Get Yourself A Bad Boy [Short Fic] escrita por Andy


Capítulo 7
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

Oi gente! Como vcs estão? Espero que bem.
Bom, eu quase não posto hoje. Sério, vcs precisam saber como comentar é importante para o autor. Várias pessoas favoritaram, vários leitores e só dois comentários no capítulo passado? de verdade fiquei muito triste, mas e tive um domingo feliz e resolvi postar, porém gostaria que vcs comentassem, isso me ajuda muito.
Boa leitura!



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Véspera da Festa


– Hey, Bella! Chegaram mais arranjos de flores! – Alice gritou.

Ah, graças a Deus! Do jeito que ando azarada, era capaz de a floricultura ter esquecido do meu pedido.

– Não se preocupe, Bellinha, vai dar tudo certo. – Ela acrescentou, sorrindo.

– Será, Alice?

– Claro que vai! Afinal, você tem dado um duro danado, todos nós temos... Até mesmo o babaca do Edward.

Eu ri.

Fui até a porta da minha sala e dei sinal para que Rosalie atendesse os rapazes da entrega.

– Tem razão, ele realmente tem se esforçado para que tudo fique perfeito – respondi, estranhando cada palavra que saiu da minha boca – Eu nunca poderia imaginar uma coisa dessas, sabe? Edward Cullen "colocando a mão na massa" ao invés de ficar apenas dando ordens, como eu imaginei que ele faria.

– Nem me fale. – Alice respondeu, parando de remexer nos papéis em sua mesa – Você não acha muito estranho o modo como ele vem se comportando algumas semanas? Quero dizer, ele está muito diferente, nem me chama mais de apelidos como tampinha, banana nanica... Sem falar que ele está educado! Eu nunca havia visto aquela peste pedir "por favor" ou "obrigado"... E também tem te tratado excessivamente bem, Bellinha, você não reparou?

Eu congelei. Então alguém mais tinha percebido isso?

– É, eu percebi também, mas eu...

Batidas na porta me fizeram parar de falar.

– Posso entrar? – Emmett colocou o rosto pra dentro da sala – Preciso falar com você um minuto, Bella.

– Hum... claro – respondi, um pouco confusa – Alice, pode verificar como anda a decoração, por favor? Você é meus olhos nesse sentido – sorri

– Sim, com prazer. Com licença.

Assim que ela saiu, apontei uma cadeira para ele. Ele sentou-se à minha frente.

– Então...?

– Eu vim te parabenizar por tudo.

Franzi as sobrancelhas.

– Eu não entendi.

– Ora, Bella! – ele revirou os olhos, como se fosse óbvio – Desde que teve a idéia da festa, você chega todos os dias às 7h, e eu já vi você saindo daqui às 22h. Você realmente tem se esforçado muito.

Eu corei. Ele tinha razão, eu estava dando meu máximo – sério, eu merecia um aumento por isso –, mas ficava tímida ao receber elogios.

Que nada. Pra começar, a idéia não foi só minha, e todos têm se esforçado muito para que o evento fique perfeito. Não é mérito apenas meu.

Ele me olhou inumanamente sexy, e eu, como a anta que sou, quase babei. Literalmente.

– Não se trata de mérito – ele disse calmamente, segurando minha mão que estava sobre a mesa.

Se acalma coração, bate mais devagar! É apenas o Emmett fazendo carinho na minha mão, é apenas o cara por quem eu sou apaixonada sei lá eu quanto tempo que está me olhando intensamente. Só isso. Mais nada. Ah, meu Deus, se mata, Bella!

Você é especial, e sabe disso – ele continuou, o olhar mais penetrante possível.

Eu ri, nervosa.

Ah, todos somos – falei, pra disfarçar a cara de idiota apaixonada – Cada um é único no universo...

O quê?? Meu Deus, eu preciso parar de ler esses livros de auto-ajuda. Alguém me manda calar a boca, por favor! Obrigada.

Ele riu também, provavelmente da anta aqui.

– Você entendeu o que quero dizer.

Ô, se entendi! Mas se for pra continuar me olhando desse jeito, pegue a maleta de primeiros socorros na gaveta, porque eu vou precisar!

Eu não entendi – disse a anja, inocente e casta – Dá pra ser mais claro?

Se liga, zé! Ele ta dizendo que quer que ela caia na dele, pra ele dar um créu nela!

Ah não, esses dois de novo não!

Emmett continuava me olhando... Espera. Eu tinha que responder alguma coisa?

– Entendi? – respondi, corando – Acho que estou muito cansada, na verdade, e...

– Bella, acho que estamos todos muito cansados e estressados a essa altura do campenato – ele sorriu. Ai, socorro! – Que tal sairmos depois do expediente? Pode ser... sei lá, apenas para tomar alguma coisa e jogar conversa fora. O que você acha?

Aceita, Bella! Aceita! – o diabo gritava. Quando é que esses dois parariam de me infernizar?

Não aceita não, Bellinha, afinal você tem andado muito confusa e...

Cara, como mulher é burra!

