vidros. Na escuridão uma pessoa sentada e como sempre Lucca fica de pé na frente da tal pessoa.

– E então, qual foi à reação dela?

– Ficou furiosa com o Marley e logo depois passou a chorar com medo que algo de mal aconteça com a garota... – Respondeu Lucca colocando as mãos no bolso de sua calça.

– Como imaginei. Bom, agora vou ligar pra ela e marcar o encontro.

A tal pessoa começa a discar uns números e pegou o seu modificador de voz. Logo uma voz feminina atendeu...

Alô?

– Desejo falar com a sucessora da Gangue!

Você é a pessoa que raptou a minha irmã? – Perguntou Amu com a voz alterada. – O que você quer? E onde está a minha irmã!

– Hum... Vejo que é muito rápida em assuntos de negociação. Vou te passar o endereço da localização de sua irmã. – Diz a tal pessoa. – A pequena Hinamori Ami estar na antiga fabrica de gelo. Ah, não se esqueça de trazer uma arma... Ah, é, lembrei que você não usa armas de fogo desde aquele incidente com o seu querido Denny.

Como é que você Sab... – Tentou perguntar Amu no outro lado da linha, mas a Tal Pessoa desliga a ligação.

– * O que ele pensa que estar fazendo? Entregando a sua própria identidade?* - Pensou Lucca o encarando

Quando o “Chefe” de Lucca , percebeu que o rapaz o encarava, ele levantou a sua cabeça e o olhou com um meio sorriso que provocou um pequeno calafrio em Lucca.

– Lembre-se que está chegando a hora de você parar com esse seu teatrinho. – Disse a tal pessoa. – Agora vá e a traga para cá. Quero vê o quanto ela cresceu!

Lucca não falou mais nada e saiu daquele lugar, pegou o seu carro e foi embora.

Será que tudo que ele estar passando ou passou com Amu era simplesmente mentira? Porque ele faz isso? Lucca é duas-caras ou ele apenas joga em um lado? Realmente... Qual é o objetivo dele e a da outra pessoa?

O rapaz chega à casa de Amu, sai do carro e abre a porta da entrada e se depara com a garota de cabelos rosados sentada e Marley sentado ao seu lado no sofá. Rima, Yaya e Kukai estavam de pé atrás do sofá. Nas mãos da ruiva estava um Notbook e quando acha algo, logo se sentou perto de Amu para mostrar o que havia achado.

– Amu, eu estava rastreando o celular da Ami... – Começou a explicar Yaya. – E parece que retiraram o rastreador e acho que quebraram...

– Isso não importa. Afinal, já sei onde estar ela!

Marley não dava a mínima na conversa de Amu com Yaya, apenas encarava Lucca. Estava com uma cara como se quisesse ler a mente do rapaz. Então, o homem se levanta e olha para Amu.

– Amu, venha no seu escritório. – Chamou ele.

Amu se levanta sem reclamar ou dar uma única bronca. Afinal, Marley a chamou como se fosse superior a ela. Ambos saem da sala e passa por um corredor e entram. O homem coloca as mãos nos bolso da sua calça social preta, abaixa a cabeça e suspira.

– O que você quer? – Perguntou Amu. – Tenho coisas mais importantes para resolver, lembra?

– Sei, sei. Mas, bom, eu não gosto do Lucca! E muito menos como ele me olha – Começou Marley.

– O que você quer dizer com isso? – Amu demonstra interesse na conversa.

– Ele sempre sai da mansão e volta tarde, até passa dias sem vim! Sei que ele é de uma Gangue que trabalha para outras, mas... Uma coincidência tudo bem. Mais duas?!

– Como assim, Marley? Do que você estar falando? Não estou entendendo...

– Amu, você se lembra de quando foi abordada? - (Capítulo 12) - Bem, antes de você sair da escola, você disse que Lucca tinha algo para fazer e depois você foi abordada. A segunda coincidência foi hoje. Ele saiu e depois de alguns minutos o sequestrador ligou!

