Filhos Da Máfia escrita por Thalia Tsukiyomi


Capítulo 17
Capítulo 17


Notas iniciais do capítulo

Bom, muitos capítulos anteriores sempre está falando sobre o Denny, certo? Neste episódio de hoje será tudo explicado o que aconteceu com ele...Vi que muitas gente ficou com peninha do Lucca, aposto que vocês vão fazer mais ou menos isso o/ Ou gritar de tanta felicidade!!!



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Capítulo 17 - Praia 2° Dia [Parte 1/2] Explicações! Os Irmãos Higurashi...

O dia amanhece. Amu se acorda e olha para os lados, só vê Ikuto dormindo na cama do lado esquerdo, na cama do lado direito não tinha ninguém, os lenções ainda estavam arrumados. Amu se levanta e vai para o banheiro, faz suas higienes e toma um banho e sai do hotel e vai atrás de Lucca.

Depois de alguns minutos andando pela praia, a garota o encontra olhando as ondas que se formavam e se quebravam, Amu se aproximava dele aos poucos até que se sentou na areia ao seu lado, Lucca nem deu o trabalho de olha-la.

– Estava de procurando... - Falou Amu.

– O que você veio fazer aqui? - Perguntou Lucca, a sua voz falha e roca.

– Você ontem me evitou o tempo todo. - Responde ela o olhando e depois volta a olhar o mar. - Fiz algo de errado?

– Não... Amu, você ainda o ama? - Desta vez Lucca a olhava esperando uma resposta.

Ele sabia a resposta, mas ele queria ouvir da voz dela. Ele sabia que Amu ainda amava o seu irmão.

– Sim... Mas acho que a resposta certa seria... Ainda não o esqueci...

– Ele sempre teve o que queria, não é mesmo? - Lucca sorri amargo e olha para baixo. - Às vezes sinto inveja. Sei que é uma coisa boba e infantil... Mas é a verdade!

– Lucca, eu acho que o Denny gostaria que eu te desse isto. - Amu tira uma carta do bolso e o entrega. - Antes de ele ser assassinado, ele estava escrevendo-a, ele ia te enviar... Mas não teve como. Então eu guardei e com isso acabei que esquecendo...

Lucca pega a carta e abre, nela estava escrito:

" 10 de Abril de 2010

Por esta carta, peço desculpas para o meu irmão casula, Higurashi Lucca. Sinto muito, pois sei que não tivemos muito contato ultimamente... E creio que depois desta carta, creio que não terei muito tempo.

Meu irmão, sinto lhe dizer deste modo, mas tenho uma notícia nada agradável e com isto, um provável último pedido. Apesar disto, terá o seu lado; você terá o que sem quis...

Bom... De uns mês para cá, descobri que tenho um tumor muito avançado, Amu ainda não sabe disso... Ainda estou procurando um jeito de conta-la.

E o lado bom é que você finalmente irá tê-la, certo? Então, a proteja por mim.

Ass: Higurashi Denny."


Lucca termina de ler e com um olhar triste olha para Amu, ela o encara com a mesma expressão.

– Como ele morreu? - Pergunta Lucca.

– Me protegendo de uma bala, no dia do meu 17° aniversário...

~*~

Eu estava com ele, parada de frente ao meu carro. Nós dois vestiam terno para o trabalho. Meu primeiro trabalho como a sucessora da gangue.

– Quando nós terminamos as negociações com o Yamada Shion, vamos comemorar o seu aniversário. Só eu e você... - Disse Denny sedutor e dando um selinho em mim

– Estou muito nervosa! É minha primeira vez ser exposta desse jeito e fechando negócios com alguém! É sempre o Marley que faz isso...

– Estarei ao seu lado! O Grande Yamada deu a sua palavra que não iria levar nenhum tipo de arma. - ele coloca as duas mãos em cima do meu ombro. - Mas mesmo assim, protegerei aquela que eu amo... - Eu coro. - Ficou corada!

– Bobo! Vamos logo. - Entramos no carro

Depois de uns vinte minutos nós chegamos a um galpão, entramos e ficamos de frente para um homem que fumava e estava bastante furioso.

– Senhor Yamada, sou a Hinamori Amu. - Me apresento me aproximando com a mão estendida.

– Tsk! Uma garota?! - Ele gargalha. - Você é a Sucessora da Grande Gangue do Diamante Negro?!

– Anh, sim... Assumi o cargo logo depois que o antigo foi morto.. - Eu me afastei e ficando do lado de Denny. - Soube que queria fazer algo com a gangue. E então qual será a sua negociação que deseja?

– Negociação, hein..? - Ele anda de um lado para o outro com a mão no queixo, até que para de frente para mim, porém com um certa distância e com um movimento rápido ele saca uma arma apontando para mim. - Acha que estou de brincadeira, garota?! O cara me contou!

– Yamada você deu a sua palavra que não traria armas! - Falou Denny.

– Fica quieto, Pirralho! - o traficante aponta para Denny e volta apontar para mim. - O papo é com ela! Você acha mesmo que iria me enganar?!

– Mas...Como assim...? - Tentei perguntar

Ao falar isso ele puxa o gatilho, mas Denny foi mais rápido, ele me abraçou e a bala acertou em cheio o seu lado esquerdo. Eu fiquei paralisada com os olhos arregalados. Uma voz falha sussurra em meu ouvido:

– Te disse, não foi...? Que iria proteger aquela que amo.... - Aquelas palavras foram as ultimas.

Eu o deitei no chão chorando e abraçando aquele corpo sem mais vida...

