You Belong With Me escrita por FreddieMcCurdy


Capítulo 26
Sua mente lhe pregando peças


Notas iniciais do capítulo

Cadê vocês?? A cada dia recebo menos comentários :( Desse jeito, ninguém gosta de escrever uma fic. Estou triste e depressiva, e acho que vocês não irão gostar muito desse capítulo, mas ele é HIPER importante.



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Eu sorri, fazendo círculos no celular. Ele já estava meio engordurado por causa das batatas fritas que tinha comido algumas horas atrás, mas ainda mostrava a hora, quase seis. Já tinha me acostumado a sair mais tarde do trabalho, ainda mais ultimamente que Goran vive recebendo visitas, e um era mais estranho que o outro. Mas não era isso que não saía da minha cabeça. Eu mordi os lábios, fechando os olhos por um segundo.

"-AH, HARRY!

Eu gritei, sentindo aquele orgasmo vindo de novo. Ele sorriu, batendo de novo na minha coxa. Assim que me desvencilhei dele, abaixei o vestido. Harry tirou a camisinha e puxou a calça, de novo colando nossos lábios, e eu aproveitei para bater na bunda gostosa dele, enquanto manobrava para não bater na privada.

–Finalmente você se lembrou dessa porcaria, não aguento mais tomar a pílula do dia seguinte. – falei, baixo.

–Fica difícil, quase não tenho mais camisinha. Você é insaciável! – ele aumentou um pouco a voz, mas eu coloquei o dedo na boca dele, o fazendo abaixar o volume. – Banheiro do Subway, isso não é lugar decente pra eu ter você. Prefiro numa cama.

–É, mas eu não. – disse, rindo. – Acho melhor sairmos logo, deve ter gente desconfiando.

–Ninguém viu a gente. E, cá entre nós, o cara do banheiro ao lado está adorando esses seus gemidos. Tá mandando ver na punheta. – deu de ombros eu arregalei o olho.

–Como... você... -eu abri a boca, e Harry não conseguiu segurar uma gargalhada. Aí sim, fiquei totalmente corada."

–Eu aposto que não, isso é ridículo!

Uma voz me despertou, e eu abri os olhos rapidamente. Uma mulher, quase da minha idade, apareceu na porta. Ela tinha os cabelos no ombro, meio bagunçados, e era ruiva. Tipo um laranja avermelhado. Usava uma roupa preta com bota super chique, e tinha o olho muito claro. Ela me olhou na cadeira, com a mão entre as pernas, e ergueu as sobrancelhas.

–Posso ajudar? – falei, me recompondo.

De trás dela, vinham mais duas muralhas. Homens, tão rabugentos quanto a garota. Eles eram mais velhos, cheios de rugas e marcas no rosto. Passaram reto por mim, abrindo a porta. Eu tentei impedi-los, mas assim que puxei o ombro de um, ele me olhou com uma cara tão feia que até me assustei. Os homens e a mulher entraram na sala de Goran, que deu um pulo na cadeira.

–Sr, me desculpe, eu não pude evitar que eles...

–Está tudo bem, Samantha. – me disse, calmo. – Já esperava os senhores. Pode nos dar licença, por favor? – eu assenti, quase deixando a sala. – Ah!

–O que foi? – falei, já colocando a cabeça para dentro, e Goran jogou umas folhas de papel para o cara, que me deu.

–Quando puder, leve essa papelada para o Smith, já sabe onde é. Preciso que se certifique que fique somente nas mãos dele. É muito confidencial.

Eu assenti, fechando a porta que tinha as letras MARK GORAN inscritas. Argh, tinha que levar mais coisas para o cara nojento. Não sei o porquê, mas sinto que ele é um idiota, mas fazer o quê. Só consegui pensar naquela pizza do fim da semana, e isso só ia vir se eu trabalhasse. Eu dei uma olhada nos papéis quando os fui arrumar em minhas mãos, e era algo sobre um carro forte alugado. Estranho, o que isso tinha a ver com Goran, sendo que ele não tem nenhuma relação com banco? Ah, dei de ombros, não era da minha conta mesmo.

