O Começo De Uma Era 2 escrita por Moça aleatoria, Undertaker


Capítulo 12
Capítulo 12


Notas iniciais do capítulo

Olá gente! Estou postando hoje, pois quando entrei vi 2 recomendações novas e não pude deixar de postar o capítulo como agradecimento!
Geralmente eu posto já no mesmo dia que recebo as recomendações ou assim que as vejo, e pelo que vi nas datas, já faz alguns dias. Ao ver a primeira realmente não deu tempo e a segunda chegou só agora, embora a data esteja como dia 20.
Não pude deixar de postar ao ver as duas, então capítulo dedicado a Larissa Ferreira e CarolinaCreed, eu abraçaria vocês se pudesse meninas, mas como a distancia não deixa...
Capitulo beeeeeeeem triste, (embora eu esteja muito feliz hoje!) se preparem, conforme prometido, POV Finnick! E também é bem grandinho, o maior dessa temporada!



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POV Finnick


Dou longas braçadas e bato as pernas com forca contra a forte correnteza das águas frias do tenebroso mar, sempre tentando manter minha cabeça na superfície e tentando engolir menos agua possível.


Nado desesperadamente e indo o mais rápido que meu corpo já exausto consegue, mas eu não ligo, apenas continuo a nadar e tentando não morrer afogado.

Desesperado em nada em direção a pessoa que em pânico grita meu nome. Annie. Não consigo vê-la, aliás, não consigo ver nada. Apenas nado desesperadamente contra a correnteza em direção a sua voz.

Agora, o mar que sempre foi o meu único refúgio, o único lugar no mundo que eu conseguia me sentir bem, tentava me afogar, e me puxava para o fundo. E nesse momento, eu estava perdendo tudo o que tinha, a voz de Annie ficava mais fraca, o mar se tornava meu inimigo e tentava me afogar.

As águas me puxavam para baixo, me afogavam e me impediam de chegar a Annie.

Ainda conseguia ouvi-la me chamar quando acordei, com um pulo, da cama do hospital.

Angustiado, passo as mãos pelos cabelos e pelo rosto encharcados, não de água, mas de suor devido ao pesadelo. Minhas mãos se agarram com força ao metal da cama, me certificando que aquilo era real.

Meus olhos correm pelo ambiente, o quarto está escuro e não consigo ver nada, mas continuo encarando o vazio e o escuro, para ter certeza que ainda não estava sonhando, que não teria nenhum mar a tentar me afogar, e nenhuma Annie a gritar meu nome, nunca mais.

Volto a me deitar na cama, viro-me de lado e tento voltar a dormir.

Não consigo.

Eu sei que como vitorioso a 10 anos eu deveria estar mais do que acostumado a ter pesadelos terríveis todas as noites, pois apesar de anos, os pesadelos nunca me abandonaram, e provavelmente nunca irão.

Mas o fato, é que mesmo que os pesadelos nunca sumam, eu já havia aprendido a lidar com eles. Você se vira de um lado pro outro, se conforma que foi um sonho e volta a dormir, ou simplesmente permanece acordado.

Mas com o que eu não estou acostumado e acordar de um pesadelo, e me ver preso em outro, no pesadelo da realidade.

É muito simples lidar com pesadelos, já lidar com a realidade e uma tarefa bem mais complicada. Com pesadelos você simplesmente precisa acordar, e se lembrar que não e real, que foi apenas um sonho ruim, que vai ficar tudo bem.

Mas quando a realidade se mostra ainda pior do que qualquer pesadelo, não tem como escapar. Como se foge da realidade? Como se acorda de um pesadelo inteiramente real?

Ainda estou tentado descobrir as respostas. Ainda estou tentando descobrir como lidar com tudo isso, como reagir e o que fazer.

Como se lida com a morte de que se ama?

Eu esperava nunca precisar saber a resposta dessa pergunta, mas a vida me cobrou isso agora.

Derrotado e já conformado que não voltarei a dormir tão cedo, eu começo a pensar, rever os fatos em minha mente e tentar achar algum índice de que talvez nada disso seja real. Eu nunca acho, mas não sei por que continuo a procurar.


