Momento Infernal escrita por Elizzabeth Haaps
Notas iniciais do capítulo
Essa é a PRIMEIRA prévia de MI, no total de três; a leitura das mesmas é de total importância, pois assim o entendimento da história virá a ser completo. Portanto leiam-nas antes de mergulharem no mundo de Oliver Linth, onde o que você chama de sentimentos, ele com certeza chama de trunfos.
O silencio naquele local era óbvio; cada tic-tac do relógio tinha um intervalo cada vez maior. Olhos imóveis, respiração quase parada, concentração total. Leonor sabia a importância dessa missão e não ousaria falhar. Seu objetivo era ele; aquele que sabe, surpreende, manipula... Mas como caçar alguém que sabe onde você colocará suas armadinhas? Que conhece seu jeito de agir; que sabe quando e onde é o melhor lugar para atacar...
No fundo daquele galpão abandonado ouviu-se um barulho; passos. A vítima estava chegando, ela seria pega de surpresa e depois a vingança estaria feita. Ela se posicionou. Era agora. Em qualquer momento finalmente o pegaria.
BUM!
Ouvindo aquele barulho, sorrira. Sua armadilha tinha funcionado. Ela conseguiu! Pegou-o! Com respiração anormal, batimentos cardíacos acelerados e um tanto quanto distraída, Leonor foi caminhando lentamente – feliz. Agora ele não ousaria rir novamente dela. Nunca mais.
Ela contornou todo o galpão; estava prestes a ver sua obra prima completa. Dona de um design único DX – como Leonor chamava aquela armadilha – era suprida com 24 barras de ferros, distribuídas igualmente em quatro partes; capaz de ativar com a mínima pressão o dispositivo que ativava a armadilha era no formato de uma bola, pequeno, quase invisível. Tão hábil como o seu controle, por assim dizer, a armadinha em geral se posicionava em 2 segundos formando rapidamente o desenho de uma jaula; fazendo assim o seu belo trabalho de prender a vítima.
Quando estava próxima o suficiente para ver quem estava dentro da jaula Leonor em vez de gargalhar se calou. Rapidamente toda aquela felicidade tinha se esvaecido e em seu lugar uma raiva descontrolada surgia. Olhou ela para todos os lados atenta, tentando encontrá-lo. Maldito! Maldito! – pensava Leonor.
— Você achou realmente que me pegaria com isso? — Em um movimento rápido Oliver agarrou Leonor pela cintura e sussurrou em seu ouvido beijando-a em seguida
Aquele era seu modo preferido de agir. A pegava de surpresa e a surpreendia com um beijo ousado, quente, feroz. Suas bocas se encaixavam perfeitamente; línguas dançavam ao som do imaginável, do oculto, do simples contato e formavam uma onda elétrica que corria pelos seus corpos os fazendo aguçar seus sentidos, sentir cada segundo, e aproveitar prazerosamente
— Talvez — Ela disse ríspida. Tinha falhado mais uma vez..
— Esses jogos não cansam você? Já que eu sempre ganho e você sempre perde...
— Tanto faz. — Leonor falou dando de ombros.
— Eu sei como te animar.
— Nem pense...
Antes de Leonor completar a frase Oliver a puxou e a beijou forte, desejoso. Passara a mão pelo cabelo dela puxando-o de leve; deslizou sua mão pelo corpo da mulher de cintura fina e coxas firmes apalpando-a em seguida; mordiscou seus lábios sem qualquer carinho ou cuidado, como um selvagem e a conduziu para qualquer lugar onde teria espaço. Onde seus corpos entrassem em contato mais uma vez; onde ele pudesse ser o seu dono; onde amor e ódio formavam uma linha tênue; onde entrega e desejo se fundiam tão fortemente que gemidos precisavam ser gritados. E com todas aquelas emoções a flor da pele Leonor não podia fazer outra coisa a não ser ceder ao capricho dele.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Gostou? Ficou intrigado com o que vá ocorrer? Então corra para a SEGUNDA prévia e prove um pouco mais do que MI tem a lhe oferecer.