O Diário de Rory escrita por TheKlainerGuy


Capítulo 2
Grávido?!


Notas iniciais do capítulo

Acabei ficando de castigo porque não fui para o colégio. Mas ou eu ficava em casa, ou acabaria na enfermaria...



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Kurt estava hipernervoso no caminho para o hospital. O castanho não parava de mexer na barra da camiseta. Kurt tinha medo que fosse algo grave o suficiente para que ele tivesse que ficar internado. Kurt se virou para a janela e deixou algumas lágrimas caírem e sem perceber acabou fungando, chamando a atenção do moreno ao seu lado.

– Amor? Você está chorando? – Blaine tinha uma das mãos no ombro de Kurt e o corpo para frente, tentando ver o rosto do castanho.

– Droga. – Sussurrou Kurt. - Não... – A voz do castanho saiu meio falhada.

– Olhe para mim... – Blaine colocou a mão no queixo de Kurt e olhou nos olhos azuis-aquarelados.

– Ei amor, não chore. Vai ficar tudo be-

– Mas e se não ficar? E se eu estiver com uma coisa grave? E estiver prestes a morrer? Você sabe que meu pai e minha mãe tiveram câncer e as chances de eu ter são grandes – Kurt agora assumia o choro. James não se intrometia e se fazia de surdo.

– Não fala assim! – Blaine elevou a voz. - Por favor... Não fala de morte, você sabe como eu fico quando você fica falando essas coisas. E-eu não gosto de ficar lembrando das suas tendências. – O moreno abaixou a cabeça, encarado as mãos no colo. - Você... V-você só desmaiou e passou mal... Só isso... – Agora era Blaine quem tinha algumas lágrimas nos olhos.

– Blaine, me desculpe, mas eu realmente não estou conseguindo calcular minhas palavras. – Kurt terminou e voltou para a janela. Blaine fez o mesmo. O carro permaneceu em silêncio.

[...]

James estacionou o carro no estacionamento do hospital, desceu do carro e abriu a porta para os homens que estavam no banco de trás.

– Chegamos. – O homem disse quando a porta estava aberta. James era esperto e evitava contato visual com os chefes por saber que não era o melhor momento.

– Obrigado. – Kurt sussurrou e já saiu. Kurt esperou Blaine, que pegou a mão do marido, mas continuaram em silêncio e caminharam para as portas do hospital. Quando as portas automáticas se abriram os homens formam direto para a mesa de recepção.

– Bom dia. Gostaria de me consultar com o doutor-

Ai meu Deus! É Kurt Hummel e Blaine Anderson! – Gritou a mulher da recepção assim que viu os dois.

– Ahn... Sim, somos nós. – Kurt deu um sorriso fraco, por não ser um bom momento e antiprofissional da mulher e já não se animava mais com esse tipo de reação. – Eu queria me consultar com o meu médico, o doutor Smith. – A mulher tinha uma cara de maníaca enquanto observava cada palavra de Kurt.

– Sim, sim. Só um momento, por favor. – Os dedos da mulher começaram a voar pelo teclado do computador. – Achei! – Ela abriu uma gaveta em sua mesa e retirou dois cartões. – Aqui. Seus cartões. – Kurt agradeceu com um aceno de cabeça, mas assim que estava virando, foi interrompido. - Vocês... V-vocês poderiam m-me dar um autografo? – Ela torcia os pulsos e os dedos.

– Claro, querida. – Kurt conseguiu deixar a mulher com vergonha.

O casal deu os autógrafos, agradeceram e foram para o elevador. Quando chegaram ao nono andar, desceram e foram para uma pequena sala de espera. Havia um casal com uma criança pequena, uma mulher e um homem. Os dois se sentaram e esperara. Kurt tentava assistir a TV, enquanto ignorava os olhares dos outros quatro adultos dentro da sala.

– Oi. – Kurt tirou os olhos da TV e olhou para o menino loirinho em sua frente.

– Oi, pequeno. Qual seu nome? – Kurt se abaixou, ficando com os antebraços em cima das coxas.

– Henry. – Respondeu o garoto.

– Prazer, Kurt Hummel. – Kurt mostrou a mão direita para o menino e o mesmo repetiu.

– Quem é ele? – O garoto perguntava sobre Blaine, que segurava Kurt pela cintura. Blaine levantou as sobrancelhas esperando para ver como Kurt iria se sair.

O castanho abriu e fechou a boca várias vezes, mas nada saia. Kurt levantou o olhar para os pais do menino, assim como Blaine. O pai do garoto assentiu com a cabeça.

– Ahn... Meu... – Kurt nunca tinha feito aquilo e tinha medo de dizer. Isso não era dever dele, e sim dos pais do garoto. Kurt tomou coragem e respondeu. - Meu marido. - O menino arregalou os olhos.

– Vocês são dois meninos. – Kurt sentiu que podia chorar ali. Ele só não entendia por que. – Não chora. O titio do Henry também namora um menino. – Henry colocou a mãozinha gordinha no rosto de Kurt.

– Está tudo bem, criança. – Kurt bagunçou um pouco os cachinhos loiros do menino. A mãe do menino chamou ele.

– Tchau, Kurt. – Henry mandou tchau com a mão para Kurt e correu para a mãe.

Blaine observou atentamente Kurt e como o homem ficou observando a criança sumir pelo corredor, entrando em uma sala.

– Quer ter um? - Perguntou Blaine. Kurt olhou rapidamente para o marido, que mantinha aquele sorriso enorme e lindo no sorriso. O castanho deu um sorriso fraco. Sim, Blaine o conhecia.

– Verei se está tudo bem com a minha saúde, consultar minha carreira e se os dois me “derem” um “Ok”, podemos ver isso. – Kurt encostou as costas na cadeira e deu um selinho em Blaine.

Kurt Hummel-Anderson. – A voz do doutor soou por toda a sala. Kurt recolheu a bolsa, se levantou com Blaine e caminhou para a sala.

Quando os dois entraram na sala, Kurt fez alguns enxames, tirou sangue e raio-x, respondeu algumas perguntas e mais do que tudo, esperou.

[...]

Kurt estava na maca, olhando para o chão branco do hospital. Ele tinha se preocupado, quando o médico havia saído da sala, não tinha a melhor das expressões.

– De novo, Kurtie? – Blaine entrou na sala do doutor Smith e se sentou na cadeira ao lado da maca.

– Ahn? – Kurt viu que Blaine apontou para seu rosto. Assim que colocou a mão no rosto, sentiu ele molhado. Lágrimas. – Desculpa, fiquei tão distraído que nem percebi que estava chorando. Acho que elas estão escapando de mim, antes que a coisa no meu corpo fique feia. – Kurt deu um sorriso irônico enquanto limpava as lágrimas.

– Kurt! – Blaine suspirou e subiu na maca, pegando as mãos de Kurt. – Vai ficar tudo bem. Está tudo bem. Você vomitar não significa que você está gravemente doente.

– Kurt, tenho em mãos o seu exame. – Disse o doutor Smith entrando na sala. – Mas vou precisar que Blaine saia da sala.

– Por quê? – Perguntou Kurt.

– Depois explicarei. Blaine... – Blaine beijou Kurt e saiu. Depois que o moreno havia ido, doutro Smith fechou a porta. – Kurt, você é o cara mais estranho do planeta. – Doutro Smith deu risada, mas Kurt não.

– Eu ainda não entendi porque meu marido teve que sair. – Kurt cruzou os braços. O homem sentou na cadeira onde Blaine havia se sentado antes.

– Kurt, não sei o que seria de você, se não fosse gay. – Kurt ficou mais confuso ainda e juntou as sobrancelhas. – Kurt, você é um caso raro e evolutivo. Nós, médicos, já estudamos casos como o seu, até mesmo imaginávamos que isso era impossível, mas não, não é impossível e de um jeito não é tão ridículo quanto parece. – A ultima parte havia sido sussurrada e Kurt não havia escutado.

– Onde raios você quer chegar, doutor? – Kurt agora sabia que câncer não era. Se fosse era um bem raro.

– Kurt, nós fizemos exames de sangue e tiramos raio-x. Quando me disseram, eu não acreditei então fiz novamente os testes com suas informações. Kurt... Eu vi, revi e confirmei. Kurt... Você tem um útero e está grávido.

