Quando A Paixão Cega A Razão escrita por Leloty


Capítulo 1
Introdução


Notas iniciais do capítulo

OK. Acho que é a primeira fanfic Poseidon & Atena que eu vou postar. Eu já escrevi uma, era "Amizade Colorida", mas acabei excluindo porque sou bocó. Enfim, boa leitura, deem um desconto pra autora ;) Ah, e eu já tinha postado essa história antes, mas excluí, melhorei e aqui está ela de novo. Enfim.



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Há muitos e muitos éons, Poseidon e Atena não se odiavam. Acredite se quiser, mas eles até já lutaram juntos, colaborando um com o outro. E agora esse episódio precisa ser lembrado. Foi mais ou menos assim:

Poseidon descansava em seu palácio, localizado no fundo do mar. Havia acabado de saber que o Olimpo possuía agora uma nova deusa. Segundo Apolo, ela havia sido nomeada por seu pai, Zeus, como deusa da sabedoria e da guerra. E o deus do sol ainda não pôde deixar de acrescentar que além de inteligente era linda. Poseidon sorriu, ainda teria que conhecer a nova integrante da família olimpiana.

De repente um sereiano chega para falar como deus dos mares, interrompendo seus pensamentos.

–O que houve, Delfin? – perguntou Poseidon.

–Senhor, um monstro horrível está em seus domínios. Ele é forte, e vosso exército não é páreo para ele. Já temos muitos soldados feridos, o que devo fazer? – falou o capitão do exército de Poseidon.

–Não se preocupe, deixe que eu cuido dele. Estava mesmo querendo fazer alguma coisa hoje...

–Mas senhor... – começou o sereiano, no entanto o deus não ouviu, já saindo para procurar o tal monstro.

O pobre Delfin permaneceu no palácio, apreensivo. Esperou um dia, dois, três e nada de Poseidon retornar. Ao fim do sexto dia fora finalmente o deus retorna, banhado em icor, o sangue dourado dos deuses, e com feridas profundas por todo o corpo. Exausto, ele suspira:

–Precisarei de ajuda.

*.*

Já no Olimpo, Poseidon procura Zeus.

–O que deseja irmão? – perguntou o Senhor dos Céus.

–Preciso de ajuda. Um monstro desconhecido adentrou em meus domínios. Ele é muito poderoso e não consigo vencê-lo sozinho. Chegou aos meus ouvidos que temos uma deusa da sabedoria na família agora... Seria bom ter um plano para acabar com o monstro.

–Quer a ajuda de Atena então? Ela é a deusa da sabedoria, mas também luta muito bem.

–A ajuda dela viria em boa hora, irmão. – Falou Poseidon, ao que Zeus concordou e sumiu numa fumaça escura.

Em questão de segundos ele reapareceu, trazendo consigo sua filha. Ao vê-la, Poseidon perdeu a linha do raciocínio. Ela era realmente linda. Ao ser apresentada a seu tio Atena logo abriu um sorriso, que deixou o deus dos mares maravilhado.

Depois de se recompor, Poseidon perguntou:

–Hm... Atena, eu estou precisando de ajuda com um monstro que entrou em meu território. Ele é muito forte, e eu não consegui derrotá-lo sozinho. Todo o meu exército já está cansado, e tenho muitos soldados feridos. Você pode vir comigo?

–Claro, adoraria ter algo para fazer. O poder dele não será grande problema, eu creio. Até mesmo o poder se curva à inteligência, meu caro tio.

*.*

–Ahn... Então, Atena... nós já não tínhamos um deus da guerra? Ares perdeu sua função?  – riu Poseidon enquanto procuravam o monstro.

–Não, é que papai notou que eu tinha o dom para a guerra, afinal já nasci de armadura completa da cabeça dele.  Ares não ficou muito contente com isso, mas ele terá de se acostumar a dividir seu trabalho comigo. – respondeu Atena.

–Da cabeça de Zeus? Ugh, que estranho. Ah, querida sobrinha, a única coisa que Ares vai querer dividir com você é a cama. – Riu o deus, ao que Atena franziu o cenho.

–Como assim? – perguntou ela, não entendendo o sarcasmo do tio.

Poseidon riu e não respondeu, deixando uma Atena confusa atrás de si.

Logo encontraram o tal monstro, ao qual Atena chamou de Nirad. Ele era grande, sua pele era cinza e dura como pedra. Tinha quatro braços e olhos negros como pérolas, nos quais os deuses viam uma sede de sangue e morte.

Poseidon, desconfortável, seguia as ordens de Atena.

–Poseidon, mire nos olhos! Ele está se guiando apenas pela visão, não percebe? – gritava a deusa, enquanto cravava a lança na mão do Nirad, que tentava agarrá-la.

–Estou tentando, mas ele é forte demais! – gritava de volta Poseidon, tentando escapar de um dos braços do monstro.

Atena rolou os olhos, deslizou para fora do aperto do Nirad e lançou a lança direto no abdômen do monstro. Para surpresa dos deuses a lança atravessou o Nirad, ao que ele ficou fraco, dando a Poseidon o tempo necessário para dar o golpe que o deixaria nocauteado tempo suficiente para prendê-lo.

*.*

De volta ao Olimpo, Zeus perguntou:

–Minha filha, vocês tiveram sucesso?

–Sim, papai. O monstro era forte, mas lento em seus reflexos. Com o poder de Poseidon ficou muito fácil derrotar o Nirad. No entanto, ele não se desintegrou, então o nocauteamos e o prendemos. – falou Atena, deixando Zeus orgulhoso de sua filha.

–É, e sem meu poder ela não teria conseguido derrotá-lo – falou o deus dos mares, querendo seu mérito na vitória.

–Eu poderia muito bem derrotá-lo sozinha. – Falou Atena com desprezo.

–Não, se nem mesmo eu, um dos três grandes conseguiu, quanto mais você. –disse Poseidon, se irritando.

–Querido tio, – falou Atena, sarcástica – seria necessário um pouco de inteligência para derrotar o monstro, por isso o senhor não conseguiu.

Poseidon perdeu a paciência com a deusa. Quem ela pensava que era para falar com ele daquele jeito? Logo ele, um dos três grandes! […]

E foi pouco depois de os gritos começarem a ecoar pelo Olimpo que todos perceberam que aquela briga não teria fim.


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Notas finais do capítulo

Eu sei, é muito chato saber a história de como isso começou e tals, mas é importante, então... fazer o que. Mereço reviews?