Operação Heindall escrita por Ryuuzaki Kyouma, Batousai1522


Capítulo 6
Antes da tempestade


Notas iniciais do capítulo

Neste capítulo ocorrerá a preparação para a nova missão de Snake.



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Solid Snake desligou o comunicador. O coronel Campbell pediu para o agente sair da sua aposentadoria de novo. O cabelo de Snake já estava perdendo a cor e algumas poucas rugas apareciam na testa dele. O soldado foi para uma das janelas da base onde estava e acendeu um cigarro. A imensidão branca e pacífica do Alasca envolvia o soldado, mas ainda assim não conseguia que ele esquecesse todos os horrores da guerra.

Mas ainda assim, mesmo por tudo que ele já tinha feito e que ele havia passado, o coronel chamava-o para mais uma missão. Snake bateu com o indicador no cigarro para que a ponta usada caísse, guardou o resto do cigarro num recipiente cilíndrico preto e saiu para se preparar para a missão, pois em algumas horas um avião iria transportá-lo para Genebra, na Suíça.

***

No subsolo de um dos prédios do SERN, Masamune Kongoji discutia com outros investidores da organização sobre os próximos passos em direção à dominação mundial. Kongoji era uma figura proeminente, ele era um gigante de 2 metros e meio, o seu terno cinza não conseguia esconder o corpo atlético e treinado em kenpô e em boxe.

Os líderes da organização e executivos menores estavam sentados à uma grande mesa de vidro. Eles estavam preocupados com alguns fatos, pois o departamento de vigilância havia captado, há algum tempo, uma estranha mensagem de 36 caracteres que havia sido enviada para o passado e que, aparentemente, não fazia muito sentido. Além disso, os informantes do SERN temiam que vários inimigos poderosos e invisíveis estivessem se formando.

Kongoji: Senhores, o SERN precisa tomar providências sobre o aparecimento de inimigos em diversos locais do mundo.

Investidor: Mas nós não podemos conseguir que todos eles morram?

Kongoji fez um olhar frio para o investidor, pois não gostava de falar coisas óbvias.

Kongoji: Seria muito arriscado matar todos esses inimigos, talvez as mortes que aconteceram já tenham chamado atenção demais. Nossos adversários ainda não podem ser subestimados.

Outro investidor se exaltou e falou:

Investidor: Eu estou colocando muito dinheiro nessa organização, mas eu ainda não sei como essas mortes estão acontecendo. Então, alguém pode explicar quem está coordenando esses assassinatos? Como todos esses líderes políticos e empresários opositores estão morrendo “acidentalmente”?

Muitos participantes da reunião concordaram com a validade dessas perguntas. A maioria daqueles executivos só estava interessada nos lucros que um domínio político que o SERN poderia conseguir, mas outros membros estavam realmente interessados em governar o mundo, e Masamune Kongoji era o grande líder, tanto em poder econômico, como em proeminência política. Depois de uma pequena balbúrdia entre os executivos, Kongoji falou com um tom mais enérgico.

Kongoji: Parem de discutir! Estou casado de ouvir as vozes de incompetentes, se vocês não estão de acordo com os atuais termos da organização, então façam o que quiser.

Os investidores começaram a suar frio, não sabiam se tinham mais medo daquela aura divina que emanava de Kongoji, ou do iminente risco de também serem assassinados. A grande verdade é que eles não podiam mais sair da posição que estavam, alguns por gostarem de serem comandados por aquele deus humano, outros pelo medo de serem exterminados.

Kongoji: A partir de agora, o SERN vai atuar de uma maneira diferente, agora que temos mais poder, nós podemos demonstrar nossos interesses políticos, mas de maneira discreta. Nós precisamos primeiro atrair o povo, deixar que ele se deixe dominar pelas nossas ideias aparentemente democráticas e de cunho científico. Nós reduziremos a velocidade com que esmagaremos os nossos inimigos, enquanto nós conquistamos o povo, minamos lentamente a força daqueles que comandam o atual sistema. O nosso comando será espalhado por todo o mundo e, quando menos se esperar, nós consolidaremos o nosso poder em todo o globo.

