You Belong With Me escrita por FreddieMcCurdy


Capítulo 7
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

Atualizando..



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-Sam, atende esse celular!

Carly diz, ainda meio sonolenta e com voz rouca. Cutucou a cabeça da amiga com a ponta da unha, mas bem forte.

-Vá se ferrar, Carly!

-Se não atender essa merda eu vou jogar na privada!

-Tá, que saco! - Sam pega grosseiramente o aparelho de cima do criado-mudo. - Seja quem for, desliga e fala comigo mais tarde. Se for urgente, deixe o recado após o "vai pra ponte que partiu".

-Er... Puckett? Srta. Puckett - disse, nunca voz feminina e conhecida.

"Me ferrei."

-Sim, sou eu. Quem é?

-Aqui é a Ari, da parte do senhor Goran. - disse num tom de explicação. Depois voltou para o tom de supresa. -Era você dizendo aquilo antes?

-Eu? Ahn... Sim, mas é porque eu fico extremamente mal-humorada quando sou acordada - ri, disfarçando.

-Ah, tá. Bem, voltando ao assunto principal, eu te liguei só para avisar que você foi a escolhida para ser a assistente-júnior do diretor superintendente da Champion's Factory! Parabéns!

Sam exalou um sorriso e logo começou a pular e a dançar na cama de solteiro ao lado da de casal, onde estava a amiga "dormindo".

 -Sério?! AH, EU NÃO ACREDITO, ISSO É DEMAIS! Ahn, mas - limpou a garganta, voltando ao tom inicial. - e então, sobre o salário...?

-O combinado: seu horário é de segunda a sexta, sem falta, das oito as cinco. Não me informam o valor exato, mas o senhor Goran disse que fica por volta dos novecentos, mil. Depende do seu desempenho. Tá ok? Alguma dúvida? Eu passo o ramal para ele.

-Não, não precisa. Quando eu começo?

-Amanhã. Combinado?

-Claro! Agradeça ao sr. Goran por mim, tá? A gente se vê!

-Tchau!

Ela desliga o celular, e continua fazendo a dancinha. Carly, olhando-a com cara de assustada, tenta saber o que aconteceu.

-Que foi, louca?

-Hey, momma got a job! - a garota canta, e depois vai ao encontro da outra, e as duas começam a gritar.

...

No dia seguinte

...

Já arrumada, Sam desce as escadas na ponta do salto para não fazer tanto barulho, pois Carly estava ainda meio sonolenta. Ela olha por cima e vê que uma babinha escorre pela boca aberta da amiga.

-Essa com certeza vai para o Twitter - diz, tirando uma foto com a antiga câmera de alta definição do nerd.

Sam vai até a cozinha para comer algo, pois ainda estava em jejum. Pega um pouco de néctar de uva e pão de gergelim com queijo branco e orégano e coloca num pote para comer quando der uma brecha no primeiro dia de trabalho, além de outros lanchinhos rápidos. Pega a bolsa na mesa do computador, algumas uvas e, por fim, deixa o apartamento, fechando a porta. Sam gira a chave, tentando trancar aquela coisa velha.

Do outro lado da parede, Benson também se aprontava para ir ao emprego.

Depois de um café da manhã reforçado, ficou vinte minutos de banho e levou dez para se trocar. Tudo cronometrado. Pegava a maleta preta com as redações da empresa e arrumava a gravata com precisão para que o terno ficasse em perfeita simetria em frente ao espelho. Mal pôde ver que a namorada ria atrás do balcão, com o hobby dele azul marinho.

-Você. Tá. Ridículo. - entre risadas.

-Há, há. Hoje é um dia importante para minha carreira! Nem vem me zoar, pois a palestra que vou dar pode interferir completamente em minha vida profissional. Me fazer crescer lá.

-Eu sei, amor - ela diz, segurando na lapela do terno e depositando vários selinhos no garoto. -Eu sei que o meu príncipe vai falar bonito, sem nenhum erro de português, como um presidente. Já decorou o texto?

-Não, eu pensei que...

-Oh, Freddie. - ela franze a testa. - Como você quer ganhar aquela promoção sem ter o que vai falar na ponta da língua? Você tinha que ter feito isso no fim de semana! Agora tenta decorar no carro, fazer o quê!

-Maddie...

-Vai logo! Quer chegar atrasado? - seu tom de amorosa já tinha mudado para "mandona".

-Tá, estou indo. - se virou para ir embora, mas ficou esperando um último beijo, ou boa sorte.

Porém foi em vão.

Saiu do apartamento, com as coisas na mão. Mal pode ver que uma loira também tentava trancar a porta vizinha.

-Mas que merda! - exclamava.

-Nossa, a dona acordou cedo hoje?

Sam olha para trás, e sorri ao vê-lo.

-Pois é, Benson. Vou trampar hoje.

