Roommate escrita por Lyandra Delcastanher


Capítulo 1
#1


Notas iniciais do capítulo

Resolvi escrever essa fanfic no estilo da fanfic Dalton. Tudo começou quando um tal amigo meu me pediu para fazer um one-shoot sem compromisso, mas a história estava ficando tão boa que eu achei desperdício jogá-la fora, então resolvi transformá-la num drama total. Acompanhem, vocês irão gostar.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/337674/chapter/1

Eu sei que isso é um pouco assustador, mas essa é a história de como tudo isso aconteceu. Vamos voltar a algumas semanas atrás, quando eu e Kurt nos conhecemos. Tudo era tão simples. Não digo que não estou gostando de nossa relação agora, claro que estou. Mas éramos tão inocentes agora. Nossas conversas sobre cantores, filmes e peças eram mais simples. Podíamos falar quem era o cara mais gato de tal lugar e ríamos sobre isso, e agora o clima começou a ficar estranho. Parece que não temos mais assunto. E aqui eu estou, deitado com Kurt no terraço da Dalton e eu não tenho o que falar.

– Está tudo tão bom, fico com medo que algo estrague esse momento. – Disse Kurt. Suspirei e apertei meus braços em volta do meu namorado, enquanto distribuía uns beijinhos por seu pescoço.

– Uau, é bem tarde. – Falei olhando pro meu relógio. – Acho que é hora de voltarmos para nosso dormitório.

– Mas já? – Kurt se sentou e fez um biquinho. Ele era bom com romance, eu não.

– Aposto que Nick vai brigar se eu chegar muito tarde... Você sabe como ele tem o sono leve, e uma vez que acorda é difícil de dormir novamente. – Me levantei e estendi a mão para Kurt levantar também. – Sorte sua não ter colega de quarto.

Kurt sorriu e me abraçou, e foi assim que descemos as escadas do prédio da Dalton até chegar em um corredor longo. Caminhamos até o final dele sem falar uma palavra. Era isso. Nosso assunto havia acabado. Quando nos conhecemos ficamos tão empolgados em achar alguém compatível com nós mesmos que usamos todos os assuntos possíveis de conversa, e acabamos ficando sem nada pra agora.

– Chegamos. – Disse Kurt parando na porta de seu dormitório. O quarto havia duas camas, mas como Kurt era novato ele ainda não havia um colega de quarto. Eu adoraria me oferecer para dormir ali, mas era muito cedo e isso provavelmente levaria a uma conversa necessária, e o que eu menos tenho agora é assunto para uma conversa.

– Durma bem, bicho-preguiça. – Me referi a Kurt que estava bocejando já. Me aproximei do meu namorado enlaçando meus braços pela sua cintura e ficando um pouco na ponta dos pés consegui dar a ele um beijo calmo de boa noite.

Assim que Kurt entrou em seu quarto eu segui para o meu. Abri a porta devagar com medo de Nick acordar e pelo silêncio que estava no quarto, Nick não estava lá.

“Fui dormir no quarto com Wes e Trent, espero que não se importe. Use essa noite para chegar tarde, ou talvez traga alguém pra cá. E quando eu falo alguém, eu falo Kurt. - Nick.” Era o bilhete que estava colado no armário que dividia com ele. Nick sempre falava para mim quando eu ainda não estava com Kurt para investir, ele realmente gostava daquele garoto.

Troquei minhas roupas e me deitei. Não antes de mandar uma mensagem de texto para Kurt, que essas horas já deveria estar dormindo. Eu realmente estava começando a perceber que essa relação estava ficando séria. Não era uma daquelas clichês. Eu já conhecia todos seus amigos, sua família e seus hobbies. Um grande passo para as relações de hoje. Me deitei e comecei a pensar em como meu mês estava sendo bom.

Os feixes de sol passavam da janela diretamente para meu rosto. As cortinas de seda que impediam dos raios serem maiores estavam balançando com o vento, sinal de que alguém abrira a janela.

– Bom dia, Blainey. – Avistei Nick sentado em sua escrivaninha cheia de livros. Fazia os deveres.

– É Blaine. – Falei esfregando os olhos. – Que horas são?

– Sete.

– Droga, Nick. – Pulei da cama. – Você sabe que as aulas começam sete e meia.

Em uma rapidez inexplicável peguei meu uniforme no armário e passei para um banho rápido. Rotina matinal de sempre seguida de alguns minutos de tratamento facial e logo depois gel, muito gel. Em exatamente meia hora estava pronto.

Meu primeiro horário era Literatura Histórica e eu precisava estar naquela aula. Desde que eu cheguei nesse colégio tive a impressão que o Professor Theodor não havia ido com a minha cara. Por mais que eu me esforçasse e tentasse ganhar notas boas naquela matéria, não ganhava acima de um B-. Maldita matéria.

