You Belong With Me escrita por FreddieMcCurdy


Capítulo 21
Capítulo 21


Notas iniciais do capítulo

Obrigada mesmo por todos os comentários do capítulo passado, vocês são demais, cara! Sério! (como tô animada com essa fic, peço que leiam minhas outras, principalmente A Sogra..)
Esse capítulo tá meio chatinho, mas vale a pena ler. Presumo que não vão gostar...



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–Quer que eu te acompanhe até lá dentro? - Freddie me perguntou, enquanto.estacionava o carro.

–Nada disso, já te dei muita dor de cabeça hoje. Você deve ter coisa ainda para fazer.

–Que nada, eu te acompanho, sem problema algum.

Pelo jeito, ele não ia desistir mesmo. Assenti, enquanto Freddie tinha suas mãos em minhas costas, e nós entrávamos na pizzaria. Confesso que fiquei com minha auto-estima lá em cima quando ele disse que eu estava bonita. Quer dizer, perfeita. Freddie sempre sabia como me deixar de bom-humor. Claro, sempre foi e sempre será meu melhor amigo, a pessoa que sempre me entende, que sempre quer meu bem.

Harry me enviara umas duzentas mensagens dizendo que já tinha chegado lá, e a cada instante eu ficava mais envergonhada por estar e sempre ser tão atrasada.

Assim que nós passamos pela recepção, corri os olhos pelos poucos casais que estavam jantando de garfo e faca. Grã-finos exibidos. É, Sam Puckett está criando classe, visitando um lugar desses. Mas, pensa bem: comer pizza de garfo e faca? Não tem graça se não comer com a mão mesmo, deixando o queijo entalado na garganta de tão elástico que está!

Devagar, corri os olhos e vi Harry logo na frente, que se levantou de cara feia. Claro, por causa de Freddie.

–Oi, Harry. Desculpe a demora, sinto muito mesmo. Sabe como sou estabanada. – sorri amarelo.

–Tudo bem, eu acabei de chegar. - ele disse, sem me olhar. Encarava Freddie, também em silêncio. - E ele...?

–Eu dei uma carona pra ela, já que você não a buscou, como um cavalheiro. - alfinetou. - Só fiz questão de trazê-la aqui para ver você.

–Saudades de mim, nerdzinho? - Harry disse, devagar.

–Como eu poderia sentir saudades do cara que levou minha Sam pra casa no dia em que ela precisava de mim, não é mesmo? - Freddie tirou a mão de meu ombro, já planejando ir pra cima dele.

–Ela não é a sua Sam. – ele cuspiu as palavras.

–Freddie. - eu disse, colocando as mãos em seu peito. - Pára. Pára com isso.

Ele não me olhou no começo, mas logo encarou meus olhos e fiz com que ele ficasse em silêncio. Sorri, mas ele não retribuiu.

–Obrigada por me trazer aqui. De verdade.

–Qualquer coisa me liga, Sam. - Freddie me abraçou, no mínimo trocando olhares com Harry, mas preferi não pensar muito nisso. - Qualquer coisa mesmo.

–Ela vai estar comigo. Não vai precisar de você.

Ele ergueu as sobrancelhas, saindo de lá estressado. Eu me virei pára Harry, de cara feia.

–Senta aí, vamos pedir alguma.coisa.

Fiz o que ele disse, mas não mudei minha opinião.

–Que foi?

–Não gosto dessa sua richa com Freddie. Esse pé de briga me tira do sério.

–Ah, mas fala sério, esse seu nerdzinho me irrita.

–Ele não é meu nerdzinho.

–Te chamou de "minha Sam". - deu de ombros.

–O Freddie é meu melhor amigo. - falei, abaixando o olhar.

–Ah é? E o que eu sou? - Harry me olhou no fundo dos olhos, não demorei a responder.

–Nossa amizade vem de anos, e...

–Então é isso, preciso ser seu amigo por dez anos pára você me.considerar algo mais.

–Harry!

Eu gritei, e todos do restaurante ficaram em silêncio, olhando para a nossa mesa. Fiquei com vontade de enfiar a cabeça num buraco e nunca mais sair. Quando eles voltaram a conversar, abaixei a cabeça e fitei meu vestido. Tanta produção pra nada.

