The Neuro-SHAMY-cal Equation Of Love escrita por Fabs


Capítulo 1
The Coitus Hypothesis


Notas iniciais do capítulo

Olá! Bem vindos à minha primeira fic no Nyah! Não sei se alguém vai chegar a ler, mas como esse tipo de espaço sempre me agradou, acho que vai ser divertido usá-lo para registrar toda a shitstorm mental que tenho.
Como não tenho grandes pretensões, decidi começar com uma fic morninha e bem divertida de The Big Bang Theory, mais especificamente do meu casal preferido: Shamy.
Espero que gostem de ler tanto quanto estou gostando de escrever.
Live long and prosper.



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– Encare o fato, Raj – explicou Howard, virando a porção extra de bacon no sanduíche que o mandaria diretamente para o inferno judeu – por mais que o Noturno seja legal e que o Universo Marvel esteja em alta nos últimos tempos, não valeria a pena patentear uma linha de roupas que permitisse o usuário andar pelas paredes...

– E por que não? – quis saber Raj – Me dê argumentos convincentes de que os Macacões Koothrappali de Escalada Longitudinal não fariam sucesso! Diretamente da Comic-Con para a semana de moda de Paris!

– Acho que é porque ninguém quer andar por aí com uma roupa colada que, além de marcar os testículos, te faz parecer uma lagartixa – arrematou Leonard rindo enquanto adoçava seu leite de soja 0% lactose.

Por Ganesha, vocês estão se ouvindo? Nós ficaríamos ricos com isso! Fora que poderíamos lançar modelos que disfarçam a barriguinha – suspirou Raj, balançando a cabeça diante da mentalidade fechada dos colegas para sua ideia revolucionária – O que você acha Sheldon?

Era hora do almoço na Cal-Tech e os quatro amigos dividiam a mesma mesa de sempre, aproveitando o período de descanso para discorrer sobre todos os assuntos nerds que tanto gostavam. A única coisa incomum na cena recorrente era o silêncio de Sheldon. O físico que geralmente não parava de falar um segundo, para a exasperação de seus colegas, hoje estava anormalmente quieto, cutucando desanimadamente o acompanhamento já frio de seu sanduíche.

– O que há com ele? – perguntou Howard em voz baixa para Leonard, ao mesmo tempo em que Sheldon soltava um gemido e balançava a cabeça descontente, rabiscando com o dedo no ar – já estamos almoçando faz 20 minutos e ele ainda não nos brindou com nenhum “bazinga” ou ainda “senhores, gostariam de ouvir um fato interessante sobre os talheres de plástico?”

– Ele está enfrentando problemas no trabalho – explicou Leonard, olhando preocupado para o amigo – a pesquisa dele tomou novos rumos desde aqueles dias que ele trabalhou com o Kripke, só que agora ele está estagnado há dias numa mesma equação, que se for resolvida...

– Se for resolvida...? – indagou Raj, ansioso.

– Irá comprovar a hipótese dele, inutilizar as contribuições de Kripke, comprovar a teoria das cordas e provavelmente conduzir ao prêmio Nobel – disse sério – além é claro de inflar o ego dele a tal ponto que talvez não consigamos arrumar espaço suficiente em nosso apartamento, o que vai me obrigar a procurar outro colega de quarto, obrigado por perguntar.

– Uau! Esse é o nosso Sheldon! – exclamou o indiano empolgado, erguendo o seu refrigerante light em uma saudação ao amigo.

– Ah, Amy... – suspirou.




Os três ficaram muito quietos, em dúvida se haviam ouvido direito.







– Tem certeza que a fonte da angústia do Sheldon é realmente a pesquisa? – questionou Howard, entre alarmado e divertido – pode ser o excesso de gordura trans do bacon, mas eu poderia jurar que ele falou “Amy” agorinha.




– Bom, eu pelo menos achava que fosse. Ah, muito bem, a curiosidade venceu – Leonard inclinou-se para Sheldon murmurou algo como “telefonar para sua mãe” que despertou o rapaz de seu transe no mesmo minuto – Certo Sheldon, tenha a bondade de nos dizer o que diabos você tem.

– Nesta semana fazem três anos que o “acordo de relacionamento” meu e da Amy entrou em vigor e há uma cláusula nesse referido documento que especifica tal data como uma exceção comemorativa além dos encontros pré-estabelecidos entre as partes.

– Ah, então vocês estão fazendo aniversário de namoro? – perguntou Leonard, inseguro.

– E não foi o que eu acabei de dizer? – alfinetou Sheldon – Foco, Leonard.

– ‘Tá, mas no que isso influencia no seu impasse com a teoria das cordas? – perguntou Raj.

– No que isso influencia? Santo Deus, tudo bem que como estrangeiro você possa ter algum problema na compressão de certos sotaques, mas isso é uma questão de interpretação básica – bufou Sheldon, indignado pelos colegas não perceberem o elo óbvio entre seus problemas – Amy está há semanas obcecada com essa data, já planejou minuciosamente cada detalhe do programa, e devo admitir que a escolha dela em visitar uma fábrica que usa bífido bactérias que regulam a flora intestinal no frozen yogurt é realmente memorável. Mas a questão é que isso tem me custado muito tempo e energia, que eu poderia estar dedicando à resolução da minha equação.

– Sabe, isso me é familiar – comentou Howard – Bernie e eu passamos por uma situação semelhante quando a empresa que ela trabalha estava lançando uma droga nova no mercado farmacêutico, mas nesse caso ela é quem reclamava que precisava se concentrar e eu estava distraindo ela.

– E como você contornou isso? – quis saber Raj.

– Bom, quanto mais ela perdia as estribeiras comigo e tentava fugir da minha companhia, mais eu investia em sessões ardentes e inusitadas de sexo selvagem – falou Howard com voz grave e uma expressão que fez o astrofísico escorregar alguns centímetros para longe dele no banco – até que uma hora ela conseguiu um progresso no trabalho e as coisas se resolveram por si só.

– Então você sugere que Sheldon... – começou Leonard rindo, antes de ser interrompido abruptamente.

– É isso! – Exclamou Sheldon radiante, erguendo-se de um salto – para um homem que tem apenas um mestrado em engenharia espacial no MIT você é brilhante, Howard Wolowitz!

– Você acha?

– Bazinga! – ironizou, apanhando suas coisas repentinamente muito satisfeito – mas ainda sim a sua narração do sobre o comportamento da Dra. Rostenkowski e suas investidas visando o coito me forneceram um ótimo palpite sobre o que fazer em relação a Amy Farrah Fowler! Agora, se me dão licença...

Com um grande e raro sorriso Sheldon afastou-se a passos largos, deixando os amigos completamente estupefatos.

– Sabe, o fato de você ter ido para o espaço em uma cápsula Soyuz com certeza mudou o curso da sua vida – Disse Leonard para Howard, que ainda parecia em estado de choque – mas se o seu conselho fizer o Sheldon tentar praticar o coito com a Amy isso mudará para sempre o curso dos eventos de todo o universo.


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Notas finais do capítulo

Devo continuar? (: