Beast - Enemy escrita por Miss Rogers


Capítulo 11
Capítulo 11 - Glória


Notas iniciais do capítulo

AHHHHHHH MIL PERDÕES! MIL PERDÕES PELA DEMORA!
Nas minhas férias eu fiquei meio distraida com uma coisinha que eu descobri graças a minha amiga Debby.
RP! O/
Gente RP é tipo RPG, só que no twitter. É um jogo de interação entre os personagens e eu criei um pra Abbe *-*
Quem quiser seguir ela, mandar um beijo, mandar ela pra PQP pode tá hahahahahahaah aqui tá o link:
https://twitter.com/abbestich
Não estranhem a Bio dela, porque lá no TT ela é namorada de um Tony Stark '-' BIZARRO NÉ? HAHAHAHAHAHAHAHAHHAHAHAHA


Quero aproveitar e agradecer muuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuito mesmo a Julie Albano pela recomendação linda que ela fez. Sério Ju, tu é uma pessoa super especial pra mim e eu simplesmente te amo muito por todo esse carinho que você tem por mim e a pela paciência em ler as minhas fanfics hahaha ♥ Obrigadão linda filhota.

Sobre o capitulo... Foi o que por enquanto teve menos fala em toda a fanfic. Foi super descritivo e mostrou apenas a Fuga da Abbe, mas lá no final temos um acontecimento que realmente eu não tinha visto até agora.
Espero que gostem e não se cansem hahahaha
Boa Leitura



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Sinto meu corpo ser arremessado para fora daquela sala juntamente com o agente. Uma forte explosão se alastra por aquele lugar e as chamas azuis se espalham de maneira assustadora. Pedaços de metais que revestiam as paredes voaram em diversas direções, causando enormes buracos onde atingiam. As chamas se espalhavam com tanta rapidez que logo atingiria outras partes importantes, como o um dos motores que se encontravam naquele lado. O avião fora comprometido por essa explosão, já que grande parte de sua lataria estava quilômetros abaixo de nós.

O barulho causado havia sido infernal e sabia que minha audição fora completamente danificada. Meu equilíbrio estava péssimo e minha cabeça girava de maneira nauseante me impedindo de levantar daquele chão repleto de escombros. Olho para o meu lado e enxergo com dificuldades, devido à densa nuvem de fumaça, um homem desacordado e provavelmente sem vida pela forte batida que dera com sua cabeça na parede. Seu rosto estava repleto de cortes e fuligem, assim como o meu deveria estar já que ambos fomos atingidos pelos estilhaços do vidro que permitia uma visão para dentro da sala em que eu estava presa.

Por um momento ao ver aquele homem penso na família que ele estava deixando, se houvesse alguma. Sua aparência adulta jovial, com cabelos morenos e um rosto com poucas marcas de expressões mostrava que não tinha mais do que 40 anos de idade. Penso nos filhos e mulher que o estariam esperando em casa e orgulhosos por terem um homem que ajudava na proteção do país. Ou se fosse um homem solteiro, a imagem de uma mãe aos prantos e desesperada, abraçando o corpo inerte do filho que fora morto em um dia que era para ser normal. Esse não era o tipo de coisa mais apropriado para se imaginar em um momento como esse, mas não posso evitar. Balanço a cabeça lentamente para tentar espantar esse tipo de pensamento e continuar com o plano que estava formulado.

Tento levantar, mas caio novamente devido a fraqueza do meu corpo. Reparo em mim mesma e percebo como estou com hematomas no corpo e queimaduras espalhadas, tanto por minha pele quanto roupas. Os pedaços de tecido chamuscado se desprendem facilmente do uniforme e espoem os grandes ferimentos que eu havia adquirido. Levanto os olhos para visualizar a situação e o que vejo é estranhamente familiar. Uma sala em chamas logo em minha frente, um homem estirado ao meu lado e eu sem forças para conseguir fugir do local. A sensação de dejavu não era uma de minhas prediletas. Havia também a semelhança a um campo de guerra que se via em filmes de época. Destroços espalhados, as paredes que ainda restavam em pé estavam totalmente carbonizadas, a fumaça impedindo a visão e o silêncio mortal.