Flash back Finnick



Ando pelos corredores do distrito, acabo de sair do refeitório e estou voltando ao meu quarto quando alguém toca me ombro, me dando um susto.


–Finnick. – eu me viro para a pessoa.

–Boggs, como vão as coisas? - eu cumprimento.

–Na verdade, Finnick, não muito bem. – eu fico preocupado.

–O que aconteceu?

– E sobre o distrito 4. -ele fala. -assim que todo isso começou, eu lhe dei a minha palavra que se soubesse de algo referente ao distrito 4 eu lhe diria, portanto, cumprirei o que disse.

–O que aconteceu? A guerra terminou? Os rebeldes perderam? – pergunto preocupado, vendo o nervosismo no rosto de Boggs.

–Não, na verdade, o 4 venceu a guerra. -eu fico confuso

–Eu não entendo, se nós vencemos, o que aconteceu de tão ruim?

–Por que pouco antes do fim da guerra, após ver que a Capital iria perder, Snow jogou uma bomba no distrito. – ele fala e eu já começo a entrar em pânico.

–O que? Como assim? E todas as pessoas de lá?

–A boa notícia e que a bomba não foi muito grande, não tinha potência para destruir o distrito todo. – ele fala- porém, a má noticia e que ela foi jogada bem no principal quartel general do distrito, matou muitas pessoas, mas por sorte haviam outros vindos do 13 para reforços e assim conseguimos ganhar a guerra.

Ele fala mas eu simplesmente parei de ouvir após a parte: matou muita pessoas.

–Por favor, Boggs, você teve alguma notícia da Annie?

–Infelizmente não, é isso que eu queria lhe contar. - ele diz. - ainda tem muitos destroços no distrito, muita gente ferida e muitos mortos, achar qualquer um lá está sendo difícil. - ele me olha com ternura. -veja bem Finnick, em cerca de 3 dias viram para o 13 alguns dos líderes rebeldes do 4, para uma reunião, eu pedi para que caso Annie estiver bem, ela vira junto deles, mas eu não acho que.... bem...

Ele para de falar, e eu também já não estou mais ouvindo. Pelo jeito como Boggs fala, sem nenhuma esperança, sei que já devo esperar o pior.

Uma bomba, uma bomba inteira sobre o principal quartel general do 4. As chances de Annie ter estado lá são gigantescas, se não for por certeza.

–Finnick... - ele fala, então suspira, ao ver que eu já não o encaro mais, que não voltarei a responde-lo. - vou deixa-lo sozinho, para digerir as novas notícias.

Boggs se vira e sai, me deixando sozinho, em pé no meio de um corredor completamente vazio, mas não antes de conseguir ouvi-lo sussurrar um “meus pêsames” baixinho antes de sair.

Isso não pode estar acontecendo, não pode... Passei tanto tempo pensando que talvez, por um milagre, Annie pudesse ficar bem que esqueci de olhar realmente os fatos. Eu passei tanto tempo tendo esperanças contestantes a realidade que acabei por me tornar cego diante os fatos.

Agora Annie está morta, e eu nada mais posso fazer.

Eu caio de joelhos no chão do corredor e desabo em lagrimas, lamentando por tudo que eu não fiz, e por tudo que gostaria de ter feito por Annie.

Tantas coisas a serem ditas que agora jamais serão ouvidas, tantos abraços que não foram dados, quantos sorrisos que agora já não terão mais motivos.

E uma vida que agora me pergunto se vale a pena ser vivida.


Flack back off




Suspiro. Viro na cama desconfortavelmente.



Me sento, tendo já como fracassada a tentativa de voltar a dormir. Mais uma noite na companhia da insônia, não seria a primeira, e também não seria a última.

Corro a mão por de baixo do travesseiro, encontro o que quero. Tiro de lá um pedaço de fio, pequeno demais para uma corda, grande de mais para um barbante

Rolo o barbante pelas mãos, enroscando-o entro os dedos e prendendo-o em diferentes posições, fazendo diferentes tipos de nós e os desfazendo com um puxão.

Quando cheguei ao hospital, pouco depois de alguém ter me encontrado pelos corredores, tento um ataque de pânico ou algo do tipo, um dos médicos me deu esse barbante.

