Harmony Of Dissonance escrita por Andreia Johansen Franco


Capítulo 9
Capítulo 09 - Under the Shadow of Dryad (Part01)


Notas iniciais do capítulo

Sinto muito pela demora em postar esse capítulo, tenho estado muito ocupada com meus filhos(que estão de férias)e meio sem inspiração, acontece é ruim mais passa.Escrevi esse capítulo com bastante cuidado para poder passar a ideia certa, espero que curtam e principalmente que comentem. Bem, sem mais delongas Boa Leitura.



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Sob a Sombra da Dríade

Meus joelhos tremem como se eu tivesse doze anos,

Fugindo das responsabilidades pela porta dos fundos,

Um homem me criticou, mas eu não me importei,

Esperar é perda de tempo para alguém como eu.

Não tente parecer tão esperto,

Não chore porque você está certo,

Não vá com falsidade ou medo,

Porque você pode se odiar no fim disso.

Akeboshi (Wind)


Anos atrás quando Karnilla ainda não era uma Rainha, quando Loki ainda achava que era filho de Odin e sua amada Sigyn ainda era viva, ele veio com Thor a essas terras conhecer o que seria futuramente mais um território Aesir. Nessa ocasião Thor pode sentir exatamente o que era ser invisível, afinal, em todos os lugares que se caminhava nos Nove Reinos o Deus mais amado era Thor, porem em Nornheim era o Deus Travesso que se cultuava. Thor nunca soube ao certo se a simpatia dos Norns com Loki era devido ao seu famoso senso estratégico ou da sua habilidade incontestável com magia, já que os Norns se valiam mais da Tática do que de força para alcançar seus objetivos e tinham grande respeito pelos Místicos. Porem fora notório para ele que o irmão sentia-se muito bem no meio de todas aquelas pessoas que o tratavam como um verdadeiro Rei. Mas ao contrario de Thor que nunca descobriu a real motivação dos Norns para amar o irmão mais novo, Loki sabia muito bem que o carinho daquele povo tinha haver apenas com o numero excessivo de crianças presentes em cada canto do Reino, afinal, todos sempre souberam que o filho mais novo de Odin adquiriu o Titulo de Deus dos Travessos graças ao carinho que as crianças Elfas de Alfheim tinham por ele. O que um dia iria se tornar o Deus da Trapaça e do Caos já fora apenas um jovem sapeca que amava se misturar as crianças e auxiliar em suas travessuras.


– Mas afinal de contas que lugar é esse? A Dríade olhou para Loki claramente curiosa.

– Isso? É um templo em minha honra.

– Como assim “Em sua Honra”? Ela perguntou meio surpresa com a resposta do príncipe.

Loki olhou para a jovem com um sorriso quase gentil no rosto e explicou calmamente.

– Esse é um templo construído pelos Lothurânos para homenagear o Deus a quem eles veneram, ou seja, eu.

– Lothurânos? Quem são esses? Ela perguntou ainda meio surpresa com tudo aquilo.

– Lothurânos é o nome dado a um grupo de pessoas que se denominam meus sacerdotes, eles cultuam minhas ações que mostram na opinião deles meu lado maléfico por boas causas. Eles não me consideram perigoso. Pelo contrario, usam minha criatividade para lidar com situações sem esperança, além disso, creem que eu represento o toque de caos necessário para que possa haver evolução.

A Dríade permaneceu parada no mesmo lugar com um semblante atônito, admirada tanto com a beleza mística do ambiente quanto com o pequeno discurso de Loki. Para ela existir pessoas capazes de gostar e até admirar as ações insanas do príncipe era algo quase sobrenatural. Ouviu falar durante toda sua vida que o jovem feiticeiro era tão volátil e cruel que até mesmo seus aliados tinham certo medo de suas atitudes. Porem compreendeu ali que até mesmo na mais profunda escuridão existem aqueles que conseguem encontrar a luz.

Loki caminhou lentamente pelo lugar sendo recebido com carinho pelas crianças que estavam lá, todas sorriam e comemoravam a chegada do príncipe como se literalmente esse fosse o brinquedo mais desejado do mundo. Porem o que mais impressionou a Dríade foi ver Loki sorrir tal qual uma daquelas crianças com a calorosa recepção, chegando a pegar uma bela menininha no colo como se essa fosse sua velha conhecida. Depois de muita euforia com a chegada do Deus, o menino Leonis levou Loki e Irisviel até uma casa onde habitava o único adulto do local, um senhor já idoso que aparentava estar muito doente. Irisviel não quis adentrar o ressinto permanecendo na porta de entrada enquanto Loki e o menino entraram e se sentaram em cadeiras arrumadas ao redor do leito do velho homem. Era evidente para Loki que aquele pobre senhor estava no limite de suas forças e em breve deixaria esse mundo para ter seu descanso eterno, todavia aquilo não era seu problema e sim das pequenas crianças que ficariam a própria sorte depois que o ancião partisse.

