You Belong With Me escrita por FreddieMcCurdy


Capítulo 6
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

uma palavra para descrever esse capítulo? PODRE
PODRE PODRE PODRE PODRE
Tive que colocar essa droga aqui, e é importante. Mas tá podre.



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Por: Freddie

-Claro que não! Isso não faz o menor sentido!

Peguei as folhas da mão dele e o mostrei o porquê de a infeliz equação não resultar em duzentos e quatorze, possibilitando assim a chance da minha tese ser verdadeira. Depois de discutir com o Papperman, consegui colocar a tese no documento. Sem mesmo pensar, corri para arrumar minhas coisas no pequeno escritório que eu ficava. Peguei todos os documentos que ia precisar para a palestra na faculdade segunda-feira e o pequeno "dever de casa", umas coisas do trabalho.

Poderia dizer que minha vida profissional estava boa. Nem ótima nem ruim. Boa. Eu ia de segunda a sexta pra empresa e fazia diversas coisas. Muito provável que eu seria promovido em breve. Às vezes, trabalho aos sábados pelas horas extras, faço uns bicos na Universidade Estadual de Seattle (N/A: que eu particularmente não sei se existe, lê-se: INVENTEI, Voltando..) e consigo um orçamento de mais ou menos três mil e quinhentos dólares por mês. 

Com esse dinheiro, pude renovar o design do apartamento que agora É MEU, uma herancinha que minha mãe deixou pra mim ano passado.

Segundo ela, ia fazer um "intercâmbio de medicina para maiores de vinte anos pela europa, e eu já sou grandinho e confiável o suficiente para administrar o apartamento sozinho". 

Já a minha relação com a Madisen ia às mil maravilhas. Eu me sentia bem quando estava com ela. Sentia como se todos os problemas desaparecessem da minha frente. Como se eu chegasse novamente no paraíso. Como se eu estivessem com Sam de novo.

minha Sam.

Espera...hã?

Depois do meu reencontro com ela hoje de manhã, eu não consegui parar de pensar em como eu fui idiota no passado. Como eu pude esquecê-la assim, de repente? E nem ligar para ela quando tudo estava tão ruim?

Virei à esquerda. A uns cem metros, já estaria no Bushwell.

Provavelmente, Maddie ia me ligar para saber se a gente ia hoje no cinema, como geralmente fazíamos aos sábados. Mas hoje não. Hoje não dá. Tenho uma loira para enfrentar. Pois se tem uma coisa que Freddie Benson não faz, essa coisa é ser insensível.

Estacionei na vaga número 82, na lateral do prédio. Desci do carro, peguei todo o meu material e subi o mais rápido que pude, de escadas mesmo, para o oitavo andar.

Ao chegar no corredor, que separava meu apartamento do 8-D, coloquei tudo no chão. Me virei para encarar a porta vizinha.

"Devo ou não?"

"Claro que deve! Por quê está hesitando?"

"Talvez seja melhor eu deixar tudo como está..."

"Cale a boca, miserável. Ande, não seja covarde. Carly vai saber."

Respirei fundo. 

Sim, Carly ia saber como eu posso encontrar Sam.

É, é isso que vou fazer.

Bati três vezes na porta. Me lembrei que antigamente eu só entrava e dizia algo em espanhol, era o suficiente. Mas parece que as coisas realmente mudaram.

Eu mudei. Esperei. Esperei por quase cinco minutos e decidi bater de novo. Sem resposta. 

Ah, quer saber? Que se foda.

Entrei mesmo assim. Quando olho para frente, Sam está sentada no sofá, com uma blusa de homem e um shorts extremamente curto, e uma cara triste. Ela me olha assustada, e se levanta.

-Sam?! O que aconteceu?!

-Eu não tenho que te dizer! Você não é nada pra mim.

-Claro que sou - corri até ela, e segurei em sua cintura, a fazendo sentar. Sam estava muito mal, pois não me bateu ou sequer me xingou de nada com o meu toque, o que me surpreendeu. - Somos amigos, sabe disso.

-Não, não somos.

-Sim, nós somos.

-Não. Somos. Amigos.

-Ah, Sam... Vem cá.

Estendi os braços, como sinal para que ela me abraçasse. Ela olhou pra mim, olhou para os braços, e permaneceu imóvel. Sabia que o orgulho não  a deixaria mover um músculo.

Gentil e lentamente, coloquei sua mão direita rmm cima do meu ombro. Depois a esquerda. Sam continuava ali, parada.

-Nós somos melhores amigos, princesa Puckett.

Com a minha fala, ela teve reação. Deitou sua cabeça por cima do meu ombro, e eu senti uma pérola molhada percorrer meu pescoço.

Ela estava chorando.

-Eu vou quebrar a sua cara, Benson.

-Nossa, nem me abraçando você consegue ser legal? - ri.

-Não, e não é só porque eu estou chorando no seu ombro que a gente voltou a ser amiguinho, ok? Só estou fazendo isso porque a Carly não está aqui.

-Sei disso. - sorri, e ela devolveu o sorriso. 