***

No dia seguinte, em uma das ruas da cidade de Akihabara, Oe Kintaro estava administrando um carrinho de venda de oden. O carrinho era feito quase todo de madeira, o balcão era de madeira e tinha algumas panelas, cheias de comidas, encaixadas no balcão. No armário de baixo do carrinho, havia um botijão de gás, algumas bebidas, pratos, utensílios e ingredientes. Em cada lado do carrinho havia pequenas estantes cheias de ingredientes, condimentos, hashis e pratos descartáveis. As estantes laterais serviam de apoio para o teto do carrinho, que era feito com o estilo japonês. Na parte frontal do teto havia uma faixa em que estava escrito: “oden”.

Durante a noite, muitos clientes foram atraídos pelo cheiro delicioso das comidas de Kintaro, que adorava conversar com os clientes e anotar as experiências de vida deles. Às 9 horas, uma mulher muito bonita, quase um metro e setenta, com o cabelo longo de cor castanha bem clara, ela usava uma saia preta que chegava à metade da coxa, um grande cinto preto que tinha uma fivela xadrez de cores preta e branca, uma blusa branca com lacinhos pretos nas magas e uma gola que subia um pouco pelo pescoço.

Kintaro ficou totalmente derretido enquanto a mulher vinha lentamente até o oden-shop. Ela se sentou na única das quatro cadeiras que estava livre e baixou a cabeça. Kintaro ficou observando, com um olhar pervertido, a garota e, como reflexo natural, começou a anotar todas as informações dele que ele conseguia observar. Ela era realmente muito linda. Seus seios e sua bunda eram voluptuosos, mas seu olhar era perdido, ela tinha um semblante solitário.

Kintaro: Posso saber o que a senhora vai querer?

Ela não falou nada, só pegou seu celular e ficou digitando nas teclas dele. Kintaro estranhou a reação da garota. Depois de alguns segundos, ela parou de digitar e ficou com uma espécie de cara de desespero.

Kintaro: Está tudo bem?

A mulher ficou olhando para baixo com uma cara triste por alguns segundos, até que ela se levantou e saiu. Kintaro pensou:

Kintaro: (Droga, eu não posso deixá-la sair, aquela mulher parecia que estava com problemas, e ela era linda! Provavelmente ela queria comida.).

Kintaro pegou um espetinho com oden e um prato descartável e falou para os clientes que estavam no carrinho.

Kintaro: Por favor, olhem um pouco a loja, a comida de vocês fica por conta da casa.

Cliente: Tudo bem.

Kintaro correu um pouco e alcançou a mulher.

Kintaro: Ei!

Ela virou e fez uma cara de surpresa. Já ele sorriu.

Kintaro: Bem, se você quiser, pode comer esse aqui por conta da casa.

Kintaro ergueu o espeto com oden e o prato para a mulher. Ela enrubesceu e pegou as coisas. Kintaro, ainda sorrindo de maneira simpática, falou:

Kintaro: Ei, se você estiver comer, ou se tiver simplesmente precisando conversar, pode falar comigo, ok?

Ela arregalou um pouco os olhos e depois olhou de lado. Os dois ficaram alguns segundos calados, até que ela falou:

Moeka: Conversar...?

Kintaro: (Ela falou alguma coisa!) Ah, você pareceu tão interessante que eu não resisti em vir conversar com você. A propósito, meu nome é Oe Kintaro.

A mulher continuou com o semblante de surpresa. Ela sacou o celular e tirou uma foto de Kintaro.

Kintaro: O que você está fazendo?

A mulher mostrou a tela do celular para Kintaro, lá estava uma foto do Kintaro com seu sorriso simpático.

Kintaro: (Nossa, as coisas são interessantes no futuro! Ela tirou uma foto com o celular, aprendi uma coisa nova.) Obrigado, mas eu queria saber o seu nome.

Moeka: ...Moeka... Kiryuu Moeka.

Kintaro: Então, você não quer voltar para o oden-shop?

Ela fitou demoradamente o outro, Moeka tentava ler as intenções dele.

Moeka: Ok...

Quando chegaram ao oden-shop, os outros clientes saíram, pois eles só estavam esperando Kintaro voltar. Moeka se sentou em uma das cadeiras e começou a comer silenciosamente os seus enrolados de peixe no espeto. Já Kintaro pegou seu caderno e continuou a anotar as informações sobre aquela linda mulher, que era totalmente diferente de todas as outras que havia conhecido. Kintaro caprichou no desenho dela, estimou perfeitamente as medidas do corpo dela e, quando acabou, percebeu que queria descobrir ainda mais sobre ela.

