LiDinho - Loved You First escrita por Forever Dinho


Capítulo 5
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora! Eu fiquei sem internet por um bom tempo, por causa de uma mudança inesperada. Mas, ta aí o capítulo 4, eu vou continuar com a fic e só vou postar o outro se tiver algum review nesse, então sejam boazinhas (ou bonzinhos, vai saber) hahahaha o/



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Quando eu acordei, eu estava na cama da Ju. Não havia nenhuma lembrança na minha cabeça em relação a noite anterior. O que me incomodava era que minha cabeça latejava, e meu corpo doía. Esse era o resultado de muita bebida.

Me levantei, segurando minhas mãos na cabeceira da cama, procurando me apoiar. Esfreguei os olhos levemente e bocejei, indo até ao banheiro. Lavei meu rosto e procurei por algum relógio, e vi que marcavam quase duas horas da tarde.

Os pais da Ju chegariam a qualquer momento e os meus também. Minha cabeça explodia tanto que eu não estava com paciência para broncas; me despi, liguei o chuveiro e ajustei a água para uma temperatura fria, só assim eu poderia despertar um pouco.

Assim que saí do box, penteei meus cabelos e de toalha fui no armário da Ju procurar alguma roupa para vestir. A que eu dormi estava suja, e depois de um banho tão aconchegante, parecia nojento vestí-la novamente.

Já vestida, fui procurar pela Ju, não encontrando-a. Fui na cozinha e vi um bilhete na geladeira escrito:

''Lia, eu fui almoçar fora com o Gil, lá pelas três horas eu volto. Ju.''

– Ah, claro. - suspirei fingindo um tom surpreso.

Ju tinha arrumado toda a bagunça de ontem, provavelmente Gil tinha ajudado-a. A casa estava um brinco. Mas, a última coisa que lembro é que nós estávamos dançando...

Minha cabeça continuou a martelar e eu procurei por um remédio, nervosa, abrindo as gavetas do banheiro desesperadamente, até que achei o bendito comprimido. Engoli mesmo sem água esperando com que ele fizesse efeito rapidamente.

Meu estômago, embrulhado, fez com que eu quase vomitasse no chão do banheiro, porém eu consegui alcançar o vaso sanitário antes que todo aquele líquido incolor e de cheiro nada agradável preenchesse aquele cômodo.

Vomitei. Vomitei. E vomitei.

Minha garganta já doia, e eu tossia de dor. Fui até a cozinha e bebi água, depois meu celular começou a tocar e aquilo fazia com que minha cabeça explodisse. Ele estava próximo de mim, mas eu não o encontrava. Ele tocava desesperadamente e constantemente, até que eu o encontrei no sofá da sala, entre umas almofadas e atendi a ligação irritadíssima.

– Lia! Boa tarde, meu amor. - ele falou, animado.

– Oi Vitor. - minha voz quase não saía. Eu forcei para que ela saísse.

– O que houve com a sua voz? - ele perceptivo, perguntou.

– Eu não acordei muito bem hoje. Não estou legal. Podemos falar depois? - falei, com esforço, mas sincera.

– Tudo bem Lia. - ele falou desapontado, pude sentir no tom da sua voz, e encolhi os ombros. - Até depois então, melhoras.

– Obrigada.

E desliguei.

Me joguei no sofá e dei um suspiro intenso. Eu tentei revirar minha cabeça pra pelo menos uma lembrança da noite anterior voltar. Eu sentia que tinha feito algo muito errado, mas não sabia o que. Depois de muito esforço eu lembro de ter desmaiado e de ter visto o Gil, mas nada mais voltava a tona.

Acabei cochilando no sofá, e fui acordada por Ju que chegou do almoço com o Gil sem ele.

– Lia, acorda cara. - ela me cutucou, ansiosa. - Eu preciso te contar de ontem.

Ok, todos os esforços que eu tive foram desnecessários. Pelo o que eu conheço da Juliana, era de se esperar que ela contasse tudo e eu me ajeitei no sofá e comecei a prestar atenção nela, ainda meio sonolenta.

– Fala, Ju. - minha voz, ainda rouca, pelo incrível que pareça, demonstrava ansiedade.