O médico disse que era para ajudar a pensar, raciocinar talvez. Mas até agora só tem me ajudado a não pensar, ou pelo menos tentar não pensar. Na verdade, não sei se tem ajudado muito, mas continuo usando-o.

Fazendo e desfazendo. Uma no após o outo, simultaneamente, sem pensar, deixo meus dedos correr pelo barbante cegamente.

–Está acordado? -ouço uma voz me chamar, levanto os olhos para a voz, encontrando seu dono.

–Tão acordado quanto você, Peeta. -respondo voltando os olhos para o barbante, apesar de não ter a visão concentrada no mesmo, olho apenas a para o nada, com a visão embaçada e fora de foco.

–Não imaginei que estivesse dormindo, de qualquer forma.

Eu permaneço em silencio.

–Eu soube sobre a Annie, Delly me contou. - ele continua. - eu sinto muito.

–Eu também. - falo soltando o pedaço de barbante. – eu só não entendo.

–Não entende o que?

–O por que de tudo isso. Porque entramos em uma guerra se sabemos que se por mais que nós a vencemos todas as pessoas que nos amamos vão morrer?

–Finnick...- ele começa, mas eu continuo a falar.

–É sério! As pessoas nunca veem o que isso pode gerar? - eu digo- me diga, você teria aceitado viver sob ameaças da Capital se Katniss estivesse aqui, com você, agora?

–Aceitaria sem nem ao menos piscar antes.

–Eu sei que sim. - digo. - Mas pessoas do distrito 13 não pensam assim.

–Não precisa viver nem cinco minutos aqui para notar isso. - ele concorda.

–Esse é o problema do ser humano, ele faz de tudo pelo poder, ele mata, ele trai, ele mente, ele sacrifica. E no final só se tem o sentimento de falta, culpa e solidão e também a vingança de quem saio em desvantagem. Essa vingança também gera mais, e mais e mais.

Eu digo e Peeta continua calado.

–E sabe qual é o maior problema? Eu sou humano e estou no meio disso tudo e eu faço parte desse ciclo. Eu já metei, já sacrifiquei os outros por mim mesmo e menti, sai em desvantagem e me sobrou a solidão e a culpa. E eu ainda quero vingança pela Annie. - eu digo. - Sempre existira o lado perdedor, sempre terá algo para vingar, e no fim todos perdem. É pura destruição! A humanidade não suporta o sentimento de paz! Eu sei disso e não consigo impedir de me sentir assim! Não consigo impedir de me sentir furioso, triste e de querer vingança! É cada vez pior, e um ciclo vicioso que ninguém consegue conter... Eu não consigo!

–Finnick isso não é tudo culpa sua, como você disse é um ciclo vicioso, não e sobre você.

–Mas eu faço parte, eu faço parte de tudo isso. E eu me odeio por isso.

–Você está sendo injusto com você mesmo. - ele diz. -não jogue a culpa de toda a humanidade nas suas costas!

–E o que mais eu posso fazer? - falo. -seguir em frente é construir uma nova e linda família por cima de todas as cinzas do que restaram de Panem? Não obrigada, muitos médicos já me oferecem essa opção.

Ficamos em silencio por um tempo até que Peeta volta a falar

–Não tem a ver com Panem nem com a humanidade, Finnick, tem a ver com a Annie. –ele fala.

–Fala como se me conhecesse a anos.

–Conheço o suficiente, não é a humanidade ou qualquer ciclo vicioso da guerra que lhe incomoda. É a Annie. - eu levanto o olhar apara ele.- ou estou falando bobagem?

–Não está. – eu suspiro. –Eu não sei, simplesmente já não sei mais o que estou fazendo ou dizendo, droga, é como estar dos dois lados de uma guerra!

–Eu sei. – ele fica em silencio, como se me incentivasse a falar mais.

–Eu passei tanto tempo aqui pensando em um futuro para nós, não sei o que, só algo melhor. Eu esqueci de me lembrar como se termina uma guerra, não vi nada com clareza. - falo. -quando vim para o 13 eu só pensava que quando terminasse fosse ficar tudo bem, que nos voltaríamos para o 4 como se nada tivesse acontecido e tudo daria certo. Tentava ver pelo lado bom mas esqueci de ver o lado real.