Kintaro: Então, Moeka, em que você trabalha?

A mulher olhou para os lados, pegou o celular e começou a digitar. Mas então ela pareceu se lembrar de alguma coisa.

Moeka: Qual é o seu número?

Kintaro: Eh... Eu não tenho celular.

A garota arregalou os olhos. Já Kintaro sorriu e pôs a mão direita atrás da cabeça, pois ficou constrangido com a reação da garota.

Moeka: Sem... Celular?

Kintaro: Mas nós estamos cara a cara, vamos só conversar.

Moeka olhou para ele com uma cara que misturava tristeza e desespero. Kintaro, preocupado, segurou uma das mãos dela.

Kintaro: Está tudo legal?

Moeka enrubesceu e olhou para Kintaro.

Moeka: Sim... Eu trabalho numa loja de televisões...

Kintaro soltou a mão dela e começou a organizar as coisas do oden-shop.

Kintaro: Ah, você deve aprender muitas coisas. Você já terminou?

Moeka: Sim...

Kintaro: A sua casa fica muito longe?

Moeka: Não...

Kintaro: Eu estava pensando em fechar a loja para te acompanhar até em casa, ou para o lugar que você esteja indo.

Moeka: Por quê?

Kintaro, excitado por estar falando com ela, corou um pouco e sorriu.

Kintaro: Por que eu gostei de falar com você.

Moeka olhou de lado.

Moeka: Você não está falando sério...

Kintaro: O que eu preciso fazer para te provar?

Moeka se levantou e saiu caminhando.

Kintaro: Ei, espera aí!

Ela parou e se virou um pouco.

Moeka: Vem...

Kintaro quase explodiu de felicidade.

Kintaro: Um segundo!

Kintaro terminou rapidamente de arrumar o carrinho e saiu com a outra.

Kintaro: Você está indo para casa?

Moeka: Sim...

No meio do caminho, Moeka recebeu uma mensagem no celular. Ela olhou para a tela e parou de caminhar. Kintaro ficou curioso.

Kintaro: O que foi? Moeka.

Ela ficou parada por alguns segundos, até que falou:

Moeka: Mudança de planos, eu tenho que ir a outro lugar... Sozinha...

Kintaro: Então tudo bem, agente se encontra depois.

Moeka de um passo na direção de Kintaro, o olhar dela era hesitante.

Moeka: Ok...

Ela foi caminhando sozinha em uma direção diferente, enquanto Kintaro voltava para o centro de operações. No caminho, Moeka olhou de novo a foto que tirou de Kintaro.

***

De volta à cobertura alugada por L. Já haviam se passado alguns dias desde que Okabe e Kurisu haviam iniciado suas experiências visando buscar seus aliados no passado. Neste momento L e Daru estavam em seus computadores discutindo sobre diversas teorias de viagem no tempo. Kyoko havia saído para mudar o visual para que pudesse tentar se infiltrar no SERN. Kurisu e Okabe conversavam sozinhos em uma sala separada.

Kurisu: Okabe será que o SERN captou a mensagem enviada pelo Near?- perguntou com certo tom de preocupação.

Okabe: Talvez sim, mas porque você me pergunta isso?

Kurisu: Se eles tiverem obtido a mensagem talvez eles contratem a Moeka novamente!-falou com ar temeroso.

Okabe: Você levantou um ponto interessante, minha assistente. Mas aquela mensagem só faz sentido para pessoas tão loucas quanto o Mr. Olheiras profundas e o Mr. Cabelos brancos.

Kurisu: Realmente, esse tal de L é muito estranho. Por isso têm poucos amigos. É exatamente o oposto de Kintaro quando comparados em relação à sociabilidade.

Okabe: Por acaso acha que não podemos confiar neles? – Questionou com a mão no queixo franzindo uma sobrancelha.

Kurisu: O Okabe do futuro disse que eles iam salvar o mundo. Porém agora que os resgatamos, nós vamos ficar só observando?

Okabe se levantou enquanto escutava a cientista ruiva falando, e foi pegar seu refrigerante favorito. Pegou 2 copos, voltou para a sala e colocou o refrigerante na mesa.

