Because, I Love You. escrita por


Capítulo 33
Princípios.


Notas iniciais do capítulo

oioioi voltei UAHAUHAUAH, bom, voltei para dizer que agora postarei todos os dias e pá, é que final de semana é ruim p postar, porque tenho curso e quero descansar e tal, curtir minha mamadi que n fica todo dia em casa e coisa e tal, mas vim aqui escrever pra vocês esse capítulo e tal, sei que algumas meninas n vão curtir e tenho uma noticia meio baaad, a fic está acabando, mas pretendo fazer segunda temporada se deeer certo é claro, é isso ai queridas, beeeeijos e até amanhã ♥



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Era um sábado a noite, eu estava terminando de vestir minha calça pra sair, minha blusa estava em cima da cama e eu enfiava meus pés dentro das botas de coro quando o Augusto apareceu na porta.

– Vai sair? – ele perguntou com aquele mesmo short de dormir de viado.

– Vou. – respondi frio.

A verdade era que eu não podia mais contar todas as coisas pro Augusto, eu sabia que no fundinho ele queria a Ana, e eu tinha um ciúmes doentio dela.

– E a Ana vai ficar em casa? – ele disse naquele mesmo tom idiota de raiva que ele usava quando ia plantar um discurso.

– Qual a tua Augusto? – eu vesti minha camisa e balancei a cabeça tirando o cabelo dos olhos. – fica preocupado com a Ana o tempo todo, se fode cara! – eu peguei minha carteira e passei por ele pela porta.

– Tony! – ele segurou meu braço, mas eu puxei meu braço e desci as escadas de uma vez só, ia passar direto pela copa se eu não tivesse ouvido um pigarro.

– Hurum. – parei de andar e virei o rosto, a Ana estava encostada no batente da porta de braços cruzados com a chaves do meu carro na mão. – suponho que você estava indo à algum lugar né? – eu olhei para o Augusto parado na ponta da escada com aquele sorriso irônico no rosto de: eu só queria te avisar que ela estava ai embaixo.

– Baby! – eu sorri.

– Toma tuas chaves! – ela jogou e eu peguei no ar, ela sorriu pro Augusto e acenou e passou por mim.

Eu virei pro Augusto e sorri ironicamente.

– Valeu. – eu disse sério.

– Não tem que de que Brother. – ele piscou e eu sai correndo atrás da Ana.

– Ei! – eu disse pegando no seu braço.

– Me solta! – ela disse séria e eu soltei seu braço.

– Você está entendendo tudo errado Ana. – eu disse baixo.

– Tudo errado? – ela disse um pouco alto. – você me ligou de manhã e disse: “Baby estarei em casa a noite toda...” – ela riu ironicamente. – e eu idiota vim te ver, e olha você! – ela me olhou da cabeça aos pés. – está todo arrumando, cortou o cabelo! – ela cerrou os olhos.

– Droga Ana! – eu disse me irritando.

– Vai se foder! – ela gritou alto e bateu no meu peito.

Senti o sangue subir até minhas bochechas e cerrei meus olhos.

– Você está sendo infantil! – eu gritei.

– E você um canalha! – ela gritou mais alto do que.

Nessa hora meu celular começou a tocar e eu tirei do bolso, era a Maria, recusei a ligação e a encarei.

– Não vai atender baby? – ela disse cruzando os braços.

– Não. – respondi pronto para tentar apartar a brigar.

Mas a porra do meu celular começou a tocar de novo, a Ana foi mais rápida que eu e enfiou a mão no bolso tirando meu celular do bolso e olhando no visor.

– Maria? – ela disse subindo os olhos até o meu rosto.

– É aniversário dela... Ela pediu... – ela jogou o celular com força no meu peito e saiu bufando dali, eu segurei meu celular antes que ele caísse no chão e segui ela. – Ana! – eu disse atrás dela, ela apertou o alarme do carro o abrindo. – ANA, CARALHO! – eu disse segurando seu braço.

– ME SOLTA! – ela gritou puxando o braço. – VAI PRO ANIVERSÁRIO DA VACA DA SUA AMIGA E ME ESQUECE! – eu paralisei por alguns segundos e então as palavras começaram a surtir efeito em mim.

