Skys escrita por Bia Stowe
Era manhã de segunda-feira, Belle já acordara pois seu pai fez questão de chegar em casa gritando com todas as forças.
– Beelleeeee – disse o homem com a voz arrastada de tanto beber.
Belle estava no quarto terminando de arrumar as coisas, quando ela o escuta, obviamente ela desce correndo para os vizinhos não escutar a linda voz de seu pai bêbado.
– Já chegou ? Pensei que ia ficar fora por um mês – disse ela o ajudando a sentar no sofá.
– Olha o respeito menina insolente, eu sou seu pai – disse ele apertando a o punho de Belle.
– Me solta, e que tipo de pai sai na sexta feira a noite e chega em casa na segunda-ferira de manhã ? – disse ela com muita raiva.
– Eu não estou pedindo para você ficar, pode ir embora, xó, você não presta pra nada mesmo. – disse ele.
– Eu não presto para nada ? Quem é que coloca comida na mesa ? Quem paga as contas ? Que ainda não deixou que fossemos despejados ? Você só presta para beber, eu ainda não fui embora de casa por pena, eu me viro sozinha desde os meus 7 anos de idade, o seu dinheiro é só para você pagar bebida para você e seus amigos bêbados. – ela disse.
– Eu não vou discutir com você – o velho já estava caindo de sono.
– Ótimo agora vai dormir enquanto a trouxa aqui vai trabalhar, para depois tomar nome de inútil, eu ainda vou sair dessa casa. – ela fala enquanto arruma a mochila para trabalhar.
A moça terminou de arrumar a coisas em casa, pegou a mochila e saiu para trabalhar, ela trabalhava em uma agencia de prestadores de serviços domésticos, e antes de deixar a sua casa olhou para o sofá e viu a imagem de uma homem derrotado pela bebida.
– Ai como eu sinto falta da minha mãe – disse ela parada no ponto de ônibus.
– Chegando no serviço Belle já tem uma casa para ir.
– Ei você, vai pegar o material de limpeza, você vai limpar uma mansão – disse o chefe de Belle.
– E onde é ? – ela pergunta enquanto termina de colocar a mochila no armário.
– É em Storybrooke, não , não guarda a bolsa não, você vai ter que dormir lá, não vamos pagar passagem para você ir e vir todo dia. – o chefe de Belle fala.
– Mas eu não posso dormir no trabalho, eu tenho que ir para casa. – disse ela.
Você escolhe, ou vai para o trabalho e dorme lá ou está demitida – ele fala num tom sarcástico.
Ele falou isso de manhã, Belle ficou na agência o dia todo, quando deu a hora de ir embora, ela vai para casa e vê seu pai com amigos bebendo, alguns já estavam um pouco alterados e já estavam quebrando as coisas em casa.
– Pai, PAI ! – grita Belle.
– Fala – disse ele bêbado.
– Oque está fazendo ? – ela pergunta.
– Estou dando uma pequena festinha – ele fala rindo.
– Já não chega você sair para encontra-los, agora tem que traze-los para cá – ela grita.
O pai de Belle dá um tapa na cara dela e fala.
– Entre você e meus amigos, eu prefiro eles, sua bastarda.
– Olha como fala da minha mãe seu bêbado nojento. – ela fala com tanta raiva que deixa uma lagrima cair do rosto.
Belle sobe as escadas e vai até seu quarto, ela pega algumas roupas e desce.
– Aonde você vai ? – o pai de Belle pergunta.
– Fique ai com os seus amigos, eu estou indo embora.
Ela bate a porta e sai em direção a agência, chegando lá ela entra e vai até o escritório do chefe.
– Belle o que faz aqui ? – ele pergunta.
– Sabe aquele emprego em Storyrooke ?
– Sei.
– Eu aceito ir trabalhar lá, mas com uma condição.
– Qual é ?
– eu não quero que você de o endereço da casa para o meu pai caso ele venha atras de mim.
– Tudo bem, mas vou logo avisando, você vai trabalhar para um homem solitário ou seja ele não gosta de ninguém xeretando suas coisas.
– Tudo bem pode ficar despreocupado com isso, cade o endereço ?
– Está aqui, boa sorte.
– Obrigado eu vou agora mesmo para lá.
– Certo tchau.
– Tchau.
E Belle foi a caminho de Storybrooke, é obvio que não passava ônibus perto das redondezas, então Belle teve que caminhar um pouco até chegar na mansão.
Ela atravessou uma linha que tinha na devisa entre Storybrooke e o resto do mundo, naquele momento Belle sentiu uma coisa entranha, sentiu como se um certo peso tinha saído de suas costas, sentiu como se estive pronta para voar.
Ela procura a mansão e logo acha, bom não era muito difícil de procurar a casa de Gold era enorme, só perdia para a casa da prefeita.
Belle tocou a campainha e esperou, logo a porta se abriu e ela viu um homem com uma bengala, ela se apresentou.
– Boa noite, eu sou da agência de prestadores de serviços domésticos, desculpa por vir a essa hora.
– Não, tudo bem entre, eu sou o Gold.
– Eu sou Belle, prazer em conhece-lo.
– Prazer é todo meu.
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