9-Longe de Forks...

Pov Maria

Verde, mas verde, mas verde...

Eu estou correndo há uns bons 15 minutos. Atualmente estou vagando, depois que Jasper foi embora às coisas saíram do meu controle. Ainda bem que eu consegui sair viva daquela confusão que teve com os recém-criados. Enfim agora estou vagando sem rumo.

Um cheiro invadiu minhas narinas.

Um homem loiro, ou melhor, um vampiro loiro apareceu. Fiquei em posição de ataque, ele não.

–Maria?

–Sim, quem é você?

–Me chamo Vladimir...

–O que quer?

–Sou do clã romeno...

–Pelo seu nome sei quem você é! Diga logo o quer!

Ele deu um risinho.

–Ok! Quero que se junte ao meu clã.

–Como assim? Você nem me conhece.

–Sei o suficiente para te convidar para se juntar ao meu clã.

Sai da postura de ataque, não que eu confiasse nele. Já ouvi histórias sobre o clã de Vladimir, o clã romeno. Eles já foram os líderes dos vampiros, até serem derrotados pelos Volturis. Ri internamente com o pensamento.

–E então?

–E então o que?- perguntei confusa

–Vai se juntar ao meu clã?

–Você não sabe nada sobre mim.

–Já disse que sei o suficiente para te convidar a se juntar ao meu clã. Sei que você liderou exércitos de recém-criados. Sei que venceu muitas batalhas.

–Mas essas informações estão meio que desatualizadas, as coisas mudaram muito.

–Sei também que as coisas se complicaram quando Jasper te deixou-A menção do nome Jasper me deixou com raiva-Que você começou a perder o controle dos recém-criados.

–Então, porque me quer no seu clã?

–Sei que você Maria, é uma grande líder. Então você aceita se juntar ao meu clã?

–Eu? Juntar-me a você e ao seu irmão? Porque eu faria isso?

–Poder?

Aí sim, ele falou a palavra certa, poder. Depois disso eu revi os meus pensamentos. Mas onde eu iria conseguir poder me juntando a um clã derrotado? Ri internamente de novo. Derrotado. Não aguentei e ri em voz alta.

–Qual é a graça?- Vladimir perguntou confuso

–Desculpa, mas eu estava me perguntando, como eu teria poder junto de um clã derrotado.

Tentei controlar o riso, mas tenho certeza que a expressão divertida estava em meu rosto. Vladimir não ficou muito feliz com o que eu disse, tentou disfarçar. Sei como é difícil admitir uma perda.

–Desculpe-me. Não me contive. Mas me diga como eu terei poder.

–Maria, eu te peço que comande meu exército.

–Já disse que os tempos mudaram.

–Não é um exército de recém-criados.

–Mesmo assim. Não é melhor você procurar o Whitlock? Provavelmente ele ainda deve estar vivo, se é que estamos vivos.

Eu dei um sorriso, e ele retribuiu.

–Não, acho que o Cullen não aceitaria.

–Cullen? Tem certeza que estamos falando da mesma pessoa?

–Sim, estamos falando do mesmo vampiro.

Eu ri com a definição, vampiro, pessoa. Eu tenho andado muito sozinha ultimamente, acho que isso não está me fazendo muito bem não. Está mexendo com o meu senso de humor. Estou achando qualquer bobagem engraçada.

–Não sabia que o Jasper agora é um Cullen?

–O que significa ‘Cullen’?

–Cullen é um clã de vampiros ‘vegetarianos’.

–Como assim vegetarianos?

–Eles não se alimentam de sangue humano, mas sim de sangue animal.

–Jasper? Sangue de animal? Surpreendente!

–Pode acreditar minha cara Maria.

–Porque ele se alimentaria de sangue animais?

–Alice

–Alice? Quem é Alice?

–Pelo visto agora é você que está desatualizada. Alice é a companheira de Jasper...

Fiz sinal para que ele se calasse. No começo quando perdi o controle e abandonei tudo, pensei em como viveria daquele momento em diante. E decidi que procuraria Jasper. Depois perdi as esperanças, sabia que ele devia estar por aí em algum lugar, mas desisti. No começo, Jasper era só uma brincadeira, depois eu me apaixonei por ele, mas já era tarde demais. E o feitiço virou conta a feiticeira.

–Ok! Eu aceito.