Em segundos, todo o mundo de Jacob se resumia a dentes, línguas e lábios se chocando  quase em fúria, e o gosto e o cheiro e o calor do corpo dela junto ao dele, até que se expandiu e abrangia também uma língua quente e macia e úmida deslizando por seu pescoço. Ela mordiscou a curva de seu queixo e deixou as mãos percorrerem o caminho através de seu cabelo, puxando levemente, enquanto a língua traçava um caminho até a porção de seu peito descoberta pelo botão aberto da camisa.  Em meio ao prazer do toque e a bagunça em que estavam seus sentidos, uma pequena e incômoda idéia começou a se formar dentro dele. Ele tentou ignorá-la, enterrar esse pensamento sob a sensação deliciosa da língua que agora avançava pelo peito dele (como diabos ela abrira sua camisa tão rápido?) e que se fazia acompanhar de dentes que mordiscavam seu mamilo (oh, por favor, não pare), mas era um pensamento insistente.

Ele estava (caramba, como ela faz isso – morder e lamber ao mesmo tempo? E é tão bom... oh, sim, continue) e sim, E EU ESTOU TÃO A GAROTA nessa relação, porra! Sendo dominado e tocado e abandonado sem explicação e –( ahhhhh, essas mãos chegaram aí tão rápido e por favor, continue assim...) ele tinha que fazer alguma coisa.

Ela continuou a brincar e lamber  uma longa e molhada trilha através de seu peito e descendo até seu abdômen, e ele sabia que era a hora, porque se ele não se colocasse no domínio daquela situação naquele momento ele não poderia – puta merda, ela já desfizera-se do botão de sua calça e estava abrindo o zíper...

Então ele interferiu. Gentilmente, a segurou pelos ombros e a ergueu, até que seus olhos se encontraram, sem que ela opusesse nenhuma resistência. Passou o braço em torno de sua cintura e começou a beijá-la novamente, ato contínuo conduzindo-a até a mesa. Ele a ergueu e sentou, afastando suas pernas e pressionando seu corpo contra o dela, suas mãos acariciando o corpo macio e ele segurou firme nos cabelos dela, forçando a virar a cabeça para o lado expondo o pescoço, onde ele começou a depositar beijos e roçar seus dentes na pele alva, deixando pequenas marcas vermelhas que ele esperava, não iam durar – mas se durassem  seria um prazer a mais, ele admitiu para si mesmo. Ele continuou a beijar e arrastar e pressionando sua ereção contra ela, mantendo seus corpos juntos e atrito – até que ela avançou ofegante e ele pode sentir seu corpo ceder contra o dele. Era onde ele queria chegar, e agora começa toda a diversão, pensou.

Jacob afastou o corpo apenas o suficiente para correr a mão sobre a alça do vestido dela, e num movimento brusco ele puxou um dos lados e em seguida o outro, descobrindo os seios cujos mamilos estavam rígidos de excitação. Ele olhou para ela, os lábios inchados e vermelhos  dos beijos e os cabelos espalhados as costas, e continuou a tirar-lhe o vestido,  fazendo com que ela se inclinasse até estar apoiada nos cotovelos atrás das costas. Ele começou a trabalhar inclinado sobre ela, correndo a língua pelo pescoço novamente, até que alcançou o colo e em seguida os seios -  e os pequenos gemidos que ela fez faziam-no louco de desejo. Ele apertou a cintura dela firmemente, enquanto lambia e sugava alternadamente os seios pequeninos e deliciosos, seus quadris fortemente pressionados para ela e movimentando-se através da própria excitação. Quando foi feito de provocá-la, ele tornou a beijar aqueles lábios pelos quais tanto ansiara, beijos sedentos e profundos, espaço apenas para retomar a respiração, enquanto puxava seu corpo mais para a beira da mesa, e em momentos ela estava livre do vestido – e ele tomou uma pequena distância para admirar a beleza da pele leitosa e nua diante de si. Ela ergueu ligeiramente o corpo, e ele voltou a beijá-la com sofreguidão e urgência, sua ereção quase insuportável ainda aprisionada em suas roupas.

Jacob estava à beira de seu prazer, mas forçou-se a esperar. Ele ainda tinha muito a fazer antes de conseguir sua própria satisfação, pensou, enquanto puxava a pequena estrutura de renda dos quadris dela.

 E afinal, ainda haviam alguns sabores que ele gostaria de provar.

                                         *  *  *

Então, não me odeie ainda, a próxima parte vem para cima hoje à noite, eu prometo.

p.s. Obrigada pela paciência, eu ainda estou com problemas desde meu nada romântico encontro com um carro subindo a calçada em dezembro passado -  e minha médica me fez reengessar a mão direita e eu ainda estou tomando um monte de comprimidos  e para completar, fique duas semanas sem internet...

 Urgh, a vida é uma puta, às vezes, não é?

Beijos, me escrevam!