¤¤¤¤¤

Por: Sam

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Naquele momento, mais do que nunca, eu precisava sentir os lábios dele, só mais uma vez. Se o mundo acabasse, eu estaria lá com ele, só com ele. Fredward Benson. O garoto dos olhos de mel e alma de ouro. O que veio me ajudar no momento que eu sabia que ninguém viria. Mas ele veio. Ele me fez esquecer de tudo que aconteceu ao meu redor. O encanto que talvez sinta por outro garoto, na hora em que vi Freddie, desapareceu.

-Hey... 

-O que foi, beb... Freddie?

Ele percebeu. Devo ter ficado preta de vergonha.

-Você me perdoa por ter te esquecido, e ter feito você sofrer, e todos os meus grandes erros?

Sorri. 

Geral.

-Tá, que seja.

-Ohn, Sammy!

Freddie começou a beijar e cheirar o pescoço dela, que provocou risos na garota.

-Tá, já chega, Benson. - ela ri, e o empurra. Sam cai no sofá e ele fica feito bobo a admirando.

-Eu... Tenho que ir agora. Vai dormir aonde? - ele diz, olhando para ela.

-Sei lá.

-Quer passar a noite lá em c...

-Hey, amorzinho!

Madisen, com uma roupa meio vulgar, entrou sem bater. Quando viu que Freddie estava com aquela vaca andante, jogou a bolsa no chão. Tentou disfarçar a cara de psicopata e deu um sorriso mais falso que nota de três reais.

-Aaaam... Freddie, o que você tá fazendo aqui, e 'com ela'?

-Eu, ahn... Eu só vim fazer as pazes com a minh, quer dizer, com a Sam. A gente... - ele olhou pra loira, procurando palavras. Sam fez um gesto com o ombro dizendo que não sabia.

-Ah. Tá. Mas... - Madisen se escorou no ombro dele, fazendo carinho em seu pescoço - Vamos pra casa? Eu quero te mostrar 'uma coisa' - sussurrou em seu ouvido, mas Sam ouviu perfeitamente.

De repente, Madisen beijou-o ardentemente, descendo sua mão pelo corpo dele. Sam só olhava, paralisada. Não conseguiu aguentar a cena por mais um segundo, e pigarreou.

-Nossa, "Sam", amiguinha do MEU garoto, você ainda tá aí? - ela diz, fazendo aspas no ar e levantando uma sobrancelha.

-Maddie, vamos logo pra casa, já chega. - Freddie diz, se separando da namorada. Vai até a loira no sofá, mas para antes de chegar perto.

-Tchau, Sam.

-A gente se vê. - enfatizou, encarando-a.

-Claro. Fecha a porta aqui pra mim?

-Aham. Eu te ligo quando a Carls chegar.

-É melhor mandar uma mensagem, ele vai estar ocupado. - a morena levanta as sobrancelhas.

-Já chega, Madisen. Vamos.

Freddie saiu do apartamento e ela foi atrás. Sam segurou a maçaneta e esperou a nojenta e o amado entrarem no vizinho.

-E este é o seu maior erro, Freddie.

[...]

Ele fecha a porta, enquanto ela se joga no sofá. Freddie se encosta na porta, de braços cruzados.

-Por quê você foi tão desagradável com ela?!

-Ah, supera isso, amor.

-Não, não supero! - ele diz, a fazendo sentar forçadamente. Madisen o olha, meio triste.

-Nossa, Freddie. Tudo isso por ela?

-Ela é minha melhor amiga, Maddie!

-E eu sou sua namorada!

Madisen dá um grito e, automaticamente, enfia o rosto no travesseiro. Começa a chorar muito alto.

Freddie, por mais que saiba que estava certo, suspira e amassa os lábios.

-Por favor, não fica assim, amor...

Ele se senta ao seu lado, tentando acalmar a garota. Passa a mão por seus cabelos, até ela parar de chorar. Depois de alguns minutos, ela respira fundo e consegue parar.

-Desculpa, amor.

-Quem pede desculpas sou eu, anjo. Eu deveria ter conversado com você, ter sido menos agressivo. Só queria que você entendesse que faz muito tempo que eu e a Sam não nos falamos, e a gente era super melhor amigo. Eu dei umas mancadas com ela, e agora a gente tem a chance de voltar a ser amigo. Não vai interferir na nossa relação. - ele diz, num tom suave e fazendo com que ela se sentisse especial.

-Eu...tô me sentindo ridícula.

Os dois riem. Freddie continua a falar, colocando as mechas de cabelo castanho atrás da orelha dela.

-Não se sinta assim, tá? Você é linda.

-E eu só tava cuidando do que é meu - ela finge orgulho, e depois ri de novo.

-Você vai ficar? - ele pergunta.

-Aham. Vai subindo e toma lá seu banho. 

-Tá. Depois eu desço. Vai indo pro quarto de hóspedes enquanto isso.

-Ok. 

Freddie dá um breve selinho nela e sobe as escadas. Madisen continua sentada no sofá, raciocinando e preocupada.

-Não é possível. Não é possível. Isso não está acontecendo. Foi um sonho. Ou melhor, pesadelo. Aquela vadia loira...

...


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Notas finais do capítulo

Hm.
Hm, não queria postar. Mas a Sam e o Freddie voltaram a ser amigos. ui
Eu achei meio rápido, mas isso tem um motivo. A Sam tem que perdoá-lo rápido por causa de uns lances aí, que vocês só vão descobrir daqui a uns cinco ou seis capítulos...
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