– Não... – eu sussurrei baixo. – não vou te esquecer, não fala assim. – eu disse segurando seu braço ainda.

– ME SOLTA! – ela gritou.

– Para Baby, não vou te soltar. – eu disse puxando ela pra mim.

– Antony, me solta! – ela disse pausadamente e puxou o braço, eu fiquei paralisado com as palavras dela e então ela entrou no carro e arrancou com o mesmo, eu dei alguns passos atrás do carro e em seguida peguei meu celular.

Disquei seu número com uma rapidez incrível, uma... Duas... Cinco, vinte vezes! Todas ela caíram direto na caixa, eu suspirei irritado e chutei a lixeira em frente a minha casa e entrei no carro dirigindo até a sua casa.

Dei com a cara na porta, a mãe dela disse que ela tinha ido me ver e que até agora ela não tinha chego, eu sentei na sua varanda e fiquei ali uns vinte minutos enquanto digitava várias mensagens para ela.

Baby, por favor, não faz isso” essa foi a última mensagem que eu digitei pra ela, até obter uma resposta.

Faça um favor pra mim?” – ela me respondeu e meu coração acelerou. “O que você quiser” respondi. “Vá se foder.” Eu suspirei irritado com a sua resposta e levantei dali.

– Quer saber de uma coisa Ana? – eu disse falando sozinho enquanto andava puto pro meu carro. – vá se foder você! – eu abri a porta e entrei no carro dirigindo para a festa da Maria.






POV Ana.


Eu fui até a casa do Matheus e ele estava terminando de se vestir, apenas com uma calça jeans.

– Ana? – ele perguntou confuso.

– Não me diga que você vai pra festa daquela... – eu suspirei e entrei na sua casa.

– Vou. – ele disse me seguindo enquanto íamos pro seu quarto.

– Então eu vou com você. – eu disse sentando na sua cama.

– Na festa da Maria? – ele riu. – sem chances. – ele riu de novo.

– Eu vou Matheus. Eu vou sim. – eu afirmei.

– O que você vai fazer lá? – ele perguntou confuso.

– Resolver uma palhaçada! – eu o olhei. – sua irmã podia me emprestar um vestido? – perguntei séria.

– Claro. – ele saiu do quarto e em seguida voltou com um vestido preto em mãos, as irmã dele era linda, ela me encarou e me deu um par de sapatos perfeitos.

– Vamos te aprontar em cinco minutos. – ela olhou pro Matheus. – vai, sai daqui! – ele suspirou irritado e eu me vesti e em seguida coloquei os sapatos, enquanto ela me maquiava, meu cabelo ficou solto pela cintura mesmo e ela sorriu ao ter acabado o trabalho.

– Eu vou matar meu namorado. – eu disse cerrando os olhos.

– Com certeza, me conta tudo depois! – ela me deu um beijo na bochecha e eu sai do quarto indo encontrar com o Matheus.

O Matheus me encarou enquanto eu descia as escadas.

– Você está impressionante. – ele disse meio bobo.

– Não estou, não exagera. – eu disse rindo.

Nós entramos no carro, já era quase onze horas da noite quando saímos da sua casa, o caminho todo eu fui centrada na minha raiva do Tony, até que o Matheus chamou minha atenção.

– Não está indo até lá pra brigar com a Maria não né? – ele disse me olhando.

– Claro que não. – eu disse séria, ele sorriu.

– Eu vou conhecer os pais dela hoje, é estranho né? – ele riu baixo e corou, o Matheus era o tipo de garoto que sabia impressionar, ele era lindo, simpático, perfeito... A Maria realmente teve sorte em acha-lo. Eu no lugar dela teria... Não, eu ainda sim gostaria do Tony.






POV Maria.


Eu estava esperando o Matheus, minha festa estava cheia, tinha pessoas para todos os lados, o Léo quem tinha a feito e eu não me importava se estava rolando todo tipo de coisa ali, era aquele tipo de festa que atraia as pessoas.

Era daquele jeito que as pessoas me conheciam.

Então eu o vi entrar pela porta, desacompanhado, meu coração acelerou.

– Hey! – acenei para o Tony que veio até mim, e me abraçando.

– Parabéns meu amor! – ele disse no meu ouvido e sua voz fez os meus pelos se arrepiarem.

