Because, I Love You. escrita por


Capítulo 32
Namorados.


Notas iniciais do capítulo

Como prometido, voltei a postar todos os dias. UAHAUHAUAHAUH mais um capítulo p vocês *-* se deliciarem com Ana e Tony e odiarem a Maria p sempre. Beeeeeeeijos amadas.



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POV Tony.

Eu não sei que horas que eu acordei, mas a Ana não estava mais do meu lado, já estava muito escuro, o ar estava gostoso dentro do quarto, demonstrando o ar condicionado ligado, ouvi um barulho vindo da porta e encarei a mesma, a Ana entrava no quarto com uma bandeja de comida nas mãos, ela fechou a porta e sentou na ponta da cama.

Ela não tinha percebido que eu estava acordado, começou a comer uma das saladas de fruta enquanto olhava fixamente para a televisão, eu alisei sua coxa desnuda e ela virou o rosto pra mim, com um sorriso enorme no rosto.

- Liguei para os meus pais. – ela disse séria, eu sorri largo.

- E? – perguntei me sentando na cama com o lençol enrolado na cintura.

- Pra avisar que não estava morta e que estávamos fazendo as pazes. – ela sorriu.

- Então estamos de bem de novo? – perguntei esticando o pescoço e abrindo a boca, enquanto ela colocava uma colher de salada de fruta na minha boca.

- Estamos né Antony. – ela disse sorrindo e me dando um selinho.

- Que bom. – eu disse mastigando, deitei no seu colo enquanto comia uma das barrinhas de cereal que ela havia trazido e assistia a um programa de pessoas cantando.

Estava tudo bem, eu e a Ana deitados na cama, sem nada para atrapalhar, sem ninguém pra arranjar confusão.

Longe da tecnologia...

- Tony... – ela me cutucou, eu a olhei. – teu celular, ou meu celular... – eu me sentei na cama e ela trouxe o meu celular, era um numero restrito, franzi a sobrancelha e atendi.

- Alô? – eu disse sério.

- Sou eu, desce aqui embaixo, estou aqui. – era a Maria.

- Eu estou ocupado Maria. – eu disse olhando para a Ana que suspirava de irritação.

- Que bom, manda ela descer também. – ela desligou.

- Que estranho. – eu disse olhando para a Ana que estava me encarando.

- O que? – ela perguntou confusa.

- A Maria não te xingou, disse que queria falar com você também. – eu me levantei da cama e coloquei a cueca e uma bermuda que eu encontrei jogada pelo chão.

A Ana colocou sua calça jeans e eu abri a porta para ela sair primeiro que eu.

Nós descemos as escadas de mãos dadas e a casa estava completamente silenciosa, na verdade minha casa estava sempre silenciosa, minha irmã enfurnada na academia ou no seu quarto ou na piscina, minha mãe sempre com meu pai, tudo sempre quieto demais.

Nem o Augusto estava em casa.

Eu passei pela copa e ouvi risadas, parei de andar e soltei da mão da Ana abrindo a porta da copa, a Maria estava sentada na bancada com o Matheus ao seu lado e o Léo atrás da bancada, a Rosangela empregada estava servindo algo para eles beberem e eu vi a Bia saindo do banheiro.

- O que? – eu disse confuso.

A Ana fechou a expressão para uma carranca e eu franzi as sobrancelhas.

- Conta pra ele Aninha. – a Maria disse ironicamente.

- Contar o que? – eu perguntei me irritando já.

- Eles estão namorando. – ela sussurrou.

- O que baby? – eu perguntei virando o rosto pra ela.

- A Maria e o Matheus estão namorando! – ela disse alto e claramente.

- Quê? – eu perguntei alto virando o rosto pra Maria que tinha um sorriso de satisfação nos lábios.

Meu rosto foi queimando a medida que eu ia olhando para o Matheus.

Primeiro a Ana, depois a Maria? Quem mais ele tentaria atacar? Minha irmã? Era só o que faltava.