– Leon, tem alguém aqui querendo falar com o senhor. O menino disse calmamente e em tom bem baixo como se não quisesse realmente que o idoso ouvisse.

O velho homem abriu os cansados e brancos olhos com dificuldade e virou lentamente a cabeça na direção do som tateando o ar até que o menino segurou-a e o ajudou a se sentar na cama.

Leonis encarou Loki com um brilho de tristeza no olhar, dando a entender que já sabia que o ancião não viveria muito tempo.

– Ele não escuta e nem enxerga muito bem, mas tem um dom que suprime tudo isso. O menino esticou a mão e esperou que Loki entendesse o movimento.

Loki deu sua mão para o garoto que em seguida a colocou sobre a mão do velho que a segurou com uma força assustadora. Antes mesmo que Loki pudesse protestar sua mente fora invadida por uma torrente de imagens que o fizeram entender não só o dom do ancião como também o que havia realmente acontecido naquele vilarejo.

Muitos remanescentes da Orbe Negra depois da derrota de Malekith e da traição de Loki procuraram e acharam nas terras de Karnilla apoio para tentar futuramente uma revanche. Os Trolls marcharam irmãmente com os Orcs floresta adentro na intenção de se instalar e esperar pelo próximo ataque a Asgard que dessa vez seria liderado pela Rainha Louca, porem encontraram no caminho um vilarejo, aparentemente sem importância, onde os habitantes oravam ao Deus Loki como se esse fosse uma espécie de salvador. Os Orcs simplesmente ignoraram tal informação, pois para eles cada ser é livre para crer naquilo que lhe der paz de espirito, todavia os Trolls se sentiram particularmente ofendidos com tudo aquilo. Devido á derrota sofrida e a motivações particulares os Trolls decidiram destruir o vilarejo, matar todos os adultos e escravizar as crianças. Loki viu através dos místicos olhos daquele ancião os homens serem mortos, esquartejados e depois servidos como comida pelos Trolls para os Orcs. As mulheres foram torturadas e as que sobreviveram foram violentadas, tanto pelos Trolls quanto pelos Orcs e depois enterradas vivas ou pelo menos o que se pode considerar vivo depois de passarem por tudo aquilo. As crianças que não conseguiram fugir apanharam até desmaiar e logo em seguida foram jogadas em jaulas e levadas com a pequena Horda que partiu logo que seu desejo por sangue e destruição fora saciado.

O ancião largou a mão de Loki tendo em seguida um ataque de tosse despertando a atenção da Dríade que observava a tudo da porta.

– Ele está muito doente e ficando cada dia pior, não sabemos mais o que fazer para ajuda-lo. Leonis falou com a voz carregada de dor.

Loki permaneceu em silêncio se levantando e caminhando em direção da saída.

– Ele está envenenado. A Dríade falou num tom sério.

Loki saiu da casa parando a alguns passos da entrada e se virando para a Dríade perguntou com tom de curiosidade.

– Sabe como cura-lo?

Ela fez com a cabeça que sim e entrou na casa rapidamente se ajoelhando aos pés da cama do ancião e iniciando uma espécie de oração. O menino ao ver aquela cena nem sequer questionou apenas se retirou deixando Irisviel e o homem a sós.

Loki fitou o menino e notou que mesmo de fora da casa esse observava atento as ações da Dríade.

– Não vai perguntar o que ela está fazendo?

– Não preciso saber o que ela está fazendo se isso ajudar meu irmão. O garoto respondeu sério.

Loki deu um sorriso enviesado e saiu do local deixando a Dríade a orar e o menino a observar sentindo certa pena em seu coração da cena, pois em seu intimo acreditava que aquele pobre homem não tinha solução. Para ele a Dríade estava desperdiçando tempo e o menino fé.


