Os Vingadores: Blackout escrita por Tenebris


Capítulo 24
Redenção


Notas iniciais do capítulo

Salve salve galera :)
Mais uma quarta feira e tem capítulo novo! hahahaha, estou animada, isso porque tenho os melhores e mais legais leitores do mundo ♥ Sério! Cada dia que passa vocês me surpreendem pelos reviews e elogios! Saibam que vocês contribuem (e muito!) para a inspiração de um autor! Isso tudo é pra vocês :D Novamente, gostaria de pedir desculpa pela má formatação... Não sei o que anda acontecendo, mas o nyah não está respeitando os parágrafos que eu coloco no word... Peço um pouquinho de paciência e compreensão até eu conseguir normalizar isso... Sobre a história, outro capítulo que é um dos meus preferidos! Espero que vocês gostem, porque esse capítulo tem aquela SURPRESA que eu havia mencionado... Adiantando: Algo MUITO MUITO MUITO importante vai acontecer com a Anne, e que será decisivo para o resto da história e, quem sabe, uma segunda temporada.



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- Mandou me chamar, irmão? – Perguntou Thor, entrando em uma sala de reunião. Loki o esperava. Estava sentado em uma cadeira de espaldar alto e adornado em bronze. Tinha uma expressão séria e decidida; quase melancólica, mas não como da vez em que fora preso. Estava ainda mais sofrível porque não havia uma vingança ou ódio para alimentá-lo. Thor nunca o vira assim. Parecia sofrer tanto quanto Anne. - Sim. Não tenho muito tempo disponível. Gostaria de sugerir-lhe um meio de salvarmos Anne. Os olhos de Thor se iluminaram diante da possibilidade. - Como? Pensamos em tudo. Nada deu certo. O veneno é letal para todas as formas de vida! – Desesperou-se o deus do trovão. - Na verdade, nem para todas. – Finalizou Loki, com um olhar misterioso.

Fora isso o que o deus da trapaça ficara fazendo nas últimas quatro horas.

Depois de passar uma tarde com Anne no jardim, levara-a para o quarto a fim de que ela dormisse. E, enquanto a observava, tentava achar um meio de curá-la.

Não foi fácil.

A mente do deus ia e vinha, arquitetando mil planos diferentes e sem chegar a lugar nenhum. Porém, assim que pensou em algo concreto, dirigiu-se a Heimdall e mandou chamar Thor. Agora, naquele momento, todos estavam se dirigindo apressadamente para a Sala de Cura. Era uma espécie de empório do tamanho de um quarto, com uma cama central e armários, nos quais havia inúmeras poções mágicas e utensílios de curandeiros asgardianos.

Desse modo, os Vingadores e Fury corriam apressados na direção da sala. Loki vinha em seguida com Julia nos braços, correndo furtivamente. Isso ocorreu porque Thor, quando fora chamar Anne para contar-lhe a novidade, descobriu que ela mal conseguia se manter acordada. O veneno já estava quase possuindo o corpo dela por completo. Anne se mantinha desperta por segundos, e depois apagava. Então, todo o processo de cura deveria ser rápido. Ou ela não teria chance.

Heimdall os aguardava no local. Ele era a chave para a cura dar certo, de acordo com o que Loki tinha em mente.

- Tem certeza de que quer fazer isso, irmão? – Perguntou Thor pela última vez, enquanto Loki colocava Anne na cama central.

- É o único jeito. – Disse Loki, preparando-se.

- Faça, Heimdall. Tem minha permissão. – Liberou Thor.

E, então, uma claridade monumental passou pela sala. Heimdall estendeu sua lança para o alto e uma espécie de energia especial foi canalizada direto da lança para Anne, que estava recebendo toda aquela energia. Depois da claridade momentânea ofuscante, uma sombra. E nada depois disso.

Na verdade, a cura sugerida por Loki fora bem mais complexa do que isso.

Ora, o veneno em Anne tinha origem de Jotunheim. Ora, ele era fatal para todas as outras formas de vida. Menos para os próprios Jotuns, uma vez que eles eram Gigantes de Gelo e imunes ao veneno gelado. Dessa forma, tudo de que Anne precisava era uma dose de poder Jotun. Uma transferência de energia. Ou seja, ela precisava receber energia Jotun para seu corpo se adaptar ao veneno.

Porque, obviamente, o veneno não poderia ser retirado. Já se espalhara. O que podia ser feito era preparar o corpo de Anne para conviver com o veneno sem se prejudicar. Isso poderia ser feito se Anne recebesse uma transferência de poder Jotun. Recebendo esse poder, seu corpo se adaptaria ao veneno e ficaria imune, tal qual um Jotun o era. Ela ficaria salva. Viva.

Quando Loki propôs isso, Thor assustou-se. Afinal, era uma operação bem arriscada e com uma conseqüência terrível. Anne ficaria dependente de poder Jotun para sempre. De alguma forma, de tempos em tempos, ela precisaria repor o poder para manter o veneno inativo. Tudo era muito complicado. Mas, além de tudo isso, como conseguir poder Jotun?

Aí Loki fez o que sabia fazer de melhor: Pensou em si mesmo.

Ele era filho de Gigantes de Gelo. Ele tinha o poder Jotun necessário para salvar a vida de Anne. Porém, transferir energia sua para ela, significaria perder poder. De imediato, Loki não quis pensar demais no assunto. Teve medo de se arrepender da sugestão e não queria isso. Obviamente, ele, ao ceder seu poder a Anne, estaria perdendo poder próprio. Mas não se importou. Sabia, invariavelmente, que essa transferência lhe traria vantagens mais para frente. E, como sempre, ele fazia o que era mais vantajoso para si, desde que convergisse com suas ideologias. Loki decidira. Doaria parte de seu poder para Anne.

