A Filha De Hades escrita por Morpheus


Capítulo 28
Uma assassina se revela


Notas iniciais do capítulo

Rélou pipoús!
Bem, hoje eu tive aula mas não fui (nossa que novidade!), pois bem, eu ia postar esse capitulo só quarta, porque eu tava muito desanimada pra terminar de escreve-lo. Mas ai, eu vejo que saiu o clipe de "Do or Die" manoooo, eu quase morri! É tãão pft *u* [pra quem não sabe, do or die é uma musica da banda 30 Seconds to Mars, da qual eu sou fã], ai eu acabei me animando.

Sem mais delongas... enjoy :3



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- Arya...? – o rosto de Annbeth atingiu uma coloração até então desconhecida pelo corpo humano – Você não..?

- Você não esqueceu as pedras... – completou Diuly

Abri um sorriso sapeca.

Tirei as pedras dos bolsos.

- Ah... – Annie suspirou aliviada.

- Só queria criar uma tensão – dei de ombros.

- E conseguiu!

Meu braço estava esticado com as pedras em mãos.

- Mas, e ai? Vamos esperar meu braço cair...? Ou, como é que é?

Diuly veio ate mim e pegou as pedras. Entregando-as para Annabeth.

-  E agora...?

Uma tensão se instalou no ar. Diuly encarou a loira a sua frente e sorriu nervosa. E eu? Bem eu não estava entendendo nada. O silencio mortal ali era cortado pela luta sendo travada lá em cima.

- Agora... Diuly – Annabeth fez um gesto para Diuly se deitar na mesa.

- Espera ai! O que a Diuly tem a ver com isso? – perguntei assustada – Achei que ela só fosse fazer as macumbinhas aqui e pronto!

- Olha... Arya... nós não te contamos, porque sabíamos que você não permitiria. Mas, era necessário um sacrifício, como a profecia mesmo disse! Não se pode desligar o elo sem um sacrifício, e Diuly foi destinada a isso. Pela própria Hecate! – explicou Annbeth.

Um baque me atingiu, senti como se tivessem chutado meu estomago, minha boca se contorceu provavelmente em 360°. Eu não sabia se era o sentimento por saber que Diuly morreria por mim, ou se alguém bateu naquele filho da mãe lá em cima.

Cai de joelhos. Annabeth veio me amparar. Por mais que eu quisesse chorar por conta do sacrifício, eu não conseguia. Parecia que eu era bloqueada para ter sentimentos quanto a isso. Eu não conseguira derramar uma gota de lagrima.

Fiquei estática, sem nem ao menos piscar. Não conseguia fazer nada, meu cérebro não respondia.

- Arya... Arya? Levante-se. Você tem de ir até o cálice!
- E-Eu vou ter que matar Diuly? – perguntei tremula.

Annabeth apenas assentiu.

Droga! Eu nunca matei uma pessoa antes, agora eu teria que matar minha melhor amiga? Claro que ela era minha “ex-melhor amiga” mas eu ainda amo ela! Minha vida é uma merda, sempre desconfiei, mas agora eu tinha chegado a conclusão.

Coisas boas acontecem para pessoas boas” minha tia dissera um dia, acho que eu, sinceramente, não sou uma pessoa boa. É, revendo, eu não sou uma pessoa boa. Depende do ponto de vista.

- Arya? Foco! Foco! Olha pra mim!

Com a visão um pouco turva, vi Annabeth na minha frente.

Me levantei cambaleante e andei até o cálice. Diuly ainda estava  deitada na mesa, parecia cansada, confusa e com medo. Bem, não é pra menos, ela estava prestes a morrer.

- Annabeth – chamei – eu não posso fazer isso! Eu não consigo.

- Arya, eu sinto muito. Gosto muito da Diuly, mas ela foi mandada pelos deuses aqui para servir como um sacrifício. Seu que é um jeito bruto de falar, mas ela tem que morrer. Pense em todos que estão lá em cima lutando por você, pense no Nico! Se você não fizer isso, todos morrem! Você precisa conseguir!

“Todos morrem”, pareceu meio que uma ironia do destino.

A filha de Atena se aproximou da mesa. Encaixando as pedras em seus devidos lugares, uma ao sul, uma ao norte e uma no centro.

Ela tirou uma adaga cravejada de pedras roxas da mochila, e a mergulhou no cálice. Deixando-a lá.

- Preste atenção, Arya. Você vai pegar essa adaga quando as pedras começarem a brilhar e depois... bem... você já sabe. Enquanto isso eu recito o encantamento. Depois que as pedras ficarem da coloração vermelha, por conta do sangue, você as coloca no cálice e depois bebe o liquido – arregalei os olhos – não se preocupe. Você não vai beber sangue.