Mais silencio da parte de Peeta. Tomei o silencio como incentivo para continuar. É o que faço.

–Eu queria tê-la pedido em casamento. Eu tive a oportunidade, mas não tive a coragem. - eu me lamento.

–Finnick, você sabe que pode não ser assim, você pode estar se lamentando a toa, ela pode estra viva, bem, e pode estra voltando para...- Peeta começa a argumentar mas eu o interrompo.

–Não. Por favor, não faça isso. - eu digo. - é muito tentador pra mim simplesmente me agarrar no que você está dizendo e acreditar nisso, mas não é a verdade. Por favor não me faça acreditar nisso, eu sei que ela não está viva, sei que não vai mais voltar, não tente me convencer do contrário, por que e bem mais fácil acreditar no contrário.

Peeta permanece em silencio, eu sei que ele com certeza poderia debater comigo, dizem que Peeta tem o dom das palavras, e realmente tem, e não seriam necessária muitas para me convencer que Annie está viva. Por que é muito mais fácil comprar a ideia ilusória de um final feliz do que aceitar o próprio fim, aceitar a morte.

Mas ele não argumenta, não se quer faz menção de tornar a falar. Pois ele sabe, ele entende que desistir da esperança e mais fácil e menos doloroso do que tê-la violentamente e impiedosamente arrancada de seu peito, como se não fosse nada, como se não valesse nada.

E tenho que admitir que não vale, com certeza não vale a pena. Encobrir a realidade com farsas apenas faz com que ela lhe deixe em paz por um tempo, logo depois ela volta a lhe atormentar, ela lhe encontra novamente, sempre encontra, e quando o faz, te atinge com força.

Porque quanto mais esperança você tem, mais tem a perder. E eu já não aguento mais.

–Tudo bem. - Peeta diz depois de um longo tempo, tanto que até me faz esquecer por um momento do que ele está falando. –Mas você irá falar com os líderes do distrito 4, não é? Os que virão amanhã?

–Pra que?

–Acho que talvez seria bom, para encerrar o assunto.

–Eu pensei nisso. -faço uma pausa. - mas eu acho não vou.

–E por que não?

–Tenho medo das respostas que eu poço encontrar com eles. - eu falo. - tenho medo de acabar por ouvir o que não deveria.

–Eu acho que você deveria ir, toda história precisa de um fim, de um ponto final. – ele fala - até as histórias mais tristes precisam de um, eu acho que essa e a sua chance de conseguir o seu.

–É, acho que você tem razão. - eu suspiro. - posso lhe pedir um favor?

–É claro, pode falar.

–Será que você poderia ir comigo? – Digo como uma criança de cinco anos pedindo para alguém segurar a sua mão para travessar a rua. Peeta abre um sorriso curto, rápido, mas ainda sim um sorriso, provavelmente o primeiro que o vejo produzir em muito tempo.

–Claro que vou. - ele fala.

–Será que conseguimos os dois sair? Quero dizer, eu tenho permissão para comparecer ao desembarque e voltar ao hospital, você não.

–Acho que consigo dar um jeito nessa parte.

No dia seguinte a madrugada da conversa minha e de Peeta, finalmente havia chegado o dia da chegada aos líderes rebeldes do distrito 4.

Sei que Peeta está certo, sei que ele tem razão. Eu sei que preciso estar no desembarque, preciso estar lá e ver com meus próprios olhos que ela não estará lá, que de fato ela está morta.

Por mais que o fato dela estar morta me atormente a cada segundo que passe, e que eu tenha plena consciência que ela provavelmente não estará lá, eu preciso ver, preciso garantir a mim mesmo que Annie não voltara.

–Finnick?

–Ah, desculpe Peeta, estava distraído. – eu desencosto da parede e encaro Peeta, que parece estar preocupado.

–Temos que ir, o desembarque será daqui a pouco, e nós não temos permissão para ficar muito mais tempo que isso.