Kurt ficou encarando o médico por um bom tempo. Aquilo durou uns longos três minutos, mas como não fizeram nada, pareceram quinze. Quando o médico ia falar alguma coisa, Kurt gargalhou. Mas ele não apenas gargalhou, ele chegou a gritar. Kurt estava chorando de rir.

– Ok, se isso foi um tipo de treinamento para um assunto mais grave, pode dizer, creio que isso me deixou mais calmo. – Kurt limpou as lágrimas e esperou.

– Kurt... Essa é a verdade. Você é um homem com útero e atualmente, grávido. Eu sei que isso é estranho, eu também achei, mas...

– Doutor, para. Eu sou homem. Não dos mais másculos, mas ainda um homem. Eu estar grávido é impossível. Pare de ser ridículo e me conte o que eu tenho. – Kurt estava realmente bravo. Isso era loucura. Um absurdo! Kurt estava começando a considerar aquilo como preconceito.

– Kurt, eu estou falando a verdade. – O doutor apontou um circulo no raio-x de Kurt. – Isso, é seu útero e isso é embrião. – Dizia o médio enquanto apontava para um circulo com um clarão no meio.

– Smith, você deve ter bebido ou se drogado. Isso com certeza é de uma mulher. E além do mais, se eu realmente tivesse um útero, aconteceria aquela coisa todo mês.

– Por isso você é um caso raro. Você não renova o ovário todo mês. – O médico encarava Kurt. O castanho mantinha as sobrancelhas juntas e a cabeça virada.

Se, eu disse “se”, se, eu realmente estiver “grávido”, como essa criança iria nascer? – Isso não pode ser verdade. É impossível. Meu pai teria me dito. – Pensava Kurt.

– Cesariana. – Kurt se sentia ofendido, ele dizia aquilo como se fosse a coisa mais natural do mundo.

–Mas e minha barriga? As cicatrizes, as possíveis estrias!

– Há um novo procedimento, onde não precisaremos fazer um corte muito extenso. – Respondeu o doutor.

Kurt ficou de pé enquanto tinha as mãos nos cabelos e respirava fundo. O médico também levantou.

– Kurt, sei que posso estar parecendo calmo perante essa situação. Mas estou me mantendo, não posso parecer nervoso muito menos preocupado, porque afinal é a primeira vez que isso acontece. Mas eu prometo me dedicar ao máximo: estudando, me preparando e cuidando desse pequeno. Mas Kurt, eu preciso saber, você vai manter o bebê? – Perguntou o médico. Kurt ainda tinha as costas para o homem.

Depois de muito tempo pensando. Lembrando do enjoou por comida, do emocional, de como andava casado, principalmente depois do almoço, e também tinha os exames e tudo, Kurt sabia que o doutor Smith era sério e não brincaria com isso. Kurt respirou fundo e se sentou na cadeira em frente à mesa do médico. Depois de mais um tempo pensando, Kurt disse:

– ... Sim, afinal, é meu filho. Não posso fazer isso. – Kurt encarava o médico.

– Ótimo. – O médico sorriu para ele. - Acho que nem todos pensariam assim.

– Se o que me diz é verdade, jamais faria uma coisa dessas. Por mais insano que seja.

– Tudo bem. Como devo imaginar que sabe pouco sobre gravidez, o negócio é o seguinte: Você não vai poder muitas coisas, vai vir aqui todo mês e provavelmente mais de uma vez. Kurt, você vai enjoar muito, vai ficar triste e chorar pela coisa mais besta que imaginar. E vai precisar do apoio total da família. – O doutor parou de anotar algumas coisas e olhou para o castanho. – Já pensou como vai contar para Blaine? Porque foi por esse motivo que mandei ele sair. Porque não sabia se queria guardar esse segredo...

– Em casa. – Kurt respondeu olhando para o chão.

– Ok. Tome. – O médico entregou algumas folhas para Kurt. – Ai estão todos os remédios que você irá precisar.

– Obrigado. – Kurt pegou o papel, dobrou e começou a se levantar.

– Kurt? - Disse ele. O castanho parou na porta e virou o rosto. – Fale para Blaine o quanto antes, ele também é pai e precisa saber, e cuide de seu filho, te vejo em um mês. – Kurt assentiu, abriu a porta e saiu. Quando Kurt chegou à sala de espera, Blaine tirou os olhos da televisão e correu até Kurt.