–Desculpa. - ele disse, pegando em minha mão. - Sinto muito.

Não sabia o que dizer. Estava com tanta raiva que poderia esfaquear a parede sem muita força.

–Você agiu como criança.

–Esse cara me tira do sério, a culpa não é minha.

–"Esse cara" tem nome, e é Freddie Benson. – disse ríspida, mas logo me acalmei.

–Freddie, que seja. Às vezes, me irritou fácil com ele, mas isso não deveria acontecer.

Suspirei.

–Presta atenção, Harry. Você também é muito importante para mim. Não entendo por que vocês dois não se entendem sendo que não há nada de errado em nenhum. - ele.abaixou o olhar, pensativo. - Por favor, me promete que não vai arrumar briga com ele. Vai respeitá-lo como respeita a mim.

–Isso te faria feliz? - perguntou, ainda segurando minha mão. Assenti, movendo a cabeça. - Então sim, eu prometo... Tentar.

Sorri abertamente, e Harry fez o mesmo.

–Aliás, você está linda. Maravilhosa, perfeita. - eu sorri.

–Com licença, senhores, aqui está o pedido. - um cara de avental vermelho e roupa social preta apareceu na nossa mesa, segurando uma forma circular de alumínio. - Sr. Styles, sabor mussarela?

–Sim, aqui mesmo. Pode servi-la.

O tal homem, gato, por sinal, colocou uma fatia bem grossa no meu prato e deu uma piscadinha para mim. Sem classe alguma, a peguei com a mão e dei duas grandes mordidas. Harry soltou uma risadinha, mas logo fez a mesma coisa com a dele.

...

–Você passou um sinal vermelho! - eu gritei, enquanto colocava a cabeça para fora e olhava para trás, rindo sem parar.

–Não devia mesmo ter te dado dois copos do vinho na pizzaria. - disse, sem uma mão no volante.

–Eu sei perfeitamente o que estou falando. Mas, sei lá, tô feliz. - sorri, pegando em seu braço. - Aliás, sou muito resistente em relação a bebidas.

–Percebi aquele dia na festa. Tão resistente que até quis ficar sem roupa no meio daqueles marmanjos. - tá, não teve graça, mas ri sem parar.

–Dessa vez é diferente... Só tô feliz, é tão difícil assim acreditar?

–Quer a verdade? - me olhou, com um sorriso safado no rosto, enquanto eu dava um belo soco em seu braço.

Suspirei, olhando pela janela Seattle estava adorável naquela noite. Dava até vontade de gritar na praça, sobre o quão reluzente eu estava. Parecia que haviam fogos de artifício saindo pelo meu nariz toda vez que eu respirava.

–Sabe de uma coisa? - encarei Harry, que dirigia concentrado. - Você sabe tudo sobre mim. Onde moro, onde trabalho, quem são meus amigos e meus piores hábitos. Mas não sei nada sobre você. Nadinha.

–Sam, já foi na minha casa uma vez, e sabe quem é meu pai, Mark Goran.

–Eu não fui na sua casa, fui carregada até lá. E só sei do seu pai porque ele por acaso é meu chefe. Quero conhecer você, Harry. - o encarei, séria.

Ele suspirou.

–O que quer saber? Minha vida não é interessante.

–Onde estamos? - perguntei calmamente. Sempre fui um desastre em reconhecer os lugares à noite.

–Perto de minha casa, mais dez minutos e chego na sua. Por que?

–Perfeito. Me deixa lá.

–Mas...

–Nem vem. Quase não lembro de como ela é. Vai, me deixa lá.

Foi fim de papo. Ele sorriu, entre os dentes, e deu meia volta. Estávamos perto do shopping principal quando vi que ele tinha virado num condomínio, o condomínio mais chique da região. Coisa de grã-finos, acho que o nome era Residencial La Fiori alguma coisa, com indentificação por placa e voz ao entrar. Fiquei calada, admirando Harry passar pelas casas enormes e lindas. Me apaixonei por uma branca, com partes transparentes, de mais de três andares. Eram mansões maravilhosas, quase deixei uma babinha escorrer. Pude ouvir a risada de Harry, mas nem me importei, continuei a admirar todas as gigantes casas.