Peeta tinha falado com Prim, que por sua vez tinha conseguido convencer os médicos a darem alta temporária para Peeta comparecer ao desembarque comigo. Ela não conseguira livra-lo totalmente do hospital, mas deu a ele um tempo para me acompanhar, e logo depois, voltaria comigo ao hospital.

Nos saímos do hospital e vamos diretamente para o elevador principal, o único elevador do distrito que dá acesso a superfície. Lá sempre há um guarda, que impede que os moradores saiam fora do horário sem permissão. Felizmente, e graças a Prim, nós tínhamos.

–Você está bem? - Peeta me perguntou, já no elevador.

–Na medida do possível, eu acho.

O elevador chegou na superfície, e ambos colocamos a mão sobre o rosto, protegendo-os do sol forte.

Esperamos por torturantes 5 minutos aproximadamente junto com alguns outros do 13, e eu ficava a cada segundo mais nervoso, desejando poder estar com a minha corda, podendo estar fazendo nos complemente inúteis para me distrair. É fato, a inutilidade distrai.

Peeta ainda me observava com cuidado, como se eu estivesse à beira de um colapso nervoso, e talvez eu realmente estivesse.

Então o aerodeslizador aparece no céu, que está irritantemente azul, sem nenhuma nuvem. Um dia lindo para tempos tão terríveis. E quase ofensivo o jeito como o sol brilha.

O aerodeslizador pousou na grama, e começaram a sair algumas pessoas.

Sim, eu conseguia reconhecer algumas que desembarcavam, líderes do governo do distrito 4, com os quais eu já havia interagido várias vezes como vitorioso, e não fazia ideia que poderiam ser rebeldes.

Reconhecia alguns rostos, mas não conhecia ninguém. Haviam várias pessoas a minha volta, mas ao mesmo tempo me sentia sozinho, com exceção de Peeta, que continuava me encarando preocupado.

Eu já sentia meus olhos marejarem, provavelmente desmoronaria em lagrimas em pouco tempo, abaixei a cabeça a fitar meus próprios pés.

Pois ao olhar para a multidão, eu só via o vazio da solidão de ter finalmente certeza que ela não estaria ali.

A certeza de uma despedida.

De fato.

Como se o vazio impossível de ser preenchido pela multidão fosse sua própria sepultura, a cada olhar, um canto vazio.

Já conseguia sentir o molhado das lagrimas descendo em meus olhos.

Peeta toca meu ombro, e eu levanto levemente a cabeça em sua direção. Ele não me encara com pena ou algo do tipo, ele não me encara, ele olha para frente com a boca semiaberta e olhos esbugalhados.

Sigo seu olhar.

Vejo a garota de longos cabelos negros, e grandes olhos azuis, como se feitos das próprias águas do oceano, os olhos que eu sempre sonho.

Eu acompanho a expressão de Peeta de puro choque, revendo um fantasma. Mas posso sentir meus lábios se convertendo para um sorriso largo.

Ela sorri também.

–Annie. -eu digo quase como um sussurro. - Annie! - dessa vez eu grito, corro até ela.

–Finnick! - ela exclama, mas eu apenas consigo ler o meu nome sendo pronunciado em silencio.

Chego até ela e nossos corpos se esbarram um no outro, se colidindo em um abraço apertado, que eu tanto desejei.

Eu a soltei, segurei seu rosto entre as mãos, olhando agora diretamente com seus olhos úmidos.

Eu a beijei, o beijo que eu tanto sonhei, só que dessa vez, era real.

E pela primeira vez em muito tempo, a realidade coincidia com o sonho. E o sonho se tornava realidade.


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Notas finais do capítulo

Ah qual é, pensaram mesmo que eu mataria a Annie? Eu não seria tão cruel!
hahahaha.
Gostaram, odiaram, querem em matar, elogiar, criticar, denunciar erros de gramática (sempre aberta para essa parte, ok? A Jullia morre de rir com os meus erros!).
Por favor cometem, favoritem, recomendem, critiquem, mandem sinal de fumaça, apenas se manifestem e deixe a sua opiniao a respeito!
Responderei os comentários assim que terminar te postar aqui!
Capitulo que vem é Fannie!
Até o 13!