Contara se plano a Heimdall. O guardião da Bifrost concordou que não havia nada mais a ser feito e acatou o pedido do deus. Tudo seria feito da seguinte forma: Heimdall extrairia poder de Loki e a lança do Guardião serviria de ponte para Anne. Desse modo, Heimdall, usando sua lança mágica como “ponte”, retiraria o poder de Loki e o transferiria para Anne, curando-a.

E foi exatamente isso que foi feito. O clarão de luz intensa na Sala de Cura era isso... Poder do deus da trapaça indo diretamente para o corpo da mulher que ele gostava, a fim de salvar a vida dela.

Felizmente, tudo parecera dar certo.

Infelizmente, Anne ainda não acordara para isso ser comprovado.

O fato é que, depois da operação de cura, Anne fora levada até o quarto onde estivera antes. Desde que fechara os olhos, ainda antes de entrar na Sala de Cura, não mais os abrira. Porém, durante o procedimento, nada anormal ocorreu. E Loki, após perder grande quantidade de poder, também fora levado a repouso. Estava esgotado, mas não queria dormir. Estava ansioso para saber se o plano falhara ou não.

Enquanto isso, os Vingadores aguardavam, em turnos, um possível despertar de Anne.

- Acha que isso deu certo? – Perguntou Steve, apoiado à parede do quarto de Anne.

- Claro que sim. A garota é forte. Só espero que não fique tão insuportável quanto o Loki. – Disse Tony, caminhando em círculos pelo quarto.

- Ela vai precisar receber transfusões sanguíneas de Loki de tempos em tempos. Não sei se é uma boa ideia. – Comentou Natasha, aproximando-se de Anne.

- Pelo que me contaram, o veneno está inerte, mas pode voltar a ficar ativo. Por isso ela precisa das transfusões de sangue. Mas, pelo menos, está curada. – Defendeu Steve, juntando-se a Natasha.

- Capitão, creio que o senhor não entendeu. – Disse a moça. – Anne está com energia Jotun pura dentro de si. Ela vai desenvolver novas habilidades. Posso estar errada, mas acho que ela não vai voltar exatamente como a Anne que conhecemos.

- E vocês acham que Loki quis bancar o bom samaritano à toa, salvando a mulher que ama e se sacrificando? Honestamente, não. Isso não combina com ele. – Inferiu Stark, participando da conversa. – Também posso estar errado, e quero estar. Mas Loki não doou seus poderes para Anne a troco de nada. Tem algo a mais. Algo a mais que com certeza vai beneficiá-lo nessa história toda. Ou ele não faria o que fez.

Steve olhou alarmado para Natasha e Tony.

- Nesse caso, espero imensamente que vocês dois estejam errados.

Natasha estava deixando o quarto de Anne.

Banner, Barton e Gambit deveriam estar chegando para o próximo turno. Porém, antes de deixar o lugar, ela aproximou-se mais de Anne. Observou o ombro dela e viu que as marcas de veias azuis tinham sumido. De alguma forma, isso deveria ser bom. Talvez o corpo de Anne tivesse se adaptado ao veneno e estabilizado a saúde dela.

Anne já parecia até mesmo melhor. Estava um pouquinho mais corada, e os cabelos pareciam ter ganhado leves reflexos azuis. Ou pelo menos, estavam com um brilho levemente azulado. As olheiras ao redor dos olhos tinham se dissipado. Só faltava verificar a temperatura.

Natasha estendeu, então, sua mão direita no pescoço de Anne, para verificar se ela ainda estava fria ou se estava com uma temperatura mais alta e, portanto, normal.

Ela tocou o pescoço de Anne suavemente, e quase que imediatamente, Anne acordou. Por meio segundo, ou talvez menos, Anne estendeu o braço e segurou a mão de Natasha, impedindo que essa a tocasse. E por menos tempo ainda, os olhos de Anne brilharam fugazes e azuis, com a voracidade de um Gigante de Gelo.

- Natasha? – Perguntou Anne, olhando curiosa a expressão assustada da outra.

Natasha olhava horrorizada para Anne. Ora, ela tocara a garota e pensara ter visto os olhos de Anne brilharem azuis e ferozes, como se Anne fosse atacá-la... Ou melhor, como se o lado Jotun de Anne fosse atacá-la. Porém, rapidamente Natasha recompôs-se. Ela estivera tão preocupada com a cura de Anne que provavelmente tinha visto coisas. Ela estivera pensando naquilo por tanto tempo, que deveria ter imaginado a reação violenta de Anne e os olhos diferentes. Afinal, Anne já parecia normal.

- Natasha? Você está bem? Aconteceu alguma coisa? – Perguntou Anne novamente, sentando-se na cama com agilidade e sem sentir tontura.

Natasha aproximou-se e viu que os olhos de Anne estavam castanhos como sempre.

- Não, nada... É que eu pensei que tinha visto uma coisa... Nada demais... – Respondeu Natasha, caminhando até Anne cautelosamente. – Como se sente?

Anne levantou-se e abraçou a amiga. Natasha hesitou, mas viu que não havia perigo.

- Me sinto bem... Mais do que isso. Sinto-me viva como nunca antes...


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Notas finais do capítulo

O QUE ACHARAM?????????????? PRECISO SABER HAHAAHHAHAHA. VALEU A PENA ESPERAR A SURPRESA? (Desculpem o Capslock, me empolguei hehe)