Because, I Love You. escrita por


Capítulo 38
O fim é apenas o começo.


Notas iniciais do capítulo

Booooooooom, o fim é apenas o começo girls, espero que vocês n chorem p sempre porque logo logo vem a segunda temporada, queria agradecer vocês por tuuuuuuuudo ♥ pelos comentários e pela indicação linda da Juu, enfimmmmmmmmmmm amo vocês, até logo menos *-*



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POV Tony.





Eu não queria ninguém na hora do aeroporto, eu odiava despedidas, mas minha mãe tinha insistido que queria se despedir de nós lá, e lá estava elas chorando se despedindo, se abraçando e eu parado perto ao portão de embarque com as mãos nos bolsos.

Naquele dia fazia frio, estava combinando com meu humor, em como eu estava por dentro. Aproveitei para arrumar a toca na cabeça e pigarrear para a minha irmã vir logo, ela me encarou e depois apontou com os olhos.

Seu cabelo loiro até a cintura, com aquela toca enfiada na cabeça e aquele cachecol, que eu não iria me esquecer.

– Eu queria me despedir. – ela sussurrou parando na minha frente, eu a encarei e vi seus olhos azuis ficando vermelhos.

Meu corpo amoleceu, por mais que eu odiasse o que a Maria tinha feito, eu a amava.

– Vem aqui! – eu puxei seu corpo meu e a abracei com força, ela me apertou pela cintura e começou a chorar.

– Me perdoar. – ela sussurrou. – eu não queria fazer isso... – ela fungou. – eu amo você demais para te ver assim, somos melhores amigos... Eu sou uma idiota. – ela chorou mais uma vez e meus olhos queimara.

– Para. – eu sussurrei.

– Não, não consigo. – ela disse ainda baixo. – eu nunca vou me perdoar por isso estar acontecendo com você, eu... Eu sinto tanto, eu sinto tanto Tony... – ela levantou o rosto e encostou a testa na minha, eu fechei meus olhos e deixei uma lágrima rolar.

– Posso te pedir uma coisa? – perguntei baixo, ela abriu os olhos e eu abri os meus em seguida.

– Cuido. – ela afirmou.

Eu tinha uma ligação interna com a Maria, que nem eu mesma entendia.

– Não deixa nada de ruim acontecer com ela. – eu pedi e minha voz embrulhou.

– Nada de ruim, eu prometo pra você. – ela sorriu e em seguida me abraçou.

Eu fechei meus olhos e ouvi chamarem meu voo, ela me soltou e minha família se aproximou de mim, me abraçando e me dando boa sorte... Eu sorri para eles e abracei cada um deles, fixando que daqui à alguns anos eu estaria de volta.

A Fernanda começou a me puxar para entrar e antes de entregar o meu passaporte eu dei uma última olhada para trás, minha família toda vez a mesma coisa e a Fernanda aproximou a boca do meu ouvido.

– Ela não vem Tony. – eu virei o rosto pra ela e em seguida voltei a encarar o saguão do aeroporto.

– Não, ela não vem. – eu disse baixo e entreguei meu passaporte para a moça e segui o caminho, que não teria mais volta.





POV Ana.







Eu podia gritar pro Matheus ir mais rápido, mas aquele maldito farol não andava, tamborilei meus dedos sobre a minha perna.

– Falta duas quadras. – o Matheus olhou pra mim. – corre, o voo dele sai em cinco minutos. – ele me encarou e o desespero tomou conta de mim, saltei do carro e comecei a correr entre os carros, ouvi uma séria de buzinas quando corri e quase fui atropelada, entrei no aeroporto correndo e fui ao primeiro balcão de informação que encontrei.

– Que horas sai o voo para Nova York? – eu perguntei.

Na mesma hora ouvi a chamada pra o voo.

– Está saindo agora, portão sete. – ela disse sorrindo.

