Testemunho 6:

Aquela garota, por que pela aquela garota?! Não tinha uma pessoa melhor para eu cair de amores!? Por que eu sempre fui fascinado por pessoas assim?! NÃO!!! Isso tudo é culpa dela, isso sim! Para inicio de história, ela é a culpada por ter rejeitado meu amor! Eu não tive escolha, Tinha que matar Dinnah!

Desdo primeiro dia que eu a vi, chegando na vizinhança, achei aquela pessoa muito linda, aqueles cabelos, pretos, compridos, lindos... Sua pele pálida... Olhos negros, e um corpo muito belo, me apaixonei por aquele ser tão belo, ele tinha que ser meu!

O dia todo observava aquela pessoa, ficava olhando os seus movimentos, me encantava mais a cada segundo! Três vezes na semana, ficava acordado a noite toda observando sua casa, que ficava exatamente do outro lado da rua, uma coisa que observei era que ela saia, todo dia as 2:30 da manha, e voltava quase as 5 horas para a casa. Durante dois dias, resisti a curiosidade, na terceira noite da semana, após ela ter saído, fui investigar a casa dela, de tanto observar, descobri que ela deixava uma copia reserva da chave debaixo de um vazo do lado da entrada da casa, então lá fui eu, peguei a chave, abri a porta, entrei naquela casa. Acendi uma lanterna e comecei a examinar o local. Lindo! Quadros muito bem feitos, cortinas escuras, bichos de pelúcia esquartejados, mobília de cores fortes. Muito linda a casa dela, igualmente como a dona. Fiquei um pouco mais que um hora e meio observando o local, foi quando olhei em meu relógio de pulso que já estava na hora dela voltar, sai apressadamente, fechei a porta, escondi a chave e voltei para casa, fiquei esperando ela voltar, e quando finalmente voltara, fui para meu quarto e cai de sono.

Na semana seguinte, me decidi, irei seguir ela e descobrir aonde ela vai todas as noites. Fui dormir a tarde, para acordar perto da meia noite, me arrumar e esperar minha doce donzela sair de casa. Faltava poucos minutos, estava esperando ansioso. Foi quando ela saiu, deixei ela se afastar uns 50 metros para continuar seguir-la. Ela andou uns 15 minutos até chegar a um cemitério, quando a vi entrar, fiquei mais interessado por Dinnah, quem diria uma pessoa diferente nessa vida! Segui-a de maneira cautelosa, tentando não ser notado, porem chegou em um ponto que não era possível segui-la mais pois estávamos perto de uma casinha com a luz acessa, provavelmente aonde um funcionário do cemitério ficasse durante a noite. Achei melhor voltar, e esperar ela sair de lá. Dinnah ficou um pouco mais de uma hora lá, e quando notei que estava saindo, me escondi perto do portão, deixei novamente ela se afastar uns 50 metros para começar a segui-la. Enfim, depois de mais 15 minutos, chegamos na vizinhança, esperei ela entrar, para daí entrar em casa e dormir um pouco mais.

Matei minha curiosidade nessa noite, mas continuei observando Dinnah. Depois de uma semana, resolvi, era hora de declarar meu amor a ela. Então já estava tudo planejado. Dinnah finalmente seria minha! Então, numa tarde de terça-feira deixei um bilhete em sua casa, o coloquei por debaixo da porta para ela pegar ele. Ali estava escrito:

“Querida Dinnah, amanha, as 3horas me encontre na praça ao leste da nossa vizinha, venha desacompanhada.

                                                       Com amor, Seu admirador secreto”

No dia seguinte, lá estava eu, na praça, faltava 5 minutos para as 3, estava ansioso para o que iria acontecer. Então as 3 em ponto, aparece lá Dinnah, linda em um vestido de boneca vermelho e preto, segurando uma sombrinha também vermelha e preta de rendas. Estava muito bela. Eu já iria falar com ela, mas antes de começar ela falou em um tom calmo, porem sério: “Por que você anda me observando tanto? Por que quando eu sai de madrugada você bisbilhotou minha casa? Por que você me seguiu até o cemitério aquela noite? Responda-me agora!” Fiquei surpreso que pois ela sabia, mas é o de menos, aos poucos comecei a chegar perto dela, e ela ia se afastando, até que deu de encontro a uma arvore grande, eu a olhei nos olhos, peguei na cintura dela com uma das mãos e outra no seu queixo, seu expressão permanecia séria e sem reação, então eu disse “É porque eu me apaixonei por você” daí beijei Dinnah, só que ela rapidamente se soltou e me deu um tapa no rosto falando com uma expressão raivosa “Seu imprudente! Como ousa beijar-me sem minha permissão? Eu não estou apaixonada por você, não correspondo a esse seu sentimento, sinto muito” Falando isso, Dinnah se virou e voltou para casa. Fiquei em estado de choque, não consegui acreditar que fui rejeitado pela pessoa que amava! Dinnah, se você não pode ser minha, não será de ninguém!

No dia seguinte, me preparei para meu plano, irei matar Dinnah, aquela ingrata que rejeitou meu amor! Está decidido, amanha, ela será morta! Passei o dia pensando nisso, então, finalmente esse dia chegou, Para não haver testemunhas, iria matar-la de noite, quando ela saísse. Esperei a madrugada chegar, então finalmente, 2:30, Dinnah saiu, e eu a segui conforme meu plano. Dessa vez ela não foi para o cemitério, passou dele e foi até um pequeno bosque mais isolado que o cemitério. Provavelmente ela iria lá as noites, menos no dia que eu a segui, pois ela deveria já saber que eu estava lá, deve ter ido ao cemitério para me despistar. Esse bosque era um pouco mais longe, demoramos 15 minutos alem do cemitério. Foi exatamente as 3:03 ela parou na frente de uma arvore, eu saquei minha arma e atirei nela. Com apenas um tiro, ela já estava morta. Fui até o cadáver ensangüentado, segurei-lhe o rosto, e a beijei, depois disso, sai correndo dali para não deixar pistas. Sentia-me péssimo por ter feito isso a ela, não conseguia parar de pensar nisso a noite toda!

Na manha seguinte, apareceram policiais na casa de Dinnah, procurando pistas e essas coisas, daí avisou para toda a vizinhança, que caso aparecesse alguma pista, comunicasse para a policia imediatamente.

Um mês se passou, todo dia, toda hora, ficava pensando no que eu fiz a pobre Dinnah, estava ficando louco já! Nos meus sonhos, ela aparecia, me procurando e pedindo para que não a matasse e tudo mais. Não agüentava mais tanta coisa em minha mente!

No dia seguinte, fui até a policia, contei a eles o que eu tinha feito. Claro fui preso e condenado a 15 anos de cadeia, mas só assim, para eu sentir minha alma mais leve.