– Obrigado, cadê a Ana? – eu tentei dizer seu nome sem fazer careta de nojo, o que provavelmente não houve muito sucesso.

– Está na casa dela, ou sei lá, enfim. – ele olhou em volta. – vejo que sua festa já está cheia. – ele voltou pra me olhar. – e você está gata demais. – eu sorri largo.

Eu estava com uma saia de cintura alta vermelha com um top de Londres, meus cabelos estavam soltos com cachos até a cintura e eu usava um salto preto.

– Obrigado. – eu dei uma voltinha.

Nessa hora começou a tocar minha musica predileta, o Tony sorriu e eu o chamei com o dedo indicador.

– Não... – ele disse rindo.

– Sim! – eu o puxei para a pista de dança e começamos a dançar como nos velhos tempos, eu virei meu corpo para o dele e desci rebolando até o chão, ele me puxou pra cima e colocou a mão na minha cintura desnuda e me fez rebolar ao seu jeito, eu enlacei a mão na sua nuca e puxei seu rosto pra perto do meu, ele aproximou a boca até o meu ouvido e desceu beijando meu pescoço, ele subiu beijando até a altura do meu ouvido.

– Acho melhor pararmos... – ele disse puxando meu corpo para mais perto do dele.

– Porque? – eu perguntei baixo.

– Porque você me deixa louco, e eu tenho namorada. – ele desceu a mão até a minha bunda e apertou a mesma, eu o empurrei para andar até embaixo da escada quando vi a Ana entrando com o Matheus na sala.

– Me beija? – eu pedi.

– Maria. – ele disse sério, ele tinha visto a Ana entrar.

– Meu presente de aniversário, me beija como nos velhos tempos. – eu aproximei o rosto do dele.

Ele virou as costas e abriu a porta me puxando lá pra dentro e me beijando com desejo, sua mão desceu até a minha bunda e me puxou com força pra ele, eu enlacei seu pescoço e baguncei seus cabelos, nosso beijo era cheio de desejo, um beijo que ele não me dava há muito tempo.

Eu parei o beijo e o empurrei pra sentar na privada, sentando no seu colo e o beijando ainda mais e com mais desejo, ele parou o beijo respirando pesado e me encarou.

– Preciso sair daqui. – eu me levantei e tirei o batom da minha boca.

– Tira o batom primeiro. – eu passei o dedão pelo seu lábio tirando a sujeira do batom e ele saiu pela porta em seguida.

Meu coração estava acelerado, e eu sorri.

Não importava com quantas garotas o Tony namorasse, no final ele estaria sempre comigo, ele era meu. E sempre seria meu.



POV Tony.


Eu vi a Ana sentada em uma mesinha no jardim e puxei a cadeira sentando na frente dela.

– Apareceu a margarida? – eu sorri de lado.

Vi a Maria se abraçando com o Matheus e quando voltei e encarar a Ana, eu senti a culpa caindo em cima de mim como um piano.

Como eu era idiota.

– Pois é. – ela respondeu baixo.

Porque eu estava com raiva dela eu tinha a traído com a Maria, pior... Por nada, eu não sentia nada pela Maria, só... Quem sabe, um desejo incontrolável, mas nada demais.

Fechei meus olhos e respirei fundo para engolir o bolo na minha garganta.

– Onde você estava? – ela disse me olhando dessa vez.

– Estava no banheiro. – respondi baixo.

– Hum. – ela olhou para seu celular e eu peguei o mesmo da sua mão e segurei seus dedos, entrelaçando com os meus.

– Baby? – chamei, ela me encarou, quando me aprofundei nos seus olhos azuis, eu tive vontade de sumir, eu era mesmo um canalha.

– Hum? – ela disse tentando parecer irritada.

– Eu te amo muito. – eu disse olhando para baixo.

– Não parece. – ela disse seca.

– Por quê? – perguntei assustado.

– Porque você sai sem avisar e... – eu puxei seu rosto pro meu e a beijei, era um beijo diferente do que eu tinha dado na Maria, aquele realmente me fez ter umas coisas estranhas no estomago, e eu sorri entre o beijo, a Ana também.

– Impossível ficar com raiva de você. – eu disse baixo.

– Eu sei. – ela se levantou. – como estou? – ela deu uma voltinha.