-Sam Puckett trabalhando? Nossa, as coisas mudaram mesmo por aqui - ri.

-Pára! Eu sou obrigada, senão passo a noite na rua.

-Nem que você quisesse, pequena. Você pode ficar na minha casa sempre que quiser, tá? Aliás, quer uma carona?

-Ah, claro! Pra onde você vai?

-Long Way Street. E você?

-Duas quadras antes. Tô fazendo um estágio na Champion's Factory.

-Nossa!

Os dois adolescentes, empolgados para colocar o papo em dia, vão até o Cruze conversando e rindo sem parar.

Durante o caminho, Sam vai cada vez mais se apaixonando pelo ex-namorado.

-Então, usou anabolizantes para conseguir esses muques poderosos? -aperta o braço dele, que o faz rir.

-Não, muito tempo na academia! Mas eu parei de fazer, não tenho mais tempo. Tô me esforçando para conseguir uma promoção.

-Mesmo? Bem, quer uma dica?

-Claro! Olha, chegamos.

Freddie estaciona o carro em frente a uma entrada e sai para abrir a preta do passageiro para a dama.

-Então, seja você mesmo. Não tente virar um gravador, que só sabe dizer o que leu e decorou. Me diz uma coisa: você acha que domina o assunto?

-Ah, sei lá, acho que sim.

-Então tire esse terno. - ela puxa o casaco de cima, afrouxa a gravata e coloca a blusa para fora da calça. -Pronto. Diga o que pensa, improvise, erre de palavra. Não é um robôzinho que eles querem, é um nerd empreendedor - ela dá dois toques leves no nariz dele. Ele ri.

-Nossa, eu não tinha pensado assim. Acho que vai funcionar. Valeu, princesa.

-“Amigo é pra essas coisas”. - repete a frase que ele tinha dito no dia anterior, quase no mesmo horário.

Freddie sorri. Finalmente tinha voltado ao normal. Finalmente a tinha de novo. Aquele buraco havia sido tampado, e dessa vez de verdade.

Não conseguiu conter seus sentimentos.

Puxou a fina cintura dela para si, e beijou várias vezes seu pescoço, o cheirando com carinho.

Estava quase fora de controle, quando ela encostou seus lábios na bochecha esquerda do jovem. Uma corrente elétrica correu pelo corpo de ambos, fazendo-os se separarem.

-Eu...me desculpa.

-Tudo bem, a gente só... - Sam balbuciava, sem conseguir completar a frase.

-Eu tô atrasado. É melhor eu ir.

-Claro. Não esquece, seja você mesmo.

-Não vou esquecer. - Freddie volta ao carro, e abre a janela do passageiro para conseguir vê-la. - Eu passo na Carls à noite. Tchau, Sammy.

Como um trovão, Freddie pisa fundo no acelerador, e Sam entra no prédio, ainda tentando entender o que tinha acontecido há alguns segundos.

Quando passa pela enorme porta de vidro, encontra Ariana a espiando por cima dos óculos, mas que vira rapidamente o olhar quando ela entra.

-Bom dia, Samantha. Namoradinho gato, hein?

-Quem, ele? – ela cora na hora. – N-não, ele é só um amigo...

-Eu queria um amigo desses... – brinca, e as duas riem. – Chegou bem na hora hoje. Quer uma dica? Sempre adiante cinco minutos no seu relógio, isso impressiona muito o Sr. Goran. – sorri.

-Oh, claro. Obrigada pela dica. Mas, agora, tenho que subir, tá?

-Ah, claro. – ela aponta para uma bandeja e um cartão. – Eu já mandei fazer um com o seu nome e sua foto, mas enquanto isso se contente com este crachá simples, viu? E essa bandeja tem dois tipos de café: expresso e o macchiato. Starbucks é a marca que ele mais gosta. O Sr. Goran sempre deixa uns cem dólares para trazê-lo esses dois tipos todo dia, e às vezes sobra uns trocados pra você. Não esqueça disso. Ele quase sempre está mal humorado pela manhã, e o café o anima na maior parte do tempo. Ponto positivo pra você.

Ariana sorri, e Sam sorri de volta.

-Você não sabe o quanto isso é importante pra mim, Ari. Muito, muito obrigada por todas essas lições! Quando puder, te retribuo o favor. Tem mais alguma coisa que eu precise saber?

-Por enquanto, é só isso. Seu horário de almoço é do meio-dia à uma da tarde. O resto você já sabe. Agora sobe lá que ele não tolera atrasos.

-Ok, valeu mesmo. – Sam pega a bandeja e o cartão com a cordinha, e segue em direção ao elevador, apressada.

Ela passa o pequeno crachá, coloca a senha 14 e espera até chegar no andar certo.

...


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Mereço reviews? Recomendações? Críticas?
Aceito tudo (:



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