Logo percebo que apenas para mim esse silêncio é possível, pois uma luz vermelha que brilha intensamente me diz que o alerta de incêndio havia sido ligado e uma sirene altíssima deveria estar sendo ouvida por todo o avião. No meu caso, nada se podia ouvir. Respiro fundo e  reúno todas as minhas forças restantes para conseguir me manter em pés antes que alguém chegue ali e me prenda novamente, colocando tudo em vão. O fogo que se espalhava rapidamente para todas as direções também me motivou a me mexer com mais agilidade.

Apoio meus braços na parede e sigo me arrastando pelos corredores vazios. Todos deveriam estar indo em direção ao contraria da minha, pois estariam tentando ajudar a apagar o fogo antes que ele afetasse o restante do avião. Estava torcendo para que não encontrasse alguém nesse estado, pois eu não representaria um oponente à altura. Minha garganta está seca e uma gota de água nesse momento se tornaria uma verdadeira dadiva dos deuses. A alta temperatura que fui exposta segundos antes fizera que minha desidratação aumentasse ainda mais. Não me lembro de quando foi à última vez que comi, bebi ou dormi.

Sinto minha audição voltar aos poucos quando começo a escutar cada vez com mais clareza a sirene de incêndio. Mesmo assim preciso me manter segura na parede para conseguir andar com passos lentos. Os ferimentos e queimaduras ardem de forma incomoda e sinto um profundo corte na perna esquerda ao fazer um movimento brusco para andar mais rapidamente. Solto um gemido fraco de dor e me sento no chão para avaliar o estrago. Rasgo o pedaço de tecido que existe ao redor do corte e me permito ver como ele é profundo e sangrava sem parar. Pressiono com os dedos o corte enquanto penso em uma solução. Retiro minha jaqueta e uso os dentes para arrancar um grande pedaço da peça de roupa para amarrar na perna e fazer um torniquete, evitando uma hemorragia grave.

Volto a ficar de pé e caminho pelos corredores novamente sem saber para onde deveria ir ao certo. Como iria conseguir realmente fugir desse avião? Pular de paraquedas estava totalmente fora de cogitação, já que eu provavelmente desmaiaria durante a queda livre. Continuo me movendo até encontrar um laboratório com portas de vidro onde uma forte luz azul brilhava intensamente. Eu a ignoro, mas quando a olho novamente me deparo com meu antigo colar com um pingente com a letra A e o presente que Loki me dera antes da festa do Stark. Isso era o que eu precisava... Exatamente isso.

Aperto o botão e a porta se abre me permitindo adentrar à sala onde também não havia ninguém. Havia diversos monitores, radares, computadores de tecnologia avançada e uma ampla quantidade de materiais utilizados em um laboratório de pesquisas. Observo alguns detalhes, mas apresso o passo para chegar até a caixinha com o colar. Estico minha mão para pega-lo, porem paro com o movimento no meio do caminho. E se isso for uma armadilha? Talvez a SHIELD devesse imaginar que Loki quisesse isso de volta para que não existam maneiras de como localiza-lo. Não havia maneira de descobrir se eu não tentasse, por isso volto a esticar minha mão e tomo o objeto em meus dedos. Nada acontece.

Viro meu corpo pronta para voltar a andar sem rumo pelos corredores quando olho para um dos radares presentes na sala e percebo outro avião se aproximando de nós. Pelo circulo vermelho que o rondava na tela do radar, percebo que ele não possui permissão para se aproximar. Talvez fosse minha carona...

A porta do laboratório se abre e eu olho assustada na direção dela. Um suspiro aliviado passa por minha boca ao ver que aquela agente Julia Parker era quem me observava atentamente.

-Você não deveria estar aqui... Eu disse dez minutos, não se lembra? – Ela falou irritada e vindo até mim. Julia segurou meu braço com força e me arrastou para fora daquele laboratório. Eu poderia muito bem tentar impedir que ela me levasse daquela maneira, ou me segurasse de maneira tão brusca, mas agora eu sabia que ela era minha única esperança de sair viva desse avião.

Seguimos apressadamente pelo corredor, ou pelo menos na velocidade mais rápida que minhas pernas doloridas me permitiam andar. Eu não fazia ideia para onde Julia estava me levando, apenas deixava que ela me guiasse bruscamente. Seus dedos pressionavam meu pulso fortemente e ela não apresentava dificuldades em fazer com que eu caminhasse de forma rápida.