- Que merda é essa? – eu perguntei cruzando os braços.

- O meu namoro não é uma merda. – a Maria disse irritada.

- Você não ta namorando com ele Maria Luíza! – eu disse cerrando os olhos pra ela.

- Não mesmo, você não pode namorar com o Matheus. – a Ana disse cruzando os braços.

- Exatamente! – eu disse alto e depois encarei a Ana que me encarava.

- Porque não? – perguntamos em uníssono.

- Sem brigas! – o Léo disse se pondo entre nós.

A Ana me encarou e depois abriu a porta da copa saindo pela mesma, eu sai atrás dela e subimos até o quatro sem dizer uma só palavra.

- Ela está fazendo de proposito. – a Ana disse enquanto vestia seu sutiã, eu peguei minha camisa embaixo das roupas dela.

- Aposto que ele está fazendo isso só pra te causar ciúmes! – eu coloquei minha camisa. – e está funcionando. – eu grunhi.

- O Matheus nem gosta de mim. – ela disse irritada.

- Então ele saiu com você pra que? Pra se divertir? – eu sorri ironicamente. – olha o tipo de amizade que você arranja! – ela se virou pra mim.

- Olha quem fala! – ela riu. – a Maria é uma vagabunda! E você namorou com ela! – ela bateu o pé no chão.

Eu a encarei e depois suspirei alto.

- Não vou discutir com você por causa disso baby. – eu disse me aproximando dela.

- Não mesmo. – eu tentei segurar seu rosto, mas ela empurrou minha mão. – me solta. – ela grunhiu dando a volta e indo pegar sua blusinha.

- Mozão. – eu disse baixo. – por favor. – eu fui atrás dela, a abraçando pela cintura.

- Ela está namorando com ele pra fazer a gente brigar. – ela disse irritada.

- Então deixa ela namorar com ele. – eu a virei pra mim. – eu não sinto nada pela Maria, nada. – eu disse aproximando o rosto do dela.

- E nem eu pelo Matheus. – ela disse sorrindo.

- Então foda-se eles. – eu a beijei.

Nós descemos e a Ana aproveitou que o Matheus estava indo embora e foi com ele. Não gostei nada daquela situação, mas não quis arranjar uma briga ali mesmo, me despedi dela com um beijo e deixei que ela fosse com aquele melhor amigo do araque ela arranjou.

Em casa ficou só, eu a Maria, o Léo e a Bia. Aproveitei pra tirar aquela história a limpo.

- Você está com ele pra que? – eu disse cruzando os braços e sentando no sofá.

- Está com ciúmes é meu bem? – ela disse sentando do meu lado.

- Morrendo. – respondi ironicamente. – me poupe Maria. – eu disse rolando os olhos, o Léo pulou o outro sofá e sentou no mesmo do lado da Bia.

- Então tá preocupado por quê? – ela disse rude.

- Porque é obvio que ele gosta da Ana e está tentando fazer ciúmes pra ela. – eu disse a encarando, ela fez cara de ofendida e me bateu com a almofada.

- Me poupe! – ela gritou. – aquela garotinha feiosa! – ela riu. – quem trocaria eu por ela? – ela me encarou.

- O Tony trocou. – o Léo disse olhando pra televisão.

Eu não me aguentei e comecei a gargalhar.

- Cala a boca Leonardo! – ela berrou.

- Ei! – ele disse rindo. – eu só fiz uma observação. – ele fez bico.

- Bia, - a Maria apelou pra ela. – aquela Ana é ridícula, fala sério! – ela suspirou.

- Você sabe que eu gosto mais de você. – a Bia sorriu de lado torto, e eu coloquei a mão na boca pra segurar a risada.

- Vocês são todos uns idiotas! – ela gritou e se levantou do sofá.

- Vou lá, atrás dela. – eu disse rindo e levantando do sofá e indo atrás dela até a piscina. – Mama! – eu disse no seu ouvido, ela me empurrou.