Thor e Tyr se moviam tão rápidos quanto o vento seguindo com toda atenção possível os sinais da joia mística quando se depararam com um acervo um tanto inusitado de estatuas de pedra. Thor olhou para todas aquelas figuras de pedra com feições e posições distorcidas e sentiu certo arrepio lhe percorrer a espinha, já Tyr se pós de guarda esperando por um ataque sorrateiro do criador de tal arte profana. Continuaram atentamente a caminhar lentamente quando finalmente encontraram o que procuravam o Basilisco. Para felicidade deles a criatura estava morta, porem servia de comida para Vermes Púrpuros. As estranhas criaturas anelídeas e de cor roxa brilhante estavam tão distraídas banqueteando-se com a carne do Basilisco que nem notaram os dois Asgardianos presentes, Tyr olhou para Thor e fez um sinal para que eles passassem sem fazer barulhos, afinal mesmo sendo vermes as criaturas tinham capacidade ofensiva notável e como eram mais de duas seria melhor evitar um confronto desnecessário. Os dois caminharam lentamente por entre as estatuas e depois de alguns minutos saíram do campo de visão das criaturas voltando a apertar o passo, em seus pensamentos Tyr se questionava que animal teria tido força para derrubar um Basilisco, pois sabia que Vermes Púrpuros mesmo fortes não seriam capazes de tal coisa. Não correram muito até passarem perto de uma caverna onde o caçador identificou o cheiro de Loki no ar. Thor não notou quando o caçador parou e continuou correndo, quando a joia repentinamente parou de brilhar ele interrompeu sua corrida para avisar do ocorrido a Tyr que rapidamente notou não esta mais ali. Olhou para os lados e não viu o caçador, voltou então alguns metros e percebeu um vulto adentrar uma caverna. Caminhou lentamente até o local com Mjolnir nas mãos esperando por um ataque, mas tudo que viu foi Tyr agachado deslizando os dedos suavemente no chão da caverna.


– O que você esta fazendo? Thor perguntou com um tom de impaciência na voz.

– Lord Loki esteve nesta caverna e dormiu bem aqui. O caçador apontou para um canto no chão do frio ambiente.

Fechando os olhos e tocando agora a parede da caverna Tyr parecia estar se concentrando em algo.

– Noite passada essa caverna foi seu quarto e alguém que não consigo identificar seu cobertor. Sua voz era calma e baixa.

Thor ficou meio surpreso em saber que o irmão não estava caminhando por Nornheim sozinho, porem o fato de Tyr não identificar tal ser o deixava preocupado.

– Já está quase anoitecendo, temos que percorrer mais terreno antes de escureça. A voz de Thor continha certa preocupação.

Tyr concordou e os dois saíram da caverna.

– A joia parou de brilhar depois que cruzamos essa caverna. Thor comentou olhando para o caçador como quem esperava que ele lhe desse uma resposta para o ocorrido.

– Ou Lord Loki está em um lugar protegido com magia ou ele esta...

Tyr preferiu não terminar a frase quando notou o olhar triste que Thor desferiu a ele. O caçador se agachou e tocou o solo do local, logo em seguida olhou para Thor e com um meio sorriso no rosto falou com a voz um pouco mais animada.

– Aprenda príncipe de Asgard o mesmo que eu tentei ensinar a seu irmão quando esse era meu aluno. Os instintos ás vezes valem mais que habilidades magicas.

Se levantando rapidamente fez um sinal para Thor o acompanhar e começou a correr novamente, porem Thor notou que Tyr pegou a direção contraria a que ele estava seguindo com a joia. Parece que quando se trata de seguir os instintos não havia ninguém melhor que Tyr.


Loki observava silencioso o belo lago que havia no centro da majestosa caverna onde agora se encontrava e mesmo que não quisesse não conseguia deixar de pensar em sua falha empreitada em Asgard. No fundo de sua alma corrompida Loki não queria o trono ou o poder do Pai de Todos, o que ele queria era apenas provar a Odin que se ele não podia ser visto como um grande Herói tal qual o irmão Thor então seria conhecido como o mais perigoso dos Vilões. Refez mentalmente seus passos até ali e não entendeu, ou melhor, não quis entender onde errara para terminar perdido na terra dos Norns com um Selo Maldito cravado no peito. Loki tinha consciência que no momento que pós seus olhos em Thor subjugado no salão do Palácio Dourado seu fracassado estava declarado, porem fingia que havia outro motivo para sua derrota e tentava a todo custo encontrar esse motivo. Deixou-se levar tão profundamente por seus pensamentos que chegou a se assustar guando uma das mãos da Dríade tocou de leve seu ombro.


– Te assustei? A menina perguntou com certa inocência.

– Não! Loki tentou disfarçar seu deslize com rispidez na voz se levantando rapidamente e colocando as mãos para trás.

– E então? Já podemos enterrar aquele velho? Perguntou secamente.

– Não! A menina respondeu surpresa.

– Ele vai ficar bem. Estava envenenado com gosma de Troll, mas eu já dei um jeito nisso, agora só precisa beber bastante agua doce e tudo vai ficar bem. A menina explicou tudo esfregando uma parte do pescoço com uma das mãos e movendo o ombro como se esse estivesse doendo.

Loki reparou no gesto e deduziu rapidamente que a menina havia utilizado algum tipo de magia de cura para ajudar o ancião e assim como ele quando executara magias para se defender do Troll Bruxo no Vilarejo devastado ela agora também devia estar sentindo os efeitos nocivos de tal ação. Fingindo não ligar para a cena o Jotun se virou de costas para a jovem e falou num tom monocórdio.