Okabe: Não! Eu Hououin Kyouma não vou ficar parado! Eu vou usar esse meu jaleco para demonstrar minha incrível Inteligência. Eu sou o grande cientista louco fundador do laboratório gadgets do futuro. Se eu ficar parado, terei que ver meus amigos morrerem novamente. Se isso ocorrer... Eu voltarei quantas vezes for preciso ao passado. – Discursou movendo seus braços rapidamente enquanto fazia poses com seu ânimo exaltado. Porém falou sua última frase se aproximando de sua assistente e parou de frente para ela e bem próximo.

Kurisu enrubesceu-se com esta encenação. E falou quase sussurrando quando Okabe chegou mais perto.

Kurisu: Sabe... A coisa mais bonita que eu sinto em você é a sua vontade de proteger seus amigos... E me proteger.

Okabe olhou nos olhos de Kurisu. Aqueles segundos pareceram horas. Era como se um entrasse na alma do outro.

Okabe: É porque eu te amo...

A garota corou muito.

Kurisu: Fecha os olhos.

Okabe: Não, dessa vez, você fecha os olhos.

Kurisu fechou os olhos ao mesmo tempo em que exibiu um leve sorriso, Okabe começou beijando o pescoço dela e foi subindo lentamente, fazendo um caminho de beijos até a boca, na hora de beijar os lábios, ele parou um pouco para fazer suspense, então ela segurou suavemente o queixo dele e beijou intensamente Okabe. Eles estavam muito distraídos para perceberam que a porta estava entre aberta e duas pessoas os estavam espionando.

Daru: Muitos pensamentos estão emergindo em minha mente... - Disse o super hacker, ao mesmo tempo em que fazia uma cara pervertida.

L: Não acredito que paramos a discussão por causa disso... – Falou o detetive voltando ao seu acento encurvado e com as mãos nos bolsos. (Eu estava certo! Sabia que tinha alguma coisa rolando entre eles. Realmente é bom ver um casal normal, a Misa e Raito eram um tipo esquisito de casal.)

L imaginou como o coronel deveria estar prosseguindo com sua operação e que tipo de informações ele lhe passaria.

L: (Obviamente ele não me dirá tudo que irá conseguir... Todavia não iria lhe oferecer todos os detalhes do Death Note. Já tem 6 dias que eu escrevi meu nome naquela folha de papel. Porém após minha conversa com Daru-san acredito que talvez haja uma chance de eu ficar vivo após os 23 dias...)

***

Depois de algumas horas, um avião aterrissou na base militar do grupo Philanthropy no Alasca, Solid Snake entrou no avião que ia servir de base de operações enquanto ele invadia o SERN. Lá dentro, Snake encontrou um velho amigo, Otacon.

Otacon: Hey, Snake.

O cientista americano ergueu o braço para um aperto de mão. Snake apertou a mão do outro.

Snake: Como andam as coisas?

Otacon: Estão boas... Na medida do possível.

Snake: Como está a Sunny?

Otacon: Está bem.

Eles entraram no avião e foram para a sala de computadores, enquanto isso, o piloto já preparava o avião para decolar.

Otacon primeiro fez uma explicação mais detalhada da missão para Snake. O cientista abriu algumas janelas nos enormes monitores que dispunha e começou a dar as instruções.

Otacon: O prédio que você vai invadir é o que fica no centro do SERN.

Otacon focou no local do grande prédio.

Otacon: Você vai aterrissar de paraquedas no teto, próximo ao heliporto. O coronel já arranjou uma queda de energia nas duas usinas que alimentam o SERN de aproximadamente 10 minutos, para que você não fique exposto a alarmes enquanto está caindo, nesse exato período de tempo, o maior acelerador de partículas, o LHC, deve estar sendo usado, então ele consumirá toda a energia dos geradores, o que vai desativar os alarmes.

Snake: Por que esse prédio foi escolhido, enquanto existem muitos outros nesse imenso terreno?

Otacon: Esse prédio foi terminado há pouco tempo e recebeu uma enorme quantidade de hardware de computadores. Essas movimentações são muito suspeitas no ponto de vista dos estrategistas do governo.

Snake: Ele não deve ter sido fiscalizado ainda, não é?