Fiz questão de bagunçar um pouco o cabelo e puxar o vestido, que tinha um decote moderado, bem pra cima. Praticamente, feia. Só assim, bati na porta. O cara abriu rápido, e logo colocou aquele sorriso falso na cara de pau.

–Ah, você aqui de novo. – passou o olho, como previa, por todo o meu corpo, depois se aproximou mais de mim. – A que devo a honra da visita de uma garota tão bela?

Fica na tua, filho da mãe. Não curto caras de quarenta anos.

–Vim em nome do Sr. Goran. Só entregar algumas coisas, e preciso que assine-as também. – eu disse, ríspida.

–Tudo bem, tudo bem. – com um gesto com a mão, ele me pediu para que entrasse na sala.

Não tinha muitas alternativas. Assim que coloquei o pé lá dentro, pude perceber que não era por nada que Goran tinha passado de diretor para presidente da Champions. A sala do velho era toda organizada, com os papéis completamente empilhados e a cadeira quase sempre limpinha. Já a do Smith não passava nem perto. Vi coisas no chão, meleca na mesa e até um pedaço de picles embolorado. Arrumei um cantinho limpo rapidamente naquela mesa, e saquei uma caneta para que não ficasse mais do que o extremamente necessário naquele lugar.

–Por favor, apenas assine. – cuspi as palavras, e eu o olhei. Estava no fundo da sala, olhando fixamente pra mim.

–Puckett, não é? – eu fiz cara feia, mas George riu. Com alguns passos, ficou bem próximo de mim. – Adoro esses seus cabelos loiros naturais, e como essa pele tão branca contrasta com esse vestido escuro. É excitante.

–Assine, por favor.

Eu já estava perdendo a paciência. Smith levantou as sobrancelhas e sorriu, quando tocou na minha mão inteira antes de pegar a caneta. Assinou, de tinta fraca, depois mordeu o beição enquanto me secava de novo.

–Gosta do Goran, não?

–Ele é o melhor patrão que eu poderia ter. - fui breve, para não continuar aquela conversa sem pé nem cabeça.

–Você ainda não foi minha secretária. – agora, estava cada vez mais próximo. – Tenho certeza que mudaria de ideia. Na empresa, o que importa é o produto. E, cá entre nós, você ainda não provou da minha qualidade.

–E nem provaria. O produto aí deve estar estragado. – eu falei, puxando os papéis e me virando, mas Smith pegou em meu rosto, deixando-nos muito perto um do outro.

–Não finja que não quer, garota.

–Vamos ser francos, não é? Chega de joguinhos. – falei, colando nossos corpos, e George se surpreendeu. Pude sentir que o negócio enrugado dele já estava pra cima lá dentro das calças. –Sabe que não tem a menor chance comigo.

–Vamos tentar. Aposto que te surpreendo, moça.

–Não, acho que não. – como uma flecha, me descolei do corpo dele, virando as costas. – Aliás, tenta isso de novo que te denuncio como pedófilo e vai arcar com um processo de assédio sexual. Pareço muito educada, mas sei muito bem ser a garota má.

–Está me ameaçando? – a risada dele soou, e quase encostou em mim quando entrei no elevador. Mas sei que Smith ouviu minha última frase.

–Na verdade sim, senhor diretor. Acalma suas bolas, porque comigo que não vai se aliviar.

Eu dei risadas, quando o elevador chegou ao meu andar. É melhor o cara se situar. Eca. Tenho certeza que nunca mais vai encostar em mim de novo, já que tinha aquela cara de ratinho assustado.

Do lado de fora do escritório, pude ouvir a falação. Mas nem me preocupei. Só peguei minhas coisas e voltei ao elevador. Ah, mais um dia de trabalho que terminou. Isso ficava mais chato a cada três minutos.