Ahh, seu infernudo, você me paga!

PUFF!

É, parece que agora eles se matam de vez.

– Me parece... bem interessante, o seu convite – falei, incerta.

– Ótimo! – ele sorriu – Às 18h, então?

– Ok...

Solo più tardi, la mia Bella...

E depositou um beijo cálido em minha bochecha esquerda.

Eu corei, aturdida. Desde quando ele fala italiano?


Tudo bem, eu confesso! Estou muito, muito confusa em relação ao Emm. Afinal, desde o dia do jantar de degustação, ele não demostra mais tanto interesse por mim. Isso esta me deixando maluca!

Já o Edward... Bem, ele tem sido muito cavalheiro...

Mas que porra é essa? Não, não, não e não! O Edward é um mala! Ele é um idiota e eu o odeio!

Meu Deus, o que estou fazendo? Eu estou comparando os dois! Ah, não!

E eu estou brigando comigo mesma! Droga, estou ficando louca! Alguém chame um psiquiatra!!

Eu definitivamente necessito de férias. E de café!


***


AAAAAAHHHHHHHHHHHHH!!! ALICEEEEEEEEEEEE!!!!

– Bella, Bella, o que aconteceu? – ela entrou pela porta, arfando.

– O... balão... coração... PQP!

– O que? Espera aí, Bella. Calma. Respira. 1, 2, 3, solta.

Fiz o que ela mandou, escorando-me na mesa ao lado.

– Me fala agora, o que aconteceu?

– O entregador da loja de balões de coração... Ele passou mal! E eles não tem mais ninguém para entregar. E eu não tenho ninguém aqui para buscar! Alice, o que eu faço? – choraminguei.

– Calma, Bella, nós vamos dar um jeito. Por que você mesma não busca?

– Não dá... O meu carro está a semana toda na oficina, e... – uma luz se acendeu na minha cabeça – Alice, vamos com o seu!

– Hum... – ela franziu as sobrancelhas – Na verdade, Bella, eu emprestei o meu carro para o Jasper.

– Eu não acredito que você ainda está saindo com aquele hippie metido a rockstar.

Ah, Bella, qual é! – ela revirou os olhos – Ele é legal.

Eu balancei a cabeça, ignorando o assunto. Não era isso que me preocupava.

– Ai, meu Deus, o que vamos fazer?

Vamos ver... E o Emm? Ele poderia buscar.

– Ele está em uma reunião muito importante, não posso tira-lo de lá.

Ela colocou a mão no queixo, me encarando.

– E...

– E...?

Ela continuou me olhando, mas parou de falar.

Fale, Alice! – pressionei.

– E o Edward, Bella? – ela falou devagar, como se estivesse com medo que eu batesse nela.

E, por mais incrível que pareça, eu considerei a idéia.

– Hum... O Edward... É, ele poderia, eu acho – olhei pra cima, ela ainda estava parada me olhando – Vai, Alice, corre! Liga no ramal dele!

– Ai, Bella, calma – ela reclamou, pegando o telefone na minha mesa.

– Desculpe, Lice – me joguei na cadeira ao meu lado – É que eu estou uma pilha, nada pode dar errado!

– Eu sei, relaxa. Ah, Tanya? – ela falou no telefone – O Sr. Cullen se encontra? – silêncio – Ah, tudo bem então. Obrigada.

– E então? Ela vai? – perguntei quando Alice desligou.

– Na verdade, a secretária disse que ele está ajudando no salão de festas, e depois viria direto pra cá checar os comes e bebes.

– Ok – respondi – Então você vai na cozinha, e eu vou no salão, pode ser?

– Ok!



15 minutos depois


Onde é que essa criatura se enfiou, Alice?

Resmunguei, enquanto entrava em minha sala e me jogava em meu sofá, fechando os olhos e tentando, inutilmente, fazer com que a dor de cabeça cessasse.

– Sei lá, vamos tentar ligar na sala dele de novo...

Sua voz foi morrendo, e ela ficou muda por um tempo. Não abri os olhos para ver o que acontecera.

Hmm... Bella? – ela me chamou.

– Sim...?

– Você, por acaso, esqueceu algum arranjo de flores em cima da sua mesa?

– Não – eu disse, abrindo os olhos.

– Então, o que é isso?

– Isso o que, Alice? – perguntei, olhando em sua direção.

Havia um enorme buquê de flores sobre minha mesa. Rosas maravilhosas enfeitavam a cesta em forma de coração.

Que estranho – murmurei, me aproximando – Isso não estava aí quando saímos

– Não mesmo... Mas são lindas! E, hmm, tem um perfume... Olha! – ela quase gritou – Tem um cartão.

– Deixa eu ver – respondi, tirando o cartão das mãos dela, me certificando de prestar atenção em quem assinava dessa vez.

No envelope estava escrito, numa caligrafia elegante:


Para: Bella Swan

"Pelo brilho nos olhos, desde o começo dos tempos, as pessoas reconhecem seu verdadeiro amor"

E.C.