- Nossa. Que bom saber que eu não vou precisar virar uma vampira! Brilhar no sol seria de mais pra minha pessoa...

Andei de vagar até o cálice. Em poucos segundos a pedras da lua começaram a emitir um ruído e uma luz forte. Retirei a adaga molhada com cuidado. Minhas mãos tremiam mais do que tudo, eu não conseguiria, eu não era fria o suficiente.

Andei até Diuly que sorriu gentilmente... ela era louca! E ainda sorri para mim, a pessoa que tem que mata-la! Isso era tão injusto! Ela é uma pessoa tão boa, porque coisas boas não aconteceram a ela?

Olhei profundamente em seus olhos.

- Diuly eu...

- Shh. É pra isso que eu vim. Arya, eu aceitei meu destino, cabe a você aceita-lo também. Desde que eu entrei no acampamento, eu sabia qual era minha missão. Por isso eu tentei afastar você de mim de todas as formas, mesmo relutante, hesitei muitas vezes. Mas é isso que tem que acontecer! Arya, não torne as coisas mais difíceis.

Vacilei. Meus joelhos tremeram, minha cabeça começou a latejar. “Para bem maiores são exigidos sacrifícios. Acostume-se com a morte! Você será para sempre cercada dela!” a voz de Nyx ecoou em minha mente.

- Me deixa em paz! – murmurei.

Diuly fechou os olhos. Era agora ou nunca.

- Eu sinto muito! – falei com os olhos ardendo – Te vejo no mundo inferior! – forcei o melhor sorriso que pude.

Annabeth já entoava os encantamentos.

Levantei a adaga e depois a abaixei cravando diretamente no coração. Só me dei conta do que tinha acabado de fazer, quando o sangue começou a escorrer. Larguei a adaga em um canto. Desabei no chão.

Com os olhos arregalados, fiquei olhando minhas mãos, como se não fossem parte de mim. Sujas de sangue, sangue de Diuly, eu a matei! Mas que merda! O que foi que eu fiz?

- Você fez o que era certo – disse Annie colocando a mão em meu ombro como se tivesse lido meus pensamentos .

A encarei e vi que seu rosto estava vermelho. Provavelmente ela chorara.

Respirei fundo. Recolhi as pedras tentando não olhar para a morta e as coloquei dentro do cálice.

- Quanto tempo? – perguntei.

- Quando eu ler a ultima linha. Pode beber.

- Tudo? – ela assentiu.

Assim que ela leu a ultima linha (em grego) eu peguei o cálice, tirei as pedras que ainda estavam vermelhas. E bebi toda a água cristalina. Achei que tinha muita água lá dentro, mas era apenas uma ilusão de ótica. Não devia ter mais que 600 ML.

Assim que tomei a ultima gota do conteúdo, meu estomago se contorceu. A dor era quase insuportável. Fiz uma careta e comecei a gritar. Parecia que minha barriga estava sendo rasgada de dentro para fora.

Senti um peso enorme abandonar-me. Fiquei um pouco mole, mas me mantive em pé.

- E-E ai? Deu certo?

Annabeth sorriu.

- Sim.

Olhei para a mesa de pedra, e o corpo de Diuly havia desaparecido.

- Onde ela está?

- Depois eu te explico. Temos que ajudar o pessoal.

X

Chegamos na “sala principal” da caverna, o “Mestre” estava sentado em seu trono, ao lado dele, mais abaixo, estava Nico acorrentado. Jey lutava contra Connor. Percy tentava se aproximar do Nico mas sempre era impedido por um mostro que surgia do nada e Travis acabava com uma dracaenae.

- Vejam só, quem chegou para a festa! – exclamou o homem me olhando – Minha querida amiga Arya e a namoradinha do filho do pescador.

Serrei os punhos. Olhei para Nico que mantinha a cabeça abaixada, provavelmente ele estava desacordado.

- Arya... aproxime-se... não tenha medo...

Dei um passo mas Annabeth me impediu.

- Não. Vocês não tem mais um elo. Ele pode te matar!

- E eu posso matar ele! 


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Notas finais do capítulo

Haha, a Arya é besta :P kkkk tipo eu.
Mas entãão? O que acharam? deixem um review e/ou uma recomendação.
Ah, e um Aviso: eu só vou fazer a segunda temporada dessa fic, se eu tiver pelo menos 6 recomendações. Porque... bem, quem é escritor também vai me entender.

That. Até o proximo (que eu não sei quando sai, porque, como já sabem, minhas aulas voltaram ¬¬)

Kisses of Death ♥