– Lia, você bebeu demais! Eu nunca tinha visto tão bêbada desde o seu aniversário de 16 anos. Nós dançamos muito, e eu não exagerei na bebida como você. Eu me lembro de tudo. O Dinho apareceu aqui e vocês se beijaram, tipo, se beijaram mesmo. Você o desejava. O Gil viu tudo e me contou, também. Você tem noção do que você fez? Você beijou seu ex-namorado que supostamente odeia, e depois de tão bêbada, desmaiou. O Dinho carregou você no colo e te colocou na minha cama. E me fez prometer que eu não te contaria isso, mas eu não pude esconder. Não da minha melhor amiga. E de qualquer jeito você iria se lembrar a qualquer momento.

Processei as palavras da Ju lentamente. Eu. Dinho. Beijo. Eu e ele haviamos nos beijado, e eu nem sequer lembrava. Eu realmente não lembrava. Mesmo ela tendo contado, eu não conseguia me lembrar. Daí minha cabeça começou a doer de verdade.

– Ju, caralho, eu não acredito. - levei minha mão até a cabeça, em reação a dor e também em reação a besteira que eu tinha feito. - Mas eu estava bêbada, eu realmente não tive a intenção e...

– Lia, se você realmente não quisesse beijar o Dinho, não teria beijado-o mesmo bêbada. Essa é a real. Aceita que você ainda sente algo por ele.

– Eu não sinto Juliana, pelo amor de Deus não fala nesse garoto, eu nunca vou me perdoar por ter feito isso. Eu quero esquecer disso. Eu nunca vou falar sobre isso com ele, nunca. Eu vou ignorá-lo e... - minha voz vacilava, parou de sair, e eu tentei forçar, porém foi em vão.

Eu comecei a chorar na frente da Ju, e ela me abraçou, consoladora. Eu chorei de raiva, por ter cometido aquela besteira. Por qual motivo aquele idiota tinha entrado ali? Só para me atrapalhar. Ele sempre estraga tudo.

Fiquei um bom tempo chorando nos braços da Ju, até que as lágrimas pararam de cair e eu consegui me recuperar. Ela buscou um copo de água pra mim, e eu bebi apenas metade do copo. Fui lavar o meu rosto e senti raiva de mim mesma dessa vez por chorar por aquele garoto, sendo que tinha prometido a mim mesma não derramar mais nenhuma lágrima por ele - promessa que eu mesma não tinha conseguido cumprir.

Ju conseguiu me distrair com um filme e meu humor começou a melhorar. No final do dia meus pais e os pais dela chegaram, junto de todo o resto. Eu pedi para a Raquel esperar um pouco até o final do segundo filme que nós estávamos vendo terminasse e incrivelmente ela não protestou.

Assim que o filme terminou, eu me despedi de Ju e falei que a encontrava amanhã na escola. Agradeci a porta e fui no misturama comprar alguma coisa pra comer. Raquel não sabia cozinhar, e provavelmente não iria cozinhar. Meu estômago não estava legal para uma pizza ou algo do tipo, então seria melhor algo mais saudável.

Eu estava andando olhando para os meus tênis até que esbarrei em uma pessoa.

Subi meu olhar e era nada mais nada menos do que o Dinho.

E nós nos encaramos

Nos encaramos.

E nos encaramos.

Eu saí da frente e silêncio permaneceu entre nós dois. Ele não disse nada, como o esperado, e eu também não disse nada. Mas para o jeito que eu olhei para ele, ele seria muito bobo se não percebesse que eu já sabia de tudo.

Aquilo era insignificante no momento, mas de uma coisa eu tinha certeza. Se estivesse passando na cabeça dele reatar comigo, seria melhor ele perder as esperanças. Eu estava destinada a nunca mais lhe dar uma chance.


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Notas finais do capítulo

PS: Meu deus só eu que to achando malhação uma bosta??????? Tá insuportável, volta Dinho!!!! Esse Vitor além de ser um bocó, ainda leva a culpa pelo irmão fdp, nossa... Na moral mano. E a Lia?? Me irrita ela gostando do Vitor, não fiquem bravas comigo, é só minha opinião kdjsakdna ):



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