- Vai atrás daquela baranga da sua namorada! – ela disse de bico.

- Não fala assim da Ana poxa! – eu fiz bico e sentei do seu lado.

- Você virou outro depois que começou a namorar com aquela fedorenta. – me deu vontade de rir de novo.

- Se você desse a chance pra conhecer a Ana, você veria que ela é legal. – ela rolou os olhos.

- Ela é metida, chata, e idiota! – ela me encarou com um sorriso malicioso. – além de ser feia. – eu fiz careta.

Ela sabia que falar aquelas coisas pra mim não surtiriam o menos efeito, a Ana era linda, inteligente, perfeita e chata, realmente ela era chata, mas ela era uma chatinha tão linda de conviver.

- Maria. – eu fiz careta.

- Eu desisto! – ela me empurrou. – você tá apaixonado por ela. – ela disse chorosa.

- Pensei que você estava apaixonada pelo chato lá. – eu fiz careta.

- Mas você sabe que é você que eu amo. – ela me encarou, eu me afastei dela um pouco.

- Maria, a gente já tentou e sabe que não deu certo. – eu disse sério.

- Porque você nem deu outra chance, pra gente tentar de novo. – ela se aproximou de mim.

- Não tem mais o que tentar Maria Luíza! – eu disse me irritando. – você tá namorando com aquele Matheus pra que? – eu a encarei.

- Porque ele gosta de mim! – ela disse alto. – preciso de alguém que goste de mim! – ela cruzou os braços.

- Tomara que seja por isso mesmo! – eu me levantei e fiquei na sua frente. – e não seja por causa de mim e da Ana se não realmente vamos ter um problema. – eu aproximei o rosto do seu. – bem sério.

Ela passou a língua pelos seus lábios.

- Tony, lembra quando você a gente discutia? – ela sorriu maliciosamente.

- Não. – eu disse me afastando dela bruscamente.

Eu tinha um tesão incrível na Maria, era melhor não ficar muito perto dela pra não correr perigo a estragar tudo com a Ana de novo.

- Ah qual é? – ela disse rindo. – você tá com a Ana porque?

- Porque eu gosto dela! – eu disse como se fosse obvio.

- Ou é porque ela é virgem? – eu comecei a rir.

- Aquele papo de novo? – eu aproximei o rosto do dela. – ela não é mais virgem. – pisquei.

- ANTONY! – ela berrou. Eu a encarei. – você tirou a virgindade dela! – ela disse sorrindo.

- Tirei. – afirmei baixo.

- Que bom, agora que você já comeu a virgenzinha. – ela piscou. – agora fica com a profissional. – eu suspirei alto.

- Você não entende Maria. – eu disse me irritando.

- Não! – ela cruzou os braços.

- Eu não estou com a Ana por sexo, como a gente mantinha o nosso relacionamento. – ela amoleceu o corpo. – eu estou com a Ana porque eu não desejo ficar com mais ninguém que não seja ela, você entendeu?

Ela assentiu.

- Até que ela pise na bola com você. – ela afirmou.

- O que nunca vai acontecer. – eu disse sério.

- Como você tem certeza? – ela perguntou confiante.

- Porque a Ana é diferente, ela não vai se deixar levar por um momento. – eu a encarei. – ela não é como as outras.

- Veremos. – ela disse virando de costas e saindo dali.

- Maria... Maria tão infantil. – eu disse sentando na espreguiçadeira e colocando os dois braços em volta do pescoço.

- Baby! – ouvi a voz da Ana, virei meu rosto, ela estava parada perto da porta.

- O que foi mozão? – perguntei sério.

- Esqueci a mochila da escola. – ela disse rindo.

- Vem, vamos lá dentro. – me levantei e ela me deu um selinho sorrindo.

Ela era diferente, eu podia sentir isso em mim e nela. Nós dois éramos diferentes. 


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Notas finais do capítulo

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