– Perdemos muito tempo nesse lugar, já deve estar anoitecendo e nos temos que prosseguir com nosso caminho, pois pretendo chegar a Avdor ao amanhecer.

– Espera, não podemos ir agora!

Loki se virou para olhar a Dríade que o encarava séria.

– Por que não podemos? Nada me prende a esse lugar.

– Como assim? Essas crianças precisam de você, não pode ir embora sem ajuda-las.

Loki deu um sorriso sarcástico e deu as costas novamente para a Dríade.

– E como você acha que eu devo ajudar? Havia um tom de ironia em sua voz.

– Não é obvio? Você deve ajuda-las a recuperar seus irmãos e irmão que foram levados pelos Trolls.

Loki se virou e encarou a Dríade com certa curiosidade nos olhos.

– Como sabe que havia outras crianças e que elas foram levadas?

A jovem se aproximou de Loki com um semblante sério.

– Enquanto eu curava o ancião eu pude ver tudo, na verdade eu até sei onde as crianças estão.

Não houve forma de Loki disfarçar sua surpresa, a Dríade havia visto algo a mais que ele nos olhos do velho, deduziu que a crise de tosse do homem interrompeu as visões que esse o mostrava, todavia o mesmo não devia ter acontecido com Irisviel, por isso o privilegio de informações. A menina continuou encarando Loki com um ar sério.

– Aquele homem era um Patrulheiro desse Vilarejo e chegou a perseguir os monstros na tentativa de salvar mais crianças, mas acabou por ficar doente com veneno de Troll e teve de voltar para cá se cuidar. Infelizmente nem ele nem as crianças sabiam o que fazer se não tivéssemos aparecido ele teria morrido.

– Bela história, mas nada disso é problema meu. Loki falou debochado deixando bem claro que não ligava para nada do que a Dríade acabara de relatar.

A menina se irritou com o obvio descaso do príncipe se alterando de forma assustadora.

– Qual o seu problema? Essas pessoas só foram atacadas porque enaltecem o seu nome, te cultuam por considerar-te um bom Deus, coisa que obviamente você não é, deve isso a elas.

Devido ao acesso da garota Loki a agarrou pelo braço e sacudindo o dedo no rosto da menina falou quase que entre os dentes.

– Eu não devo nada para ninguém sua insolente e abaixe o tom de sua voz para falar comigo ou...

Irisviel deu um tapa na mão de Loki e aumentando ainda mais a voz interrompeu o príncipe e disparando mais grosserias.

– Ou o que? Vai me bater? Matar-Me? Enfrentar uma garota é fácil para um covarde como você, mas enfrentar Trolls para ajudar crianças isso você não é capaz de fazer.

– Calada! Loki berrou e atirou a garota com força no chão.

Mesmo caída Irisviel não se calou, porem falou num tom um pouco menos agressivo.

– Todas essas crianças veem em você esperança, não deve decepciona-las, deve fazer o que todo Deus faz por seus súditos.

Ainda sério Loki a encarou com ar de superior e perguntou de forma grosseira.

– O que?

– Promover Milagres!

Loki encarou a menina nos olhos por alguns segundos e essa nem sequer piscou, mesmo não gostando ele tinha de admitir ela tinha fibra, afinal não é qualquer um que bate de frente com Loki Laufeyson. Deu um sorriso enviesado e com deboche perguntou.

– Se está tão tocada com a situação dessas pobres crianças por que você mesma não faz algo por elas?

A Dríade suspirou fundo e levantando do chão lentamente respondeu da forma mais calma e doce que conseguiu.

– Se eu tivesse metade do poder que você tem ou metade da esperteza com certeza eu não estaria aqui me humilhando.

Aquela declaração pegou Loki de surpresa, ele esperava mais um desaforo por parte da garota. Ficou em silencio por alguns minutos refletindo sobre o que a Dríade acabara de falar caminhando ao redor do lago quando repentinamente parou diante dela com um misterioso brilho nos olhos.

– Você realmente sabe onde as crianças estão?

– Claro. Ela respondeu meio receosa.

– Então vamos.

Loki simplesmente virou as costas e começou a andar. A menina o acompanhou sem entender bem o que estava acontecendo.

– Para onde nos vamos?

– Promover Milagres minha jovem! Loki deu um sorriso que para ele era de satisfação, mas para Irisviel era algo mais parecido com maligno.



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Notas finais do capítulo

Vermes Púrpuros - São Vermes subterrâneos que comem qualquer coisa viva ou morta que encontram pelo caminho. Eles tem a forma de gigantescas minhocas com presas enormes e bem afiadas, pele blindada de cor roxa brilhante e uma audição extremamente apurada, afinal eles não enxergam.

No próxímo capítulo Loki e Irisviel iram enfrentar a Fúria de um pequeno exército Troll, vejamos como o trapaceiro se sai.
Beijinhos e até a próxima!!