Sonho E Aventura escrita por Miss Evans


Capítulo 7
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo que será dividido em partes! ^-^



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Capitulo IV

Wagner se levanta, precisou recuperar o folego depois do combate. Olha para o lado, sua lança ainda fincada no peito de seu adversário. Ele relembra, quase sem acreditar, aquele último instante da batalha.
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Phyro avança em voo rasante na direção dele, suas costas contra a grande árvore. Wagner concentra novamente o poder em seu punho, no momento em que o inimigo detêm seu avanço e prepara para lançar as chamas, ele golpeia. Não o adversário, mas o chão a sua frente. Uma explosão acontece e aproveitando a onda de choque, Wagner salta. Impelido pela explosão ele alcança sua arma que estava presa ao tronco da árvore. Era agora, seu derradeiro momento, se falhasse sabia que não poderia mais vencer, então ataca.
Wagner: - Raio Vermelho!
Enquanto apontava sua arma para o inimigo, a ponta da lança parecia quase derreter naquele tom rubro. Chamas brilhavam deixando um rastro de fogo por onde passava. Não poderia errar e assim o fez. Como um raio, Wagner com a lança em riste, caiu sobre o inimigo que ainda não havia se recuperado da explosão. Mesmo a couraça de Phyro não pode conter aquele ataque abrasador, a lança cravou-se em seu peito derrubando-o ao chão. Wagner caiu sobre ele e rolou para o lado perdendo a consciência logo em seguida, havia utilizado todas as suas forças.
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Ele agora vai até o corpo de seu adversário, recupera sua arma e toma para si também o artefato que Phyro carregava pendurado em seu pescoço. Após uma breve olhada, Wagner acredita que seja uma espécie de chave. Caminha então novamente até a fortaleza de árvores que havia observado antes da batalha. Ainda não faz ideia de como se entra naquele lugar. Nota então perto daquilo que parecia uma porta, sob o chão um pequeno círculo de cinzas e carvão, como os restos de uma pequena fogueira. Ele se concentra um instante e uma labareda faz com que aquela pequena área se acenda de novo, mas nada acontece. Talvez seja só o que restou de uma fogueira mesmo, ele pensa. Não tem ideia de como conseguira entrar, teve de derrotar seu adversário antes de obter a resposta e agora fitava a “chave” em suas mãos. Quando percebe, quase sem querer, que o artefato carrega em si certa fuligem. Depois de tanto fogo e fumaça não é surpresa que tenha demorado tanto a notar, então de súbito atira a chave ao fogo. Ela brilha, estalos sonoros ocorrem por toda parte e então os galhos que fechavam a porta começam a se mover. Quando todos eles dão passagem parece apenas haver uma sala vazia, mas está escura demais para se vir o que há lá dentro e sem nenhum aviso uma luz ofusca a visão de Wagner que estava à beira da porta. Quando a luz se vai Wagner também não pode ser encontrado.


Iza já despertara havia algum tempo, estava ainda tentando acreditar em tudo que estava acontecendo, se isso era um sonho, seria o mais real de toda a sua vida, contudo sabia que não era. A dor em seus músculos eram reais, nunca conseguiria imaginar algo como aquilo que havia passado à pouco. Levanta, está na hora de seguir em frente, segura em sua mão esta a chave que recebera de Marino. Embainha a espada no escudo e o prende as costas.
Caminha até a beira do lago e mais uma vez observa aquela paisagem magnifica, mas nota algumas diferenças nela dessa vez. Na montanha agora uma grande quantidade de nuvens começam a se dispersar após o que parece ter sido um grande vendaval e na floresta além do descampado uma coluna de fumaça começa a minguar, como se uma grande fogueira se apagasse. Quando já desviava o olhar percebe um clarão vindo da mesma direção da fumaça, um grande flash que dura apenas um segundo. Antes que qualquer pergunta se formasse em sua mente do alto da montanha um clarão também acontece após o primeiro. Ela não sabe do que se trata, mas decide se apressar.
Evans mergulha num salto. A agua esta fria mas isso não a incomoda. Nada até próximo ao castelo e toma um folego extra antes da descida. Então mergulha, as aguas cristalinas permitem que a luz penetre sem problemas lhe permitindo uma visão clara dos muros. Algumas janelas surgem aqui e ali e por algum encanto as aguas não adentram o lugar. Sem demora chega até um grande portal, portas duplas o fecham detendo a entrada. Iza observa um pouco,, não parece haver qualquer fechadura ou tranca. Olha para a chave meio confusa, mas logo descobre o que tem a fazer. A chave se parece com uma concha espiralada e possui alguns furos laterais. A não ser por seu tamanho lembra bastante uma flauta e assim sendo Iza a sopra. Para sua surpresa, mesmo debaixo d’agua um som límpido sai da chave, é apenas uma nota, mas soa com grande pureza.
Uma turbulência acontece sob as aguas e as portas começam a se mover. Antes que Evans possa pensar no que fará em seguida as portas já estão abertas e de dentro do castelo uma luz a cega. O brilho dura apenas um instante e logo as portas já estão fechadas novamente, a luz se fora junto com a garota.


Rafael despertava, havia desmaiado a caminho da passagem de pedra. A chave está segura em sua mão, não a soltara mesmo quando perdeu os sentidos. Levanta com um pouco de dificuldade, todo seu corpo dói devido as escoriações e pequenos cortes sofridos durante a batalha. Caminha devagar até a porta de pedra. Não há nenhuma fechadura visível, mas nota um desenho estranho. Dois furacões ou algo parecido estão gravados ao lado de um circulo de pedra que esta em alto relevo. Dentro do circulo parece haver uma espécie de tampa dividida ao meio na vertical. Rafael tenta empurra-la e puxa-la mas nada acontece. Aquilo parece ser um pequeno quebra-cabeça ou simplesmente um truque para impedir o acesso a alguma coisa. Ele olha em volta, deve haver alguma maneira de resolver isso. Logo encontra a resposta, não era um grande desafio. Nas laterais da grande porta haviam dois orifícios na rocha, um de cada lado. Pareciam estar ligados a uma espécie de tubulação que convergia para o centro da porta. O desenho explicava o que precisava ser feito. Concentrou sua aura um momento, abriu os braços e lançou uma rajada de ar na direção de cada entrada. O vento seguiu seu caminho até as tampas que se abriram, revelando assim a fechadura.
Ele pega agora a chave e se aproxima, quando estava para colocar a chave na fenda algo o distrai. Olha pra atrás e percebe no meio da floresta uma luz brilhante. Enquanto via a luz desaparecer não percebeu que empurrava a chave no seu lugar. Voltou a si quando as portas de pedra se abriram com estrondo a sua frente. Antes que pudesse pensar qualquer coisa a luz também o envolvia deixando o patamar de pedra novamente vazio.


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