– Fala sério Marley, o Lucca é igual ao Denny! Ambos não seriam capazes de colocar a mim e Ami em perigo... – Ela foi interrompida.

Mas ele não é o Denny! – Diz Marley com a voz alterada. – Ele não é parecido e nunca será o Denny! – Disse Marley. Com a voz calma ele continua. – Amu, você está se iludindo com a imagem do Lucca e é isso que ele quer. Lucca quer que você se iluda e que acredite nele...

– Cala a boca Marley! – Gritou Amu. – Você não tem o direito de falar assim do Denny e muito menos do Lucca!

Amu dar as costas abre a porta e a fecha com violência e vai para a sala. As pessoas que estavam lá se entreolharam depois de ouvirem a “conversa” de Amu com Marley. Kukai coçou a cabeça, abriu a boca e fechou querendo falar algo. Alguns segundos depois ele respirou fundo e tomou coragem, pois ele tem medo quando ela fica assim.

– Err... Etto... Hinamori, você não vai ao encontro do sequestrador? – Perguntou o ruivo com um certo medo.

– Ehh? Ah, sim. Você tem razão... – Diz Amu. – Kukai, fique aqui com a Yaya na base. Lucca e Rima, vocês venham comigo!

– E o Marley? Ele não vai? – Lucca arriscou a perguntar

– Ele tem uma reunião e ele está fora desse caso!- Respondeu a rosada.

Amu dá as costas e sai da sua casa acompanhada de Lucca e Rima. Os três pegam um carro e saem dali.

Alguns minutos se passam e logo eles chegam a uma antiga fabrica de gelo. Ambos os três saem do carro. Rima verifica a sua arma e depois coloca em sua cintura.

Eles entram na fabrica Amu logo depara com uma garotinha em uma cadeira amarrada, olhos vendados.

– Ami! – Grita Amu.

– Amu... – Sussurrou a garotinha.

Uns 10 caras, todos trajavam ternos pretos, eles descem uma escada e ficam na frente de Ami.

Rima rapidamente puxa a sua arma, mas Amu a impede de ela atirar. A garota de cabelos rosados dá um passo à frente e estralam todos os seus dedos das suas mãos e sorrir.

– Eu preciso descarregar a raiva em alguém... – Diz ela com o olhar em chamas.

Onde deveria estar os olhos, havia fogo. Amu agora iria “descarregar” o seu odeio de tudo! Mal chega em casa e recebe que um de seus melhores recrutas falhou em uma pequena missão: Protegera sua irmã mais nova. E depois o próprio Marley acusa o Lucca, O seu amigo!

Amu esvaziou a sua mente e logo correu em direção dos 10 homens e os mesmos foram para cima dela. Ela pula em cima de um e começa a dar vários socos no peito dele, até que outro puxa os seus cabelos rosados fazendo-a sair de cima do homem. O que estava atrás da garota, à segura por trás enquanto um outro homem batia na barriga dela, ela empurra o cara á sua frente com os pés, fazendo ele bater na parede próxima a ele, com o chute e a força que fez para trás, Amu cai por cima do homem que estava atrás de si, a garota sai de cima dele e dar vários socos em seu rosto até que o mesmo apagasse por completo.

Depois disso, ela vai na direção dos outros setes homens que sobraram, Amu vai para cima de todos, socando, quebrando braços e pernas, deixando todos no chão gemendo de dor.

Amu ajeita o seu terninho e vai até Lucca e Rima, ambos estavam soltando a garotinha.

–Nossa, Amu, você foi muito bem! – Elogiou Lucca.

– Humm... – Amu olha pros lados. – Estranho. Isso foi muito fácil... Nem mesmo a pessoa que sequestrou a Ami não apareceu!

– Você está enganada! – Falou uma pessoa na cabine com a voz modificada. Não dava para vê-la, já que a tal pessoa via de tudo pela a janela da cabine escura. – Isso só estar para começar!


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