Eu sai correndo, corri muito, parei no meio do saguão e olhei em volta, encontrei uma placa grande onde dizia: “Portão 7” e corri, corri o mais rápido que eu consegui, a mulher estava fechando a porta, eu corri até ela.

– Eu preciso entrar aí. – eu disse tentando passar por ela.

– Você tem passagem? – ela perguntou me olhando.

– Não. – eu disse tentando empurrar ela.

– Então você não pode entrar. – ela sorriu.

– Moça, tem um garoto ai, o nome dele é Antony. – eu a encarei suplicante. – ele não pode viajar. – eu a encarei.

– Sinto muito mocinha. – ela olhou pela janela onde o voo decolava. – o voo acabou de decolar.

Meu coração acelerou e em seguida minhas pernas ficaram moles, o Matheus chegou no mesmo instante e respirando pesado. Eu o encarei por alguns segundos e depois suspirei não conseguindo mais conter as lágrimas.

– Eu compro uma passagem pra você anjo, vamos lá, o próximo voo sai daqui a três horas. – ele se aproximou de mim.

– Não. – eu disse olhando para o vidro ainda. – eu deveria ter pedido pra ele ficar, mas eu não pedi. – virei o rosto pra ele. – eu não pedi... – ele me puxou para um abraço, e eu comecei a soluçar alto.

Minhas pernas iam ceder, se não fosse o Matheus me segurando. A verdade é que a única coisa na minha vida verdadeira tinha ido embora, tinha errado, me deixado mal e tinha ido embora.

Eu podia ver enquanto as lágrimas caiam e eu andava lado a lado com o Matheus para a saída do aeroporto a minha trajetória com o Tony.

O primeiro encontro, a primeira briga, os insultos, os beijos, os abraços... A nossa primeira vez, eu podia ouvir a voz rouca dele no meu ouvido, os sorrisos que ele sempre me dava quando queria falar alguma coisa, a cara que ele fazia e me fazia ficar ainda mais apaixonada por ele, eu podia ver nele, o que eu procurava pra mim.

Podia encontrar nele o meu equilíbrio interno, eu odiava ser o que ele mais precisou e o que eu mais queria no momento.

Minhas mãos queriam agarrar o ar em uma tentativa inútil de enlaçar a mão nos seus cabelos, sentir seu hálito e cigarro e bebida, encontrar ele no portão da minha casa depois de uma farra brava e de muita bebida. Queria poder sentir o seu cheiro de perfume barato, só pra poder brigar com ele e depois ouvir ele me chamar de “Baby” porque eu sabia que era só a mim que ele dirigia esse apelido.

Eu queria poder voltar no tempo, antes que aquele tivesse sido o fim.

O Matheus abriu a porta para eu entrar no carro e eu neguei.

– Pra onde você vai Ana? – ele disse me olhando.

– Só me deixa tá? – eu cruzei os braços e sai andando pela calçada, o vento frio batia no meu rosto e cortava meus cabelos. Como se tivesse me dando tapas para eu não esquecer que aquela era a realidade. Eu andei muito, minhas pernas doíam, mas finalmente eu estava no meu lugar favorito.

Fazia muito frio ali, as folhas rolavam de um lado para o outro e as arvores balançavam de um lado para o outro, eu sentei na ponta do penhasco e deixei as lágrimas rolarem.

Olhei para as nuvens pretas por alguns segundos e em seguida senti o primeiro pingo de chuva caindo.

Fechei os olhos e sussurrei entre a chuva que ficava mais forte.

Eu amo você.

Com a certeza que onde quer que eu ele estivesse ele iria me escutar e ele voltaria, porque de todas as qualidades do Tony, a melhor era: Desistir jamais.

E ele nunca desistiria de nós. Eu me pegaria fortemente a isso.


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Notas finais do capítulo

Reviewwwwws?
PS: musica do cap: http://www.youtube.com/watch?v=QXwPUYU8rTI