– Perfeita, você é linda. – eu sorri de lado e ela me deu um selinho.

– Vou no banheiro. – ela saiu deixando os caras babando.

– Consciência culpada é uma merda. – o Léo sentou do meu lado.

– Cala a boca. – eu disse virando o resto da bebida que estava na sua mão.

– Você vai estragar tudo. – ele disse pegando uma bebida com o garçom.

– Cala a boca. – eu disse de novo.

– Ela está muito gata. – ele disse vendo a Ana parando e falando com uma garota.

– Ela é gata. – eu disse sério e o encarei.

– Nem imagino a cara que ela vai fazer quando souber que você estava aos beijos com a Maria no banheiro. – ele soltou uma risada baixo.

– Fica quieto caralho! – eu disse irritado. – você quer me foder? – ele colocou as duas mãos pra cima. – nunca mais vai acontecer, e a Ana nunca vai saber disso. – eu disse cerrando os olhos pra ele.

– Nunca. – ele fez final de silêncio com os lábios e eu vi a Ana vindo pra nossa direção de novo. Eu me levantei e segurei na sua mão.

– Vamos dançar. – eu disse a puxando para a pista de dança.

Ela se mexia no ritmo da música, colando seu corpo no meu, agitando sua cintura junto com a minha, aquela sensação estava me deixando excitado e irritado, porque os caras não paravam de olhar pra ela.

Ana desceu sua cintura até o chão e riu quando eu a puxei de volta no instante seguinte.

– Pare de dançar assim. – eu disse no seu ouvido, ela se afastou de mim e remexeu os quadris de novo.

– Não consigo Baby, não consigo. – ela jogou as mãos para o alto e mexeu a cintura de novo, alguns caras que estavam do outro lado da pista e encaravam bobo, e aquilo estava me deixando deverás irritado.

Eu estava pronto para arranjar uma confusão, quando a Ana se pôs a minha frente e colocou uma perna entre a minha.

– Fica aqui? – ela pediu.

– Aqueles caras estão olhando pra sua bunda. – eu disse os olhando.

– Olhar não arranca pedaço. – eu a encarei sério, estava pronto para gritar com ela quando ela pegou sua mão e colocou na sua bunda, eu apertei a mesma e trouxe seu corpo pro meu, os caras fizeram careta e se viraram para outro lugar.

– Você está muito safadinha... – eu ri e falei no seu ouvido.

– Aham. – ela disse assentindo e me beijando em seguida, eu não conseguia tirar a culpa de mim hoje, estava foda, mal estava conseguindo me concentrar no beijo com a Ana e ela percebeu o clima ruim. – o que foi? – ela disse me olhando e ainda estávamos com a respiração ofegante.

– Aqueles caras... – eu menti.

– Eles nem estão mais olhando. – ela disse virando a cabeça para os olhar e só tinha alguns que ainda a olhavam de relance.

– Cortou minha vibe. – eu disse tentando parecer irritado.

– Vem aqui... – ela pegou na minha mão e me puxou pra baixo da escada.

E a novamente a culpa veio como uma porrada.

– Aqui? Porque aqui? – eu perguntei baixo no escuro, não era ruim de enxergar, mas não era ótimo.

– Aqui estamos sozinhos. – ela disse sorrindo.

– Mas aqui não... – eu disse baixo.

– Para de ser chato, quero fazer as pazes. – ela cruzou os braços.

– Eu sei baby. – eu acariciei seu rosto. – vamos pra casa? – perguntei.

– Mas não era você que queria curtir a festa? – ela disse ironicamente.

– Eu fiquei mal de brigar com você. – o que não era mentira, eu tinha ficado mal em ter brigado com ela mesmo.

– Ah baby... – ela fez bico.

– Vamos, em casa a gente faz a nossa festa particular na cama, pode ser? – eu perguntei tentando soar animado.

– Tudo bem, vamos. – ela sorri largo e eu me senti como o cara mais idiota do planeta.

Eu era idiota, mentiroso e agora eu era um canalha, traindo a garota que eu amava. Olhei para o rosto da Ana mais uma vez e encarei seus olhos.

Ela nunca poderia ficar sabendo daquele beijo, eu não suportaria nunca mais ver aquela expressão em seu rosto, aquela expressão de ser somente minha.


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Notas finais do capítulo

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