– Kurt. Amor, então, o que foi? O que você tem? – Blaine tentava achar os olhos de Kurt que eram vidrados no chão da sala.

– Em casa. – Kurt disse quase inaudível.

– Mas-

– Por favor, vamos embora.

– Kurt, você sabe como eu fico nesse tipo de situação. V-você me precisa dizer se é grave. – Blaine parou por um momento e pensou. – Kurt, você vai...

– Não, não vou morrer. Mas tudo o que tenho para falar, terá que ser dito em casa. – Blaine assentiu, pegou a bolsa de Kurt e saíram do hospital depois de seis horas nele. Kurt não sentia fome.

No caminho, o carro parou na farmácia. Kurt entrou e Blaine ficou no carro, assim que Kurt abriu a porta e entrou com uma sacola razoável de remédios, o moreno começou a chorar, mas não deixou que Kurt visse. Depois de algumas ruas, finalmente chegaram em casa.

– Obrigado, James. – Kurt abriu a porta e já foi direto para as portas. Blaine pegou a bolsa e também abriu a porta.

– Obrigado, James. - Disse Blaine. Blaine tinha a voz falhada.

Kurt correu escadas acima e para seu quarto. Lá o castanho fechou a porta atrás de si e começou a escorregar até o chão, em um choro frenético.

– Malditos hormônios! – Kurt balbuciou com a cabeça em meio as pernas.

Kurt! Abre a porta! Você disse que iria me contar! Kurt! – Blaine gritava e socava a porta como uma criança que queria ser liberta do castigo.

Kurt compreendeu o desespero. O castanho se levantou, abriu a porta e foi lentamente para a cama.

– Feche a porta. – Blaine assim fez e foi se sentar na cama. O quarto já estava completamente arrumado e com as luz do dia invadindo o quarto.

– Agora diga. O que você tem? Por que aquele monte de remédios? Por que você estava chorando. Kurt, se for grave, pode me dizer, por mais duro e difícil que for. – Blaine apertava as mãos do marido com força, lhe dando confiança.

– Eu... E-eu... Blaine, eu não consigo... – Kurt suspirou e abaixou a cabeça.

– Vamos, eu vou estar aqui para você. – Blaine levantou o queixo de Kurt.

– Será? - Kurt disse olhando para ele. Os olhos de Blaine estavam vermelhos. Kurt nem queria imaginar os dele, já que tinha chorado bem mais que o moreno.

– Sim, eu prometo. Por favor, diga. – Blaine suplicava. Era agora.

– Blaine, vamos dizer que eu... Ahn... E-eu sou... Eu sou um tipo raro no meio dos outros homens...

– O que? Kurt, você tem alguma DST? Você pode me dizer, mas eu quero que saiba que eu não te passei nada disso. – Blaine matinha os olhos fixos nos olhos de Kurt. O castanho riu.

– Não é nada disso, querido. É que... É que... E-eu tenho... Nós vamos ter um... Um... Blaineeutenhoumútero.

– Desculpa, o que? – Blaine estava confuso

– Eu... E-eu tenho um útero, Blaine. - Disse forçando um sorriso e com um dos olhos fechados.

– Você tem... Tem um útero? Coisa que só mulheres tem? – Blaine tinha a cabeça abaixa e encarava o marido em meio aos fios de cabelo que caiam.

– Sim... – Blaine levantou da cama.

– Kurt, pelo o amor de Deus, para de graça. Kurt, eu quero me conte a verdade. Isso é sério. – Blaine apontava o dedo no rosto de Kurt e tinha uma das mãos na cintura.

– Mas Blaine essa é a verdade! Eu sei que é difícil e esquisito, mas é a verdade. Eu tenho um útero e atualmente... Estou grávido. – Blaine parou de andar de um lado para o outro e encarou Kurt.

– Kurt, você está se escutando? Eu entendo que você queria um filho agora, mas isso é loucura. Você não é assim! – Blaine se ajoelhou na frente de Kurt. – Kurt, você comprou uma pilha de remédios, me diga o que está havendo.

