Eu acordei muito ruim, meus músculos estavam doendo, meu cachorro não parava de latir, e o pior de tudo Razel tinha sumido e no lugar estava um arranhão muito grande. Peguei a primeira arma que alcancei no banco de trás e sai correndo. Havia pegadas na areia em volta do carro e comecei a segui-las, cheguei à uma casinha meio abandonada a 10 metros da estrada. A porta estava escancarada e Havia um barulho que eu reconhecia e reconhecia muito bem, água fervendo, e cheiro de café. Eu adoro café, mas estava faltando algo, de repente uma pessoa aparece atrás de mim eu viro num movimento e coloco a arma em sua cabeça, no mesmo instante larguei a arma, abracei Razel e disse:

                -Você quer me matar do coração saindo assim sem avisar.

                -Desculpa precisava de um banheiro fui atrás de umas moitas e achei esta casa e outra eu estou armada – disse ela sacando um revólver que não me pertencia.

                -Certo, mas onde arranjo esse revólver e como conseguiu café? – perguntei

                -Ah, eu tinha ele em casa e eu trouce o café. – disse ela indiferente.

                -Mas cadê o mel? Eu só tomo café se tiver mel pra colocar dentro, vai por mim fica delicioso.

                -Eu sei, o mel tá guardado no armário de cima. – respondeu ela.

Ficamos horas ali que eu tinha até esquecido que havia um apocalipse zombie acontecendo ao meu redor, quando me dei conta era uma hora da tarde já e precisávamos chegar à fronteira antes das três horas da manhã do próximo dia, e ainda havia muito a percorrer. Decidi continuar viagem coloquei a borra do café em um prato de planta que estava na varanda, peguei o pode de mel, pegamos o café e voltamos andando para o carro.

Ao chegar ao carro percebi que tinha esquecido o hitsugaya preso no carro e não o havia levado comigo. Para compensar dei-lhe um osso para mastigar e seguimos viagem.

No meio da viagem me deparei com uma situação perigosa. Avistei uma menininha no meio de alguns zombies, indefesa, fraca e com medo. No mesmo instante parei o carro e sai com meu arco, que estava no carro há algum tempo e peguei três flechas que ficava em uma sacola junto ao arco. Corri em direção à menina e acertei as três flechas uma em cada crâneo de zombies na minha frente. Quando olhei para trás Razel estava saindo do carro com um cobertor que havíamos trazido para emergências, enrolamos o cobertor na menina e a levamos para o carro. Após isso seguimos nossa viagem tranquilamente, à noite paramos em um hotel de beira de estrada e passamos a noite nele.

Assim foi o 5º dia