– Isso serve como lição para que nunca engane o Yamada. - Fala o traficante indo embora.

– Denny...Denny?! Não me deixa! Denny!!! - Gritei chorando

~*~

– ... Aquelas foram as suas ultimas palavras. O Yamada não cumpriu com a sua palavra. - Concluiu Amu olhando o mar.

– Entendo... O Denny, afinal provou o seu amor. Protegeu quem ele amava... - Fala Lucca

– Eu não queria nenhuma prova disso! Depois daquilo mudei bastante...

~*~

Eu me arrumava em frente de um espelho, os meus olhos expressava uma pessoa sem vida. Meu rosto completamente pálido. Eu mal comia e não sai do meu quarto pra nada...

Alguém bate na porta:

– Amu, saia desse quarto! - Falava Marley. - Você precisa comer algo. Já faz quase um mês que você está na mesma situação...

– Tá, já tô saindo! Mande arrumar o carro! - Eu disse.


Eu peguei as Aian Nakkuro de Denny e coloquei atrás da calça e peguei uma arma e coloquei em minha cintura. Eu abri a porta com um sorriso, Marley estranhou a minha repentina troca de humor. Desci as escadas e fui para frente de minha casa, onde o motorista me esperava com a porta aberta do carro.

– Aonde você vai? - Perguntou Marley preocupado.

– Vou dá uma volta. Ken me dê às chaves! - O motorista me dá as chaves. Entrei no carro. - Não quero que me sigam! - E fui embora.

Eu andei em vários lugares, fui a boates, bares, casas noturnas. Mas não encontrei o que queria! Então fui para uma rua pouca movimentada e sai do carro, sentei em um banco, coloquei o meu braço em minha testa e olhei para o céu. Até que uma voz masculina ao longe me chamou a atenção. Então fui olhar na direção da voz e vi um homem com duas mulheres em seu lado, e uma das suas mãos tinha uma garrafa e em sua boca um charuto. As mulheres riam do que ele falava em seus ouvidos. Enquanto eu sorrir ao encontra-lo, então me levantei e fui até o outro lado da rua e com um belo sorriso falei:

– Olha só, se não é o Grande Yamada!

– Você...M-Me conhece gracinha? - O cara estava completamente bêbado, eu assenti com a cabeça e logo dei um soco no rosto dele fazendo-o cair e as mulheres se afastam.

– Conheço sim! Seu idiota! Você acabou com a minha vida! Você matou o Denny... - Falei quase chorando.

– D-Denny?! - Ele se levanta. - Esse nome é familiar... Hahaha! Você é aquela garotinha... - eu o acerto outro murro.

– Sim, sou eu. Agora vamos acertar as contas, Yamada?! - Sorrir, era um sorriso assustador. Eu peguei a minha arma, as mulheres que observava tudo saíram correndo. Eu apontei a arma pra cabeça do Homem.

– Ei, garota! Fique calma! Não me mate, por favor! - Implorava o Yamada, eu sorria mais ainda.

– Sinto muito... Essa negociação não está aceita... Na próxima vez, atire para matar o seu verdadeiro alvo! - Eu aperto o gatilho acertando em cheio a nuca do Homem.

Foi em cerca de três disparos...

~*~

– ...Então foi assim que matei o Yamada... E desde então não uso arma de fogo, só as Aian Nakkuro - Suspira Amu olhando Lucca, a garota deixa uma lágrima solitária escapar. - Você acha que fiz errado?

– Não.. Muito pelo contrario. - Ele limpa a lágrima dela. - Você fez o que era certo. Você aliviou corações de mães e pais... - Ele aproxima um pouco o seu rosto do dela, sentindo a sua respiração. - Eu... Eu faria o mesmo por você!.

E então Lucca acaba com a distancia que os separavam. Era um beijo lento e carinhoso aos poucos foram ficando acelerado e tenso, Amu correspondia, era como se ela precisasse daquilo ou dele... Amu abre um pouco mais a boca deixando Lucca aprofundar o beijo, ele acariciava o rosto da garota. As línguas de ambos pareciam estar em uma batalha para quem ficava no espaço, explorando cada lugar da boca. Até que os dois se separam, eles estavam com as testas encostada uma na outra, Amu estava com os olhos fechados, e ofegante, Lucca a encarava.

– Lucca...seria egoísmo meu se eu ficasse com você... - Falou Amu com os olhos fechados.

– Não me importaria... só queria que você fosse minha! Minha Amu... - Ela abre os olhos o encarando.

Os dois ficaram em silêncio absoluto um olhando para outro. Até que um barulho da barriga de Amu quebra o silêncio, Amu cora de leve. E mais um barulho mais alto ainda que vinha do estômago de Lucca. Então ele se levanta e estende a mão com um sorriso e fala:

– Vamos tomar café, Amu?

– Claro! - Ela segura na mão dele e se levanta de um pulo. Os dois vãos para o Hotel de mãos dadas.

* É assim que quero está com você, Amu. Ao seu lado, te protegendo... Protegendo a pessoa que amo. E essa pessoa é você Amu! Minha Amu...*


–--------
Palavra da autora:

Ps¹ – Para quem já se esqueceu do Yamada, Amu fala dele no capítulo 5.

Ps² – Para quem não entendeu quando ela disse que seria egoísta se ela ficasse com o Lucca, é pelo o simples fato dele se parecer com o Denny!


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Notas finais do capítulo

Então, quero vários e vários comentários sobre isso *¬*Acho que vocês ficaram super-mega feliz com essa cena



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