– Blaine, eu já disse. Eu estou grávido. Eu sei que é muito difícil de acreditar, nem eu mesmo acreditei no início. Olhe os remédios que eu comprei, olhe eu comportamento ultimamente: chorando atoa, o vomito por comida. Blaine, calcule quando foi a nossa ultima vez . – O moreno calculou e encarou Kurt com os olhos arregalados. – Viu? Nem eu sabia disso, porque se eu soubesse, não estaria te contado agora.

– Kurt, você é um homem. Eu me casei com um homem. – Blaine estava triste e com a voz meio grogue.

– Mas eu ainda sou. Eu ainda sou seu homem, mas eu tenho um detalhe a mais. – Kurt estava chorando. Ele não poderia perder Blaine, não por isso. Blaine ficou pensando. – V-você quer que eu tire, né? A criança e o útero, né? Tudo bem, eu vou ligar para o doutor Smith. – Kurt estava se levando.

– Espera! – Blaine segurou o braço de Kurt. O moreno se levantou e sentou na cama, puxando Kurt junto. – Isso é realmente verdade? – Kurt assentiu. – Ok. Lembra o que eu te disse no hospital?

– Que o café da lanchonete parecia ser feito com água da privada? – Kurt perguntou, se lembrando de tudo que Blaine havia dito. Blaine riu.

– Não. Eu disse que se você quisesse um bebê e você disse que se estivesse bem, teríamos um bebê. Então aqui está. - Ele colocou a mão na barriga de Kurt. - Nossobebê. Cem porcento nosso. - Ele olhou para Kurt e sorriu.

– Ok. – Kurt respondeu e os dois se beijaram. Quando se separaram, Blaine ficou na altura da barriga de Kurt.

– Isso vai ser estranho, mas vamos lá... Ei bebê... - Ele estava sussurrando. - Aqui é seu, hum... Papai Blaine, eu vim aqui te dizer que eu não vejo a hora de te conhecer, que mesmo só sabendo da sua existência há alguns minutos e com muita insistência, já te amo. Eu vou cuidar de você, te ensinar o que é certo e o que é errado, mas o errado do que o certo. Eu vou te amar e vamos quebrar todos os vasos jogando bola. - Disse ele me olhando para Kurt.

– Nada disso, meu bebê vai ser muito fofo e cuidadoso. – Kurt dizia acariciando os cabelos de Blaine.

– Ok, mas vamos brincar na piscina até toda a água estiver pra fora. - Disse Blaine.

– Tudo bem, pelo menos regarão as plantas, porque parece que Adelaide não faz isso por um bom tempo. – O casal caiu na risada.

– E vamos cuidar de você, pequeno Louis... – Blaine disse para a barriga.

– Nunca que meu filho vai se chamar “Louis”. Principalmente porque é o nome da sua gravadora. – Blaine encarou Kurt. - Pode até ser o segundo, mas não o primeiro.

– Então como iremos chama-lo?

– Hm, se for menina vai será Ariel Elizabeth Hummel-Anderson e ser menino vai ser... Rory Louis Hummel-Anderson.

– Agora você me fez querer ter uma menina. – Disse Blaine. Kurt se rendeu ao riso.

– Eu sempre quis um menininho. - Disse Kurt passando a mão pela barriga.

– Mas o que vier está bom.

– Sim, o que vier está bom. – Kurt concordou com um selinho em Blaine.

– Brigas, novidades e conversas inusitadas, estou exausto. Vamos dormir? – Perguntou Blaine, empurrando Kurt para o lado dele na cama.

– Amor? – Chamou Kurt.

– Hm? – Perguntou Blaine fechando a grande cortina.

– Estamos de sapatos...- Blaine olhou para os próprios pés e depois para os de Kurt. O moreno tirou os deles e depois foi até a cama e tirou os de Kurt.

– Vamos dormir, família. – Blaine disse. Ele tirou as cobertas debaixo dos travesseiros e se deitou cobrindo ele e Kurt. O castanho deitou colocando a cabeça no peito de Blaine. – Kurt?

– Hm? - Kurt resmungou de olhos fechados e sentindo o perfume de Blaine.

– Sabe qual a pior parte? – Blaine tinha as duas mãos atrás da cabeça e encarava o teto.

– Sim, as estrias e as contrações. – Kurt soltou.

– Não, vou ter nove meses e agonia.

Porqu- Ahn...


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Notas finais do capítulo

Bye.



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