Peguei minha bolsa e corri pelos corredores dos dormitórios a fim de chegar rapidamente na aula. Enquanto eu corria, vi Kurt sair de seu quarto pronto também, mas eu não tinha tempo para conversar.

– Literatura Histórica, beijo. – Falei isso enquanto passava por ele e Kurt assentiu. Eu já havia lhe contado a fixação que o professor tinha sobre mim e ele havia entendido que eu precisava acima de tudo estar naquela aula.

Assim que eu finalmente cheguei à sala o professor já escrevia algo no quadro negro de costas para a turma. Silenciosamente sentei em minha cadeira ao lado de Nick e tirei meus materiais, torcendo para não ter sido percebido.

– Você quase é pego. – Sussurrou Jeff pra mim.

– Eu mato Nick.

– E então, The Palladium foi tombado como marco naquele época, como eu disse para todos. – Disse professor Theodore ao se virar. – Menos ao Senhor Anderson, pois ele chegou atrasado.

– Eu sinto muito. – Falei baixo, tirando a atenção de todos os alunos de mim. O que seguiu foram aterrorizantes quinze minutos de aula levando bronca de nunca se atrasar e como ser pontual era uma qualidade indispensável. Eu não tinha dúvidas, aquele professor me odiava, como eu sabia aquilo?

– Me desculpa. – Um aluno dizia à porta. – Eu estou atrasado, me perdi em tantos corredores. Sou novato aqui.

Como um bom gay julgador dei uma olhada de cima em baixo no garoto novo. Cabelo castanho escuro - ou seria preto? - em um topete com gel. Olhos verdes, um pouco forte e pude jurar que era mais alto do que eu.

– Alguém precisa de aulas de como dar nó em uma gravata. – Jeff sussurrou pra mim, e era a mais absoluta verdade. O nó imperfeito caindo por cima de uma camiseta branca amarrotada. Aonde ele pensava que estava? Eu fiquei apenas esperando o professor dar uma bronca no rapaz, mas isso para minha surpresa não aconteceu.

– Bem vindo. Eu sou Professor Theodore e ensino Literatura Histórica. Pode se sentar...

– Douglas. Douglas Giannini. – Ele entrou e sentou em uma mesa vaga que ficava à frente.

– Sem broncas? – Sussurrei para Jeff.

– Ele conquistou o coração do professor. – Riu Jeff.

– Então se o Senhor Anderson colaborar em ficar quieto eu posso continuar com a minha aula. – Apenas assenti com a cabeça e o professor retomou o rumo. Por que eu era o odiado? Após uma aula torturante sem sequer eu poder conversar o primeiro horário havia acabado. Maldito Reitor Albert que inventou em mudar as regras das aulas. Quatro disciplinas por dia, sendo duas horas cada uma, com um intervalo de 15 minutos entre elas.

Assim que saí da sala encontrei Kurt me esperando com um copo de café na mão.

– Aula difícil?

– Você não imagina. – Ajeitei minha bolsa no ombro e fomos até uma mesa. – Como foi sua aula?

– Bom, digamos que é bem chato aprender sobre Espanhol quando já se é fluente na língua. Mas a professora gosta de mim, então isso melhorou um pouco as coisas. E o professor, pegou no seu pé?

– Ah, nem me fale. – Tomei um gole do café. – Eu cheguei atrasado dois minutos e ele me deu um sermão, e um tal de Douglas Giannini chegou muito atrasado e o professor sequer brigou com ele.

– Douglas Giannini? – Kurt perguntou com os olhos arregalados.

– Sim.

– Douglas Giannini, filho de Matthew Pel Giannini e Frida Giannini, atual designer da Gucci?

– Eu não sei... – Falei virando minha cabeça. Como Kurt conhecia meu companheiro de classe mais do que eu?

– Você TEM que me apresentar ele, Blaine. – Kurt estava com os olhos arregalados, um pouco assustador até. Procurei em volta e vi Douglas sentado em um sofá mexendo no celular.

– Ei, Douglas. – Acenei chamando a atenção do rapaz. – Pode vir aqui?

O garoto sorriu guardando o celular no bolso e veio até nossa mesa.

– Douglas, esse é meu... – Namorado. Era estranho falar namorado pela primeira vez quando se introduz alguém. Meu amigo, meu colega, meu namorado. – Meu namorado, Kurt. Kurt, esse é Douglas.

O rapaz estendeu o braço e Kurt quase pulou em cima dele, apertando também. Meio que franzi o cenho com aquela situação, mas apenas esfriei minha cabeça e peguei uma cadeira para Douglas, que se sentou ao nosso lado.

– Desculpa te chamar assim. – Falei enquanto tomava o último gole do meu café. – É que Kurt realmente quis te conhecer quando falei seu nome. Você é filho da designer da Gucci?