Assim que desci as escadas, vi Ariana com o usual fone no ouvido, digitando mais algumas coisas no computador.

–Achei que já tinha ido embora. – eu falei, e ela deu um pulo de susto, rindo. – Foi mal, não quis te assustar.

–Ah, só terminando mais algumas coisas aqui. – parou, como se alguém tivesse chegado no ambiente e ela tivesse que falar bem baixinho. – E quem é o galã ali na porta?

Eu olhei automaticamente e reconheci o carro. Harry estava batucando no volante, e sorria um pouco. A felicidade transpareceu em mim.

–Só um cara.

–Um cara? Sei, sei. Ele está aqui há umas duas horas, mas só teve coragem de perguntar por você meia hora atrás. Filho do Goran, não é mesmo?

–É sim, mas nós já estamos atrasados para a reserva no restaurante, até mais, Ari!

–Espera! Espera! Eu quero saber mais! E o gato baixinho de cabelos marrons, já desistiu dele? – ouvi-a gritando, e bati a porta. Mal podia esperar para comer um pratão de lasanha.

Eu dei uma corridinha até chegar no tal carro, o vestido balançou um pouco mas consegui abrir a porta. Harry, lá dentro, abriu o grande sorriso de orelha a orelha.

–Oi, achei que hoje ia demorar mais.

–Está me mal-acostumando a pegar carona todos os dias. – resmunguei, rindo. – Seu pai tinha companhia, por isso vim mais cedo. Pronto?

–Claro. – ele disse, ligando o carro e dando partida. – E como foi seu dia?

–Chato, como sempre. – falei, sem lembrar das partes em que sonhava acordada lembrando dos momentos que nós tínhamos passado durante essa semana. – O-o que fez hoje? Teve um dia bom?

–É, eu até tive sim. Mas não conseguia tirar você do pensamento por um segundo.

Eu engoli a saliva. Então ele também tinha pensado em mim? O que eu não tive coragem de falar ele acabou confessando. Eu ri disso, e parece que ele percebeu. De repente, o carro foi diminuindo a velocidade, e vi que tinham uns outros mais na frente.

–Ahn. – Harry lamentou, batendo no volante e encarando os carros. – Já perdemos o horário.

–Vem por aqui, vamos chegar mais rápido. – eu disse, apontando para a esquerda. Harry, automaticamente, virou para onde eu apontei, e o caminho estava praticamente deserto.

Depois de uns poucos minutos, eu já avistei o estabelecimento em alguns metros, com um parque do outro lado.

–O gerente não vai nos deixar entrar. – ele disse, desatando o cinto.

Eu sorri.

–Talvez ele nem precise. Vamos ficar.

–Quer dizer ficar aqui? No carro? – ele arqueou as sobrancelhas, mas minha cara já demonstrava o que eu queria. – Ah, entendi tudo. – Harry chacoalhou a cabeça, dando risada.

–Qual é, está aqui pra tirar minha timidez ou não? – eu disse, e ele assentiu. – Então! É uma etapa bem complicada. Pra chegar no pico, preciso completar todas as minhas fantasias. Essa é sua função.

–Minha função? – ele soltou uma risada sarcástica, e eu fiz que sim com a cabeça. – Tá, tá. Então qual é a próxima fantasia da lista?

–Sempre tive vontade de transar num carro.

Deixei escapar, enquanto apoiava a cabeça no vidro do carro. Me imaginei ali, com ele, sentindo um orgasmo atrás do outro, e ele me possuindo. Aquilo era meu objetivo de vida. Uma coisa estranha, que eu sentia que precisava fazer.

Foi quando Harry passou, com leveza, a mão em meu braço. Eu quase pulei do carro. Agora, sabia que aquilo estava prestes a acontecer.

–Adoro o efeito que tenho sobre você.

–Engraçadinho. – disse, meio ofegante.

Devagar, ele doi se aproximando de meu rosto, e aos poucos nossos narizes se colaram.