Ah, meu Deus! – Alice e eu dissemos em coro

– Eu. Não. Acredito. Nisso.

– Edward Cullen? Ele só pode estar me sacaneando, né?

Não sei, Bella – Alice ajeitou os óculos, virando-se pra mim – Acho que ele pode estar sendo sincero... Você não percebeu como ele está diferente agora?

– Mas, Alice... – tentei falar coerentemente – Não é possível, não dá!

Não é bem assim – ela insistiu – Talvez ele... Sei lá...

Nos sobressaltamos com batidas na porta.

– Quem é? – perguntei, assustada.

– Edward.

– Droga! – sussurrei, agarrando as flores e empurrando-as nas mãos de Alice – Alice, esconde essas flores e esse cartão, vai!

Quando ela estava fora de vista, sentei-me em minha mesa e disse alto:

– Entre.

Edward abriu a porta devagar, e meu queixo caiu. Ele usava uma calça preta e um casaco da mesma cor, com uma camisa branca por baixo. Seu cabelo cor de bronze estava jogado por todos os lados, dando um ar despojado – mas sexy – ao conjunto. Tudo caia-lhe perfeitamente bem, e eu o vi andar em câmera lenta em minha direção e parar em frente a minha mesa.

Respira, Bella! Meu Deus, como ele está lindo!

– Soube que estavam a minha procura – ele disse, me tirando do transe.

– É... Estávamos sim, não é, Alice? – perguntei, enquanto ela voltava a minha sala.

Ah, claro... Estávamos sim.

– Então, em que posso ajudá–las?

Não é nada – respondi – Nós já resolvemos.

– Resolvemos nada! – Alice interrompeu.

O que ela está fazendo?

– Na verdade, Edward – ela continuou – A empresa onde nós encomendamos o restante dos enfeitesos balõezinhos e coraçõesligou dizendo que o entregador deles passou mal, e que não têm outro para subsitui-lo. Então nós temos que ir até lá retirar. Mas como estamos sem carro e não há ninguém para fazer isso, pensamos que você poderia, quem sabe, buscar...

Lancei um olhar de vou-te-matar para Alice.

– Claro, não há problema algum – ele respondeu – Vamos Bella?

Hein?

Hmm... Não posso, Edward, eu tenho alguns assuntos para resolver por aqui, então é melhor eu ficar.

Imagino – ele respondeu, um sorriso formando-se discretamente nos lábios – que esses assuntos possam ser resolvido por Alice, ou até mesmo aguardar pelo seu retorno, uma vez que a festa é nossa prioridade, certo?

Droga, ele estava certo!

– E também, Bella – ele continuou – Você precisa assinar o recebimento. Afinal, está em seu nome, correto?

Droga, ele estava certo de novo!

– É isso mesmo, Bella – Alice concordou – Você precisa ir.

Eu lancei um olhar de vou-te-matar-de-novo para Alice.




Eu nunca havia sequer entrado no carro do Edwardum Volvo, digase de passagem.

Está com calor? – ele perguntou, certo momento – Quer que eu ligue o ar?

– Não precisa, obrigada.

– Então... Como você tem passado? Com toda essa correria, não temos nos encontrado muito ultimamente.

– Pois é, não tem sobrado muito tempo... Mas eu estou bem.

– Que bom.

Ficamos um longo tempo em silêncio enquanto ele dirigia. Um tempo muito longo. Muito longo mesmo.

– Chegamos – ele estacionou o carro em frente a uma enorme floricultura.

– Ótimo – murmurei.

– Bella? – Ele me chamou antes que eu abrisse a porta do Volvo reluzente.

– Sim..?

– Você está linda hoje – ele sorriu.

Aquele sorriso, aquele sorriso! Aquele maldito sorriso torto!

– Obrigada, eu acho.

– Quanto disso exatamente você comprou?ele perguntou quando colocou a ultima caixa dentro do Volvo.

Hmm... umas cem.

– Uau – ele arregalou os olhos - Terão muitos corações naquele salão.

Eu comecei a rir, enquanto entrava no carro.

Tudo para criar um clima romântico para os interessados – respondi, colocando o cinto de segurança.

– É, parece que vai dar certo.

– Claro que vai!

Ficamos um tempo em silêncio, enquanto ele dirigia devagar. Dessa vez, menos tempo.

– Então – ele disse, de repente – O que achou das flores? Você não comentou nada.

Mas o que...?

Eu achei que ele não falaria nada pelo menos não assim, tão calmamente.

– São lindas – respondi, corando.

Eu queria ser um avestruz agora!

– Então você gostou?

– Sim... Quem não gostaria?

– Hmm... – ele murmurou, pensativo – Gostou do cartão?


Agora eu sabia que ele estava chegando perto, muito perto...



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Notas finais do capítulo

Bem, é isso se vcs forem boazinhas e bonzinhos, comentarem e assim agradar o coração desta pobre autora que vos fala, volto no próximo fim de semana, do contrário, serei OBRIGADA a dar um "chá de cadeira em vcs" carademá! rs
Sério gente, por favor comentem!!!!