Ele colocou o câmbio no número um, estacionando o carro. Fiquei louca para ver qual era a casa dele, mas me silenciei até Harry desligar o rádio, tirar a chave e descer do carro. Aí sim, desci e olhei para frente. Uau.

Era uma coisa totalmente diferente do que tinha imaginado. A casa, tão bonita quanto a outra branca, me deixou de boca aberta. Tinha dois andares, com vidro transparente do lado de fora onde se via a escada, e era de diferentes formas. No último andar, vi algumas rosas em vasinhos, coisa delicada. Quase sorri, admirando.

–Tira uma foto, aqui fora tá frio e eu já tô entrando. - ele sussurrou, no pé de meu ouvido. Eu o olhei, já pensando no que diria em resposta, mas nem valeu a pena. Harry estava usando camisa branca e blazer azul marinho, calça jeans e um sapato preto. Estava lindo. Ele sorriu, ultimamente só isso que tem feito, colocando suas mãos em minhas costas, praticamente me arrastando para dentro.

O hall era ainda mais bonito que o lado de fora. À direita, a cozinha. À frente, uma sala de estar, e à esquerda, a grande escada.

–E então, o que quer fazer? Pediu pra conhecer, eu te trouxe. - colocou as chaves em cima do criado-mudo, se jogando num pufe preto.

–Tô com fome.

–Você comeu seis pedaços e meio de pizza, e no final um mousse de chocolate. - disse, sereno.

–Mas ainda tô com fome. Faz um macarrão com queijo para eu comer.

–Não sei fazer macarrão com queijo.

–Então faz miojo.

–Não sei fazer miojo.

–O que sabe fazer?

–Água. - eu não aguentou, dando risada. Aquela mini competição de quem dava a resposta final estava ridícula. - Sério, tá mesmo com fome?

–Tô, frita bacon pra mim? - com a minha melhor cara de "sou um anjo", fui chegando mais perto dele, até nossos corpos ficarem a três centímetros de distância, e Harry se levantar e andar em direção a cozinha, meu cômodo favorito desde sempre.

E aquilo não era uma cozinha, parecia mais uma sala, com.televisão de tela plana, ar condicionado, forno microondas de última geração, mil armários, bancada com frutas variadas e lava-louças, tudo isso num só conjunto. Senti até pena da minha pia-geladeira, com um armário de panela, outro de tupperware e outro de pratos que eu chamava de cozinha.

–Sério, só vou tentar fazer isso por você. Pra falar a verdade, não sei cozinhar. Juaréz que normalmente faz meu almoço, jantar e café da manhã. -.Harry falou, procurando uma panela naqueles mil armários. Eu tratei de ajudá-lo. - Não quer que eu ligue para um sushi 24 horas e.peça um super combo?

–Quero bacon frito. Vai ter coragem de negar isso pra mim?

–Claro que não, quem disse isso? - eu ri. - Ah, achei.

–Como conseguiu uma casa dessas, me fala? Quer dizer, aqui, no melhor condomínio fechado de.Seattle, senão melhor condomínio do estado inteiro?

–Meu pai. Ser Mark Goran tem lá seus privilégios. - ele rio, sem muito humor, soando mais como uma piada irônica. - Ele me deu de aniversário de dezesseis anos.

–Ah. - falei, lembrando do meu presente de dezesseis anos. Uma camisola e um vale presente na loja Glitter & Gloss. - Vai, me conta da sua vida.

–O que quer saber? Não sei o que contar. Não tem nada de interessante nela. - ele pegou o bacon no ferozes, começando a picá-lo. - Fala, especificamente, o que quer saber?

–Tudo! - comecei a andar pela cozinha. Já estava cansada de.ficar parada, e pela primeira fez o salto não estava doendo. - Quero saber tudo! Se isso fosse um encontro virtual, o que me contaria? Qual sua cor favorita, a roupa que mais e menos gosta, o que faz aos fins de semana, se gosta de praia ou prefere mais uma piscina, se você e seu pai tem programas juntos as vezes, qual o tamanho de seu sapato, suas qualidades, suas manias irritantes, seus maus hábitos... Não sei, só me fala sobre você!