Com a velocidade de um puma eu me manobrei lá dentro do carro, sentando em cima do colo dele, que levou um susto ao me ver tão rápido. Eu mordia o lábio, com os olhos quase fechados, e encostando de leve a língua em seu pescoço, e comecei a sugar, enquanto suas mãos passeavam em minha bunda. Eu gemia sem parar, quase tendo espasmos, mas segurei firme até sentir os três dedos dentro de linha calcinha. Me contorci, gritando alo que nem sabia o que era.

–Eu quero que aquele cara lá longe ouça você gritando meu nome.

–É melhor não me desafiar, sabe que não me seguro. - arfei, enquanto me balançava em seu colo, e fitava os olhos verdes cheios de desejo que me encaravam.

Sua boca pescou a minha, enquanto seus dedos ainda me penetravam loucamente. Com a mão esquerda, conseguiu abaixar o banco do carro, e logo o banco caiu. Harry tratou de subir meu vestido até a cintura, e os dedos foram substituído por seu pau grosso. Urrei, fazendo o movimento de vaivém freneticamente, levando um tapa estalado em minha bunda, o que me fez gritar.

–Shhhhh... Cavalga em mim, loira.

"Loira."

De repente, eu pisquei três vezes, lembrando daquele apelido e dos meus antigos sonhos. Como se eu tivesse ido para uma realidade alternativa, o mundo tremeu, ficando preto de repente.

–Tá tudo bem?

Eu abri os olhos, ficando maravilhada com o que vira.

Ele estava lá, bem na minha frente, tocando meu corpo. Os olhos de chocolate brilhavam por causa do reflexo da lua que batia da janela. O sorriso aumentou no meu rosto. Balancei a cabeça na hora, sem acreditar no que acontecia. Freddie segurou firme em meu rosto, e grudou nossas bocas com urgência e suavidade. Forem poucos minutos no paraíso, e nós nos separamos com ele sorrindo. Sorri também, continuando a me balançar e sentar em seu menor, com os olhos nem um segundo longe dos dele. Freddie gemia fraco, pedindo para eu continuar com o trabalho, e foi nesse momento que eu percebi que todo aquele sufoco tinha valido a pena, que ter relações sexuais com o melhor amigo, mesmo sendo praticamente forçada a isso, foi bom, pois alcancei o meu objetivo. Satisfazer o homem que eu ainda amo.

Fechei os olhos, sentindo o líquido me preencher completamente, e sua expressão aliviada. Ele me amava, ele me amava também. Bem devagar, eu sai de cima de seu corpo, voltando a sentar no banco do passageiro com o vestido no lugar.

–Sempre acaba comigo. - aquela voz grossa soou, e minha cabeça acabou tombando no vidro, anestesiada. - e está linda de preto.

–Fiz tudo para impressionar você. - as palavras saíram rápido de minha boca.

Com o enorme sorriso, virei a cabeça, mas ele desapareceu.

Harry me encarava feliz, no lugar onde Freddie estava antes. A boca caiu, e o desapontamento bateu na porta. Onde estava ele?! Onde estava meu Freddie??

–Conseguiu. - respondeu, com a cara de bobo.

Não podia ter sido só uma alucinação. Freddie estava ali, estava fazendo amor comigo! Estava apaixonado por mim! Mas, não fazia sentido. Ele não poderia estar. Eu estava com o Harry a noite toda. Foi tudo... coisa da minha cabeça.

Sorri falso, sem graça, e voltei a olhar para o lado de fora, enquanto a chuva batia na janela.

Nada tinha sido real.


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Notas finais do capítulo

Yep. Hot Sarry ou hot Seddie? Juro que esse é o último Sarry que vai ter na fic, a Sam já tá caindo na real que tá vivendo uma mentira... :) Vocês ainda são SEDDIE SHIPPERS ou mudaram de lado?!Aliás, e esse Smith aí, hein? Por favor, reviews pra provar que não abandonaram essa pobre autora :(



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