– É... Sou. – Ele falou olhando para o chão.

– Não se sente bem falando sobre isso? – Perguntou Kurt. O jeito ingênuo e companheiro do meu namorado era o que fazia eu olhar pra ele de um jeito diferente.

– Eu e minha mãe não somos muito chegados, sabe? Ela vivia brigando comigo em casa, eu mal podia andar que ela já palpitava algo sobre. Então resolvi me mudar pra cá, simples. Ela tenta se redimir ainda mandando roupas de marca pra mim, mas não resolve. Eu jogo tudo no fundo do armário e raramente uso as peças.

– Ah... – Falei desinteressado, quando olhei meu relógio. – Já está na hora do segundo horário. O meu é Fundamentação Teórica, e o seus?

– Biologia em Laboratório. – Falaram Kurt e Douglas juntos, então se olharam e sorriram.

– Bom, pelo visto Douglas tem companhia para próxima aula. Não se perca. – Me levantei, pegando minha bolsa e colocando no ombro. – Até depois. – Dei um selinho em Kurt e segui pelo corredor procurando a sala 3A.

A aula era com a Professora Lindamir Potten. Céus, como aquela professora era maluca. Lembro-me do primeiro dia que aquela mulher deu aula aqui na escola. Todos os alunos saíram reclamando, se queixando de dor nos ouvidos. Além dela ser uma gralha e não parar de falar, a voz era mais irritante que o barulho de giz arranhando o quadro negro. Era a pior aula, e para piorar, estava sem conhecidos.

Enquanto a velha mulher escrevia algo sem sentido no quadro eu peguei meu celular e tentei manter contato com alguém que me tirasse daquele tédio. “Hey, como vai a aula?” Mandei mensagem para Kurt, que me respondeu em alguns segundos. “Dissecação de sapo. Ainda bem que essa aula é com um parceiro. Pedi a companhia de Doug, assim posso saber mais sobre as tais roupas de grife.”

Apesar de eu gostar muito de Kurt, não senti ciúmes quando ele chamou Douglas de Doug, afinal, Kurt estava apaixonado por mim antes de ficarmos juntos, certo? Não tem por quê se apavorar. Peguei meu celular para me despedir e finalmente começar a prestar atenção na aula. “Boa sorte, e não esqueça que vamos almoçar juntos hoje. Xoxo” E assim que guardei meu celular, caí num tédio total enquanto ouvia uma voz desafinada me ensinando como era a sociedade de hoje em dia.

Finalmente duas horas depois eu consegui sair daquela classe horrível. Eu pensei que com o tempo eu me acostumaria com a voz da professora, mas parece que ela só piora a cada dia. Antes David era meu companheiro de classe, mas ele pediu a troca de aula apenas porque não conseguia mais aturar a dor de cabeça causada pela voz da “gralha”.

Fui até meu quarto deixar minha bolsa e meus livros com intenção de buscar Kurt para almoçar em seu dormitório. Andei pelos corredores aonde eu podia ouvir conversas dentro dos quartos, mas o mais interessante é que eu ouvia uma conversa vindo de dentro do quarto do meu namorado.

– Kurt? – Abri a porta lentamente e encontrei Douglas ali dentro.

– Blaine. – Kurt veio até mim e me deu um selinho rápido.

– O que ele faz aqui?

– Então, como Douglas nos contou mais cedo, ele se mudou agora pra cá. Enquanto dissecávamos o sapo na aula de Biologia ele comentou que estava sem dormitório, então logo depois de sairmos mais cedo da aula por causa da alergia de Lawrence à bílis de sapo fomos até a sala do reitor e acabamos descobrindo que Douglas iria dormir aqui comigo. Engraçado, não?

– Pois é, e eu estava colocando minhas roupas no armário quando Kurt começou a surtar quando viu as peças. – Douglas continuava a colocar roupas no armário.

– Eu não surtei.

– Surtou sim.

– Ah, não surtei.

E eu fiquei ali na porta encarando os dois.

– De qualquer jeito... – Falei cortando a conversa. – Vamos almoçar, Kurt?

– Ah, Blaine. Eu prometi mostrar a Douglas o campus... Se você não se importar.

– Tudo bem. Vou pro meu quarto. – Circulei meus braços na cintura de Kurt, mas ele parecia desconfortável em me beijar com alguém olhando, por isso dei um beijo em sua bochecha e segui até meu quarto.

Segui pelo corredor tentando imaginar como seria bom para Kurt ter um colega de quarto. Ele poderia conversar sobre todos os assuntos que nós dois havíamos esgotado com Douglas e a parte boa ficava pra mim. Abri a porta do meu quarto e vi Nick e a namorada se amassando.

– WOW. – Falei por causa da surpresa. Quando os dois perceberam que eu estava ali pararam na hora, um pouco corados. – Nicole, oi.