–Tá. Estão espera: primeiro, eu nunca iria num encontro virtual. Odeio praia, curto piscina. Adoro usar um blazer de vez em quando, e minha melhor qualidade é a falta de criatividade, o que me torna épico e interessante - eu ri. - Às vezes, gosto de só ficar o fim de semana inteiro deitado na cama vendo TV, adoro preto e azul escuro, odeio meu pai.

–Como assim "odeia seu pai"?

–A gente não é muito amigo. Nunca foi. Ele não gosta que eu o culpe por ter crescido sem mãe, mas é a verdade. Nunca soube nada dela. Ele nunca contou. Por isso, o odeio. Não foi um pai pra mim. Eu pegava um avião para bem longe, como a Itália, e só voltava depois de um mês ou dois, até ele esquecer esse papo sobre eu ser o herdeiro da empresa. Mas agora não faço isso mais.

–Meu sonho era ir pra Itália quando tinha uns oito anos. Dizem que lá tem o melhor croissant de todos. - falei, sem pensar. Harry riu, colocando o bacon no fogo.

–Prometo que um dia te levo lá. - eu sorri. - Enfim, faço curso de administração, pois sei que um dia vou ter que fazer parte da chatice da Champions, mas meu sonho mesmo era a música. Ser cantor, viajar pelo mundo com uma banda, ter uma legião de fãs gritando pelo meu nome.

–Qual é seu sonho agora? - estava curiosa.

–Constituir uma família. - eu o olhei, surpresa. - Ser pai, ter uma mulher ao meu lado todo dia que acordar. E tomar um café caprichado junto de meus filhos, que me chamariam de papai e seriam dois meninos e uma menininha, a caçula do pai.

Eu quase sorri, imaginado Harry com sua família. Nunca achei que esse era o sonho dele. Sempre pareceu tão... Moleque.

–Minha vida é chata. Sabe aquilo de "dinheiro não compra felicidade"? Se encaixa perfeitamente em mim. Sempre tive milhares de mulheres aos meus pés, todas elas lindas. Era um garoto, começando a descobrir a vida, e ainda sou, mas não me sentia feliz. Aí apareceu você, e me acordou.

Não sabia o que dizer. Ele era pegador, e mesmo assim não estava bem. O que eu tinha de diferente? Era só mais uma, sem nada de especial. Não tinha por que ele me escolher para alegrar a vida dele.

–Tá aqui seu bacon, loira. Deu uma torrada, não sei se ficou bom.

Eu saí pulando até onde Harry estava, pegando um pedaços e levando à boca. Cara, tava muito bom. Ergui o polegar, fazendo-o rir. Por que bacon era a oitava maravilha do mundo mesmo?

–Parece uma criança comendo. - Harry passou o dedo de leve no canto da minha boca, me fazendo estremecer, indo para trás. Ele me olhou com os olhos arregalados. -.Que foi?

–Eu... - engoli em seco. Vão sabia o que dizer. - sou meio tímida. Você sabe.
–Ah, então você é... virgem? - Harry parecia meio envergonhado em falar nesse assunto comigo, já que ele era mais experiente.

–Não, não sou. Acho que tinha uns quinze anos. Tava numa festa, tinha um cara gato e todo musculoso me olhando, tinha bebido demais e uma coisa leva à outra, cê sabe. Mas foi só uma ou duas vezes na mesma noite, só que o cara era meio virado pro outro lado, e nem tive um orgasmo tão bom assim. Sempre fui meio na defensiva, e não deixava ninguém me tocar, aí to nas teias de aranha até agora. Você é a primeira pessoa que tá sabendo disso.

Olhava bem no fundo dos olhos dele, e Harry parecia meio chocado com isso.

–Sério? Quer dizer, só tô meio surpreso, você sempre pareceu tão madura, e tão linda... Não parecia que...

–Eu? Linda? - sorri. Adorava receber elogios, principalmente de Harry, mas linda? Um "bonitinha" se encaixaria melhor comigo.

–É sim. Olha, ainda tá sujo.

Harry passou de novo o dedo no canto de minha boca, mas dessa vez não tremi. Seus olhos brilhavam sem parar, e a boca fazia uma curva suave para cima, quase sorrindo.