Chegamos no fim do corredor onde havia uma enorme escotilha que dava diretamente para fora do avião. Julia me soltou e forçou a porta para que ela abrisse e desse para a saída. 

-Segure-se – Ela disse quando uma forte sensação de que meu corpo estava sendo puxado para as nuvens surgiu. Envolvi meu braço na barra de ferro que havia ao lado da porta escancarada. A agente imitou meu movimento, mas ficando ao lado oposto da escotilha. – Seu avião de resgate chegara dentro de alguns segundos.

-Quem realmente é você?- Perguntei com um grito, já que o vento que entrava impedia que eu ouvisse muito bem o que ela dissesse.

-Eu era uma policial italiana quando conheci Nick Fury. Ele me trouxe para a SHIELD dizendo que meu talento com armas era impressionante e que eu seria uma ótima agente. – Ela explicou se atrevendo a olhar para fora do avião, mas logo voltando a sua posição de antes. – Acreditei em suas palavras, mas percebi que queria ser maior do que isso. Foi quando conheci Loki e ele me ofereceu poder e grandiosidade...

Um brilho de cobiça e desejo lampejou nos olhos castanhos de Julia. Sua voz deixava muito claro o quando ela esperava para que seu momento de gloria chegasse. Loki com certeza deve ter prometido a ela diversas coisas que a garota não seria capaz de conseguir se permanecesse aliada apenas a SHIELD.

-Então alguém foi extremamente enganada. - Disse Tony Stark vestido em sua armadura. Virei meu pescoço de maneira brusca para o olhar ali parado em nossa frente. Sem dúvidas ele sabia que isso havia sido meu plano de fuga e agora impediria tudo.

Estava tão distraída em meus pensamentos que não percebi quando Julia sacou sua arma e disparou contra o Homem de Ferro. Ela soltou-se da barra de ferro onde se segurava e avançou contra ele, sem cessar os tiros. Tony apenas se protegia até que a garota se aproximou o suficiente para ele tentar atingir um soco, mas ela se desviou no ultimo instante. Os movimentos da garota eram perfeitos e agora eu podia entender um dos motivos para Loki ter escolhido ela.

Olhei para o lado de fora e percebi que um pequeno avião se aproximava de nós. Julia também se distraiu com a proximidade do meu resgate, o que foi um erro grave. Seu corpo foi jogado para trás, colidindo com a porta da escotilha. Ela se ajeitou e voltou a lutar contra Tony. Tudo transcorreu rapidamente quando um homem de vestes negras entrou no avião em que nós estávamos e colocou suas mãos em minha cintura, como se fosse me levar à força dali.

Tony jogou Julia para o lado e apontou a palma de sua mão para o homem que me agarrara, pronto para atirar. A agente correu até nós dois. pulando em nossa frente e recebendo toda a carga do tiro. Seu corpo foi arremessado contra a parede e ela caiu inerte no chão, sem respirar, mexer-se e com os olhos fixos em um único ponto. Morta. Esse era seu momento de glória.

Levantei minha cabeça para olhar o homem de armadura que estava em minha frente. Pela primeira vez desde que eu deixara a base onde Loki estava me mantendo presa, eu não tentei ser forte ou mostrar que não me importava com nada que estava acontecendo. Deixei que a expressão de pânico e um olhar de desespero tomasse conta de mim, fazendo com que Stark abrisse o capacete de sua armadura e me olhasse com um misto de piedade e confusão.

O homem de vestes negras me puxou e fomos engolidos pelas nuvens até que ambos caímos sobre uma superfície dura e gelada. Agora estávamos dentro do avião de fuga e eu então poderia descansar o suficiente para que conseguisse reunir forças o suficiente para ver Loki novamente. Eu estava ansiosa para despejar toda minha raiva naquele Deus da Trapaça. Faze-lo sentir parte da dor que eu estava sentindo nesse momento por cada segundo que estive presa. 


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Notas finais do capítulo

EAEAEAEAEAEAEA o que acharam?
Mereço aquele lindo review?*-*
O acontecimento que eu me referi foi a morte de um personagem da fanfic. Julia já estava a três capitulo conosco hahahaha.
Beijos gente :*