Noites Do Passado escrita por Bruxa da Luz


Capítulo 1
Hipnotizado




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Noites do Passado

Capítulo 1 - Hipnotizado

Era uma noite tranqüila para todos do castelo de Karakura. Todos não. Ulquiorra, um arrankar sério, frio e pálido, havia acabado de chegar. Ele havia perdido uma irmã que era única para ele, mas ela morreu e depois disso, ele nunca mais queria saber sobre os sentimentos e o coração. Ele foi escolhido para trabalhar no castelo de Karakura para cuidar da filha mais nova do rei, a princesa Inoue Orihime. Ulquiorra sempre fazia o trabalho do jeito que o rei esperava, mas por causa da perda de sua irmã, Ulquiorra não demonstrava amor e carinho pela princesinha. Nas noites, nas horas de dormir, Ulquiorra só lembrava de sua irmã. Sonhava com ela. Mas nunca acreditava em sonhos.

Um dia, como outro qualquer lá no castelo, ele foi cuidar da princesa, uma menina de 12 anos que só brincava, sorria e se divertia. Ela é muito doce e gentil e sente um carinho muito forte pelo seu protetor, apesar de ele ser muito frio.

– Sabe, Ulquiorra... – Dizia a menina em um tom de carinho enquanto arrumava sua boneca – Por que você tem um rosto muito triste?

Ulquiorra não respondeu. ‘’Menina tola’’ pensava o arrankar. Continuava sentado e de olhos fechados. Ignorou a pergunta de Inoue.

– Hei, Ulquiorra! – A menina abandonou sua boneca de pano e subiu no colo do arrankar. Ele se assustou com o ato da princesa. Queria empurrá-la, mas se distraiu quando a menina tocou em seu rosto com suas mãos quentes e delicadas. – Me responda, bobinho! – A menina fez um carinho no rosto do arrankar, que ficou paralisado com a atitude da princesa, mas logo ‘’acordou’’.

– Não faça isso de novo, menina. – Disse ele enquanto tirava as mãos de Inoue de seu rosto. A menina se assustou com o tom de voz de Ulquiorra e saiu de seu colo, o deixando sair. – Eu volto em uma hora.

A menina por uma hora, havia pensado que ele gostou de ser acariciado. A menina sorriu com esse pensamento e voltou a brincar com suas bonecas. Ulquiorra caminhava pelos corredores do castelo enquanto se chamava de tolo por ter sido ‘’hipnotizado’’ pelos toques de uma menininha humana.

Aporro, um arrankar de cabelos rosados, é um amigo próximo de Ulquiorra. Ele e Grimmjow vivem conversando. Quer dizer, Grimmjow e Aporro conversavam. Ulquiorra só escutava... Ou fingia escutar. Aporro trabalhava como cientista do castelo e Grimmjow era um guarda real.

– Então... Aporro? Quando foi a última vez que o rei pediu a sua ajuda? – Ás vezes, Grimmjow se gabava por ter um posto muito útil que Ulquiorra e Aporro.

– Isso não te interessa, não é?! – Disse Aporro chateado, pois seu dia também estava confuso como o de Ulquiorra.

– Eu participarei de outra guerra! Eu sei que vou! – O guarda real continuava a se gabar. – E você, Ulquiorra?!

... – Foi tudo o que Ulquiorra conseguiu dizer.

– Hei, emo! Estou falando com você! – Grimmjow chamou atenção de Ulquiorra, que agora olhava para outro lado. Ele ainda pensava sobre o acontecido no quarto de Inoue.

– Sabem se a princesa Inoue Orihime tem poderes? – Ulquiorra perguntou com o seu tom de voz de sempre.

– Eu trabalho aqui faz séculos e a princesa, assim como todos da família real, nunca demonstraram um poder. – Explicou Aporro.

– Acha mesmo que aquele projetinho de humano tem algum poder, Ulquiorra?! – Disse Grimmjow se referindo a Inoue.

– Não. – Ulquiorra fechou os olhos e começou a pensar. Ele queria saber como uma menina podia ter paralisado ele daquele jeito.

– Por que pergunta, Ulquiorra? – Perguntou Grimmjow, curioso.

– Nada do seu interesse. – Disse Ulquiorra. Ele virou as costas e saiu. Ulquiorra tinha que cuidar da princesa.

Inoue estava lendo um livro de contos de fada. Ulquiorra entrou no quarto e observou a menina lendo.

– Ulquiorra! – Inoue ficou satisfeita com a sua visita. Como sempre. – Meu pai me deixou pegar um livro antigo para eu ler! – Ulquiorra se aproximou da menina. Ele viu muitos desenhos e palavras interessantes escritas nesse livro.

– É sobre o que? – Perguntou Ulquiorra curioso.

– É sobre uma menina que fica sob os cuidados de um monstro e se apaixona por ele. Inoue ficou sorrindo, imaginando ela sendo a menina prisioneira e sendo acompanhada pelo monstro. E imaginou que o monstro seria Ulquiorra. – Ulquiorra!

– Hum?

– Você acha que essa história pode se tornar em realidade? Perguntou Inoue.

– Esses livros são mentiras. Nunca tem algo verdadeiro neles. Ulquiorra respondeu em um tom frio, como sempre. Inoue se sentiu como se a imaginação dela morresse após o arrankar dizer isso.

– Não é verdade. A menina se mostrou séria pela primeira vez para Ulquiorra. – Livros nos ajudam a aprender sobre a vida. Isso é verdadeiro. Ajudam-nos a impedir que a gente cometa os mesmos erros dos personagens das histórias. A menina fez uma pausa e depois perguntou. – Alguém da sua família não disse isso?

Ulquiorra arregalou os olhos ao ouvir isso. Ele se sentiu incapaz de responder a menina. Ele sempre pensou na sua irmã, mas ninguém havia tocado no assunto com ele sobre a sua família. Ele saiu e foi para o quarto. Andou de um lado para outro, relembrando o que aconteceu anos atrás, quando sua irmã estava viva.


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Notas finais do capítulo

Espero que gostem!!!!!



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