Otacon: Exatamente! Além disso, os dirigentes do SERN estão adiando cada vez mais as visitas.

Snake: Muito suspeito.

Otacon: Depois de invadir o prédio, você deve descobrir onde está o servidor da rede e deve conectá-lo a um dispositivo que preparei. Eu irei tentar invadir o computador com um modelo de vírus e tentarei extrair a maior quantidade informações que eu conseguir. Essa é a parte mais delicada da missão, pois esse processo pode demorar um bom tempo, e você terá que esperar esse tempo.

Snake: E depois, como eu saio de lá?

Otacon: Dois planos de fuga foram criados, se você conseguir alcançar um local seguro no solo, ou voltar para o teto e usar o sistema de balão “Fulton”, um avião vai resgatá-lo.

Snake: Ok.

Otacon: O outro plano deve ser executado se você, por algum motivo, não tiver mais acesso ao balão. Você deve fugir do SERN até uma distância segura da base e, quando chegar em um ponto seguro, um helicóptero vai tirá-lo de lá.

Snake: Entendido.

Depois de apresentar mais algumas informações para Snake, Otacon levou o outro para a sala do arsenal.

Otacon: Snake, eu preparei alguns acessórios para a missão.

Otacon se aproximou da mesa e pegou uma espécie de máscara negra e um bracelete.

Otacon: Vamos começar com o que eu acho mais legal, eu chamei esse acessório de “máscara de conexão”. Com esse acessório, você pode acessar qualquer rede sem fio, visualizar as informações das máquinas da rede e, caso a máquina não esteja em uma rede sem fio, você pode utilizar outras interfaces com os cabos que estão no bracelete. Além disso, a máscara também fornece visão térmica, visão noturna e transmissão em tempo real do seu campo visual para mim.

Snake vestiu a máscara, que só cobria a metade esquerda do rosto e aderia à pele, e colocou o bracelete que cobria quase todo o seu antebraço esquerdo.

Snake: Por que tanta preocupação com computadores?

Otacon: O SERN é imenso, mas você só vai invadir um prédio. Eu já te expliquei que os satélites captaram uma grande quantidade de hardware eletrônico chegando nesse prédio. Então acredito que as informações importantes devem estar armazenadas e resguardas nos computadores, além disso, também acho que boa parte do controle do prédio deve ser feito por computadores, ou seja, nos teremos uma vantagem se pudermos invadir essas máquinas rapidamente.

Snake: Interessante... Mas como a máscara penetra pelo firewall da rede?

Otacon: Ela já possui um conjunto de protocolos e programas que quebram a segurança, mas caso apareça algum firewall mais complexo, eu posso tentar quebrar a segurança através da máscara.

Snake: Ok, eu vou testar.

Snake apertou o botão de ligar. Então algumas informações começaram a aparecer no display que cobria o olho esquerdo, como a conexão sem fio que existia no avião. Otacon demorou alguns minutos ensinando Snake como usar aquele dispositivo, o soldado pegou rapidamente todas as instruções.

Otacon também mostrou outros acessórios, como a pistola tranquilizante silenciada Mk.2 Ruger, uma pistola de 45 milímetros, também silenciada e uma faca que poderia ficar eletrificada. A roupa que Snake ia usar na missão era cinza, aderia ao corpo dele e era revestida por um material que evitava que o corpo do usuário ficasse vulnerável a temperaturas muito altas ou baixas. O soldado também contava com um comunicador codificado de longa distância e pacotes de ração compactada.

Algumas horas depois, quando o avião estava a poucos minutos do SERN, Snake vestiu seu equipamento e colocou a clássica bandana cinza na testa. Ele colocou o paraquedas e sentiu a forte torrente de ar quando a traseira do avião abriu. Snake pôde ver os prédios do SERN iluminando a penumbra da noite.

Otacon: Snake, são quase 10 horas, é bom que você termine a missão antes que amanheça. Espere o avião chegar ao ponto e a energia de lá cair, nós vamos voar em círculos até que os agentes que estão cuidando da energia tenham certeza que o maior acelerador de partículas esteja sendo usado...

A ansiedade não dominou o veterano, que só esperou o sinal de Otacon, que na hora certa, gritou:

Otacon: Vai!

Snake saltou e viu os pequenos pontos luminosos do SERN se apagando.


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Notas finais do capítulo

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