– Oi, Blaine. – Brincou a jovem, se sentando na cama. – Desculpa sobre isso. Nicholas disse que você ia almoçar com Kurt.

– É, mas ele arranjou um amigo, então pelo visto serão só os dois... E também, nem estou com fome. – Deixei minha bolsa na cadeira ali perto e me joguei na cama. Fiquei alguns minutos encarando o teto do quarto quando percebi que havia realmente interrompido algo. – Meu Deus, me desculpem. Atrapalhei todo o clima, não?

– Não... – Dizia Nick enquanto mexia no celular. E de repente eu recebo uma mensagem dele mesmo. “Saia do quarto. AGORA.”

Dei uma gargalhada forte com aquilo e saí do quarto deixando o casal a sós. Eu não voltaria ali tão cedo, então resolvi ir até a sala do coral aonde eu preparava algumas partituras para a aula de hoje.

O terceiro e quarto horário passaram como um furacão. Claro que em uma das aulas eu acabei dormindo, mas nunca havia passado tão rápido assim. Durante o intervalo das aulas eu tentei falar com Kurt, mas ele não respondia minhas mensagens, então resolvi deixar pra lá e voltar a estudar.

Havia chegado a hora do coral, a parte mais divertida do dia. Tudo bem que havíamos perdidos as Regionais, mas estava aí uma ótima oportunidade para melhorarmos as coisas que nos faltavam. Assim que entrei na sala o grupo estava conversando com Douglas.

– O que ele faz aqui? – Sussurrei para Jeff enquanto não tirava meus olhos de Douglas.

– Kurt disse que ele canta e poderia nos ajudar a ganhar novas competições. – Sussurrou de volta.

– Tudo bem, desde que ele não tire meus solos. – Brinquei e me sentei ao lado de Kurt, que me deu a mão diante de um sorriso enorme.

– Bom, vamos começar a reunião de hoje dando boas vindas ao mais novo membro do coral, Douglas. – Disse Wes lendo a ata que estava sob a mesa. – E como todos os novos membros, Douglas, se importaria de cantar uma canção para nós?

– Nem um pouco. – Disse o garoto indo até o piano.

– Ele canta bem? – Sussurrei para Kurt.

– A voz mais linda que eu já ouvi. – Disse meu namorado encarando o novo amigo. Eu pensei que eu tinha a voz mais linda que ele já ouvira, e isso me fez franzir o cenho. Espero que o garoto seja bom mesmo.

Logo a música foi invadindo a sala em harmonia. Douglas começou a cantar Red Lipstick de Rihanna, porém com uma voz muito mais provocante e rouca do que ele usava para falar normalmente. Ele cantava olhando para o piano e as vezes fechando o olho, tentando captar realmente a essência da música.

– Cara... Ele vai ser um problemão pra você. – Sussurrou Trent no meu ouvido e eu assenti com a cabeça. Que voz divina era aquela? Como um garoto tão jovem poderia ter uma voz como aquela?

– Parabéns, Douglas. Acho que temos um novo concorrente à solista. – Disse Wes voltando a ler a ata. O resto da reunião passou em um piscar de olhos, assim como meu dia. Foi como se eu piscasse meu olho na sala do coral e quando abrisse meus olhos novamente estivesse em outro lugar.

Foi assim que eu abri meus olhos e me vi andando no corredor de mãos dadas com Kurt a caminho de seu quarto. Em silêncio finalmente chegamos.

– Sr. Hummel está entregue. – Brinquei, parando sem ainda soltar sua mão. – Senti sua falta hoje.

– Hmm. – Kurt deu um passo para frente, ficando mais perto de mim. – Eu também senti a sua.

Eu dei um sorriso grande, um sorriso daqueles bem grandes que Kurt adora e enlacei meu namorado pela cintura. De testas coladas ficamos ali apreciando um ao rosto do outro por alguns segundos, até eu quebrar aquele espaço começando um beijo. Sentir o lábios de Kurt nos meus era algo incrível. Era como se todas as vezes fosse um primeiro beijo.

– Telhado? – Sussurrou Kurt durante um beijo.

– Telhado.

Nos separamos e então de mãos dadas subimos até o terraço, aonde costumávamos ficar olhando as estrelas juntos, porém dessa vez sem nos deitar no chão. Assim que chegamos naquele lugar eu fiz questão em já colar o corpo de Kurt junto ao meu, e pelo visto meu namorado gostou dessa atitude.

Ficamos um bom tempo ali nos beijando, até percebermos que era tarde demais e algum monitor podia nos ver ali. Deixei Kurt em seu quarto, depois de mais alguns beijos, junto com Douglas e fui para o meu quarto aonde Nick já estava caído em um sono pesado. Deitei e adormeci, e a última coisa que pensei foi em Kurt.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

O que acharam? Devo continuar? Comentem! :)



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Roommate" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.