O Fantasma escrita por L N Oliveira, Mandy Sants


Capítulo 3
O acidente.


Notas iniciais do capítulo

Desculpa a demora queridos. Aqui está mais um!! Espero do fundo do meu coração que gostem!!



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   Era verdade!  Ele estava vivo. E rosnando furiosamente para mim, senti minha respiração se transformar em um arfar entre cortado. Algo em mim dizia para eu sair correndo dali, gritando se possível. Mas eu não queria, eu tinha que descobrir por que ele simulou a própria morte, afinal seus pais deveriam estar sofrendo não é?

   – Quem é você? E o que faz aqui? – questionou ele entre dentes. Um rosnado formando novamente em sua garganta, ele tinha a pele incrivelmente linda, e tinha a aparência de ser macia. Seus cabelos escuros eram perfeitos por assim dizer, mas um motivo que não entendi foi por que ele usava uma mascara branca que cobria metade de seu rosto. Ele deu um passo em minha direção revoltado. Involuntariamente dei um passo para trás. – Não me faça perguntar de novo!

   – Como está vivo? – questionei desesperada. Meus olhos percorrendo a sala novamente, eu estava à procura de uma saída, apesar de saber de minhas chances, correndo não eram boas.

   – Quem é você? – ele berrou alto e claro. Reprimi um grito que se formava em minha garganta. Respirei fundo algumas vezes e então o encarei determinada.

   – Me chamo Isabella Swan e vim morar aqui ontem, mas não muda o fato de todos acharem que você está morto. – eu disse controlando minha voz, para que não saísse tremula ou falha-se. Damon trincou os dentes com força, e em seguida deu mais uma passo em minha direção seus olhos azuis fitando os meus novamente.

    – Saía daqui. – ordenou ele a voz uma oitava a baixa do tom que ele acabara de usar comigo.

    – Tudo bem então Damon Salvatore. Eu vou. – eu disse gostando do som quando pronunciei seu nome inteiro. Estendi minhas mãos para cima em forma de rendição. – mas isso não acabou aqui. – eu disse sentindo o gosto amargo do ódio fluir pela minha língua.

     Ele não respondeu apenas me encarou sem nenhuma expressão. Virei-me e corri em direção do meu carro. Agora uma grande nuvem densa da cor preta roubava o posto do sol. Ótimo iria chover! Não deu tempo de chegar ao meu carro, a chuva me alcançou antes. Irritada parei de correr e simplesmente comecei a andar, eu odiava essa cidade, eu odiava a chuva e principalmente odiava Damon Salvatore. Estava na cara que ele estava mentindo esse tempo todo. Morto? Se vivo significa isso, bingo temos um vencedor nessa categoria.

      A quem eu estou querendo enganar!      Estou sendo curiosa, e extremamente enxerida em relação a esse assunto, isso não era da minha conta. Desisti de procurar resposta. Não fazia sentindo fazia?

       Entrei em meu carro completamente ensopada pela chuva, mas não me importei, Renée surtaria quando chegasse. O pensamento me fez rir involuntariamente. Liguei o motor e segui em direção da minha casa quando, vi um carro preto do outro lado da rua fazendo o mesmo percurso.

     A principio não achei estranho afinal, a maioria dos carros aqui eram pretos deveria ser alguém que morasse perto da minha casa. Mas assim que estacionei na calçada da minha casa, percebi que eles também pararam atrás de mim. Aquilo não era coincidência. Ainda com o motor ligado acelerei em direção da rua deserta. Olhei pelo retrovisor e pude ver um rosto estranhamente familiar parecia ser a Elena Gilbert, minha colega da escola dirigindo o porsche prata, mas ela agora tinha os cabelos caídos em grandes cachos grossos, e ao seu lado estava um rapaz com os cabelos cor de bronze, os olhos amarelos, a pele tão pálida quanto à de Alice Cullen, ou a de Damon. Ele eu não conhecia.

      O carro acelerou em minha direção, batendo na traseira do meu. O vidro se estraçalhou em minhas costas, senti o sangue escorres pela costa do meu braço direito. Como se não bastasse em minha frente estava um caminhão manobrando. Virei o volante inteiro para o lado esquerdo na intenção de desviar, porem o impulso foi muito forte me fazendo capotar mata adentro. O carro parou de cabeça para baixo, o vidro da frente agora estava totalmente estilhaçado. Alguns cacos pequenos estavam grudados em meu rosto fazendo-o sangrar.

      Não conseguia me mover o sinto me sufocava, mas essa não era a pior parte, eu podia ouvir os passos pesados em minha direção. Duas pessoas pelo o que eu podia deduzir. Tentei me liberar do cinto de segurança que me prendia ali, mas não consegui. Pude ver os sapatos deles, perto da janela da frente. Meus olhos se esbugalharam em meu rosto, minha respiração começou a se transformar em uma arfar aterrorizado, senti o grito se formar em minha garganta novamente, dessa vez não o reprimi.

       De repente como um som ensurdecedor, algo derrubou o homem. Uma luta se seguiu rápida de mais para eu conseguir seguir com meus olhos. A rapidez era sobre humana, nenhum humano normal conseguiria fazer aquilo! Nem em sonho! Era loucura só podia ser eu deveria ter batido minha cabeça com muita força.

     Um rosnado se seguiu e outro barulho, ate que tudo cessou. Tentei empurrar novamente o cinto, mas estava preso, eu sabia que tinha sido um erro ter seguido com o plano de descobrir a verdade, mas isso importava agora? Eu estou prestes a morrer por coisas que não sei o que são, mas tenho certeza que não são humanos!

     Aquele segundo parecia interminável, eu queria gritar para que acabasse logo com aquilo, para que me matasse de uma vez, mas estava sufocada com o grito preso em minha garganta. Como ficariam Renée e Stefan? O que aconteceria com eles? Minha cabeça começava a oscilar quando ouvi passos pesados andando em minha direção novamente.

      Novamente uma grande e expeça nevoa atingiu meu corpo, seu cheiro lembrava com perfeição a mesma nevoa que senti na casa de Damon, ela era adocicada de mais a ponto de ser enjoativo. O corvo que me acompanhou pousou do lado esquerdo dos destroços do carro, minha pulsação se acelerou. Eu podia escutar meu coração martelando freneticamente sem parar. Senti o sangue escorrer pela minha testa empapando meus cabelos castanhos. Tentei novamente me liberar do sinto quando vi os sapatos parados do meu lado. Gritei alto.

     A pessoa se abaixou rápido. Então pude ver seus olhos azuis que naquele instante interminável puderam me trazer calma, ou quem sabe ate mesmo paz.

     – Damon?! – exclamei totalmente surpresa sentindo minha cabeça oscilar.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Comentem!!