Larguei a panela de bacon em cima da pia, me concentrando somente naqueles olhos verdes cor do mar. Estava hipnotizada, quando de repente senti dois lábios quentes em minha boca, e meu corpo sendo apoiado na pia, de costas.

Eu o empurrei com toda a força que tinha, fazendo Harry bater as costas na mesa e corri com passos pesados até o hall. O que ele estava pensando?! Tinha acabado de começar a considerá-lo como um irmão, e ele vem com isso?! Um beijo praticamente a força?

–Sam! Espera! - ele segurou em meu braço dois segundos antes de eu pegar minha bolsa na mesinha. Tirei sua não de mim na hora, mas ele persistiu. -Sam!

–Me solta, caralho! - gritei e ia socar seu estômago, mas Harry me surpreendeu com sua força e me prensou na parede. - Me solta pra eu quebrar seu nariz!

–Sei que esta nervosa, mas você precisa me escutar...

–Nervosa, eu? Que é isso, tô calmíssima! - cuspi as palavras tentando me soltar, mas ele apertou mais ainda meus pulsos. - Você tá me machucando, seu ogro nojento!

–Sou homem, fiz academia por quatro anos e sou muito mais forte que você. Acho melhor parar de se debater e começar a me escutar, garota. Conheço você e sei que se passar por essa porta nunca mais vai olhar na minha cara.

–Não queria nem estar olhando agora.

–Eu agi por impulso. Você sabe, desde o primeiro dia que nos vimos, sobre minha queda por você. Só quis te dar um beijo, e dei. Pelo jeito que me olhou, achei que não ia ficar tão brava assim, e isso ia ser só um beijo, o que realmente foi. E aquele olhar inocente que me deu... Me tirou do sério. Me desculpe, me desculpe mesmo. Você é a única pessoa que nunca teria coragem de magoar.

Eu torci os lábios, mas Harry olhou para baixo, ainda me segurando. Ok, parecia que ele estava falando a verdade, não tinha motivos para ele mentir pra mim.

Harry, rapidamente, soltou meus braços da parede e eu caí de pé no chão.

–Tudo bem, agora que me ouviu, pode sair correndo e nunca mais olhar na minha cara por causa de um simples beijo. – ele sorriu, meio desapontado, esperando a minha reação.

Suspirei, passando as mãos no braço. Poxa, Harry era muito forte mesmo. Ninguém nunca tinha conseguido me segurar antes, nem mesmo oprofessor de jiu-jitsu. Eu o olhei de novo, e não fazia sentido ficar brava por um motivo tão fútil.

–Se você agiu por impulso, eu também agi. Foi mal. - eu disse, e Harry sorriu. - Isso nunca aconteceu, certo?

–Certo, e desculpa aí. Bem, quer continuar a comer seu bacon? Fiz com tanto carinho... - ele fez bico, mas eu peguei minha bolsa em cima da mesa.

–Olha, tá delicioso, mas eu preciso ir embora. Amanhã vou limpar minha casa, e depois dormir o dia inteiro.

–Certo, eu te levo em casa.

–Não, não precisa, eu tenho pernas e dinheiro, vou pegar um táxi. É sério. - falei, logo que vi a cara de bravo que Harry fez. Ele não ia me deixar sair dali tão fácil assim. - E aliás, preciso me sentir como uma mulher independente. Eu posso muito bem ir pra casa sozinha.

–São quase três da manhã, Sam. Por favor, me deixa te levar. - Harry pegou na minha mão, mas eu me esquivei, andando em direção à porta.

–Sério, Harry. Obrigada pelo jantar, eu me diverti bastante. Mas agora preciso ir sozinha. A gente se vê, certo?

–Claro. Até mais.

Eu abri a porta, dando um último sorriso, mas ainda arrependida. Pelo menos, agora, ia pra casa e dormiria o dia inteiro, só dando as caras na segunda pra mais um dia de trabalho com Goran.


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Notas finais do capítulo

Comassim?! Beijo Sarry? QUEM SHIPPA? EEEEEEEEEU *-*
Calma, ainda sou seddie, foi só um deslize... Me falem o que preferem!
Nos últimos capítulos, a galera tava meio dividida. Seddie, Sarry... Quem tiver mais votos ganha um hot, que tal? Brincadeira.