Noites Do Passado escrita por Bruxa da Luz


Capítulo 9
Passado


Notas iniciais do capítulo

Oi, gente! Aqui está o próximo capítulo! Espero que gostem! Confesso que não deu para fazer um capítulo completo sobre o passado de Yoko, respondendo a pergunta de Nemoli39, mas espero que gostem mesmo assim!



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Ela lhe fez uma pergunta tentadora. Ulquiorra nunca ouviu falar sobre uma pessoa nobre fazer um pedido desses.

- Menina, você tem certeza no que fala? Perguntou Ulquiorra com voz séria, que fez intimidar Inoue.

- S-sim! Respondeu a princesa timidamente.

- Tem certeza que eu estarei aqui quando você tiver maior de idade? Perguntou o guardião como se não quisesse responder a pergunta anteriormente de Inoue.

- Claro que estará aqui, Ulquiorra! Ninguém fará mal a você e você não pode morrer! Você... É a única pessoa que conversa comigo... Como amigo...! Disse Inoue.

- Por que me fez uma pergunta dessas?

- É que eu... Inoue procurava as palavras certas, mas não encontrava. -... É por que eu não quero vê-lo sozinho. Não quero que você ache que só servirá para cuidar dos filhos dos reis... E não quero que você fique triste por estar sem amigos ou família, Ulquiorra! E... Eu gosto de você...

Ulquiorra ficou surpreso com a declaração da menina. Sabia que também sentia um forte carinho por ela. E sabia que não era um amor apaixonado, por ela ser somente uma criança.

- Não quero que você passe a sua vida pensando em alguém que menos devia lhe interessar. Como você, uma menina que pode ter tudo apenas com ordens, pode pedir algo assim para alguém como eu? Lágrimas começavam a cair do rosto de Inoue. Estava envergonhada e começava a achar que ele tinha razão. Até que o ouviu dizer:

- Mas... Eu irei embora por alguns tempos desse reino.

Inoue arregalou os olhos ao ouvi-lo dizer isso.

- Sei que voltarei. Não sei quando, mas voltarei. Se prometer que viverá a sua vida em segurança nas mãos de Yoko e seguirá todas as regras de seu pai... Eu prometo que pensarei na sua proposta.

Apesar de saber que Ulquiorra irá embora, Inoue só pensava que ele voltaria e ficaria com ela. O abraçou na hora. Ulquiorra já havia se acostumado e só observava a menina. Quando ele saiu, Inoue saiu do quarto. Estava caminhando pelos corredores até que ouviu uma explosão vindo direto da cozinha. Correu até chegar lá e encontrou Yoko, Grimmjow, Nnoitra e Szayel sujos de fumaça. Na verdade, somente Szayel estava sujo de molho picante.

- Seu doido! Eu falei para você não colocar muita pimenta malagueta! Olha o que você fez na cozinha! Era Yoko que gritava com Szayel.

- Não é verdade! Você disse que a comida seria um estouro! Debateu Szayel.

- Aquilo era uma expressão, seu maluco! Gritou Yoko. Orihime ria baixinho por causa da confusão.

- Além do mais, nós estamos tentando fazer um curry picante e não uma experiência! Disse Grimmjow ironicamente.

- Vai ver que é por causa das suas invenções malucas que seu cabelo é dessa cor aí! Brincou Nnoitra.

- Não é verdade! Meu cabelo é dessa cor desde que eu nasci, há 100 anos atrás! Disse Szayel, que já estava irritado.

- E você puxou a sua mãe ou seu pai? Perguntou Yoko com tom irônico.

- Olha aqui, Yoko! Sei muito bem que você sabe sobre o passado de cada um de nós! Disse Szayel.

- Pois é! Sei que você, Szayel, veio de uma família de bruxos, mas é o único que nasceu humano e fez um feitiço que o faz viver durante séculos! Você, Grimmjow, veio de uma família de cavaleiros, mas sempre desejou ser um guerreiro forte! E você, Nnoitra...

- NÃO FALE! Gritou Nnoitra. Yoko se divertia com o medo dele.

- O que foi, Nnoitra? Está com medo que eu diga que você tem uma namorada de infância e está aqui para ganhar dinheiro só para fazer um belo casamento pros dois? Após Yoko contar o passado do Nnoitra, todos caíram na risada. Só Nnoitra ficou irritado e apontou sua foice na direção de Yoko, mas ela se manteve calma. Inoue assustou-se com a cena.

- Eu mandei você não falar, sua babá de princesinhas! Disse Nnoitra completamente irritado. E você? Qual é o seu passado?

- Bem... É... AAAAAAAAAH! Yoko começou a gritar enquanto colocava as mãos na cabeça. Saiu correndo para seu quarto. Inoue, curiosa, foi atrás dela. A porta do quarto estava um pouco aberta e ela podia ver Yoko gritando sem parar. Parecia ser uma dor de cabeça insuportável. Até que ela parou de gritar e uma voz feminina ecoava pelo quarto.

- Seu tempo está acabando, Yoko!

A voz assustou Inoue, mas ela permaneceu no mesmo lugar. Yoko olhava para o espelho como se tivesse alguém nele.

- Seus descontroles estão me machucando! E eu já disse que meu tempo não acabará de maneira nenhuma! Quando é que você vai aceitar o seu lugar, hein? Gritava Yoko, sem paciência.

- Pelos seus olhos, posso vê-lo! Ele está bonito! Como eu imaginei! Não vejo a hora de ter liberdade para tê-lo pra mim de novo! Disse a misteriosa voz.

- Ele não é seu! Ele já tem idade o suficiente para se cuidar! E eu vim aqui... Por que eu queria conhecê-lo! Eu queria saber o porquê que ele está nos meus sonhos, nas minhas lembranças e o porquê que eu quero sempre protegê-lo e ser amiga dele! Mas seus descontroles estão deixando ele me ver como inimiga! Disse Yoko.

- Ora, Yoko... Esqueceu que, por causa de mim, você entende qualquer idioma sem aulas? Esqueceu que, por causa de mim, você é muito poderosa? E o porquê que você é a única da sua família que é anormal? Você, uma filha de indígenas, mereceu a chance de ter grandes poderes e visões de pessoas importantes para a sua vida. Yoko... Diga por que você tem olhos verdes e pele quase amarela. Diga por que você nunca soltou esse grande cabelo negro. E diga a ele por que você está aqui. Orihime via como Yoko estava nervosa, aflita e irritada ao mesmo tempo. Queria saber de quem elas estavam falando.

- Acha que é fácil?! Acha que eu conseguirei dizer a ele tanta idiotice como essa?! Eu já disse que eu vim aqui para conhecê-lo e não para prendê-lo no passado! Gritou Yoko.

- Ele vai voltar para os meus cuidados por bem ou por mal, Yoko! Anos atrás, eu não o observei todas as noites para não tê-lo pra mim. Eu não enfrentei aquelas noites do passado para vê-lo cuidando de crianças mimadas! A misteriosa voz começava ter um tom agressivo. E isso assustava Inoue cada vez mais.

- Me perdoe! Mas não tem como dizer ao Ulquiorra que esse corpo é meu, mas a minha alma... É sua, Mitsuko Schiffer! Gritava Yoko.

Com essa revelação, Inoue quase ficou em choque. Essa descoberta a deixou muito assustada e confusa. Ela se perguntava se devia contar para o Ulquiorra ou deixa-lo descobrir sozinho.


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Notas finais do capítulo

Até a próxima!
Aviso que estou quase chegando no final dessa fanfic! Eu não demorarei para postar o próximo capítulo! E quero agradecer a todos que estão acompanhando!
Beijos até a próxima!



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